O tamanho do problema
Após o Rio Grande do Sul passar o seu período crítico, o inverno, sem testemunhar um descontrole do espalhamento viral e o consequente colapso da rede de saúde, eis que agora, às vésperas do verão, surgem as duas primeiras bandeiras pretas do Modelo de Distanciamento Controlado adotado pelo Governo do Estado: as regiões de Bagé e Pelotas, como se o crescimento do contágio por coronavírus estivesse tomando o RS de baixo para cima.
A bandeira preta significa um grande espalhamento do vírus, associado a uma comprometedora ocupação de leitos hospitalares e aumento de óbitos. Isso quer dizer que situações como a que vimos em cidades como Manaus, Belém, Salvador e Rio de Janeiro, onde pessoas morreram por não haver como lhes oferecer o devido atendimento, podem ocorrer no Rio Grande do Sul, se essa realidade se ampliar ao invés de ser controlada. Nessa circunstância, muitas pessoas que, se atendidas, seriam salvas, tornar-se-ão estatísticas de óbito por Covid-19. A desgraça da desgraça, o inevitável do evitável.
Os números atestam tal crescimento em todo o estado e na Região Carbonífera, onde permanecemos em bandeira vermelha. Em termos de casos reais estimados, em Charqueadas seriam 2.000 pessoas contaminadas, ou seja: 20 óbitos notificados = 2.000 casos reais estimados, levando-se em conta uma taxa média real de letalidade de 1% (no Brasil, varia, conforme a região, entre 0,8% e 1.2%). Só na cidade seriam 1.700 casos (17 óbitos). Na região daria algo em torno de 11.200 casos reais estimados (112 óbitos notificados), 7.3% da população regional; no RS teríamos 768.100 casos reais estimados (7.681 óbitos notificados) e no BR 18.189.000 casos reais estimados (181.800 óbitos notificados). Isso se baseando nos óbitos notificados, sobre os quais, nos alerta o doutor em Microbiologia Átila Iamarino, há também subnotificação, eis que muitos casos fatais de SRAG, infarto e falência renal podem ser consequência da Covid-19 não notificados como óbitos por ela ocasionados, o que se pode observar pelo índice alto dessas mortes no período de pandemia, muito acima da curva dos anos anteriores. Como também disse Iamarino, no Brasil, como não se testa o suficiente, está se tropeçando em mortos numa sala escura. Batemos com o pé num corpo e concluímos: achei um morto, há por volta de 100 pessoas contaminadas pelo lugar.
Cuidem-se, pessoal, cuidem-se. Principalmente vocês dos grupos de risco: fiquem em casa, só saiam em caso de extrema necessidade, usem máscara, mantenham o distanciamento social e sigam rigorosamente todos os protocolos de higiene epidemiologicamente indicados. Contudo, isso é uma tarefa de todos, principalmente nesse período de festas de final de ano. Não seja você um instrumento para o vírus adoecer e matar as pessoas, cuide-se para cuidar, ato de altruísmo e amorosidade para com o próximo bem dentro do "espírito de Natal", da vinda do Cristo anunciador da Palavra Divina de amor e de caridade.
Sigam à risca todas as recomendações das autoridades municipais e estaduais, visando o bem comum. Fiquem com Deus.
Após o Rio Grande do Sul passar o seu período crítico, o inverno, sem testemunhar um descontrole do espalhamento viral e o consequente colapso da rede de saúde, eis que agora, às vésperas do verão, surgem as duas primeiras bandeiras pretas do Modelo de Distanciamento Controlado adotado pelo Governo do Estado: as regiões de Bagé e Pelotas, como se o crescimento do contágio por coronavírus estivesse tomando o RS de baixo para cima.
A bandeira preta significa um grande espalhamento do vírus, associado a uma comprometedora ocupação de leitos hospitalares e aumento de óbitos. Isso quer dizer que situações como a que vimos em cidades como Manaus, Belém, Salvador e Rio de Janeiro, onde pessoas morreram por não haver como lhes oferecer o devido atendimento, podem ocorrer no Rio Grande do Sul, se essa realidade se ampliar ao invés de ser controlada. Nessa circunstância, muitas pessoas que, se atendidas, seriam salvas, tornar-se-ão estatísticas de óbito por Covid-19. A desgraça da desgraça, o inevitável do evitável.
Os números atestam tal crescimento em todo o estado e na Região Carbonífera, onde permanecemos em bandeira vermelha. Em termos de casos reais estimados, em Charqueadas seriam 2.000 pessoas contaminadas, ou seja: 20 óbitos notificados = 2.000 casos reais estimados, levando-se em conta uma taxa média real de letalidade de 1% (no Brasil, varia, conforme a região, entre 0,8% e 1.2%). Só na cidade seriam 1.700 casos (17 óbitos). Na região daria algo em torno de 11.200 casos reais estimados (112 óbitos notificados), 7.3% da população regional; no RS teríamos 768.100 casos reais estimados (7.681 óbitos notificados) e no BR 18.189.000 casos reais estimados (181.800 óbitos notificados). Isso se baseando nos óbitos notificados, sobre os quais, nos alerta o doutor em Microbiologia Átila Iamarino, há também subnotificação, eis que muitos casos fatais de SRAG, infarto e falência renal podem ser consequência da Covid-19 não notificados como óbitos por ela ocasionados, o que se pode observar pelo índice alto dessas mortes no período de pandemia, muito acima da curva dos anos anteriores. Como também disse Iamarino, no Brasil, como não se testa o suficiente, está se tropeçando em mortos numa sala escura. Batemos com o pé num corpo e concluímos: achei um morto, há por volta de 100 pessoas contaminadas pelo lugar.
Cuidem-se, pessoal, cuidem-se. Principalmente vocês dos grupos de risco: fiquem em casa, só saiam em caso de extrema necessidade, usem máscara, mantenham o distanciamento social e sigam rigorosamente todos os protocolos de higiene epidemiologicamente indicados. Contudo, isso é uma tarefa de todos, principalmente nesse período de festas de final de ano. Não seja você um instrumento para o vírus adoecer e matar as pessoas, cuide-se para cuidar, ato de altruísmo e amorosidade para com o próximo bem dentro do "espírito de Natal", da vinda do Cristo anunciador da Palavra Divina de amor e de caridade.
Sigam à risca todas as recomendações das autoridades municipais e estaduais, visando o bem comum. Fiquem com Deus.