AS DROGAS E A FAMÍLIA
Todos sabem que a família é a base, a célula desse imenso organismo chamado sociedade. É no recinto doméstico que adquirimos as primeiras noções acerca da vida e nos preparamos no decorrer da adolescência para enfrenta-la como adultos responsáveis.
Logicamente, existem núcleos familiares com problemáticas diversas repercutindo de maneira mais ou menos agressiva no meio social em que estão inseridos.
Todavia, há muito tempo a instituição familiar vem encarando o problema mais difícil e desagregador que já enfrentou: as drogas.
A utilização de drogas entre a juventude esta crescendo de maneira assustadora, desestruturando muitas famílias e levando os filhos a saírem do lar cada vez mais cedo a fim de vivenciarem o vício com maior liberdade. E isso acontece em todos os níveis sociais, desde os mais humildes até os mais abastados. Abdicam do carinho da família e dos amigos para uma vida sofrida e miserável nas ruas, se amontoando em determinados lugares como as cracolândias da vida.
É necessário nos conscientizarmos da necessidade urgente de lutarmos por todos os meios possíveis contra a disseminação das drogas. Rejeitando todo e qualquer discurso que vise a minimizar as consequências que o vicio traz ou a sua utilização de maneira livre (salvo quando para uso científico ou medicinal) e abraçando todas as soluções que visem restringir a sua utilização, mesmo aquelas consideradas legais como o cigarro e as bebidas alcoólicas, que de certa forma são também uma das muitas portas de entrada para outros vícios.
Assim sendo, a divulgação acerca dos perigos que as drogas trazem o esclarecimento dos familiares e amigos, o ensinamento dos filhos para preserva-los, são ações que cada pessoa pode fazer individualmente ou coletivamente a fim de diminuir esse perigo que ronda constantemente a tranquilidade de todas as famílias.