EFEITOS NEGATIVOS DA MACONHA NO ORGANISMO
A maconha é a droga ilícita mais utilizada e seus efeitos no organismo são inúmeros, indo muito além dos sintomas simples que podem identificar um usuário: Olhos vermelhos (os olhos ficam enrubescidos pela dilatação dos vasos oculares); Ressecamento da boca (causando muita sede); aumento do apetite; Tontura e odor característico (maresia).
Não nos referimos aqui ao seu uso medicinal, em que determinado principio ativo é aprovado pelas agências médicas reguladoras e manipulado de maneira séria e competente. Mas ao uso “recreativo” desse alucinógeno.
Logicamente que os efeitos mais danosos acontecem pela constância no uso da droga e pelo período prolongado de utilização. Para muitas pessoas que usam a maconha ocasionalmente pode até parecer exagero, até que um dia o corpo comece a demonstrar os sintomas letais que acompanham o vício.
Mas afinal, o que significa drogar-se ocasionalmente? Com que frequência as ocasiões surgem? Para o dependente, sempre aparecem momentos oportunos para se drogar e nunca se está satisfeito. O relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) das Nações Unidas confirmou que o consumo frequente da maconha gera dependência. Também é admitido que quem usa a maconha pode, o que frequentemente acontece, partir para drogas mais pesadas.
É preciso ainda acrescentar que a maconha sofre modificações genéticas em laboratórios clandestinos tornando-se a cada dia mais destrutiva, gerando efeitos terríveis para o usuário, diga-se escravo, desse vício.
Os efeitos que serão descritos a seguir poderão aparecer, aceitem os simpatizantes essa verdade ou não:
- Taquicardia. Os batimentos cardíacos se elevam dos 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto. Em pessoas com problemas cardíacos pode agravar a doença e levar a morte.
- Efeitos sobre o pulmão. O uso contínuo afeta o pulmão em consequência da fumaça tóxica. Surgem com o tempo bronquite e perda da capacidade respiratória, bem como o câncer de pulmão, que se desconfia pode estar associada a uma grande quantidade de Alcatrão absorvido.
- Doenças psiquiátricas. Existe a possibilidade de que o desenvolvimento de quadros psicóticos ocorra e relaciona-se à dose e a frequência de uso, principalmente se já existem problemas de esquizofrenia no individuo, que tendem a se agravar.
- Diminuição da produção de hormônios. Segundo algumas pesquisas, o hormônio masculino, testosterona, fica reduzido, assim como os hormônios hipofisários. É possível que em longo prazo o desejo sexual possa ficar comprometido. No entanto, a OMS não encontrou indícios que confirmem essas opiniões. Todavia, nas mulheres ficou confirmado a possibilidade de redução na produção dos hormônios sexuais femininos, alterando o ciclo menstrual.
- Na gravidez. Como qualquer substância psicoativa, o uso da maconha durante a gravidez representa um risco para a saúde da mãe e do bebê. Dependendo da quantidade e da frequência no uso da droga pode ocorrer diminuição da gestação e baixo peso da criança ao nascer. Em experiências com animais aconteceram formações teratogênicas, isto é, deformações genéticas.
Os bebês podem apresentar também complicações neurológicas no seu desenvolvimento tais como: tremores, respostas visuais alteradas e outros déficits cognitivos. O relatório da OMS ainda acrescenta que é possível o desenvolvimento da leucemia não-linfoblástica e do rabdomiosarcoma, que ataca os tecidos nervosos.
- Sensações como bem-estar inicial, calma e vontade de rir. Esses efeitos aparentemente inofensivos não são as únicas impressões que acometem o usuário da maconha. Também podem surgir sensações de desespero, pânico, letargia, perda de memória, ansiedade, perda da noção de tempo e espaço e falta de atenção.
Imaginem alguém dirigindo sob o efeito dessa droga? As consequências podem ser iguais ou piores que o álcool na direção. Quantos acidentes já não ocorreram devido a essa prática irresponsável. Se associado ao álcool a coordenação motora fica ainda mais prejudicada tornando o ato de dirigir uma forma de assassinato consciente. Visto que o motorista sabia das implicações dessa mistura criminosa.
- Perda da capacidade de aprendizado e memorização. Esses efeitos são percebidos em longo prazo, em alguns casos basta interromper o seu uso, em outros quando as áreas do cérebro podem estar comprometidas os danos são permanentes. Outro sintoma do uso pesado da maconha é a falta de motivação para a execução das tarefas simples do dia a dia, é a chamada síndrome amotivacional.
Esses efeitos interferem principalmente na adolescência: no desenvolvimento escolar, no relacionamento com os amigos, na vida sexual, na escolha da profissão, tendo a transição para a vida adulta comprometida devido à dependência, gerando uma menor qualidade de vida.
Referências:
http://www.brasilescola.com/drogas/maconha.htm
http://www.bancodesaude.com.br/maconha/a-verdade-sobre-maconha
http://psicoativas.ufcspa.edu.br/gravidez.html
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/gravidez_drogas.htm
http://www.abead.com.br/imprensa/exibRelease/?rel=1
http://br.monografias.com/trabalhos/maconha-cannabis-sativa-substancias/maconha-cannabis-sativa-substancias2.shtml
http://super.abril.com.br/saude/tras-cortina-fumaca-437467.shtml
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/maconha/thc.html
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL279950-5603,00-MACONHA+E+MAIS+CANCERIGENA+QUE+TABACO+DIZ+ESTUDO.html