Cannabis sativa

A Cannabis sativa mais conhecida por maconha, é uma planta que pode ser usado tanto de forma medicinal tanto como droga; o problema é que ela pode afetar seu sistema nervoso, ou seja, a questão é, como ela pode ser usada de forma medicinal sem que prejudique seu corpo.

O fato de ser uma droga gera um grande preconceito, quando citada em sua forma medicinal, ainda mais pelo motivo de que é uma das drogas mais conhecida e utilizadas na atualidade.

Como droga, geralmente é utilizada como tabaco, sendo fumada, e sim, ela pode lhe fazer mal, não só mal, mas gerar algumas circunstâncias como:aumento da frequência cardíaca, boca seca, aumento do apetite, pânico, olhos avermelhados; entre outros, a maioria desses efeitos são temporários e a curto prazo, já outros podem ter uma gravidade maior, como bronquite, alterações cognitivas, câncer de pulmão, entre outros.

Tratando agora da maconha no seu modo medicinal é possível dizer que ajuda em diversos casos, mas sendo obviamente usada de forma diferente. Geralmente do seu óleo extraído e jamais fumada, ela pode ser utilizada nos casos de ansiedade através das substâncias de THC e CBD, podendo ajudar também na esclerose múltipla através das mesmas substâncias usadas para a ansiedade, na epilepsia que é um dos casos em que são mais usados e mais importantes; isso porque o CBD aumenta a carga de anandamida em áreas de massa cinzenta.

Um caso muito importante que aconteceu no Brasil nesses últimos dias foi de uma garota de Canoas, que comemorou 20 meses sem crises de epilepsia após o uso medicinal da maconha. Ela tem 10 anos de idade e com toda certeza o Cannabis sativa é e se tornou uma peça muito importante em sua vida, mostrando que a maconha pode sim ser usada de forma excepcional na vida das pessoas, assim como atuou e ajudou essa garota, que poderá evitar suas crises, tendo sua vida mais tranquila.

Entretanto, nunca podemos deixar de dizer que a maconha pode causar malefícios, quando utilizada da forma errada, como quando é fumada. Mas de qualquer forma, temos que dar mais atenção quando utilizada como medicação, salvando vidas, como no caso da garota Caroline Pereira da Silva, de Canoas, que é portadora da da síndrome de Dravet, tipo raro de epilepsia, que atualmente está em seu décimo mês sem crises.

Pedro Abel

2º ano Ensino Médio

Instituto Educacional Luterano