Empatia e resiliência: VOCÊ desenvolve estas habilidades nos filhos?

A empatia e resiliência devem ser trabalhadas pela família, apesar da correria do dia a dia somada aos inúmeros afazeres domésticos conseguirem “roubar” dos pais parte do tempo que seria destinada aos filhos e assim, a vivência diária e o conhecimento mútuo são deixados ou esquecidos causando prejuízo na formação da criança e claro, enfraquecendo os laços que fariam daquela família um mundo especial.

Tenha tempo para os filhos!

Por mais que os pais sintam-se ocupados é necessário encontrar tempo para estar ao lado dos filhos, seja acompanhando nos trabalhos escolares ou nas brincadeiras. Seu filho pode não dizer verbalmente, mas se VOCÊ o conhece, perceberá que ele "pede" sua presença num momento ou outro. Ele pode estar vivendo algum problema que gostaria de contar somente a VOCÊ que é a mãe ou o pai dele e você precisa atender ao seu chamado, ao seu pedido de ajuda. Necessita ter tempo para ouvi-lo e ajudá-lo na solução dos problemas, que sabemos, são inevitáveis, mas muitas vezes enriquecedores do crescimento.

É necessário que os pais estejam ao lado dos filhos se não em todos, pelos menos em alguns momentos. Que julguem as falhas e erros cometidos, diante de uma situação ou outra, mas que lembrem também da existência de erros que conduzem ao aprendizado e crescimento pessoal.

A presença dos pais causa empatia e resiliência!

A presença dos pais, além de necessária, é enriquecedora e garante segurança ao adolescente. É gritante a diferença dentre aqueles que quando crianças puderam contar com a presença dos pais e os que não tiverem este privilégio.

A segurança e confiança que os primeiros possuem os levam a ser pessoas dotadas de empatia e resiliência, ou seja, aprenderam a ver os problemas de uma maneira mais leve e tranquila, pois sabiam que conseguiriam solucioná-los. As dificuldades surgidas, não são consideradas propriamente problemas, mas algo natural que faz parte da vida humana e que logo será solucionado.

Já aqueles que não tiveram o acompanhamento dos pais, sentem grandes dificuldades na solução de problemas corriqueiros ou possuem uma facilidade de encontrá-los em toda situação vivida. Isto acontece porque aquela insegurança vivida quando crianças ainda faz parte de suas vidas agora na adolescência.

Os pais devem usar a empatia e resiliência!

É importante os pais observarem os filhos e perceberem sinais que comprovam as dificuldades vividas e com isto passarem a conversar mais com eles, conhecendo o seu mundo e permitindo que eles também conheçam o seu.

Esta aproximação, este estar ao lado, sinaliza uma espécie de parceria, de camaradagem, facilita o diálogo e abertura para os pais saberem o que os filhos vivem tanto dentro quanto fora de casa.

Assim, se o adolescente estiver passando por momento difíceis, como os vividos por uma vítima de cyberbullying, ele terá liberdade e segurança de contar aos pais tudo que está acontecendo e assim, poderão solucionar o problema.

Sônia Araújo – Ms. Em Educação e Saúde

O respeitar faz bem!

Sôniainformação
Enviado por Sôniainformação em 10/09/2018
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