Afinal, a Análise Tridimensional é ou não é Ciência?
A pergunta "o que é inteligência?" é a ponta do novelo, sem a qual não é possível sair do labirinto que se tornou a psicologia moderna e pós-moderna.
Ludwig Von Bertalanfy, idealizador da teoria geral dos sistemas explica que “Na Ciência moderna, a interação dinâmica é o problema básico em todos os campos.”
Na Psicologia não é diferente, o tom reducionista adotado pelos operadores dessa área em nosso tempo, tem contribuído para que o papel da Intuição na construção da inteligência seja negligenciado gerando um estado de confusão onde não é possível encontrar a saída, semelhante a um labirinto.
Essa pergunta nada mais é que a ponta do novelo que conduz para fora desse estado, onde as abordagens duelam entre si, enxergando umas nas outras Minotauros, monstros semi-humanos.
Embora saber manusear a espada da razão dominando as diversas ferramentas da Ciência seja fundamental, é o desenrolar do novelo que permite ao herói voltar para casa.
É preciso sair do automatismo e ampliar a visão para além do estreitamento produzido pela especialização. Homem e abordagem não se confundem!
Somente em um corpo teórico e prático unitários, e entendendo de fato o que é o todo humano e onde ele está integrado é que se está apto para a diversidade de demandas da Clínica Terapêutica.
A Análise Clínica Tridimensional é uma postura de psicoterapia diferente de todas as outras, pois não pretende se identificar como Ciência mas integrá-la em um corpo unitário, ao serviço da terapia, não sendo possível sem uma metafísica e uma antropologia de visão inteira (holística).