AS DROGAS E A INTERNET
A internet é um ambiente incrível para se obter e disseminar informação, através da rede podemos estar atualizados sobre o que acontece no mundo de uma forma mais cômoda, rápida e direta como nenhum outro meio de comunicação. Podemos conversar e até mesmo observar nossos amigos e familiares em praticamente qualquer lugar do planeta e ainda fazer novas amizades na comodidade do nosso lar.
Infelizmente os criminosos também resolveram valer-se desse conforto e facilidade de contato com o público para induzir e comercializar seus produtos desprezíveis. Utilizam-se de códigos e gírias comumente empregadas pela garotada para ousadamente investirem nos mais jovens e inexperientes.
Nos dias atuais é imperioso que os pais monitorem as atividades de seus filhos na internet. Não somente com relação às drogas, mas, também sobre muitos outros tipos de atividades criminosas como, por exemplo, a pedofilia.
Lamentavelmente, ainda existem progenitores com “ideias mais modernas” acreditando que seria invadir a privacidade das crianças e dos adolescentes e por isso, não se preocupam em saber com quem seus filhos se relacionam no Ciberespaço. Todavia, essa é uma ideia errônea e perigosa, pois, os criminosos de plantão estão à espreita. Não é somente na rua, na saída da escola ou no trajeto da padaria é na segurança do lar mesmo, em frente ao computador e conversando com nossos filhos.
Permitam-se a “caretice” de invadir um pouco a privacidade deles, conhecer seus amiguinhos virtuais, as páginas que eles mais visitam na internet, compartilhar com eles dos benefícios e perigos que a rede traz. Na própria internet existem dezenas de ferramentas que fazem o trabalho de monitoração de redes e computadores individuais, inclusive mostrando aos pais que amam e se preocupam com seus filhos como estes se comportam ao navegar e quais as suas páginas preferidas, podendo até bloquear os sites suspeitos. Alguns antivírus já vêm com essas opções de configuração, bem como os provedores de internet.
Mas, o melhor modo ainda é tornar-se mais amigo e estabelecer uma relação de confiança, logicamente que essa confiança não significa excesso de liberdade e falta de autoridade dos pais para com os filhos, mas de liberdade monitorada sem exageros é claro, porém, com firmeza.