A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VERDADE... "O saudoso Dr. LUIZ MOURA tinha razão, o Professor Dr. RICARDO VERONESI tinha razão, e, outros médicos brasileiros e estrangeiros também têm razão". - (2ª parte).

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VERDADE... “O saudoso Dr. LUIZ MOURA tinha razão, o Professor Dr. RICARDO VERONESI tinha razão, e, outros médicos brasileiros e estrangeiros também têm razão”. (2ª parte).

1ª versão sobre WILLIAM CECIL CAMPBELL.

Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.

INFORMAÇÕES GERAIS.

Nascimento – 28 de junho de 1930 – presente (90 anos), Ramelton, Condado de Donegal.

Nacionalidade – Irlandês e Norte-Americano.

Cidadania – República da Irlanda e Estados Unidos.

Alma mater – Trinity College (Dublin) e Universidade de Wisconsin-Madison.

Ocupação – Parasitologista, Biólogo, Professor Universitário, Químico, Bioquímico e Fisiologista.

Prêmio – Nobel de Fisiologia ou Medicina (2015).

Instituições – Universidade DREW.

Campos – BIOQUÍMICA e PARASITOLOGIA.

WILLIAM CECIL CAMPBELL (Ramelton, 28 de junho de 1930 - presente – 90 anos) é um BIOQUÍMICO e PARASITOLOGISTA Norte-Americano de origem Irlandesa.

Recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015, juntamente com SATOSHI OMURA e Tu Youyou, tendo descoberto com SATOSHI OMURA a substância AVERMECTINA, que viria a ser usada no tratamento de Infecções Parasitárias (em especial Nematoda).

É o segundo CIENTISTA IRLANDÊS a ser laureado com um Prêmio Nobel, depois de Ernest Walton receber o Nobel de Física de 1951.

Apenas uma REFERÊNCIA logo abaixo.

01 - «William C. Campbell, Satoshi Omura and Tu Youyou win Nobel prize in medicine. Campbell and Omura win for their work on a therapy against roundworm, sharing the prize with Tu Youyou for her work on a therapy against malaria» (em inglês).

CATEGORIAS:

Nascidos em 1930.

Nobel de Fisiologia ou Medicina.

Laureados dos Estados Unidos com o Nobel.

Bioquímicos dos Estados Unidos.

Bioquímicos da Irlanda.

Parasitologistas.

Esta página foi editada pela última vez às 04h23min de 29 de dezembro de 2019.

2ª versão sobre WILLIAM CECIL CAMPBELL.

WILLIAM CECIL CAMPBELL (nascido em 28 de junho de 1930) é um BIÓLOGO e PARASITOLOGISTA Irlandês e Norte-Americano, conhecido por seu trabalho na descoberta de uma NOVA TERAPIA contra infecções causadas por VERMES, pela qual recebeu em conjunto o Prêmio Nobel de 2015 em Fisiologia ou Medicina.

Ele ajudou a descobrir uma classe de medicamentos chamados de AVERMECTINAS, cujos DERIVADOS demonstraram ter "EFICÁCIA EXTRAORDINÁRIA" no tratamento da CEGUEIRA dos RIOS e da FILARIOSE LINFÁTICA, entre outras Doenças Parasitárias que afetam vários ANIMAIS e os SERES HUMANOS.

Observações do escriba:

1ª – A AUTO-HEMOTERAPIA era e ainda é usada em ANIMAIS e em SERES HUMANOS.

2ª – Os ANTIBIÓTICOS eram e ainda são usados em ANIMAIS e em SERES HUMANOS.

3ª – HORMÔNIOS eram e ainda são usados em ANIMAIS e em SERES HUMANOS.

4ª – VITAMINAS e SAIS MINERAIS eram e ainda são usados em ANIMAIS e em SERES HUMANOS.

5ª – ANTI-HELMÍNTICOS ou VERMÍFUGOS eram e ainda são usados em ANIMAIS e em SERES HUMANOS.

6ª – A grande maioria dos MÉDICOS VETERINÁRIOS, dos BIÓLOGOS, dos ZOÓLOGOS, dos PARASITOLOGISTAS, dos QUÍMICOS, dos BIOQUÍMICOS, dos FARMACÊUTICOS, etc., aparentemente desconhece tais fatos. Apenas aparência.

7ª – A maioria da Classe Médica e os Paramédicos aparentam também desconhecer tais fatos. Apenas aparência.

8ª – Quem comanda o atual espetáculo PANDEMÔNICO são os políticos inescrupulosos, parte da Imprensa EXTREMISTA (ou TERRORISTA) e até outras autoridades que não sabem praticamente nada sobre CIÊNCIAS BIOLÓGICAS e/ou CIÊNCIAS MÉDICAS.

9ª – Intencionalmente ou não, confundem CIÊNCIA e CONSCIÊNCIA com TRUCULÊNCIA.

10ª – Os QUARENTENISTAS com geladeiras cheias de alimentos e de bebidas acham que a QUARENTENA é um FÁRMACO ou uma VACINA.

11ª – E, através de uma profusão de DECRETOS, continuam a regulamentar e a divulgar sadicamente as TAXAS de MORBIDADE e as TAXAS de MORTALIDADE.

William Campbell trabalhou no Instituto MERCK de Pesquisa Terapêutica de 1957 até 1990 (durante 33 anos), e atualmente é Pesquisador Emérito da Drew University.

“Foto: - Satoshi Omura (à esquerda) e William Cecil Campbell (à direita) em Estocolmo, em dezembro de 2015”.

William Campbell nasceu em Ramelton, County Donegal, Irlanda, em 1930. Ele é o terceiro filho de R. J. Campbell, um fornecedor agrícola. Ele estudou no Trinity College, Dublin, com James Desmond Smyth.

Graduando-se em 1952 com honras de primeira classe em ZOOLOGIA. Ele então cursou a Universidade de Wisconsin-Madison com uma bolsa de estudos Fulbright, recebendo seu Diploma de Doutorado em 1957, pelo trabalho com o fígado de um parasita que afeta ovelhas.

De 1957 a 1990, Campbell trabalhou no Instituto MERCK de Pesquisa Terapêutica, e de 1984 a 1990 ele foi um Cientista Sênior e Diretor da Assay Research and Development.

Ele se tornou cidadão dos EUA em 1964. Uma de suas descobertas na MERCK foi o Fungicida TIABENDAZOL, usado para tratar a ferrugem da batata, historicamente um flagelo da Irlanda. O TIABENDAZOL também é usado para tratar a TRIQUINOSE em HUMANOS.

