"NO LIMITE"... DA PACIÊNCIA!
Provavelmente alguém, depois de ler o conteúdo deste meu texto, logo pensará:"é por isso que uso do controle remoto, ou vejo os canais de televisão por assinatura.", ou ainda "êta, mas que mulher chata!"
Deveras, é o que também faço, mas..só depois de ver o inusitado.
Afinal, nós que escrevemos, temos que nos antenar para o mundo para sedimentar nossas visões.
Porém, confesso que ando boquiaberta com o padrão cada vez mais decrescente da televisão, e parece que não é só da nossa, não.
Outro dia, via o âncora do BBB dizer numa entrevista, que seus textos sobre a psicologia dos personagens do reality show mais famoso do Brasil, foi utilizado por escolas.
Aí,fiquei mais boquiaberta ainda.Pensei: "deve ser o apocalipse".
Mas depois logo entendi: eram escolas do projeto "criança- esperança". Estava explicado.
Fiquei a imaginar que tipo de esperança aquele reality show poderia nos dar.
Enfim, ontem, também caí das pernas.
O tão anunciado programa NO LIMITE da dita telinha hegemônica, QUE EU NUNCA HAVIA VISTO, PASSOU DE REPENTE PELO CONTROLE, então dei uma paradinha por alí.
Que horror aquilo!
Além de não agregar absolutamente nada, a não ser homens e mulheres bonitos aos inumeros "olhos nús", em situações ridículas de exposição pela ânsia do dinheiro fácil,simplesmente davam um show de desperdício, quando inúmeras frutas de qualidade eram por eles fortuitamente destruídas ao ar livre numa gincana esportiva totalmente imbecil.
Frutas que muitas crianças- daquelas que aguardam pela esperança!-, talvez jamais degustaram.
E não duvido que na nossa realidade inumeras delas achariam olhos de cabras um banquete!
Enfim, acho que dei o meu recado, doa aos ouvidos de quem doer.
Não é a toa que as estatísticas do caos que vigora por todos os lados, sempre apontam para números promissores para que a cegueira social continue a imperar por aqui.
E acreditem, pelo andar da carruagem e da força da televisão, que nos aponta para o limite da falta de discernimento, estaremos a cegas pelos finais dos tempos.
Não há apocalipse que concorra com a inércia duma sociedade sem referências...