O BELO
O belo é a essência encontrada no nosso imaginário, pois só há o belo quando houver um sentido, diante da imagem refletida ao objeto.
O sentido do belo é subjetivo, diante do objeto que possui o papel objetivo de informar o que lhe representa.
O belo possui um significado (conceito) e um significante (objeto físico), pois o belo sempre estará acima do seu criador, diante de seu espírito à matéria, ou seja, o belo é a arte e arte é um símbolo, que está acima do seu próprio criador.
Assim sendo, não só o poeta, o pintor, o escritor, o artesão, são os donos do imaginário por serem artistas pelo dom da criação, mas também as pessoas comuns, pois possuem ambas tudo em relação à imagem, só que não estão capacitadas a distinguir a essência da matéria, ou seja, o corpo do espírito, diante do belo.
O pensador socialista italiano Antonio Gramsci (1891 – 1937) diz: “Todos os homens são intelectuais...mas nem todos os homens desempenham na sociedade a função de intelectual.”
Hoje vivemos num momento contemporâneo, onde o belo se encontra em difícil definição aos seres comuns, que vivem do consumismo da matéria, esquecendo o espírito do próprio objeto.
Deste modo, o belo é interpretado como o natural da imagem do ser em constante funcionamento, a serviço da criação da matéria, através do espírito imaginativo.
Perante a isso,fica arte, fica o nome para história e se vai o homem, que fez a arte e que teve um nome.
Rodrigo Octavio Pereira de Andrade. Natural de Cabo Frio-RJ. Nascido em 29 de setembro de 1977. Poeta, pesquisador, ativista cultural e professor. Conselheiro Islâmico de Assuntos Shiita do Centro Estudantil Árabe Iman Ali de São Paulo-SP.Conselheiro de Assuntos Sociais e Culturais Afro-Brasileiro pela FTABH de São Paulo-SP (Faculdade de Teologia Afro Brasileira e Holística Livre). Ocupa a cadeira de n°29 na Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo-RJ. Email: poesiarte@hotmail.com