William Campbell é mais conhecido por seu trabalho sobre Doenças Parasitárias. O MICROBIOLOGISTA Japonês Satoshi Omura isolou e cultivou muitas variedades de BACTÉRIAS NATURAIS do solo do Grupo Streptomyces. William Campbell liderou uma equipe da MERCK no estudo das culturas de Satoshi Omura e no exame de sua eficácia no tratamento de Parasitas em ANIMAIS domésticos e de criação.

Da amostra da Streptomyces avermectinius, produzida naturalmente no solo, ele derivou lactona macrocíclica. Após mais modificações, foi nomeado IVERMECTINA (genérico) ou MECTIZAN.

Em 1978, tendo identificado um tratamento bem-sucedido para um tipo de verme que afetam os CAVALOS, William Campbell percebeu que tratamentos semelhantes podem ser úteis contra tipos relacionados de vermes que afetam os SERES HUMANOS.

Em 1981, a MERCK realizou testes de tratamento de Fase I bem-sucedidos no Senegal e na França sobre a ONCOCERCOSE.

Tomada por via oral, a droga paralisa e esteriliza o verme parasitário que causa a doença. A MERCK mandou estudar o tratamento da ELEFANTÍASE. A pesquisa de Satoshi Omura, de William Campbell e de seus colegas de trabalho criou uma nova classe de medicamentos para o tratamento de Parasitas.

Em 1987, a MERCK decidiu doar o MECTIZAN para países em desenvolvimento. William Campbell foi fundamental nessa decisão. Com a Organização Mundial da Saúde, eles criaram um Programa de Doação de Medicamentos "sem precedentes", com a intenção de ELIMINAR a DOENÇA.

Em 2001, estima-se que 25 milhões de pessoas estavam sendo tratadas a cada ano, em um total de 33 países da ÁFRICA SUBSAARIANA, AMÉRICA LATINA e ORIENTE MÉDIO.

A partir de 2013, o Carter Center verificou independentemente que a doença havia sido ERRADICADA na Colômbia, Equador e México.

“O maior desafio para a CIÊNCIA é pensar globalmente, pensar com simplicidade e agir em conformidade. Seria desastroso negligenciar as doenças do mundo em desenvolvimento. Uma parte do mundo afeta outra parte. Temos uma OBRIGAÇÃO MORAL de cuidar um do outro, mas também somos naturalmente obrigados a cuidar de nossas próprias necessidades. Tem que ser ambos.” – William Cecil Campbell.

De 1990 a 2010, quando se aposentou, William Campbell era pesquisador da Drew University em Madison, NJ, onde supervisionou a graduação e ministrou cursos de PARASITOLOGIA.

Ele tem escrito sobre a História de Parasitologia na exploração da Antártida, incluindo o trabalho do Cirurgião Edward L. Atkinson em Scott, na malfadada Expedição Terra Nova.

Em 2002, William Cecil Campbell foi eleito membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Em 2015, ele e Satoshi Omura compartilharam metade do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 por suas pesquisas sobre Terapias contra infecções causadas por parasitas, usando derivados da AVERMECTINA. Campbell é a sétima pessoa Irlandesa a receber o Prêmio Nobel, incluindo Ernest Walton que foi agraciado com o Prêmio Nobel de Física em 1951 e Samuel Beckett por Literatura em 1968.

VIDA PESSOAL.

William Cecil Campbell é casado com Mary Mastin Campbell. Ele é um poeta e um pintor reconhecido. Suas atividades recreativas incluem tênis de mesa e caiaque.

PRÊMIOS e HONRAS.

1987 - Presidente da Sociedade Americana de Parasitologistas.

2002 - Eleito para a Academia Nacional de Ciências.

2008 - Prêmio ASP de Serviço Distinto da Sociedade Americana de Parasitologistas.

2015 - Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina - compartilhado com Satoshi Omura e Tu Youyou (Descoberta da ARTEMISININA).

LOGO ABAIXO TODAS as REFERÊNCIAS.

01 - "O Prof. William Campbell, de NJ, ganha o Prêmio Nobel de Medicina". Notícias 12 Nova Jersey. Associated Press. 05 de outubro de 2015. Consultado em 06 de outubro de 2015.

02 - "William C Campbell, Satoshi Omura e Tu Youyou ganham o prêmio Nobel de medicina". O guardião. 05 de outubro de 2015. Consultado em 05 de outubro de 2015.

03 - "O Prêmio Nobel de 2015 em Fisiologia ou Medicina - Press Release: William C. Campbell, Satoshi Omura, Tu Youyou”. Fundação Nobel. Consultado em 08 de dezembro de 2015.

04 - Molin, Anna (05 de outubro de 2015). "Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina concedido a William C. Campbell, Satoshi Omura, Tu Youyou". O Wall Street Journal. Consultado em 05 de outubro de 2015.

05 - Scott, Dermot. "William C. Campbell (Sc.D.)". Ramelton Tidy Towns. Recuperado em 09 de dezembro de 2015.

06 - "William C. Campbell - fatos". Prêmio Nobel. Consultado em 24 de setembro de 2016.

07 - Murphy, Darragh (09 de outubro de 2015). "Conheça o novo Prêmio Nobel da Irlanda, William C. Campbell". The Irish Times. Consultado em 13 de outubro de 2015.

08 - Overstreet, Robin M. (2008). "Apresentação do Prêmio de Serviços Distintos da ASP 2008 a William C. Campbell". Publicações da Faculdade do Harold W. Manter Laboratory of Parasitology. Recuperado em 09 de dezembro de 2015.

09 - Relatório Anual de Pesquisa e Trabalho Técnico do Departamento de Agricultura da Irlanda do Norte. Grã-Bretanha: O Departamento de Agricultura da Irlanda do Norte, 1975, página 149.

10 - Jelliffe, EF Patrice; Jelliffe, Derrick B. (1982). Efeitos adversos dos alimentos. Boston, MA: Springer US. p. 277. ISBN 9781461333616. Recuperado em 09 de dezembro de 2015.

11 - "História". MERCK & Co., Inc.

12 - Avril, Tom (06 de outubro de 2015). "O ex-cientista da MERCK compartilha o Nobel em Medicina". Philadelphia Inquirer. Consultado em 08 de dezembro de 2015.

13 - "MERCK oferece distribuição gratuita da nova droga para CEGUEIRA do RIO ". The New York Times. 22 de outubro de 1987. Consultado em 08 de dezembro de 2015.

14 - Siddall, Mark (13 de outubro de 2015). "Um Nobel e Louvável Nobel: William C. Campbell". HuffPost. Recuperado em 09 de dezembro de 2015.

