Ciência no Brasil.
A Revolução Científica, que ocorreu ao longo dos séculos XVI até o XVIII, tornou o conhecimento científico mais estruturado, prático e desprendido da Filosofia. No Brasil, os frutos dessa mudança são observados nas diversas pesquisas e experimentos realizados em prol da cura de doenças e outras melhorias. No entanto, há o questionamento sobre os malefícios que se sobrepõem aos benefícios trazidos por estes testes e pelo papel do Governo e da sociedade perante eles. É indubitável perceber que a falta de informação da sociedade representa um problema em relação aos experimentos científicos realizados. Para Kant, a ética é fruto da razão, sem qualquer envolvimento com o sentimentalismo.
A Revolução Científica marcou uma era de transformações profundas na forma de produzir e entender o conhecimento, destacando a ciência como um sistema mais estruturado e baseado na experimentação empírica. Esse movimento impactou o mundo inteiro e, no Brasil, contribuiu para avanços em áreas como a saúde, com pesquisas voltadas para a cura de doenças e o desenvolvimento de tecnologias que buscam melhorar a qualidade de vida.
Contudo, esses experimentos levantam questões éticas e morais, especialmente em relação ao papel do governo e da sociedade na supervisão e no acompanhamento dos métodos e finalidades desses estudos. O público, em muitos casos, carece de informações adequadas sobre os riscos, benefícios e implicações éticas dessas práticas científicas. Nesse ponto, Immanuel Kant oferece uma reflexão importante: para ele, a ética é uma construção da razão, ou seja, as decisões éticas devem ser orientadas por princípios racionais e universais, sem influências emocionais. Assim, a sociedade e o governo deveriam zelar para que o progresso científico respeite valores éticos universais e esteja ao alcance da compreensão pública, promovendo a transparência e a consciência sobre os impactos dessas práticas.
Essa questão torna-se ainda mais relevante em uma sociedade que deve ponderar não apenas os avanços científicos, mas também os possíveis efeitos adversos e os limites éticos que devem reger qualquer prática científica.