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Prezados amigos do Recanto das Letras,
Prezados amigos do Recanto das Letras,
Desde 10/03/2020, quando do último texto, não postei qualquer coisa aqui no "RL".
Estamos vivendo tempos difíceis, esta Pandemia que assola o mundo, assola de maneira tal , que tira também as nossas inspiraçoes. São tantas questões que nos apresentam, sejam através da Internet, TV, Rádio, E-mail e outros meios de comunicação, que de certa forma faz um bloqueio mental, que faz com que a produção de: quer seja um pequeno texto , ou até outras obras mais complexas, deixam de serem produzidas.
"Estamos cansados desse vírus", diriam alguns, mas, devemos ficar atentos, porque ele nunca se cansará e continuará infectando as pessoas, até que surja uma vacina realmente capaz de neutralizá-lo.
O mundo está passando por mais uma Pandemia, já aconteceu outras pandemias no passado, várias doenças, "peste negra", gripe suína .. etc...
(sanar saúde)*** créditos
Desde janeiro de 2020, a crescente proliferação do novo Coronavírus transformou-se em um dos maiores desafios da humanidade. Entretanto, lidar com uma pandemia infecciosa de proporções continentais e mundiais não é algo recente na história.
Surtos de doenças repetem-se pelos séculos com algumas semelhanças tanto na forma de propagação quando de contenção destas doenças. Dessa maneira, podemos equiparar esta pandemia com outras que ocorreram anteriormente e criar alguns paralelos entre os casos.
Pandemia: conceito e características
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Pandemia é um termo usado para uma determinada doença que rapidamente se espalhou por diversas partes de diversas regiões (continental ou mundial) através de uma contaminação sustentada. Neste quesito, a gravidade da doença não é determinante e sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica.
“Pandemia não é uma palavra para ser usada à toa ou sem cuidado. É uma palavra que, se usada incorretamente, pode causar um medo irracional ou uma noção injustificada de que a luta terminou, o que leva a sofrimento e mortes desnecessários”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, durante a proliferação da Covid-19 em março de 2020.
É preciso destacar que Pandemia tem conceito diferente de Endemia e Epidemia. No caso das Endemias, se classificam doenças que se encontram em uma determinada zona de maneira permanente durante anos e anos.
Já as epidemias são classificadas quando existe o aumento de casos até um máximo de infecções e depois uma diminuição dos mesmos. Os dois se diferem da pandemia, que a grosso modo ocorre em todo um continente ou em todo o mundo ao mesmo tempo”.
Histórico das Pandemias
Nos últimos 30 anos, tem crescido o número de surtos de vírus, proliferando assim as doenças que assolam todo o mundo. Entretanto, relatos históricos de pandemias vão além do século XX e já preocupam a humanidade há dois mil anos. Vamos relembrar alguns casos mais famosos?
Peste de Justiniano
Um dos primeiros casos de Pandemia registrados é a Peste de Justiniano, acontecida por volta de 541 D.C. e que se iniciou no Egito até chegar à capital do Império Bizantino. Provocada pela peste bubônica, transmitida através de pulgas em ratos contaminados, a enfermidade matou entre 500 mil a 1 milhão de pessoas apenas em Constantinopla, espalhando por Síria, Turquia, Pérsia (Irã) e parte da Europa. Estima-se que a pandemia tenha durado mais de 200 anos.
Peste Negra
Em 1343, a peste bubônica foi mais uma vez a causa de outra pandemia que assolou em sua totalidade os continentes asiático e europeu: A Peste Negra. Com seu auge até o ano de 1353, a Peste ainda apareceu de forma intermitente até o começo do século XIX e matou entre 75 a 200 milhões de pessoas.
Gripe Russa
Já em 1580, existem relatos da primeira pandemia de gripe, que se espalhou por Ásia, Europa, África e América. Séculos depois, em 1889, a Gripe Russa foi a primeira a ser documentada com detalhes, com proliferação inicial de duas semanas sobre o Império Russo e chegando até o Rio de Janeiro. Ao todo, 1 milhão de pessoas morreram por conta de um subtipo da Influenza A.
