Anjos e Serpentes

Eu sempre me pergunto onde vai parar a maldade humana, e não falo dessa maldade aparente que se pode ver num bandido que rouba , falo da maldade da alma, do convívio cada vez mais enganoso em que a humanidade chegou... Pessoas que riem pelos percalços de outros, que viram as costas quando os amigos mais precisam... Não falo dos tiros dados a sangue frio, talvez desse consigamos fugir, mas da crueldade das pessoas falsas, isso é quase impossível, pois elas assolam todo espaço de nossa vivência... Um mundo feito de arrogância, onde o que importa é a aparência... E quanto mais no chão você chegar, mais pessoas estarão lá para aplaudir, evidente que sempre às escondidas, sorrateiras feito serpentes...

Esse é o mundo cada vez mais individualista, cada vez mais cruel com o semelhante... O mundo dos humanos, que são bem mais irracionais que qualquer outro animal... O mundo dos que para se dar bem, pisam, mentem e se preciso matam os sonhos alheios. Talvez seja mais sincero ‘o bandido’, pois este mostra logo quem é... Você entrega a ele o que ele deseja roubar e nunca mais o verá, agora, o ninho de falsidades, esse tende a aumentar cada vez mais.

Qualquer semelhança com alguém que você conheça não será mera coincidência.

(Sirlei L. Passolongo)