“SALÁRIO MÍNIMO DE SANTA CATARINA – 2010”

“SALÁRIO MÍNIMO DE SANTA CATARINA – 2010”

O salário mínimo de Santa Catarina, aprovado em 10 de setembro de 2009 e que entrou em vigor no Estado em 1º de janeiro de 2010 vai de R$ 587,00 a R$ 679,00.

Foram contemplados com o novo salário mínimo de Santa Catarina, profissionais que não estão inclusos em acordos ou convenção coletivas de trabalho. Ao todo foram beneficiados 400 mil trabalhadores, apesar de protestos da FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Em ano de implantação é normal haver protestos, mas todos serão beneficiados a médio e longo prazo, com aumento da renda do trabalhador que gera maior consumo local.

Os trabalhadores dos setores de: turismo; agricultura; pecuária; indústria extrativista e beneficiamento; pesca, além de empregados domésticos, construção civil, motociclistas, motoboys, funcionários no transporte urbano (exceto motoristas) e de documentos e pequenos volumes, terão o piso de R$ 587.

Já o mínimo de R$ 616, engloba trabalhadores da indústria do vestuário e calçado, fiação e tecelagem, artefatos de couro, papel, empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas, e funcionários de estabelecimentos de serviços de saúde, empresas de comunicações e telemarketing.

Os trabalhadores do comércio, indústrias farmacêuticas e químicas, setor de alimentação e cinematográfico o piso é de R$ 647,00

Funcionários das indústrias metalúrgicas e mecânicas, cerâmicas, vidros e derivados, gráficas, empresas de seguros privados e capitalização, processamento de dados, estabelecimentos de cultura, auxiliares de administração, motoristas é de R$ 679,00.

A ALESC – Assembléia Legislativa de Santa Catarina aprovou em caráter de urgência o assunto por se tratar de benefício para o Estado, para a população de baixa renda beneficiada, que transforma a realidade social do povo residente, beneficiando trabalhadores desorganizados, não contemplados por sindicados, apesar de não englobar os terceirizados e os funcionários públicos, mas é sem dúvida um mecanismo indutor de desenvolvimento social e econômico.