Gripe Espanhola
Em 1918, a Gripe Espanhola causou a morte de 20 a 50 milhões de pessoas, afetando não só idosos e pacientes com sistema imunológico debilitado como também jovens e adultos. Com possível origem nos Estados Unidos, essa enfermidade quase dizimou as populações indígenas e levou a óbito cerca de 35 mil brasileiros.
Com outras variáveis durante o século XX, a gripe ocasionou surtos pandêmicos nos anos de 1957 e 1968. Já em 2009, uma variação da Gripe Suína – anteriormente evitada na década de 70 – assolou a América do Norte, Europa, África e Ásia oriental.
Semelhanças entre Covid-19 e outras pandemias
Mesmo com origens distintas, o que mais se assemelha entre os surtos pandêmicos é o comportamento humano perante as enfermidades. Um primeiro ponto a se observar se deve ao fato do temor da população as doenças ter ligação direta com os primeiros métodos de prevenção.
Foi durante a Peste Negra que a cidade de Veneza adotou o conceito de quarentena, herdado do Velho Testamento da Bíblia como tempo de isolamento para surtos de hanseníase na antiguidade.
Entretanto, outra “herança” dos surtos de pandemia que se repete a cada novo caso não é justamente uma vantagem para a prevenção. Com medo e certa falta de conhecimento, as pessoas acabam se apegando a crendice popular ou informações falsas para se prevenir.
Sobre a Gripe Espanhola na Bahia, a historiadora baiana Christiane Maria Cruz de Sousa, do Núcleo de Tecnologia em Saúde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, declarou em sua tese:
“Aconselhava-se à população precaver-se, fazendo uso de limonadas, quinino, aspirina e piramidon, evitando contato com os doentes. A limonada era prescrita em virtude do teor de vitamina C contido no limão, o que podia contribuir para aumentar a imunidade. O quinino era tido em todo país como preventivo da gripe, ainda que durante a epidemia tenha se mostrado totalmente ineficaz; os outros remédios eram analgésicos e febrífugos, que só teriam valia para atenuar os sintomas dos já acometidos pela doença”.
Hoje, as recomendações de prevenção à Covid-19 têm foco total em isolamento social e em maiores cuidados higiênicos, primeiro passo quase universal para impedir a proliferação das enfermidades.
Mesmo com suas diferenças biológicas, sociais, temporais e geográficas, as pandemias costumam resguardar alguns pontos em comum, como o caos social, mudanças de comportamento e disseminação de informações falsas.
Olhando para trás, fica clara a necessidade de investir e valorizar cada vez mais as pesquisas científicas, os estudos e os profissionais da saúde. Afinal, mesmo com um histórico tão grande de pandemias, ainda temos muito o que avançar para impedir que esse tipo de fenômeno volte a assolar de forma terrivelmente fatal a humanidade.
Parabenizo todos os profissionais de saúde que estão empenhados nessa batalha contra um inimigo invisível, mas, ao mesmo tempo mortal. Estes profissionais deixam suas famílias, suas casas e vão à luta e às vezes até perdem a batalha e doam suas vidas. Lamento muito todas as perdas que ocorreram e é duro aceitar isto, pois, nunca mais voltarão.
Parabenizo também todos aqueles que estão contribuindo para que esta pandemia seja controlada, desde os cientistas que estão trabalhando em busca de uma vacina e a todos os gestores a nível mundial, que acreditam que podemos vencer este vírus. Desde um presidente, governador, prefeito, vereador, estes contribuindo dentro de seus limites etc... todos que orientam as pessoas a se comportarem durante este período de pandemia, usando máscaras, usando álcool em gel, lavando as mãos, distanciamento social, limitação de horários de lojas, escolas on-line, trabalhos home-office e demais hábitos higiênicos etc... com a única finalidade, a de não facilitar a proliferação deste vírus mortal...
Espero ter contribuido mais um pouquinho para a contenção desse demônio invisível que tem nome "Corona virus" (covid19), com alguns relatos aqui postado.