15 - Sturchio, Jeffrey L (2001). "O caso da IVERMECTINA: lições e implicações para melhorar o acesso aos cuidados e tratamento nos países em desenvolvimento". Saúde Ocular Comunitária. 14 (38): 22–23. PMC 1705916. PMID 17491909.

16 - "Programa AFRICANO para o controle da ONCOCERCOSE (APOC)". Organização Mundial da Saúde. Consultado em 08 de dezembro de 2015.

17 - "MAIS DE 25 ANOS: O Programa de Doação MECTIZAN®". MERCK esteja bem. Consultado em 08 de dezembro de 2015.

18 - Damico, Kathleen (29 de outubro de 2015). "Dr. William C. Campbell, laureado com o Prêmio Nobel: Um homem de caráter, paixão e arte". PRWeb. Recuperado em 09 de dezembro de 2015.

19 - Campbell, William C.; Overstreet, Robin M. (1994). "Base histórica dos binômios atribuídos aos helmintos coletados na última expedição antártica de Scott" (PDF). Jornal da Sociedade Helmintológica de Washington. 61 (1): 1–11. Recuperado em 09 de dezembro de 2015.

20 - "Diretório do Membro - William Campbell". Academia Nacional de Ciências. Consultado em 05 de outubro de 2015.

21 - "Cientista Irlandês ganha o Prêmio Nobel de Medicina". RTÉ News. 05 de outubro de 2015. Consultado em 05 de outubro de 2015.

22 - Samuel Beckett - fatos. www.nobelprize.org. Consultado em 03 de abril de 2018.

23 - "Dr. William Campbell: Prêmio Nobel, Pintor, Ator, Escritor". Universidade Drew.

O Programa de Doação MECTIZAN.

ou

O Programa Africano Para o Controle da ONCOCERCOSE (APOC).

História do Programa.

Durante séculos, a CEGUEIRA dos RIOS (também conhecida como ONCOCERCOSE) atormentou comunidades remotas na África, América Latina e Iêmen. Antes que o tratamento efetivo estivesse disponível, a infecção causava COCEIRA INTENSA, DEFICIÊNCIA VISUAL e, finalmente, CEGUEIRA.

As comunidades abandonaram as terras agrícolas em áreas férteis porque os rios próximos abrigavam as MOSCAS NEGRAS que transmitem a DOENÇA.

O único tratamento foi um medicamento que causou efeitos colaterais dolorosos. O medicamento LARVACIDING.

Na década de 1970, o Dr. William Cecil Campbell, da MERCK RESEARCH LABORATORIES, sugeriu o uso da IVERMECTINA (mais tarde denominada MECTIZAN) para a CEGUEIRA dos RIOS em HUMANOS.

Após o trabalho de laboratório inovador do Dr. William Campbell (que em 2015 foi nomeado Prêmio Nobel) e sua equipe, outro pesquisador da MERCK, Dr. MOHAMMED AZIZ, defendeu o desenvolvimento clínico do MECTIZAN.

Na década de 1980, o Dr. MOHAMMED AZIZ liderou a colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para projetar e implementar os ensaios na ÁFRICA OCIDENTAL que provaram a eficácia do Medicamento contra a ONCOCERCOSE.

Em 1987, a MERCK & Co., Inc., Kenilworth, NJ, EUA* comprometeram-se a doar o MECTIZAN - tanto quanto necessário pelo tempo necessário - com o objetivo de ajudar a controlar a CEGUEIRA do RIO. Hoje, essa doação sem precedentes de medicamentos está ajudando a eliminar a transmissão da doença - um conceito insondável quando a MERCK doou o MECTIZAN pela primeira vez.

A decisão de doar o MECTIZAN introduziu novos desafios. A liderança da MERCK reconheceu desde o início que levar o medicamento para as pessoas que precisavam seria mais bem realizado por meio de parceria.

Como a doença afeta os mais pobres dos que vivem em comunidades remotas, a infraestrutura de saúde nos PAÍSES ENDÊMICOS não era suficiente para programar distribuições em massa que atingissem todos aqueles que precisavam de tratamento.

Novos mecanismos e estratégias foram necessários, e uma gama de conhecimentos científicos e programáticos entre as partes interessadas foi necessária. Logo após o anúncio da doação, a MERCK estabeleceu o PROGRAMA de DOAÇÃO MECTIZAN (MDP ou Programa) em parceria com a Força-Tarefa para Saúde Global, localizado nos Estados Unidos em ATLANTA, GEÓRGIA.

O PROGRAMA de DOAÇÃO MECTIZAN (MDP) ajudou a criar uma parceria público-privada dedicada, trabalhando para coordenar as atividades técnicas e operacionais entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus escritórios regionais, organizações governamentais e não-governamentais, comunidades locais, doadores, instituições de pesquisa, academia e setor privado.

Em 1998, um modelo altamente eficaz foi estabelecido para a Administração de Medicamentos em Massa (MDA).

Com base no sucesso, a MERCK ampliou seu compromisso de doar ainda mais o MECTIZAN para a FILARIOSE LINFÁTICA (FL), também conhecida como ELEFANTÍASE nos PAÍSES AFRICANOS e no IÊMEN, onde a ELEFANTÍASE coexiste com a CEGUEIRA dos RIOS.

Para a FILARIOSE LINFÁTICA (FL), o MECTIZAN é administrado com o ALBENDAZOL, um medicamento doado pela GlaxoSmithKline (GSK).

As duas empresas começaram a trabalhar juntas para garantir que a distribuição do MECTIZAN e do ALBENDAZOL para a eliminação da FILARIOSE LINFÁTICA (FL) fosse integrada com sucesso à distribuição de MECTIZAN para a CEGUEIRA dos RIOS.

Hoje, mais de três décadas depois, quatro países das Américas (Colômbia, Equador, Guatemala e México) eliminaram a CEGUEIRA dos RIOS e um país da África (Togo) eliminou a FILARIOSE LINFÁTICA (FL).

Outros países da África estão fazendo progressos significativos para eliminar a CEGUEIRA dos RIOS até 2025 e a FILARIOSE LINFÁTICA (FL) até 2020 - as metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a eliminação de ambas as doenças.

O Programa de Doação de Medicamentos (MDP) é o mais antigo programa específico para o combate de doenças. A doação do MECTIZAN e a parceria público-privada que resultou influenciaram outros programas de doação de medicamentos, levando ao desenvolvimento de um novo setor de saúde global para tratar das “DOENÇAS TROPICAIS NEGLICENCIADAS” (DTN).

