Hipótese: a autoconsciência como um elemento definidor de funcionalidade cognitiva e psicológica

Primariamente em um contexto de transtorno mental

Até mesmo como um elemento que pode melhorar capacidades que estão primariamente disfuncionais ou deficientes.

Exemplos: aquele indivíduo com autismo que, apesar de apresentar dificuldades de interação social, consegue desenvolver uma excelente compreensão sobre as relações humanas e que pode ajudá-lo de alguma maneira a compensar suas dificuldades;

Aquele indivíduo com TDAH que, ao ser tornar consciente sobre as suas dificuldades de atenção e/ou regulação inibitória, se torna mais vigilante sobre as mesmas, conseguindo até melhorá-las, geralmente pela adoção de estratégias de compensação, por exemplo, anotando lembretes e tarefas ao invés de tentar memorizá-las de cabeça;

Aquele indivíduo com transtorno bipolar ou com algum transtorno do espectro psicótico que se torna o seu próprio psiquiatra, buscando por todos os recursos à sua disposição para lutar por sua saúde mental...