A carne e as doenças - Uma vida saudável ao nosso alcance
TRECHO DO MEU LIVRO "VEGETARIANISMO - UMA MODA OU UMA EMERGÊNCIA? (TÍTULO PROVISÓRIO)
A probabilidade de alguém que mantém uma alimentação à base de plantas, ou seja, ingerindo apenas aquilo que vem do solo, evitando ao máximo os produtos industrializados e os super processados, as chances dessa pessoa adoecer são muito baixas em comparação com quem usa alimentos de origem animal no seu dia a dia. Isto chega a ser óbvio, mas parece que é muito pouco compreendido pela maior parte das pessoas. Tudo o que existe em nós está em conformidade com o que existe na natureza. Os elementos químicos como zinco, ferro, magnésio e outros estão presentes em nossa corrente sanguínea, compondo as substâncias essenciais para nos manter vivos e bem. È gratificante saber que, ao sermos criados, foram também criadas as condições ideais para um desempenho perfeito de todas as nossas funções. Tudo que fizermos em oposição a esta ordem das coisas pode ser prejudicial a nossa integridade física.
A base para a manutenção deste estado abençoado de bem estar físico e mental está na alimentação. Comer bem não se restringe a estudar e conhecer em detalhes o número de calorias ou a quantidade de proteínas que precisa ser administrada diariamente; isto não deixa de ter o seu papel na nutrição, mas não é por aí. É humanamente impossível controlar o que comemos; passado algum tempo, o entusiasmo se desvanece e é vida que segue. Há uma série de comportamentos que temos no dia a dia que influem de forma direta em nosso bem estar. Quero esclarecer que, não é apenas baseado em pesquisas ou estudos teóricos que lanço meus conceitos sobre alimentação, mas faço isto também após conclusões que tirei experimentando eu mesmo, diversos comportamentos. Isto pode estar ligado a uma pré disposição de certos organismos a sentir efeitos mais fortes ou mais fracos do que outros. Há dias em que não estamos tão bem e, ao comermos mal, ou mesmo aquilo que estamos acostumados a comer, nos sentimos péssimos.
No caso do pão, por exemplo, ou outros carboidratos, eles podem nos dar uma sensação de saciedade e bem estar no início, mas trazer um cansaço horas mais tarde que podemos confundir com excesso de trabalho ou outra coisa qualquer, mas a razão é aquilo que comemos e até exageramos. Isto acontece também com o café, biscoitos, refrigerantes. Em certa ocasião, passando em frente a uma sorveteria, tomado pelo impulso e pelo calor resolvi tomar um sorvete. Acabei me arrependendo. Eu estava ótimo, bem disposto; mas cinco minutos após ter tomado aquela casquinha com sorvete senti-me péssimo. Pareceu que minha energia tinha sido drenada e eu voltei para casa, muito mal humorado prometendo a mim mesmo que tão cedo não experimentaria sorvete. Colocando na balança essas coisas, o melhor a fazer é optar por alimentos que sabemos que vão acrescentar energia e bem estar ao nosso corpo. Estamos falando de reações no curto prazo, sensações que sentimos de certa forma corriqueira e que muitas vezes não damos muita atenção. Todavia, quando causam doenças e mudam o nosso destino, a coisa fica séria. É o que acontece com o regime carnívoro de alimentação.
Quem não deseja gozar plenamente a vida e ser feliz? Isso tem estreita relação com a saúde que, por sua vez liga-se a uma alimentação correta. Esta, a julgar pelas evidências está associada a um regime vegetariano. Ele exclui toda forma de carne, a qual repetimos, não é alimento para o homem. Pode parecer uma proposta assustadora fazer com que alguém que veio comendo a carne ao longo da vida opere tal mudança. É só colocar na balança as suas prioridades. Avaliando sua relação de valores onde se encontra a saúde? Quero crer que no topo da lista, certo? Ou pelo menos ali bem próximo.
De acordo com um estudo publicado no Journal of Hypertension em 2016, os vegetarianos têm 34% menos risco de desenvolver hipertensão se comparados aos não vegetarianos. Temos aqui um percentual que merece uma reflexão. Considerando que a hipertensão é um mal que ataca a tanta gente e que há um estilo de vida que garante probabilidades bem menores de desenvolvê-la por que então não aderir a ele? Normalmente esta condição do organismo que é a pressão alta e que tanto incomoda e infelicita quem a possui recebe pela medicina convencional tratamento medicamentoso prolongado e, não raro para toda a vida. Isto quer dizer que o doente fica refém de um padrão estabelecido e, embora leve uma vida aparentemente normal, não é livre e muito menos feliz, pois está escravizado ao remédio que, sabemos não é natural, mas constitui droga.
Não seria mais sábio e prudente optar pelo vegetarianismo? Só tem a ganhar quem assim procede. Existem de fato outros procedimentos para controlar a hipertensão para aqueles que já sofrem dela. Mudanças de atitude frente à vida, avaliação do caráter e da personalidade, a religião. Todas funcionam não só como prevenção, mas também podem trazer a cura. Se forem combinadas estas e outras medidas com uma alimentação natural, sem carne e, indo mais longe, sem qualquer produto animal a hipertensão terá sido um sonho mau do passado.
Precisamos estar atentos aos nossos pensamentos ordinários, pois são eles que determinam o nosso destino. Tanto a doença quanto a saúde começam na mente; é a atitude mental que vai determinar a condição saudável ou doentia de um ser humano. É isto que precisa ser avaliado antes de tudo. Somos espíritos habitando um corpo físico e espírito é pensamento. Tudo que fizermos deixando o espírito relevado ao segundo plano só trará resultados paliativos. A cura precisa ser total e holística. Somos o que pensamos; isto vem sendo afirmado por todos os mestres que já pisaram neste planeta. O que precisamos fazer é seguir os passos deles, analisarmos as obras que deixaram e experimentarmos um estilo de vida capaz de nos tornar felizes plenamente.
Eu afirmo, sem sombra de dúvida que a chave para esse estilo de vida está na alimentação vegetariana porque inclui todo o resto. Se você quer ter os seus níveis de probabilidades em relação às doenças abaixados e controlados a melhor coisa que tem a fazer é abraçar a dieta sem carne.