a verdade verdadeira
Parti para longe, para lá do nevoeiro, nas brumas da paciência nos longos segundos das diferentes etapas construindo uma rede analógica de pequenas indiferencias saturadas de encontros e desencontros, olhares bruscos, seitas manhosas, palavras desmedidas barradas de preconceitos sem peso e medida atravessando constelações sociais implantadas pela mediocridade social, crente de uma geração aberrante e descredula implantada pela descrença e insignificância da própria raça, anedotas de si próprios, magros pensadores, criadores desalojados de predicados, puros incautos da parvoíce desmembrados de qualquer cultura, amantes da depravação, armados em espertos da razão, puros vândalos da consciência humana, leigos da história, gente hipócrita de nariz empinado, verdadeiros altruístas das capacidades sépticas de mentes prefeitas, venham os espelhos e digam a verdadeira faceta de quem reflectem, que mentes ranhosas dignas do esquecimento, parasitas do paradoxal para alcançarem mostras de gente, risos cínicos de fato e gravata, acolchoados da malignos pensamentos, óculos escuros para esconderem a vergonha de si próprios, analfabetos das cores universais, puros daltónicos da realidade histórica, canibais da era vinte um, autênticos contentores da poluição, magnatas de pobreza mental, filhos de vários pais, puros comediantes das desgraças, artefactos singulares da hipocrisia infantil, descrentes de uma gramatica, falsarios da realidade, montras de pura desgraça.