HONESTIDADE. VALE A PENA CULTIVAR?
Corrupção, desonestidade, nunca se falou tanto nesse assunto como nos dias atuais. A leva de políticos desonestos tem aumentado, ou pelo menos vindo à tona, cada vez mais. A grande parte da população, a trabalhadora, luta para garantir o pão cotidiano enquanto uma minoria de “marajás” nada nos “cifrões” angariados pelo desvio do dinheiro público e pela propina, vulgarmente alcunhada de “MENSALÃO”.
Contudo não é só no meio Político que podemos encontrar a corrupção e a desonestidade. Em todas as camadas da sociedade elas estão presentes de diversas formas. O lema é: “O mundo é dos vivos”.Levar vantagem em tudo é a lei, mesmo que esteja prejudique o outro. O outro não me importa, o que importa é a vantagem que terei. Na sociedade atual ser honesto é ser bobo e não virtuoso. Nos negócios não há justiça, há esperteza. E não é preciso ser político ou fazer grandes negócios para ser desonesto. Até nas pequenas coisas a honestidade é uma estranha, convenientemente esquecida. E se nas pequenas coisas não há honestidade que se dirá das grandes. Ela aos poucos vem caindo em desuso, tanto que quando alguém age com honestidade causa surpresa. (“Esse é raro!”).
Diante de tudo isso me pergunto, vale a pena ser honesto? A honestidade ainda é virtude ou simplesmente palavra arcaica, coisa de outrora, de gente boba? Valeria a pena persistir no caminho da honestidade quando tantos, para não dizer a maioria, não o segue?
Mesmo na conjuntura histórica atual e diante da consciência que “rola na rede” acredito que a honestidade cabe em qualquer lugar. Ela é digna de ser praticada tendo como recompensa a tranqüilidade de consciência e a vida eterna para os que acreditam, e mesmo que esta não exista a virtude em questão tem sua própria recompensa no ato de praticá-la como disse o Filósofo Blaise Pascal ao se referir da vida vivida na virtude e sua recompensa. E parafraseando a telinha global: “Honestidade é um bom exemplo...” Vale a pena!