Uma estratégia de tratamento dirigido à comunidade usada para distribuir o MECTIZAN (chamado “Tratamento Direto da Comunidade com IVERMECTINA (CTDI)”) foi desenvolvida durante a primeira década do Programa, que fortalece os cuidados primários de saúde treinando distribuidores direcionados à comunidade (CDDs) e permitindo que outros serviços de saúde sejam prestados nas comunidades rurais onde se encontra a ONCOCERCOSE e a FILARIOSE LINFÁTICA (FL).

O programa atinge mais de 300 milhões de pessoas anualmente e mais de 2,7 bilhões de tratamentos foram doados desde 1987.

Em 2017, a MERCK expandiu seu compromisso novamente, doando 100 milhões de tratamentos anualmente para a ELIMINAÇÃO da FILARIOSE LINFÁTICA (FL) em países elegíveis para uma estratégia de tratamento, conhecida como terapia tripla ou IDA, que ajudará a acelerar a eliminação da FILARIOSE LINFÁTICA (FL) em determinadas situações.

Essa estratégia, RECOMENDADA pela Organização Mundial da Saúde (OMS), utiliza a coadministração de IVERMECTINA (MECTIZAN), DIETILCARBAMAZINA (DEC) e ALBENDAZOL, que demonstrou ser uma estratégia alternativa MUITO EFICAZ para acelerar a ELIMINAÇÃO da transmissão da FILARIOSE LINFÁTICA (FL).

"Olhando para os últimos 30 anos do PROGRAMA de DOAÇÃO MECTIZAN, tenho orgulho do que realizamos juntos porque significa que salvamos e melhoramos a vida de milhões de pessoas que vivem onde as DOENÇAS são ENDÊMICAS". - Kenneth C. Frazier, Presidente e Diretor Executivo da MERCK.

*A MERCK & Co., Inc., Kenilworth, Nova Jersey, EUA, é conhecida como MERCK SHARP & DOHME (MSD) fora dos Estados Unidos e do Canadá.

Observações do escriba:

1ª - O papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) é o “penoso” trabalho de apenas fazer RECOMENDAÇÕES aos diversos países, em relação aos cuidados com determinadas enfermidades.

2ª – Nos casos específicos do Programa Africano Para o Controle da ONCOCERCOSE (APOC) e na luta contra a FILARIOSE LINFÁTICA (FL), houve um longo e grandioso esforço de dois notáveis CIENTISTAS, no caso o Irlandês WILLIAM CECIL CAMPBELL e o Japonês SATOSHI OMURA e outros colaboradores, que desenvolveram a hoje famosa IVERMECTINA.

3ª – Segundo consta numa Tese de Mestrado da Médica Veterinária ADRIANA dos SANTOS INOCÊNCIO (Curitiba – Paraná – 2015), consta o seguinte: - As AVERMECTINAS são LACTONAS MACROCÍCLICAS. (...) Os ANTIBIÓTICOS AVERMECTINAS são metabólitos derivados da fermentação de Streptomyces avermitilis (SPINOSA et al, 2008). Nesse grupo encontram-se a IVERMECTINA, a Abamectina e a Doramectina.

4ª – RATIFICANDO as palavras da Professora ADRIANA dos SANTOS INOCÊNCIO, ao reler a Biografia do Professor SATOSHI OMURA, constatamos: - A IVERMECTINA, um diidroderivativo da AVERMECTINA, produzido por Streptomyces avermectinius, foi descoberto e desenvolvido por pesquisa colaborativa com a MERCK COMPANY (EUA) como um ANTIBIÓTICO MACROLÍDEO e ANTI-HEMÍNTICO.

5ª – A IVERMECTINA foi disponibilizada no mercado de SAÚDE ANIMAL em 1981, tornando-se o medicamento mais vendido em MEDICINA VETERINÁRIA por mais de 20 anos. Observação do escriba: - Provavelmente vendido como um ANTIBIÓTICO para uso em SAÚDE ANIMAL.

6ª - Verificou-se posteriormente que este composto era um AGENTE ANTINEMATÓIDE ALTAMENTE SEGURO e EFICAZ para o TRATAMENTO de várias doenças e condições HUMANAS.

7ª - Com os estrondosos lucros auferidos como um ANTIBIÓTICO VETERINÁRIO, e, descoberta a nova terapia ANTINEMATÓIDE em HUMANOS, (e com mais lucros), finalmente foi desencadeado o PROGRAMA de DOAÇÃO MECTIZAN e o PROGRAMA AFRICANO Para o Controle da ONCOCERCOSE.

8ª – Sendo assim, a IVERMECTINA tem uma ação ANTI-HELMÍNTICA (vermífugo ou vermicida), atua farmacologicamente como um ANTIBIÓTICO, e, parece ter ainda uma ação ANTICANCERÍGENA.

9ª – O laboratório MERCK SHARP & DOHME (MSD), tem uma história muito longa, pois, foi fundado em 1660 – Século XVII, pelo FARMACÊUTICO Alemão Friedrich Jacob MERCK (1621 – 1678), e, certamente, tem o nome dele, dos seus amigos e de vários familiares descendentes a zelar. Além de receber um almoço grátis (o MECTIZAN), a Desorganização Mundial da Saúde, recebe DINHEIROS de vários países, inclusive do Brasil e dos Estados Unidos (EUA).

10ª – É preciso que a OMS continue com firmeza a luta contra a ONCOCERCOSE e contra a FILARIOSE LINFÁTICA (FL).

11ª - Depois de tantas RECOMENDAÇÕES DESENCONTRADAS, esqueçam a PANDEMÔNICA SARS/COV-2, porquanto, com certeza, muitos PAÍSES “DEMOCRÁTICOS” têm CIENTISTAS e MÉDICOS capazes de lidar com mais uma “misteriosa” VIROSE.

A BULA da IVERMECTINA.

IVERMECTINA, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

01 – ESTRONGILOIDÍASE INTESTINAL: - Infecção causada por parasita nematóide Strongyloides stercoralis.

02 - ONCOCERCOSE: - Infecção causada por parasita nematóide Onchocerca volvulus.

Nota: - A IVERMECTINA não possui atividade contra parasitas Onchocerca volvulus adultos. Os parasitas adultos residem em nódulos subcutâneos, frequentemente não palpáveis.

A retirada cirúrgica desses nódulos (nodulotomia) pode ser considerada no tratamento de pacientes com ONCOCERCOSE, já que esse procedimento elimina os parasitas adultos que produzem MICROFILÁRIAS.

