O desprezo e o abandono como uma experiência traumática.

Na vida de uma pessoa, a ausência de consideração característica do desprezo, cria um vazio em nossa psique que gera uma desvalorização nossa como ser humano.

Todos sabem que o abandono, efeito de largar ou afastar-se é um desarrimo, uma falta de assistência, uma falta de amparo.

É de fundamental importância compreender que uma família que seja pouco amorosa, acaba fazendo a criança acreditar que só poderá ser amada e perfeita se agir igual aos seus pais (não age como ela mesma porque sua personalidade pode trazer rejeição e raiva).

Quando cresce, esse tipo de criança procura se comportar como seus pais e fazer tudo o que eles faziam ,tudo para que enfim possa alcançar o amor.

As suas atitudes são passivas-agressivas à medida que externamente aceitam as criticas dos pais mas, internamente, tem pensamentos destrutivos que colaboram para que o transtorno da ansiedade possa surgir em tão tenra idade.

A desarmonia na relação da criança com os seus pais (negligência, abuso físico ou emocional, desprezo ou abandono) como já mencionado anteriormente, poderá caracterizar um choque traumático e manifestar-se em caráter disfuncional como alguma forma de transtorno mental.

Consideramos trauma qualquer experiência que uma pessoa tenha e que permaneça fixo em sua memória causando-lhe perturbações seja de ordem biológica, física ,emocional, mental ou comportamental.

Infelizmente, quanto mais cedo ocorrer uma experiência traumática, mais danoso será o impacto na vida do individuo.

Durante um estudo ocorrido no ano de 2011 pelo Instituto Nacional de Saúde Mental e pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos, restou comprovado que com relação ao desenvolvimento cerebral, o sofrimento físico e as experiências profundas de rejeição social doem da mesma forma.

Pressupõe-se que após uma experiência traumática o ego cria um bloqueio, uma proteção em relação a esse padrão de experiência na vida adulta e como toda causa tem o seu efeito, estaremos diante de um quadro de ansiedade.

Cynthia Pola Miashiro
Enviado por Cynthia Pola Miashiro em 12/07/2021
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