O globalismo viral e os idosos.
Só mesmo usando máscaras.
Quando ouço falar que o vírus chinês é mais perigoso para os idosos, tranquilizando a população, como se isso fosse uma grande vantagem para a atual pandemia, fico a me perguntar se os mais velhos perderam a importância no mundo atual do globalismo.
Não devemos esquecer que em séculos passados o idoso era tido como patrimônio, referência, sabedoria que passava de avós para netos. Hoje parece ser encargo, segundo o tal ministro japonês que disse, que velhos devem se apressar pra morrer para não "onerar" os cofres públicos. Apesar de ter se desculpado mostrou que esse é o pensamento dele, e, quem sabe, de muitos nessa crise do novo Covid, já que a preferência para o atendimento emergencial fica para quem é mais jovem com perspectiva de cura. Talvez essa inversão de valores se deva a tal revolução industrial que julga o indivíduo pela sua capacidade de produção, característica de pessoas jovens, em detrimento dos mais velhos que na maioria das vezes ficam marginalizados, mesmo com toda a sua sabedoria e experiência adquirida e transmitida através dos anos. Mas não devemos esquecer que grande número de idosos aposentados, hoje, estão sustentando e ajudando a criar filhos e netos, justamente por causa de desempregos causados por essa quarta revolução industrial tecnológica, que substitue muita mão de obra sem capacitação nas indústrias modernas de inteligência artificial. Sem falar dos países pobres onde a falta de oportunidade de trabalho é grande entre os jovens. E o amor? Será que também fica em segundo plano, quando dizem, tranquilamente, que os velhos devem manter o isolamento em casa longe dos filhos e netos?
Ainda bem que existe a internet e as redes sociais para sensibilizar os que ainda possuem coração pulsante nesta era digital.