03 - FILARIOSE: - Infecção causada por parasita Wuchereria bancrofti.

04 - ASCARIDÍASE: - Infecção causada por parasita Ascaris lumbricoides.

05 – ESCABIOSE: - Infestação da pele causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei.

06 - PEDICULOSE: - Dermatose causada pelo Pediculus humanus capitis.

Observações do escriba:

1ª - Quando um animal ou uma pessoa está contaminado por helmintos ou vermes, o termo correto é INFESTAÇÃO ao invés de INFECÇÃO. O termo INFECÇÃO é usado, por exemplo, quando animais e pessoas estão contaminados por bactérias ou vírus.

2ª – Tanto as INFESTAÇÕES como as INFECÇÕES podem produzir INFLAMAÇÕES, além de outras complicações, quer seja em ANIMAIS quer seja em SERES HUMANOS.

3ª – Aqui a nossa maior atenção está na ONCOCERCOSE. Em segundo lugar vem a FILARIOSE.

Quais as contraindicações da IVERMECTINA?

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com HIPERSENSIBILIDADE à IVERMECTINA ou aos demais componentes deste medicamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por Pacientes com MENINGITE ou outras Afecções do SISTEMA NERVOSO CENTRAL que possam afetar a BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, devido aos seus efeitos nos Receptores GABA-ÉRGICOS do CÉREBRO.

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças com menos de 15 kg ou menores de cinco anos.

Como usar a IVERMECTINA?

Os comprimidos de IVERMECTINA devem ser ingeridos com água. Estudos mostraram doses entre 150 mcg/kg a 200 mcg/kg por dia, dose única, oral, dependendo do Agente Etiológico.

ESTRONGILOIDÍASE – FILARIOSE – ASCARIDÍASE – ESCABIOSE – PEDICULOSE.

A dosagem recomendada de IVERMECTINA para o tratamento destas afecções numa única dose oral visa fornecer aproximadamente 200 mcg de IVERMECTINA por kg de peso corporal. Consulte a Tabela I para orientar-se em relação à dosagem.

Em geral, não são necessárias outras doses. Contudo, devem ser feitos Exames de Fezes para acompanhamento (ESTRONGILOIDÍASE) e avaliações clínicas (demais afecções), para verificar a eliminação da infecção. (Tabela I – Gentileza consultar a tabela no Dr. Google).

ONCOCERCOSE.

A dosagem recomendada de IVERMECTINA para o tratamento da ONCOCERCOSE é uma dose oral única que visa fornecer aproximadamente 150 mcg de IVERMECTINA por quilo de peso corporal. Consulte a Tabela II para orientar-se em relação à dosagem. (Tabela II – Gentileza consultar o Dr. Google).

Em Campanhas de DISTRIBUIÇÃO em MASSA, inseridas em PROGRAMAS de TRATAMENTO INTERNACIONAL, o intervalo entre doses usado de forma mais comum foi de DOZE MESES.

No tratamento individual de pacientes, pode-se reconsiderar uma nova dosagem em intervalos de TRÊS MESES.

Quais os Efeitos Colaterais e as Reações Adversas da IVERMECTINA?

As Reações Adversas são, em geral, de Natureza LEVE e TRANSITÓRIA. Durante o TRATAMENTO com IVERMECTINA podem ocorrer RARAMENTE as seguintes Reações: - DIARRÉIA e NÁUSEA, ASTENIA, DOR ABDOMINAL, ANOREXIA, CONSTIPAÇÃO e VÔMITOS.

Relacionadas ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL podem ocorrer:

TONTURA, SONOLÊNCIA, VERTIGEM e TREMOR.

As REAÇÕES EPIDÉRMICAS incluem:

PRURIDO, ERUPÇÕES e URTICÁRIA.

As Reações do Tipo MAZZOTTI e OFTÁLMICAS, associadas ao TRATAMENTO da ONCOCERCOSE ou à própria doença, não devem ser esperadas em pacientes com ESTRONGILOIDÍASE tratados com IVERMECTINA. Estas reações são de frequência desconhecida.

ONCOCERCOSE.

As Reações de Hipersensibilidade resultantes da Morte das MICROFILÁRIAS após o tratamento com IVERMECTINA provocam sintomas de Reação do Tipo MAZZOTTI: - Artralgia/Sinovite, dor abdominal, aumento e sensibilidade dos nódulos linfáticos, principalmente os nódulos axilares, cervical e inguinal, prurido, edema, erupções, urticária e febre.

REAÇÕES OFTÁLMICAS durante o tratamento da ONCOCERCOSE são raras e podem estar ligadas à doença. Estes efeitos secundários após o tratamento com IVERMECTINA, podem ser: - Sensação de anormalidades nos olhos, edema de pálpebra, uveíte anterior, conjuntivite, limbite, queratite e Coriorretinite ou coroidite.

RARAMENTE elas podem tornar-se graves ou são associadas com perda de visão e, de forma geral, são resolvidas SEM a necessidade de tratamento com CORTICOSTERÓIDES.

Reações Gerais.

As seguintes Reações Adversas foram relatadas com o uso da droga:

Edema facial e periférico, hipotensão ortostática e taquicardia. Cefaléia e mialgia relacionadas à droga ocorreram em menos de 1% dos pacientes. A hipotensão (principalmente a hipotensão ortostática) e a exacerbação da asma brônquica foram relatadas desde a comercialização da droga em vários países.

ALTERAÇÕES em TESTES de LABORATÓRIO.

Foram relatadas as seguintes anormalidades em Testes de Laboratório durante as experiências com o medicamento: - Eosinofilia transitória, elevação das transaminases e aumento da hemoglobina (1%). Leucopenia e anemia foram verificadas em um paciente.

Dados de um estudo multicêntrico, realizado dentro do PROGRAMA de CONTROLE da ONCOCERCOSE, o qual tratou 50.929 pacientes, com dose única de IVERMECTINA, acompanhados por 72 horas pós-tratamento mostrou 2,4% de Reações Adversas Moderadas e 0,24 % de Reações Severas (93 casos).

As Reações Severas mais frequentes foram hipotensão postural sintomática e dispnéia severa. Não houve nenhum caso de morte pós-tratamento.

Dentro das Reações Adversas mais comuns, relatou-se: - Cefaléia, dor muscular, dispnéia, dores pelo corpo, febre, reações cutâneas, náusea, anorexia, vômitos, edema de face e de membros.

Podemos dizer que as Reações Adversas Severas são classificadas nesta população como: - Infreqüentes (incomuns) = (˃ 1/1000 e ≤ 1/100 casos).

