A Guerra da Ineficácia Medicamentosa
Em todos os setores das atividades humanas, há os contrários e a favor de deterimados temas sociais. Assim como os médicos divergem na prescrição deste ou daquele medicamento para um mesmo diagnóstico do paciente, também os juristas divergem na interpretação de alguns artigos da Constituição.
Hoje, na CPI, vai depor a médica que foi apelidada de "capitã cloroquina" por defender o uso desse medicamento. Assim como há médicos que afirmam e reafirmam que não há comprovação científica sobre sua eficácia, há outros que não só admitem, mas mostram estudos de inúmeros países, cujos protocolos orientam para seu uso, em determinadas situações, a critério do médico, em consonância com seu paciente. Ou seja, admite-se o que se tem disponível para combater o inimigo.
Quer dizer que o guerrilheiro só atira com as próprias armas e sua eficácia vai depender de sua munição.
E alguém da saúde chegou a admitir que o paciente, dependendo de sua situação, na ânsia de querer a sua cura, aceita até água benta. Então, por que rejeitar uma medicação que já existe há 70 anos?
Por conta própria, não. Mas, se o médico receitar, "é nela que eu vou".