***pesquisa...sanarsaúde.com/pandemias na história....
Abraços
EJ...!!!
Estamos vivendo tempos difíceis, esta Pandemia que assola o mundo, assola de maneira tal , que tira também as nossas inspiraçoes. São tantas questões que nos apresentam, sejam através da Internet, TV, Rádio, E-mail e outros meios de comunicação, que de certa forma faz um bloqueio mental, que faz com que a produção de: quer seja um pequeno texto , ou até outras obras mais complexas, deixam de serem produzidas.
"Estamos cansados desse vírus", diriam alguns, mas, devemos ficar atentos, porque ele nunca se cansará e continuará infectando as pessoas, até que surja uma vacina realmente capaz de neutralizá-lo.
O mundo está passando por mais uma Pandemia, já aconteceu outras pandemias no passado, várias doenças, "peste negra", gripe suína .. etc...
(sanar saúde)*** créditos
Desde janeiro de 2020, a crescente proliferação do novo Coronavírus transformou-se em um dos maiores desafios da humanidade. Entretanto, lidar com uma pandemia infecciosa de proporções continentais e mundiais não é algo recente na história.
Surtos de doenças repetem-se pelos séculos com algumas semelhanças tanto na forma de propagação quando de contenção destas doenças. Dessa maneira, podemos equiparar esta pandemia com outras que ocorreram anteriormente e criar alguns paralelos entre os casos.
Pandemia: conceito e características
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Pandemia é um termo usado para uma determinada doença que rapidamente se espalhou por diversas partes de diversas regiões (continental ou mundial) através de uma contaminação sustentada. Neste quesito, a gravidade da doença não é determinante e sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica.
“Pandemia não é uma palavra para ser usada à toa ou sem cuidado. É uma palavra que, se usada incorretamente, pode causar um medo irracional ou uma noção injustificada de que a luta terminou, o que leva a sofrimento e mortes desnecessários”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, durante a proliferação da Covid-19 em março de 2020.
É preciso destacar que Pandemia tem conceito diferente de Endemia e Epidemia. No caso das Endemias, se classificam doenças que se encontram em uma determinada zona de maneira permanente durante anos e anos.
Já as epidemias são classificadas quando existe o aumento de casos até um máximo de infecções e depois uma diminuição dos mesmos. Os dois se diferem da pandemia, que a grosso modo ocorre em todo um continente ou em todo o mundo ao mesmo tempo”.
Histórico das Pandemias
Nos últimos 30 anos, tem crescido o número de surtos de vírus, proliferando assim as doenças que assolam todo o mundo. Entretanto, relatos históricos de pandemias vão além do século XX e já preocupam a humanidade há dois mil anos. Vamos relembrar alguns casos mais famosos?
Peste de Justiniano
Um dos primeiros casos de Pandemia registrados é a Peste de Justiniano, acontecida por volta de 541 D.C. e que se iniciou no Egito até chegar à capital do Império Bizantino. Provocada pela peste bubônica, transmitida através de pulgas em ratos contaminados, a enfermidade matou entre 500 mil a 1 milhão de pessoas apenas em Constantinopla, espalhando por Síria, Turquia, Pérsia (Irã) e parte da Europa. Estima-se que a pandemia tenha durado mais de 200 anos.
Peste Negra
Em 1343, a peste bubônica foi mais uma vez a causa de outra pandemia que assolou em sua totalidade os continentes asiático e europeu: A Peste Negra. Com seu auge até o ano de 1353, a Peste ainda apareceu de forma intermitente até o começo do século XIX e matou entre 75 a 200 milhões de pessoas.
Gripe Russa
Já em 1580, existem relatos da primeira pandemia de gripe, que se espalhou por Ásia, Europa, África e América. Séculos depois, em 1889, a Gripe Russa foi a primeira a ser documentada com detalhes, com proliferação inicial de duas semanas sobre o Império Russo e chegando até o Rio de Janeiro. Ao todo, 1 milhão de pessoas morreram por conta de um subtipo da Influenza A.