REFERÊNCIA:

Sole G, Remme J, Awadzi Ket al. Adverse reactions after large-scale treatment of onchocerciasis with ivermectin: combined results from eight community trials. Bull World Health Organ. 1989; 67(6): 707-19. PMID: 2633886.

Em casos de Eventos Adversos, notifique à Empresa e ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - Vigimed, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE: - O que acontece se tomar uma dose da IVERMECTINA maior do que a recomendada?

Foi observada letalidade significativa em CAMUNDONGOS e RATOS após doses orais únicas de 25 a 50 mg/kg e de 40 a 50 mg/kg de IVERMECTINA, respectivamente.

Não foi observada letalidade significativa em CÃES após doses orais únicas de até 10 mg/kg. Nessas dosagens, observaram-se os seguintes sinais relacionados ao tratamento: - Ataxia, bradipnéia, tremores, ptose, redução de atividade, vômitos e midríase.

Na intoxicação acidental ou na exposição significativa a quantidades desconhecidas de FORMULAÇÕES VETERINÁRIAS de IVERMECTINA em HUMANOS, seja por ingestão, inalação, injeção ou exposição de áreas do corpo, os seguintes efeitos adversos foram relatados com maior frequência: - Erupção cutânea, edema, dor de cabeça, tontura, astenia, náusea, vômito e diarréia.

Entre outros Efeitos Adversos relatados estão convulsões, ataxia, dispnéia, dor abdominal, parestesia e urticária.

Massi, D. et al. publicaram um relato de caso na Literatura Africana em 2017 com paciente que, após dosagem repetida 15 dias após a dosagem de 150 mcg/Kg, apresentou encefalopatia, obnubilação e cegueira bilateral.

Em casos de intoxicação acidental, a terapia de apoio, quando indicada, deve incluir a administração parenteral de fluidos e eletrólitos, assistência respiratória (oxigênio e ventilação mecânica, quando necessário) e agentes hipertensores nos casos de hipotensão clinicamente significativa.

Pode ser indicada a indução de vômitos e/ou lavagem gástrica o mais rápido possível, seguida de laxantes e outras medidas anti-envenenamento rotineiras, quando necessário, para evitar a absorção do produto ingerido.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: - Quais os efeitos de tomar IVERMECTINA com outros remédios?

Não há relatos sobre interações medicamentosas com a IVERMECTINA. No entanto, deve ser administrada com cautela a pacientes em uso de drogas que deprimem o Sistema Nervoso Central.

Quais cuidados eu devo ter ao usar a IVERMECTINA?

Após o tratamento com drogas MICROFILARICIDAS, os pacientes com ONCODERMATITE HIPERREATIVA (sowda) podem apresentar maior probabilidade que outros de sofrer reações adversas severas, especialmente edemas e agravamento da ONCODERMATITE.

ESTRONGILOIDÍASE - O paciente deve ser lembrado da necessidade de submeter-se a Exames de Fezes repetidos para comprovar a ausência do Parasita Strongyloides stercoralis.

ONCOCERCOSE - O paciente deve ser lembrado de que o tratamento com a IVERMECTINA não elimina os Parasitas ONCHOCERCA adultos e, portanto, normalmente é necessário repetir o acompanhamento, podendo ser requisitado um novo tratamento.

FILARIOSE - O paciente deve ser advertido de que a medicação elimina apenas as MICROFILÁRIAS e, portanto, não haverá reversão das alterações clínicas já existentes decorrentes dos parasitas adultos.

ASCARIDÍASE - O paciente deve ser lembrado da necessidade de submeter-se a Exames de Fezes para acompanhamento e certificação de cura.

PEDICULOSE e ESCABIOSE - O paciente deverá ser reavaliado no intervalo de uma a duas semanas para certificar-se da cura. Nesses casos também devem ser tratados os contactantes INFESTADOS.

Dados históricos demonstram que as drogas MICROFILARICIDAS como Citrato de Dietilcarbamazina (DEC), podem causar reações cutâneas e/ou sistêmicas de variada gravidade (Reações do Tipo MAZZOTTI) e Reações OFTÁLMICAS em pacientes com ONCOCERCOSE.

Essas reações provavelmente se devem a respostas alérgicas e inflamatórias à Morte das MICROFILÁRIAS. Pacientes com ONCOCERCOSE tratados com a IVERMECTINA podem sofrer essas reações, além de possíveis reações adversas relacionadas com a própria droga.

O tratamento de severas Reações do Tipo MAZZOTTI não foi submetido a estudos clínicos controlados. Hidratação oral, repouso, soluções salinas intravenosas e/ou corticosteróides parenterais foram usados no tratamento da hipotensão postural.

Anti-histamínicos e/ou ácido acetilsalicílico foram usados na maioria dos casos leves a moderados.

ESTRONGILOIDÍASE em HOSPEDEIROS IMUNOCOMPROMETIDOS.

Em pacientes IMUNOCOMPROMETIDOS (incluindo os Portadores de HIV) em tratamento de ESTRONGILOIDÍASE INTESTINAL, pode ser necessário repetir a terapia.

Estudos clínicos adequados e bem controlados não foram conduzidos nesses pacientes para a determinação da dosagem ótima. Vários tratamentos, com intervalos de duas semanas, podem ser necessários e a cura pode não ser conseguida.

O controle de ESTRONGILOIDÍASE NÃO INTESTINAL nesses pacientes é difícil e pode ser útil a terapia supressiva, isto é, uma vez por mês.

SARNA CROSTOSA em HOSPEDEIROS IMUNOCOMPROMETIDOS.

Em pacientes IMUNOCOMPROMETIDOS (incluindo os Portadores de HIV) em tratamento de SARNA CROSTOSA, pode ser necessário repetir a terapia.

USO em IDOSOS.

As recomendações para pacientes idosos são semelhantes às destinadas aos pacientes adultos.

USO em CRIANÇAS.

Como ainda não se dispõe de dados clínicos suficientes referentes ao tratamento de crianças menores de cinco anos ou com menos de 15 kg, o uso deste medicamento por pacientes desta faixa etária não deve ser realizado. Não foram estabelecidas a segurança e eficácia em crianças com menos de 15 kg ou menores de cinco anos.

GRAVIDEZ.

Não há estudos adequados e bem controlados em MULHERES GRÁVIDAS.

Este medicamento não deve ser utilizado por MULHERES GRÁVIDAS sem orientação médica. A IVERMECTINA está enquadrada na categoria de risco C.

AMAMENTAÇÃO.

