PARA QUEM TEM CARDIOPATA EM FAMÍLIA...?!

DESFIBRILADOR CARDÍACO PODE SALVAR A SUA VIDA...

Milhares de pessoas morrem no Brasil, todos os anos, por conta de uma parada cardíaca. Muitas vezes, os danos causados por conta deste problema poderiam ser amenizados e a vida do paciente poderia até ser salva pela presença de um desfibrilador cardíaco por perto. Por isso é tão importante entender como esse aparelho funciona.

O que é o desfibrilador cardíaco?

O desfibrilador é o aparelho usado para, no caso de uma parada cardiorrespiratória, restabelecer o ritmo cardíaco do paciente. Esse aparelho tem o objetivo de emitir uma carga elétrica moderada no coração que está sofrendo algum tipo de arritmia.

Este choque reorganiza as células do organismo e estimular o órgão a bombear o sangue e voltar ao seu funcionamento normal.

Quem já viu qualquer filme ou série de médico, já tem alguma experiência visual com o desfibrilador. Porém, o funcionamento prático não é como é retratado na ficção. O choque não é tão forte. E o desfibrilador funciona de forma automatizada com sistema avançado capaz de diagnosticar o paciente independente de conhecimento médico do operador.

Como funciona o desfibrilador?

Primeiramente, o paciente não pula quando recebe a carga elétrica. O procedimento inclui outras etapas além de simplesmente pedir espaço para a aplicação do choque.

A composição visual do desfibrilador é bem retratada. Ele é composto por duas pás, uma positiva e uma negativa. Essas devem ser dispostas no tórax do paciente de modo a garantir o órgão seja completamente coberto. São elas que fecham o circuito e que liberam a energia que está armazenada no paciente em questão.

De fato, é necessário afastar as pessoas ao redor da aplicação. Então, é preciso ajustar a voltagem do choque (no caso de desfibriladores não automáticos), que normalmente varia entre 100 e 300 joules, de acordo com o peso e altura do paciente. Já no caso de Desfibrilador Automático Externo (DEA) esse cálculo é feito pelo próprio sistema inteligente automatizado.

Após a primeira tentativa de uso, é preciso fazer uma avaliação. Se o problema for corrigido, é preciso avaliar o grau de consciência do paciente e a sua necessidade de receber oxigênio. Caso contrário, pode ser aplicada a massagem cardíaca para levar sangue ao cérebro. E, assim, preparar o corpo para a próxima aplicação.

No caso de Desfibrilador Automático Externo (DEA) essa análise também é feita pelo próprio sistema inteligente automatizado, e caso seja necessária a massagem cardíaca, o sistema irá orientar o socorrista a realizar a massagem, conhecida como RCP. E o DEA ainda pode conter um dispositivo, conhecido como Feedback de RCP, que é capaz de avaliar e orientar as compressões da RCP em tempo real de acordo com a frequência e profundidade recomendada pelos procedimentos médicos.

O princípio para o funcionamento do desfibrilador

Então, o desfibrilador é praticamente um botão de “reset” do coração. Por exemplo: em casos de arritmia, o aparelho deve transmitir o choque em um intervalo que seja de acordo com a arritmia. Assim, ele dá a chance do corpo se recuperar. Ele alcança esse objetivo, fazendo com que o coração pare completamente de bater, por alguns segundos, e depois reinicie seu ciclo normal.

Isso porque ele aproveita a capacidade totalmente independente do sistema cardíaco de operar. Após parar por alguns instantes, o próprio sistema estimula o seu batimento, fazendo com que ele retorne ao ritmo mais normal.

Por isso, o desfibrilador mais clássico é um equipamento que deve apenas ser manejado por médicos, já que deve haver uma interpretação do quadro do paciente. Porém, os aparelhos mais modernos, são capazes de fazer essa interpretação por si próprios, inclusive podendo emitir as cargas elétricas enquanto for detectada a arritmia no paciente.

Os desfibriladores cardíacos são um dos aparelhos que revolucionaram a medicina cardíaca. Foram eles que permitiram uma grande redução na mortalidade de paradas cardíacas fulminantes. Pois o socorro imediato é uma enorme diferença para a vida dos possíveis pacientes.

Por isso os Desfibriladores do tipo DEA, o que pode ser operado até mesmo por leigos, é de extrema importância para salvar tantas vidas. Afinal, ele possibilita um socorro imediato que possibilita que o paciente posso sobreviver até a chegada do socorro.

Esse último pode dobrar ou até mesmo triplicar as chances de sobrevivência do paciente que sofre uma parada cardiorrespiratória.

Nota do divulgador:- Caso tenha algum paciente com problemas de arritmia e seja cardiopata, vale a pena ter um desfibrilador para uma emergência e aprenda os primeiros socorros de como utiliza-lo e como fazer respiração boca a boca para poder salvar o paciente...

Por Aline Aquino
Enviado por Ivan o terrivel em 22/01/2024
Código do texto: T7981906
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