Sobre Críticas: O que uma Metanálise Tridimensional não é ou não deve ser.
Como já tenho afirmado, estou sempre aberto a críticas construtivas que ajudem evoluir o conhecimento humano, porém, alguns desavisados têm levantado contras pouco esclarecidos e cheios de pré-julgamento. Como já expliquei, a Metanálise Clínica Tridimensional é uma META-abordagem psicoterapêutica, ela NÃO é uma abordagem. Foi desenvolvida por mim, Yuri Mc Murray, baseada na experiência e intensos estudos que me levaram ao conhecimento do intuicionismo radical, teoria que defende a superioridade da intuição na construção do conhecimento e da saúde mental. A Metanálise Clínica Tridimensional segue beneficiando seus pacientes através de seu set integrativo que abrange diversas técnicas, facilitando o acesso do paicoterapeuta à intuição, possibilitando o desvelar do sujeito e a modelagem do comportamento maduro.
Algumas críticas à metanálise clínica tridimensional tem surgido as quais tentaremos dividir em dois grupos: as críticas teóricas e as críticas práticas.
As críticas teóricas dizem respeito aos fundamentos filosóficos e epistemológicos da metanálise clínica tridimensional, que são questionados por sua validade, coerência e consistência. Alguns pontos que são criticados são:
- Haveria falta de rigor científico e metodológico na elaboração e na aplicação da metanálise clínica tridimensional. Essa impressão pode surgir dada a dificuldade de se entender natureza do que é uma meta-abordagem. A Metanálise Clínica não abre mão do rigor, muito pelo contrário, decide pelo integral. Se a postura cria uma impossibilidade por um lado, a saber, submeter o todo ao método científico é inviável, por outro, ao abrir mão de ser ciência experimental no topo, o que é território da simbólica e da noética, é que pode orientar o fazer ciência empírica um nível abaixo. O metanalista clínico é aquele que adota uma postura fenomenológica, mantém seus olhos sobre o indivíduo real, para a partir da experiência imediata com a Pessoa, decidir onde fazer a cisão - isso é muito importante-.
Ele se pergunta qual recorte deve considerar, para então, aí sim, se valer dos fundamentos empíricos e científicos que cada abordagem fornece, e o faz respeitando sempre as peculiaridades metodológicas, para retornar posteriormente ao indivíduo integral, tendo em mãos a bússola da meta-abordagem tridimensional.
- A proximidade para com a obra de Olavo de Carvalho: O filósofo é considerado um autor polêmico, controverso e ideológico, que não possui credibilidade por não pertencer ao ambiente acadêmico. Todavia em profundidade, quando estudado à partir de seus artigos e livros, nada difere de grandes pensadores. Olavo representa para o brasileiro uma ponte para grandes autores, outrora desconhecidos no ambiente cultural nacional, e que tem muitíssimo a acrescentar nos assuntos de psicologia e outros em geral. É a oportunidade que faltava, de ruptura para com status quo, para com a hegemonia do pensamento que tem levado muitos a um estado de adoecimento. Quando ultrapassamos o arquétipo do rebelde encarnado externamente pelo pensador, e visitamos em profundidade sua obra, encontramos um homem amoroso, um cristão caridoso, um filósofo de alta patente, com um vasto conhecimento em diversas áreas do saber e não menos importante, um excelente bom humor.
- Como em Metanálise busca-se conduzir o sujeito ao meio termo, a tendência é que o Metanalista passe a impressão de contestação, de ser "do contra", quando o que quer realmente é fazer o contra-peso, o contra-balanceamento conduzindo o humano bivetorial ao seu centro. O discurso estabelecido entre a metanálise clínica tridimensional e outras abordagens psicológicas, como a psicanálise, a psicologia ecológica, a psicologia positiva, etc., pode parecer de incompatibilidade, passando a impressão, de crítica ou indiferença, todavia são todas elas abraçadas em Metanálise.
Falemos das críticas práticas. Dizem respeito aos resultados e às consequências da metanálise clínica tridimensional na prática clínica, que são questionados por sua eficácia, ética e responsabilidade. Alguns pontos que são criticados são:
- Falta de evidências estudos sistemáticos sobre Metanálise em prática clínica. Embora recente a meta-abordagem conta com centenas de casos de sucesso, relatos e depoimentos de clientes satisfeitos. A Metanálise não é uma tentativa de inovação, mas se vale de métodos já praticados e validados, alguns deles milenares, para composição de um corpo único, e muito mais abrangente e eficiente.
- Como toda psicoterapia há a possibilidade, se o profissional não têm bom senso, da indução de falsas memórias, confusão mental, alienação ideológica e manipulação psicológica dos pacientes, no entanto o que se aconselha é sempre que se utilize as técnicas da forma mais ética, branda, segura, e menos invasiva possível. A Metanálise não acredita em sugestões dogmáticas e autoritárias . A estabilidade do paciente é o que se busca em Metanálise, deve-se respeitar sempre a dinâmica de cada paciente, ainda que essa técnica não fuja ao confronto.
- Dogmatismo. É estritamente proibido em Metanálise, qualquer ação que viole os princípios éticos e os direitos humanos dos pacientes bem como a imposição de cosmovisão, cultura ou religião, que desrespeite a autonomia, a diversidade e a singularidade dos indivíduos.
Quanto a novas dúvidas e críticas que surgirem estou sempre aberto ao diálogo. Espero com isso poder contribuir positivamente para o cenário de saúde mental.