Covid-19: redução de óbitos na Carbonífera e estabilização no RS
No mês de outubro, conforme vimos pelo Portal de Notícias, foram notificadas 5 mortes por Covid-19 na Região Carbonífera, uma redução em relação ao mês anterior, setembro, quando registramos 8 óbitos. Mantemos, assim, já há quatro meses, uma tendência de queda, pois em junho foram 33 óbitos. No total, a região somou 430 óbitos até 31 de outubro - 326 (76%) ocorridos em 2021. Em 30 de setembro eram 425.
Desde dezembro de 2020, o número de óbitos notificados na Carbonífera a cada mês foi: 10 (dez), 30 (jan), 31 (fev), 112 (mar), 51 (abr), 32 (mai), 33 (jun), 16 (jul), 8 (ago), 8 (set) e 5 (out). Logo, como podemos ver pelos números apresentados, retrocedemos a patamares anteriores a dezembro, quando entramos na maior espiral de crescimento da pandemia na região, com ápice em março e abril. Isso tudo, claro, está diretamente ligado ao avanço da vacinação em primeira e segunda doses no Rio Grande do Sul, que chegou no dia 4 de novembro a, respectivamente, 78.8% e 61.9%, percentuais mensurados sobre o total da população gaúcha - o ideal seria 90% da população totalmente imunizada. Viva a ciência e o SUS!
ESTABILIZAÇÃO DE ÓBITOS NO RS - A mortalidade decorrente da Covid-19 estabilizou em torno de 20 óbitos diários no Rio Grande do Sul, desde setembro (1). Em março eram 328 óbitos diários, 80 em junho e cerca de 40 em agosto. Mesmo com a queda, os epidemiologistas consideram que o patamar gaúcho ainda é alto, pois um número considerado baixo, pelos critérios da Organização Mundial de Saúde, seria a partir de 12 vítimas ou menos.
ESCOLAS E ESTÁDIOS - O que está acontecendo? "Está ocorrendo um equilíbrio de forças entre a vacinação, que protege em parte, mas não 100% para infecção, e o relaxamento de medidas não-farmacológicas como distanciamento e uso de máscaras" - disse o infectologista Alexandre Zavascki, hoje, ao jornal Zero Hora. Logo, cabe questionar se medidas de flexibilização como a obrigatoriedade das aulas presencias - sem as crianças menores de 12 anos estarem vacinadas - e o aumento de público nos estádios de futebol - onde o distanciamento e uso de máscaras não são rigidamente observados - são pertinentes e oportunas. Está-se usando do bom senso e da prudência epidemiológica devidos ao momento? A vida humana deveria ser a prioridade absoluta, ante o quadro acima exposto.
COLABOREM - Para que essa desejada redução de mortalidade continue, é fundamental que a população tome VACINA - sobretudo a segunda e terceira doses -, mantenha o DISTANCIAMENTO social e use MÁSCARA. A imunidade social será uma conquista da sociedade, ou não ocorrerá.
Um bom final de semana para todos. Cuidem-se e fiquem com Deus.
(1) - GONZATTO, Marcelo. Estabilização em alto patamar desafia o RS. Jornal Zero Hora, 5.11.2021, p.17
No mês de outubro, conforme vimos pelo Portal de Notícias, foram notificadas 5 mortes por Covid-19 na Região Carbonífera, uma redução em relação ao mês anterior, setembro, quando registramos 8 óbitos. Mantemos, assim, já há quatro meses, uma tendência de queda, pois em junho foram 33 óbitos. No total, a região somou 430 óbitos até 31 de outubro - 326 (76%) ocorridos em 2021. Em 30 de setembro eram 425.
Desde dezembro de 2020, o número de óbitos notificados na Carbonífera a cada mês foi: 10 (dez), 30 (jan), 31 (fev), 112 (mar), 51 (abr), 32 (mai), 33 (jun), 16 (jul), 8 (ago), 8 (set) e 5 (out). Logo, como podemos ver pelos números apresentados, retrocedemos a patamares anteriores a dezembro, quando entramos na maior espiral de crescimento da pandemia na região, com ápice em março e abril. Isso tudo, claro, está diretamente ligado ao avanço da vacinação em primeira e segunda doses no Rio Grande do Sul, que chegou no dia 4 de novembro a, respectivamente, 78.8% e 61.9%, percentuais mensurados sobre o total da população gaúcha - o ideal seria 90% da população totalmente imunizada. Viva a ciência e o SUS!
ESTABILIZAÇÃO DE ÓBITOS NO RS - A mortalidade decorrente da Covid-19 estabilizou em torno de 20 óbitos diários no Rio Grande do Sul, desde setembro (1). Em março eram 328 óbitos diários, 80 em junho e cerca de 40 em agosto. Mesmo com a queda, os epidemiologistas consideram que o patamar gaúcho ainda é alto, pois um número considerado baixo, pelos critérios da Organização Mundial de Saúde, seria a partir de 12 vítimas ou menos.
ESCOLAS E ESTÁDIOS - O que está acontecendo? "Está ocorrendo um equilíbrio de forças entre a vacinação, que protege em parte, mas não 100% para infecção, e o relaxamento de medidas não-farmacológicas como distanciamento e uso de máscaras" - disse o infectologista Alexandre Zavascki, hoje, ao jornal Zero Hora. Logo, cabe questionar se medidas de flexibilização como a obrigatoriedade das aulas presencias - sem as crianças menores de 12 anos estarem vacinadas - e o aumento de público nos estádios de futebol - onde o distanciamento e uso de máscaras não são rigidamente observados - são pertinentes e oportunas. Está-se usando do bom senso e da prudência epidemiológica devidos ao momento? A vida humana deveria ser a prioridade absoluta, ante o quadro acima exposto.
COLABOREM - Para que essa desejada redução de mortalidade continue, é fundamental que a população tome VACINA - sobretudo a segunda e terceira doses -, mantenha o DISTANCIAMENTO social e use MÁSCARA. A imunidade social será uma conquista da sociedade, ou não ocorrerá.
Um bom final de semana para todos. Cuidem-se e fiquem com Deus.
(1) - GONZATTO, Marcelo. Estabilização em alto patamar desafia o RS. Jornal Zero Hora, 5.11.2021, p.17