Gripe Espanhola
Em 1918, a Gripe Espanhola causou a morte de 20 a 50 milhões de pessoas, afetando não só idosos e pacientes com sistema imunológico debilitado como também jovens e adultos. Com possível origem nos Estados Unidos, essa enfermidade quase dizimou as populações indígenas e levou a óbito cerca de 35 mil brasileiros.
Com outras variáveis durante o século XX, a gripe ocasionou surtos pandêmicos nos anos de 1957 e 1968. Já em 2009, uma variação da Gripe Suína – anteriormente evitada na década de 70 – assolou a América do Norte, Europa, África e Ásia oriental.
Semelhanças entre Covid-19 e outras pandemias
Mesmo com origens distintas, o que mais se assemelha entre os surtos pandêmicos é o comportamento humano perante as enfermidades. Um primeiro ponto a se observar se deve ao fato do temor da população as doenças ter ligação direta com os primeiros métodos de prevenção.
Foi durante a Peste Negra que a cidade de Veneza adotou o conceito de quarentena, herdado do Velho Testamento da Bíblia como tempo de isolamento para surtos de hanseníase na antiguidade.
Entretanto, outra “herança” dos surtos de pandemia que se repete a cada novo caso não é justamente uma vantagem para a prevenção. Com medo e certa falta de conhecimento, as pessoas acabam se apegando a crendice popular ou informações falsas para se prevenir.
Sobre a Gripe Espanhola na Bahia, a historiadora baiana Christiane Maria Cruz de Sousa, do Núcleo de Tecnologia em Saúde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, declarou em sua tese:
“Aconselhava-se à população precaver-se, fazendo uso de limonadas, quinino, aspirina e piramidon, evitando contato com os doentes. A limonada era prescrita em virtude do teor de vitamina C contido no limão, o que podia contribuir para aumentar a imunidade. O quinino era tido em todo país como preventivo da gripe, ainda que durante a epidemia tenha se mostrado totalmente ineficaz; os outros remédios eram analgésicos e febrífugos, que só teriam valia para atenuar os sintomas dos já acometidos pela doença”.
Hoje, as recomendações de prevenção à Covid-19 têm foco total em isolamento social e em maiores cuidados higiênicos, primeiro passo quase universal para impedir a proliferação das enfermidades.
Mesmo com suas diferenças biológicas, sociais, temporais e geográficas, as pandemias costumam resguardar alguns pontos em comum, como o caos social, mudanças de comportamento e disseminação de informações falsas.
Olhando para trás, fica clara a necessidade de investir e valorizar cada vez mais as pesquisas científicas, os estudos e os profissionais da saúde. Afinal, mesmo com um histórico tão grande de pandemias, ainda temos muito o que avançar para impedir que esse tipo de fenômeno volte a assolar de forma terrivelmente fatal a humanidade.
Parabenizo todos os profissionais de saúde que estão empenhados nessa batalha contra um inimigo invisível, mas, ao mesmo tempo mortal. Estes profissionais deixam suas famílias, suas casas e vão à luta e às vezes até perdem a batalha e doam suas vidas. Lamento muito todas as perdas que ocorreram e é duro aceitar isto, pois, nunca mais voltarão.
Parabenizo também todos aqueles que estão contribuindo para que esta pandemia seja controlada, desde os cientistas que estão trabalhando em busca de uma vacina e a todos os gestores a nível mundial, que acreditam que podemos vencer este vírus. Desde um presidente, governador, prefeito, vereador, estes contribuindo dentro de seus limites etc... todos que orientam as pessoas a se comportarem durante este período de pandemia, usando máscaras, usando álcool em gel, lavando as mãos, distanciamento social, limitação de horários de lojas, escolas on-line, trabalhos home-office e demais hábitos higiênicos etc... com a única finalidade, a de não facilitar a proliferação deste vírus mortal...
Espero ter contribuido mais um pouquinho para a contenção desse demônio invisível que tem nome "Corona virus" (covid19), com alguns relatos aqui postado.
***pesquisa...sanarsaúde.com/pandemias na história....
Abraços
EJ...!!!