NASCER COM AMOR, PARA UM MUNDO MELHOR

NASCER COM AMOR, PARA UM MUNDO MELHOR

Publicado em 5 de março de 2015

Se você é uma pessoa pessimista não leia este texto, pois estará perdendo o seu tempo. Sim, as ideias que apresentarei a seguir sob o julgamento de olhos de pessimistas são utópicas. Pouco importa, escrevo então para aqueles que conseguem enxergar alguma solução, uma luz no fim do túnel para o mundo em que vivemos. Pois lhes digo de forma muito realista que uma das luzes que iluminam nosso futuro é o simples ato de nascer com respeito e amor. O homem complicou demasiadamente o ato de nascer, o parto em si. Se olharmos um pouco pro nosso passado recente iremos ver que as mulheres traziam ao mundo seus filhos no conforto de suas casas com auxílio das parteiras tradicionais que eram geralmente suas vizinhas ou familiares. O parto hospitalar e com muitas intervenções médicas é algo extremamente recente e com benefícios muito questionáveis. Não nego que evolução da medicina em alguns casos salva vidas, mas são apenas alguns casos muito específicos.

Desgraçadamente não é o que vemos atualmente, e sim vemos muitas mulheres sendo induzidas a ter seus filhos de forma cirúrgica. Aos mais céticos que ainda estão lendo esse texto digo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a gestante pode escolher onde será o parto sendo esta uma gestação de baixo risco (a grande maioria é de baixo risco). Fica a pergunta porquê não se informa isso para os futuros pais e mães?

Acredito que há um medo latente em tais profissionais médicos, o da perda do poder e controle sobre o processo e também esse é um mercado muito rentável, uma cirurgia cesárea paga bem. Felizmente tem crescido cada vez mais um movimento de empoderamento das mulheres que estão optando pelo parto natural, seja onde for, também na classe médica alguns profissionais estão conscientes destas premissas tão básicas esquecidas por outros tantos, e tem incentivado uma forma mais humana de atender a gestante durante o trabalho de parto e parto. Vejam parece até uma ironia falar da humanização do parto, mas por incrível que pareça é necessário humanizar essa assistência. Também no próprio SUS já há exemplos muito promissores a favor de devolver o papel de protagonista do parto a mulher e ao bebê. Em Minas Gerais o hospital Sofia Feldmann é um desses exemplos do SUS, onde vontade, trabalho e cuidado fazem a diferença.

Não sou especialista do tema, mas sei de sua importância, por isso escrevo e índico no final do texto fontes de material que podem esclarecer e aprofundar com mais propriedade o tema. Da minha parte como psicólogo sinalizo como ponto fundamental a vinda de um ser ao mundo, o nascer de forma menos traumática facilita um melhor desenvolvimento emocional, físico e espiritual. Podemos prevenir traumas e doenças importantes de forma muito simples, intervindo menos no parto, ou seja não negando a tecnologia, que salva vidas, mas usando somente quando ela é necessária. As maiores limitações estão em nossa mente.

Pois bem pra aqueles que ainda acreditam que temos saída e que leram até aqui o texto peço que informem-se sobre o tema, pois insisto é de fundamental importância para todos nós o ato de vir ao mundo. Se puderem e acharem, assim como eu que um dos caminhos para um mundo melhor é o direito irrevogável de nascer com amor e melhor, compartilhem estas informações. Pra finalizar uma frase que ouvi e achei ótima

“Amar nos dias de hoje é militância”

Helton Bederode

Links importantes:

http://www.sofiafeldman.org.br/

http://www.rehuna.org.br/

http://www.amanascer.com/

DOCUMENTÁRIO

http://orenascimentodoparto.com.br/