Quando o remédio não resolve
Por que inúmeras vezes um remédio especifico para determinada moléstia não resolve o problema curando a enfermidade? Qual a participação deve haver por parte do paciente para a cura? Vejamos:
Não raro, pessoas que sofrem de enfermidades usam fármacos por longo período, mas não obtém a cura dela. Assim, tem que usar remédio de uso contínuo a vida toda para poder minimizar o seu sofrimento. É o caso do diabetes, do colesterol elevado, da pressão arterial, etc.
Bem, essas enfermidades citadas, via de regra, são consequências de mal hábito alimentar. Isso pode ser com relação a quantidade, a qualidade e a periodicidade. Ou seja, o tempo ou o número de vezes que come no ciclo de vinte e quatro horas. Assim, além de fazer uma reserva estratégica indevida (engordar), como faz alguns animais antes da desova (peixes), antes do inverno ou antes de hibernar (ursos), também acaba adoecendo.
Eu vou aproveitar para citar um exemplo e experiência comigo. Um certo tempo eu comecei a sentir dores nos meus dois dedos indicadores. E, apesar de eu usar anti-inflamatório de uso local, eles foram enrijecendo (endurecendo). E o espírito me dizia que era por conta do uso de extrato de tomate. Mas, como era o único tempero que eu gostava muito, eu demorei para abrir mão dele. Entretanto, depois eu resolvi experimentar deixar de comê-lo. Aos poucos os meus dedos foram voltando a normalidade. E ao longo de três anos eles deixaram de doer e voltaram a fechar, coisa que eu não mais conseguia.
Em outra ocasião, foi constatado que eu estava com o colesterol LDL elevado, o que me causava o risco de um enfarto ou de um AVC. O médico cardiologista que me atendeu na ocasião, me disse que eu teria que usar um medicamento pelo resto da vida. Depois de começar a usar o remédio prescrito por ele e ter tido muita câimbra, eu resolvi fazer um regime rigoroso eliminando todo tipo de gordura. Dentro de um mês o meu colesterol LDL baixou pela metade.
Tem muitas pessoas usando fármacos para pressão arterial elevada, mas não abre mão de algumas coisas que come e ou bebe, como café, guaraná, etc. Raríssimas pessoas sabem que o café não tem somente cafeína como droga na sua composição, mas em torno de oitocentas drogas, e que ele além de causar hipertensão também causa AVC. Mais de uma pessoa a quem falei sobre os perigos da ingestão de café e que não me levaram a sério, já morreram com AVC. Eles não se deram por avisados. Inclusive a que foi a minha genitora deixava diariamente uma garrafa cheia de café para o meu pai consumir. Resultado, ele teve dois AVCs no decurso de dois anos, tendo ido embora no segundo.
A maioria dos males que acomete a humanidade é consequência do que ela ingere como comida e bebida. Então, nesse caso, não é suficiente usar fármacos, mas é preciso reavaliar o que come e ou bebe. Senão, fica impossível curar o mal que porventura lhe aflige.
Caiapônia-Go, 16/01/2023
Oli Prestes
Missionário