DOAÇÃO DE ÓRGÃOS SALVAM VIDAS????

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA SALVAR VIDAS QUE DEPENDEM DE UM SIMPLES TRANSPLANTE....

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS SALVAM VIDAS!!! MAS AINDA É TABU!!!

Quando se fala em doação de órgãos, muitas pessoas manifestam sentimentos contrários, como repulsa e desconfiança. De acordo com o Ministério da Saúde, até a metade do ano passado 68% das famílias brasileiras autorizava a doação de órgãos de seus entes falecidos. Mas este é um dados que varia de ano para ano.

Em geral, as famílias são refratárias à doação deste tipo. Em grande medida, essa rejeição se dá por desconhecimento do processo, que sempre é feito por uma equipe multiprofissional que garante toda segurança aos envolvidos, com o apoio de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, equipe de transporte, entre outros.

No dia 03.fev.2021, Willian Barbosa Sales, professor e coordenador de cursos de Pós-Graduação, realizou uma entrevista com a mestre, professora e enfermeira Gabriela de Souza dos Santos a respeito dos processos de captação, doação e transplante de órgãos e tecidos. A conversa foi transmitida ao vivo pelo AVA Univirtus para toda a comunidade da Uninter.(procure na aba “Ao vivo”, na data da palestra).

“É preciso quebrar esse tabu”, afirma Willian. Em primeiro lugar, cabe ressaltar que só é iniciado o processo de doação a partir do momento em que é determinada a morte encefálica (morte cerebral), após uma série de testes. A partir daí, é iniciado um longo processo, chamado de “caminho do transplante”, que envolve as etapas:

· Diagnóstico de morte encefálica.

· A família é avisada e precisa assinar um termo por escrito mediante testemunhas para autorizar a retirada de órgãos.

· Entrevista com a família para investigar histórico clínico e rastrear possíveis doenças do falecido.

· É realizada a cirurgia para retirar o órgão, que é refrigerado e levado para a central de notificação até se definir quem será o receptor ideal.

· Órgão é levado até o hospital onde está o receptor, enquanto ele passa pelo pré-operatório.

Mortes violentas e doenças graves podem excluir o doador.

Aqui no Brasil são realizados vários tipos de transplante, como os de córnea, pele, osso, válvulas (coração), fígado, pâncreas, coração, rim, pulmão e intestino (muito raro). Existem dois tipos de doador, o doador cadáver e o doador vivo. A doação de órgãos de pessoas falecidas é primordial para o tratamento de pacientes em lista de espera e representa a grande maioria dos transplantes. Apenas 17% dos transplantes renais e 5,7% dos transplantes de fígado são realizados por doador vivo.

Em termos de legislação, existe um decreto (9.175/2017) que regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de Fevereiro de 1997, tratando da disposição de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamentos de saúde.

Durante a pandemia de Covid 19 a fila de transplante aumentou em 30%, uma vez que a doença é um impeditivo para a doação de órgãos. Por isso a importância em quebrar esse “tabu” sobre a doação.

Nota do divulgador:- Que pena nem para doador o Lázaro serve nesse momento, pois todos os seus órgãos com certeza tem alguma perfuração de balas!!!! Também em seus documento de identidade é preciso que esteja escrito :- doador de órgãos ou a sua familia pode decidir caso não tenha tal informação e possibilite a doação a tempo e que possa salvar outras vidas!!!!