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É frescura, falta de Deus, falta do que fazer, é uma pessoa “fraca”.... vive com “grilos existenciais”, que “cara chato”, vive pelos cantos, chora a toa, nunca está feliz.... ”não entendo, tem tudo pra ser feliz e só vive assim...”
Essas afirmações são extremamente agressivas e nos torna “menos humanos” quando classificamos as pessoas de acordo com os nossos “valores”, ou melhor, PRECONCEITOS.
Nossas emoções adoecem sim, e uma vez diagnosticados um transtorno mental é preciso urgentemente da ajuda de um profissional na busca da cura, pois a depressão grave é um risco iminente de SUICÍDIO. A saúde mental precisa urgentemente ser reconhecida como umas das prioridades nas políticas públicas. PARA ISSO CABE A CADA UM DE NÓS nos posicionarmos diante dessa problemática seriíssima que MATA. Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública e muito do que está acontecendo, fazendo mudar a forma de encarar o problema é a própria população exigindo seus direitos de serem vistos e tratados como cidadãos em sua totalidade e não como uma “minoria miserável” que necessita de rótulos e “compaixão”. Se você é diagnosticado com um CANCER NO ESTOMAGO, todos ficam impactados e vão lançar mão de todo tipo de auxilio para a cura. Nas doenças mentais não, muitas pessoas, familiares e amigos, se afastam se escondem.
Às vezes, criamos máscaras para podermos sobreviver, e essas máscaras, muitas vezes, são necessárias para termos a coragem de sairmos de casa, e isso não é ser falso. Porém, não podemos nos esquecer da nossa verdade, de quem somos, pois, em algum momento, precisamos encarar a realidade, tentar não nos abater, mas ter a coragem de mostrar para o outro a nossa verdade. As pessoas não são o que a gente imagina. Nem o que a gente espera que sejam. As pessoas são o que conseguem ser. É preciso EXTERMINAR O PRECONCEITO SEM MEDO, buscar ajuda profissional e cada um de nós sermos na essência o que somos.