A IVERMECTINA é excretada no leite materno em baixas concentrações. O tratamento de mães que planejam amamentar somente deve ser feito quando o risco de retardar o tratamento da mãe superar o possível risco para o lactente.

CARCINOGENICIDADE, MUTAGENICIDADE e TERATOGENICIDADE.

Não foram realizados estudos em longo prazo com animais para avaliar o Potencial Carcinogênico da IVERMECTINA.

A IVERMECTINA não evidenciou sinais de GENOTOXICIDADE no ensaio de AMES para verificação de MUTAGENICIDADE microbiana in vitro com Salmonella typhimurium, variedades TA1535, TA1537, TA98 e TA100, com e sem ativação de sistema enzimático de fígado de rato, bem como em ensaios de CITOTOXICIDADE e MUTAGENICIDADE empregando linfoma de camundongo linhagem L5178Y e em ensaio de síntese de DNA com fibroblastos humanos.

A IVERMECTINA demonstrou ser Teratogênica em Camundongos, Ratos e Coelhos quando administrada em doses repetidas de 0,2; 8,1 e 4,5 vezes a dose máxima recomendada para humanos, respectivamente (baseada em mg/m2 /dia).

A TERATOGENICIDADE foi caracterizada nas três espécies testadas por fissuras palatinas. Observou-se também deformação das patas dianteiras em coelhos.

Esses efeitos foram obtidos somente com doses iguais ou próximas aos níveis tóxicos para as fêmeas prenhes. Portanto, a IVERMECTINA não parece ser Seletivamente Tóxica para o FETO em desenvolvimento.

A IVERMECTINA não teve efeitos adversos sobre a FERTILIDADE de ratos em estudos com doses repetidas de até três vezes a dose máxima recomendada para humanos, de 200 mcg/kg (baseada em mg/m2 /dia).

Para evitar futuras INFESTAÇÕES por Parasitas, orientar o paciente a adotar as seguintes medidas:

- Manter limpas as instalações sanitárias e lavar as mãos após utilizá-las.

- Evitar andar descalço.

- Cortar e manter limpas as unhas.

- Beber água filtrada ou fervida.

- Lavar e cozinhar bem os alimentos.

- Manter os alimentos e depósitos de água cobertos.

- Combater os insetos.

- Lavar as mãos antes das refeições.

- Lavar os utensílios domésticos.

- De forma cuidadosa para se evitar queimaduras, ferver roupas íntimas, de cama e banho (lençóis, fronhas e toalhas) do paciente e trocá-las diariamente. Utensílios e acessórios (escovas de cabelo, pentes, presilhas de cabelo e bonés) devem ser higienizados da mesma forma Estas medidas se estendem a todos os membros da família.

- Não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como pentes e bonés.

- Evitar contato direto com outras pessoas durante o tratamento (infectadas ou não).

- Todas as pessoas da família devem verificar se estão INFESTADAS. Em caso positivo, procurar orientação médica para o correto tratamento simultâneo de todos os INFESTADOS para evitar-se a RE-INFESTAÇÃO cruzada entre os membros da família.

Qual a ação da substância IVERMECTINA?

Resultados de EFICÁCIA.

ESTRONGILOIDÍASE - A ESTRONGILOIDÍASE é uma infecção parasitária que pode desenvolver quadros clínicos graves e que, além do comprometimento intestinal, podem causar lesões cutâneas, bronco-pulmonares, hepáticas, biliares, miocárdicas e mesentéricas.

A eficácia da IVERMECTINA no tratamento da ESTRONGILOIDÍASE tem sido demonstrada em vários estudos. Marty et al demonstraram eficácia superior da IVERMECTINA em comparação com o ALBENDAZOL no tratamento da ESTRONGILOIDÍASE e Torres et al demonstraram a eficácia da IVERMECTINA no tratamento da ESTRONGILOIDÍASE em pacientes IMUNODEPRIMIDOS.

ONCOCERCOSE - A ONCOCERCOSE é uma FILARIOSE que compromete a pele e o aparelho visual, causada por Onchocerca volvulus. É transmitida através de um VETOR, o díptero simulídeo, conhecido popularmente como “pium” ou “borrachudo”.

A eficácia da IVERMECTINA no tratamento da ONCOCERCOSE tem sido demonstrada em vários estudos, já tendo sido demonstrado que a IVERMECTINA tem maior eficácia que a DIETILCARBAMAZINA no tratamento da ONCOCERCOSE.

FILARIOSE - A FILARIOSE LINFÁTICA humana, conhecida também como ELEFANTÍASE no Brasil, é causada pelo helminto Wuchereria bancrofti e transmitida por MOSQUITOS do Gênero Culex, nos quais as MICROFILÁRIAS se desenvolvem e atingem o estágio infectante.

Os vermes adultos vivem nos linfonodos e nos vasos linfáticos, e as MICROFILÁRIAS são encontradas no sangue periférico. No tratamento e controle da disseminação da FILARIOSE, a DIETILCARBAMAZINA apresenta resultados relativamente fracos, associados ao elevado índice de Reações Adversas em relação à IVERMECTINA.

A eficácia da IVERMECTINA no tratamento da FILARIOSE tem sido demonstrada por vários estudos.

ASCARIDÍASE - A ASCARIDÍASE é causada por um parasita helmíntico denominado Ascaris lumbricoides. A prevalência desta doença dá-se em regiões de ambiente quente com condições sanitárias precárias em que os parasitas encontrem-se presentes e, em casos de contaminação de alimentos e fontes de água.

A eficácia da IVERMECTINA no tratamento da ASCARIDÍASE tem sido demonstrada por diversos estudos.

ESCABIOSE - A ESCABIOSE ou sarna humana é uma dermatose de alta incidência no Brasil, produzida pelo ácaro Sarcoptes scabiei. A sarna crostosa ou norueguesa tem tido um aumento de incidência, principalmente em Pacientes IMUNODEPRIMIDOS.

A eficácia da IVERMECTINA via oral no tratamento da ESCABIOSE foi demonstrada em vários estudos.

Atualmente existe consenso na Literatura Científica sobre a importância da IVERMECTINA no tratamento da ESCABIOSE. Além disso, também foi demonstrada a eficácia da IVERMECTINA via oral no tratamento da ESCABIOSE em IMUNODEPRIMIDOS e durante a ocorrência de surtos em instituições.

A eficácia da IVERMECTINA no tratamento da Sarna Norueguesa ou Crostosa também foi demonstrada por diversos estudos.

