A degradação da sociedade - The way to happiness

Cerca de dois meses atrás encontrei em minhas andanças na internet o site http://www.thewaytohappiness.org que traduzido para o bom português quer dizer o caminho da felicidade.

Pedi um kit que me foi enviado gratuitamente via correio, contendo um DVD, alguns panfletos e um mini-livro com 21 princípios básicos para a felicidade. Decidi compartilhar esse material com alguém muito especial para mim mas fiquei surpreso com a resposta antes mesmo de avaliar o material.

“Isso não existe, não existe um manual para encontrar a felicidade”

Mesmo com uma ligeira tristeza por conta dessa atitude, botei o DVD no aparelho e juntos assistimos alguns pedaços, mas fui obrigado a terminá-lo de assistir em outra oportunidade já que o mesmo não “despertou” o interesse dessa pessoa.

Fiquei muito triste, porque após isso eu assisti na íntegra o DVD e devo confessar é o caminho é mais que possível sim, não há nada mágico nem miraculoso nos princípios, há apenas aquilo que acaba indo ao encontro do primeiro tópico que escrevi sobre essência.

A mudança de conduta pessoal é o primeiro passo para encontrarmos a felicidade. Não devemos querer mudar as pessoas, devemos mudar a nós mesmo para que essa felicidade possa aparecer lá na frente. Mas ela só será plena se pudermos compartilhar com quem amamos e queremos que tenha a mesma felicidade, senão estarão no meio do caminho como estou me sentindo hoje.

É algo palpável, é algo possível, mas não estarei nem conseguirei ficar feliz sozinho. Preciso que as pessoas que amo compartilhe dessa felicidade caso contrário não atingirei todos os objetivos. Como posso estar ou ser feliz sozinho? Isso é egoísmo e não condiz com os princípios moral e cristão.

Poderão me perguntar como poderei ser feliz se estiver tudo transcorrendo maravilhosamente bem comigo as pessoas que amo e mesmo assim o mundo estar sendo assolado por misérias e dores?

Devem conhecer a história da laranja podre que contamina as que estão juntas, da mesma maneira isso pode acontecer, porém de uma maneira inversa, com as pessoas que nos rodeiam. Assim como o mal contamina o bem pode repelir todo o mal e “contaminar” de luz e paz a quem se aproximar.

Nem só de luz e paz o homem sobrevive.

É certo que falta algo mais, mas essas pessoas praticando os ensinamentos em toda sua plenitude, poderá dar as ferramentas e auxílio para que essas pessoas também possam desfrutar dessa felicidade.

Deve me perguntar por que o título é a degradação da sociedade se estou falando exatamente o contrário nesse momento. Mostrando que é possível sermos felizes e prósperos?

Isto é simples de responder, melhor ainda se ligarmos a TV, rádio ou folearmos algum jornal. Temos todas as ferramentas para consertar nosso mundo, temos todas as tecnologias para ajudarmos a todos, temos tudo em mais um pouco, mas nos falta o querer fazer, falta conectarmos às nossas essências elevarmos moral e eticamente para que a mudança se inicie.

Quero me ater aos princípios básicos sem precisar recorrer a religião, muito importante sim, mas por ora descartada por ser um dos motivos de tragédias em nosso planeta.

Veremos no decorrer de todo meu texto a degradação existente mas junto a essa degradação a solução para mudarmos.

Não precisamos crer em milagres para que eles aconteçam, podemos ser os milagres na vidas de muitas pessoas. Talvez você não creia que seja, mas quem recebeu a sua ajuda, a sua luz, as ferramentas que te elevaram moralmente e que neste momento compartilha com essa pessoa, você passará a ser esse milagre na vida dela.

Por muitas vezes me vejo esbravejando e a ira toma conta de mim por ver pessoas que não ligam a mínima para os outros, então procuro me acalmar e agradecer por não ter tomado uma atitude que venha a me arrepender amargamente mais tarde por tê-la tomado num momento de raiva.

É muito difícil sim, mas são essas dificuldades que nos faz crescer e fortalecer nossa essência, dando-nos a sabedoria para nos acalmar na hora certa, antes de tomarmos os pés pelas mãos e ver ruir toda uma vida diante de nós.

O plantio é livre, a colheita é obrigatória.