O papel da empatia na solução do cyberbullying!
A empatia facilita compreender e evitar o cyberbullying, pois facilita entender os gostos, decisões e atitudes do outro. Além disso ela nos leva a perceber com maior nitidez as dores vividas por outra pessoa.
Use a empatia na compreensão do outro!
Muitas vezes ouvimos os desabafos de nossos amigos e resolvemos tudo com tamanha rapidez que só mesmo quem está “fora” do problema é capaz de fazê-lo.
Noutras vezes, simplesmente dizemos a eles que “deixa pra lá”, ou então “isso é coisa passageira”, “tudo irá ficar bem”. Nesse momento, estamos tentando “tapar o sol com a peneira” um antigo ditado popular, mas que cabe bem aqui. Primeiro, porque nem sempre os problemas são passageiros e segundo porque alguns exigem muito de nós na sua solução.
Para saber o que o outro está sentindo, ou melhor, para melhor compreensão do outro, faz-se necessário usar a empatia. Quando eu paro e penso: se fosse comigo o que eu faria? OU eu não sei o que faria se estivesse passando por tudo isto! OU AINDA, nos momentos bons aí sim, eu tenho uma visão da situação.
A empatia facilita compreender e evitar o cyberbullying!
Apesar de ser um grande problema para todos nós, o cyberbullying é uma ótima oportunidade para desenvolver a empatia tanto nas crianças quanto nos adolescentes. Com ensinamentos, conversas claras, respeito, paciência, resiliência e muita empatia, um autor de cyberbullying é levado a repensar suas atitudes e entender que o mal que suas atitudes causam e daí, a necessidade de abrir mão delas.
E quando ele o faz, ele percebe o mal causado ao outro, bem como que seus atos não são aceitos e sente a necessidade de mudança. Mudança esta que pode ser conseguida ao usar a empatia, grande facilitadora na compreensão da dor causada pelo cyberbullying.
A empatia facilita compreender as dores e sentimentos do outro, por isto é uma ferramenta excelente para evitar o cyberbullying e assim, pode e deve ser usada em qualquer situação. Se for uma situação problemática, tente levar o adolescente a se ver vivendo aquela situação e pergunte a ele como ele resolveria o problema, assim ele irá entender o sofrimento do outro com maior facilidade.
Se, ao contrário, for uma situação agradável, faça o mesmo teste. Leve o adolescente a senti-la, ficar tranquilo e com o mínimo de problemas possíveis. Isso o conduzirá a entender a felicidade vivida e será motivado a trabalhar no sentido de conseguir ser e fazer o outro feliz.
É preciso deixar claro que para ele ser feliz, não há necessidade de fazer o outro infeliz. É possível e viável, aliás, o ideal é que a felicidade seja vivida juntamente com outras pessoas, que seja dividida, o que não traz prejuízo a nenhum deles.
Sônia Araújo – Ms. em Educação
O respeitar faz bem!