PEDICULOSE - A PEDICULOSE é uma Dermatose de alta incidência no Brasil, produzida pelo Pediculus humanus capitis, que pode ser tratada com dose única de IVERMECTINA, cuja administração por via oral apresenta vantagens em relação aos tratamentos tópicos alternativos.

A eficácia da IVERMECTINA via oral no tratamento da PEDICULOSE, incluindo os casos resistentes, foi demonstrada em vários estudos.

NA BULA ESTÃO DISPONÍVEIS 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS.

A IVERMECTINA contém IVERMECTINA, um antiparasitário de AMPLO ESPECTRO, derivado das AVERMECTINAS, uma classe isolada de produtos de fermentação do Streptomyces avermitilis.

A IVERMECTINA é uma mistura que contém no mínimo 90% de 5-O-dimetil-22,23-diidroavermectina A1a e menos de 10% de 5-O-dimetil-25-di(1-metilpropil)-22,23-diidro-25-(1-metiletil) avermectina A1a, geralmente conhecidos como 22,23 diidroavermectina B1a e B1b ou H2B1a e H2B1b, respectivamente.

FARMACODINÂMICA.

A IVERMECTINA imobiliza os vermes induzindo uma paralisia tônica da musculatura.

A paralisia é mediada pela potencialização e/ou ativação direta dos canais de Cl- sensíveis às AVERMECTINAS, controlados pelo glutamato.

Esses canais estão presentes somente nos nervos e células musculares dos invertebrados e uma vez potencializados, acarretam um aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons cloreto, com hiperpolarização dos nervos ou células musculares, resultando em paralisia e morte do parasita.

Os compostos desta classe podem também interagir com canais de Cl- mediados por outros neurotransmissores como o ácido gama-aminobutírico (GABA).

Os canais de Cl- controlados pelo glutamato provavelmente servem como um dos locais de ação da IVERMECTINA também nos insetos e crustáceos.

A falta de receptores com alta afinidade para as AVERMECTINAS em cestodos e trematodos pode explicar porque estes helmintos não são sensíveis à IVERMECTINA.

Nos casos de infestações por Onchocerca, a IVERMECTINA afeta as larvas em desenvolvimento e bloqueia a saída das MICROFILÁRIAS do útero dos vermes fêmeas adultos.

Sua atividade contra Strongyloides stercoralis é limitada aos estágios intestinais. A atividade seletiva dos compostos desta classe pode ser atribuída ao fato de que nos mamíferos, os canais iônicos mediados pelo GABA só estão presentes no cérebro e a IVERMECTINA não atravessa a BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA em situações normais.

Além disso, os nervos e as células musculares dos mamíferos não apresentam canais de Cl- controlados por glutamato.

FARMACOCINÉTICA.

Após a administração oral da IVERMECTINA, as concentrações plasmáticas são aproximadamente proporcionais à dose.

A concentração plasmática máxima é atingida em aproximadamente quatro horas após a ingestão.

A meia-vida plasmática é de 22 a 28 horas nos adultos, e o volume aparente de distribuição é de aproximadamente 47 litros.

A metabolização é hepática e a maior concentração tissular é encontrada no fígado e no tecido adiposo.

Níveis extremamente baixos são encontrados no cérebro, apesar da lipossolubilidade da droga. Isto se deve ao fato de a IVERMECTINA não atravessar a BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA dos mamíferos em situações normais.

A IVERMECTINA e/ou os seus metabólitos são excretados quase exclusivamente nas fezes em um período estimado de 12 dias, sendo que menos de 1% da dose administrada é excretada na urina na forma conjugada ou inalterada.

Os efeitos da alimentação na disponibilidade sistêmica da IVERMECTINA não foram estudados.

FONTE CONSULTADA.

BULA do Profissional do Medicamento REVECTINA®.

O conteúdo desta BULA foi extraído manualmente da BULA ORIGINAL, sob Supervisão Técnica da FARMACÊUTICA responsável, Dra. FRANCIELLE TATIANA MATHIAS - CRF/PR 24612. Consulte a bula original. Última atualização: - 07 de maio de 2020.

Observações do escriba:

1ª - Como os cientistas e os médicos brasileiros e estrangeiros, descobriram que a IVERMECTINA diminuia a replicação do SARS/COV-2?

2ª - Vamos ver a BIOGRAFIA e qual a DESCOBERTA da CIENTISTA CHINESA que também recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2015.

3ª - Além do mais, voltaremos ao passado para ver como outro FÁRMACO ANTI-HELMÍNTICO atuava favoravelmente no SISTEMA IMUNOLÓGICO.

4ª – Para QUE e para QUEM servem as BULAS? As BULAS dos FÁRMACOS podem ser adulteradas? Sim ou não?

Em 1980, a então útil ONU (hoje quase inútil), a então útil OMS (hoje um cabide de empregos bens remunerados), além de outros Organismos Internacionais, declararam através da IMPRENSA MUNDIAL que a deformante e letal VARÍOLA estava ERRADICADA do Planeta TERRA. A “arma” usada para combater a terrível doença foi apenas uma VACINA!

Em 1980, um País Continental chamado BRASIL, dava um exemplo ao MUNDO, de que, era capaz de ERRADICAR a debilitante POLIOMIELITE usando apenas uma VACINA, exemplo este seguido por outros países da AMÉRICA do SUL, e, depois, um benéfico caminho que foi trilhado por quase todos os Países do MUNDO. Mas...

Em 1980, o Planeta TERRA foi “presenteado” com uma nova e misteriosa enfermidade chamada de SIDA ou AIDS. Após quase quatro décadas não existe uma única VACINA para evitar a enigmática patologia. Estranho ou muito estranho?

Então a luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. BOA leitura, BOA saúde, BONS pensamentos e BOM DIA.

Aracaju, capital do Estado de Sergipe, localizado no BRASIL, um País que combate ferozmente o ainda LÍCITO TABAGISMO e que quer legalizar na tora outras DROGAS ainda ILÍCITAS, inclusive a ESQUIZOFRÊNICA maconha. Não tem TREM na LINHA. Tem é TRAFICANTE “político” nessa estória.

Aracaju, sábado, 25 de julho de 2020.

JORGE MARTINS CARDOSO – Médico – CREMESE nº 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Livro do Professor Dr. RICARDO VERONESI – DOENÇAS INFECCIOSAS e PARASITÁRIAS – 5ª Edição – 1972 – Editora Guanabara Koogan S. A. – (1096 páginas) – Capítulo 88 – FILARIOSES – Dr. RICARDO VERONESI – Páginas 906, 907, 908, 909 e 910. (5) Outras fontes.