Depressão na Terceira Idade: Um Olhar de Atenção e Cuidado

Texto de Fernando Vieira Filho¹

 

De acordo com a psicologia geriátrica, a depressão não deve ser considerada um elemento inerente ao processo de envelhecimento. Indubitavelmente, a passagem dos anos traz consigo uma série de desafios complexos, como limitações físicas, perdas de entes queridos, aumento da dependência e mais.

 

Uma consequência frequente desses desafios é a depressão, afetando cerca de 15 em cada 100 pessoas com mais de 65 anos globalmente. Contudo, é fundamental compreender que a depressão não está intrinsecamente vinculada ao envelhecimento natural.

 

Quando a depressão é identificada em idosos e o tratamento é iniciado, uma abordagem abrangente é recomendada. Isso envolve intervenções médicas e terapêuticas, incluindo o uso criterioso de antidepressivos, com possibilidade de associação à homeopatia e florais de Bach. Esse cuidado atencioso frequentemente resulta em uma notável melhoria na qualidade de vida dos pacientes.

 

Para aqueles que enfrentam a depressão, essa condição pode parecer avassaladora, gerando sintomas como perda de apetite e insônia. Especificamente entre os idosos, a depressão pode até manifestar-se através de sintomas físicos e contribuir para acidentes que resultam em incapacidades.

 

É lamentável constatar que a depressão também é a principal causa de suicídio entre os idosos, com uma associação mais notória em homens com mais de 80 anos. Surpreendentemente, a falta de tratamento não costuma ser devida à falta de recursos médicos ou terapêuticos. Estudos indicam que setenta por cento dos idosos que cometeram suicídio haviam consultado um médico nos últimos dois meses de vida. Talvez essa estatística sugira que os médicos e cuidadores não estejam plenamente conscientes dos sintomas depressivos.

 

Ao identificar os sintomas da depressão nos idosos, torna-se mais factível realizar o que é necessário. A depressão clínica é uma condição familiar para médicos e terapeutas em todo o mundo, contudo, pode ser desafiante de detectar em pessoas idosas. Afinal, as desordens físicas e cognitivas que muitas vezes acompanham o envelhecimento podem mascarar os sinais depressivos. Além disso, os idosos podem resistir em buscar tratamento devido ao estigma social ou à simples falta de alguém com quem desabafar. Resultando nisso, tanto os cuidadores quanto os profissionais de saúde podem não conseguir reconhecer a depressão a tempo.

 

Nesse sentido, é imperativo que mantenhamos uma atitude vigilante em relação aos idosos. Mesmo que circunstâncias passadas dificultem demonstrações explícitas de afeto, é fundamental que ao menos cultivemos compaixão pelo ser humano que acumulou experiências ao longo da vida. Vale a pena lembrar que todos somos sujeitos à mortalidade e envelhecimento pela lei natural da vida.

 

Refletindo sobre como gostaríamos de ser tratados, muitas vezes podemos encontrar respostas valiosas. Se isso parecer uma pergunta complexa, então é justamente o momento ideal para uma reflexão profunda.

 

¹Fernando Vieira Filho - Psicoterapeuta/clínico, palestrante e escritor.

Autor do livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ! – 2ª Ed. - Barany Editora - 2012. E coautor do livro DIETA DOS SÍMBOLOS – 6ª Ed. - Melhoramentos - 2004.

É autor dos E-Books:

PSICOFÁRMACOS - Uso e aplicações de forma simples e eficaz.

PSICOPATOLOGIA - Apresentada de forma simples e objetiva - Incluindo psicopatologias infantis.

SISTEMA DE TERAPIA FLORAL do Doutor Edward Bach (Portuguese Edition) – Amazon – 2013. E-book.

 

CONTATO: (34) 9 9972-4096 – Fone e WhatsApp para contato.

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