Para ser um empresário bem sucedido, é preciso entender da arte!

Para ser um empresário bem sucedido, é preciso entender da arte!

Caros amigos: Venho-vos falar do grande valor que todo empresário precisa ter para ser bem sucedido. A preceito, ele precisa entender da arte! Arte esta, da habilidade e da boa conduta. Não existe magia nem faculdade para aprendê-la; mas o amor, este, paternal.

O empresário é visto como “Pai da criação”; aquele que doou seu embrião precioso para que houvesse vida. Que acompanhou pessoalmente seu nascimento e desenvolvimento; lembrando sempre que todo aquele empreendimento, a princípio, nasceu da imaginação fatídica das noites de insônia.

Para explanar melhor, quero focar um grande homem, lembrando a todos que estou citando o “Empresário Pai”, aquele que acompanha o caminhar e desenrolar da sua empresa, seu estabelecimento; que tem prazer em ouvir seus funcionários, ou seja, seus filhos, frutos das muitas noites de insônia. Não me é necessário citar seu nome, mesmo porque ele trabalha em silêncio, para não dar alarde e acordar os lobos a fim de surripiar suas ovelhas.

Tenho acompanhando pessoalmente a vida cotidiana de um empresário; tempo este, suficiente para entender que para se tornar um empreendedor é necessário fazer da vida profissional uma arte!

Os sapatos de cromo alemão e que tarjam seu nome; bem como seus ternos de grife e o inseparável perfume importado, não o afasta nem o intimida junto aos funcionários da sua empresa, pelo contrário; diariamente, visita a cada seção, parando sempre para dialogar com todos, escutando suas queixas e trocando informações, terminando sempre a conversa com um firme aperto de mãos. As mesmas mãos que cumprimentam o jardineiro, o tecelão e o faxineiro, são as mesmas que saúdam os executivos da empresa.

Escutei várias histórias contadas diretamente pelos funcionários, citando-o como a um “Pai” nas horas de necessidade. Pai que escuta e que não vira as costas para o problema, mas que busca soluções juntamente com seus filhos, interagindo-os a medida do possível.Notei que a cada visita as seções, alguns funcionários tinham o prazer de contar-lhes inclusive sobre suas famílias, fins de semana, ou o jogo de futebol.Então comecei a entender qual era a arte que ele dominou para que conseguisse permanecer firme em meio as intempéries do dia a dia.Entendi também que os “Pais” da indústria que deixaram seus “filhos’ órfãos, ou seja, desempregados, desatinados e falidos , não souberam ser pais firmes e constantes em meio as revoluções tecnológicas, e para se safarem do perjúrio,culpam o governo, as grandes empresas estrangeiras ou a queda da moeda...Não ouso falar aqui dos filhos, sobrinhos e netos, pois a árvore que dá frutos, independente dos frutos serem amargos ou doces, serão úteis nem que for aos pássaros; mas a árvore que não consegue dar sequer sementes, esta, tem que ser queimada e lançada fora, pois suas raízes cravarão a terra impedindo-a para uma nova plantação.

Oxalá, todos os empresários, políticos, em suma, homens que estão no poder, e que deles deveriam vir total autonomia, deixassem de serem padrastos e passassem a assumir seu papel de “Pai”, fazendo uma introspecção sobre o poder que a arte tem em desmistificar corte de funcionários com alegação de falta de verbas, ou jantares solidários para encobrir contas mal programadas e outras coisitas mais, que não caberiam aqui se eu as quisesse numerá-las,mas que com a arte do amor, da disciplina e da boa conduta, poderiam mudar nosso país.

Elen Viana - Escritora-colaboradora de jornais e sites.