Por que vale a pena ser feliz
Lendo, “Como Vencer a Depressão”, em determinadas páginas o autor enfatiza que para deixar certos hábitos, como bebidas, drogas, costumes negativos, etc., se pessoa conseguir passar 39 dias sem elas, será muito mais fácil deixá-los, dado a vontade e o tempo de aclimatação em nova vida, também a vontade de prosseguir uma vida mais saudável.
Eu dizia em uma mini palestra recente que também para as pessoas procurarem ou evitar em estar passando por contrariedade, visto que nos meus cálculos cada contrariedade principalmente as mais fortes as pessoas diminuem também 39 dias de vida, variando de pessoa para pessoa, onde uns saem rápido deste estado contrariado e negativo, outros levando mais tempo.
Veja então o que acontecera com a pessoa que se contrariar constantemente, se encurtará a vida por doenças e abatimentos constantes. O que fazer então? Certamente é sair deste clima desfavorável, para mais amenidades e harmonia, pelos caminhos de amor, fé e esperança. Deixar de pensar que é corpo carnal e sim espirito, passando a alimentar este talvez mais que alimenta o corpo material, onde estará dando ênfase a trilhar os caminhos de mais felicidade, extraído mais amor e felicidade na vida cotidiana. Estará assim também evitando atrair este clima de contrariedade.
Estar procurando ser feliz é estar vivendo o agora, sempre com semblante alegre, positivista, estar pronunciando palavras positivas, cultivando mais amor no convivio, estar de bem com a natureza em nome de vida mais longa e feliz.
A seguir dando mais ênfase ao tema passo artigo correto da revista Seleções, edição de maio 2018, como segue...
“Você receberá mais da vida se passar por ela com um sorriso
Um grande susto ligado à saúde: foi disso que Kaye Newton, de 48 anos, precisou para se transformar em uma pessoa mais feliz. Antes da doença, Kaye, escritora que mora em Nashville, Estados Unidos, se descrevia como hipocondríaca e sempre preocupada com as armadilhas que se esconderiam em seu futuro, mas, depois de enfrentar uma adversidade real, ela aprendeu a mudar seu ponto de vista.
“A cirurgia ajudou a perceber que me preocupar com a saúde não me protege de doenças nem me prepara para uma cirurgia”, diz Kaye. “Hoje me preocupo menos. Sou mais feliz e, conscientemente, presto mais atenção ao que está acontecendo. ”
Seu livro Incision Decisions (“Decisões sobre incisões”) fala de como permanecer positiva depois de cirurgias.
Quanto mais vivemos, mais provável é que sejamos felizes. Incontáveis pesquisas já mostraram que, no decorrer da vida, a felicidade forma uma curva em U: somos mais felizes na infância e na velhice. No início da idade adulta, o nível de felicidade se reduz sem parar e chega ao mínimo entre os 40 e os 50 anos. Aos 50, o nível de felicidade volta a subir.
A queda na curva da felicidade é compreensível, dados o estresse e as mudanças importantes que ocorrem na vida aos 20, 30 e 40 anos: trabalhar muitas horas, estabelecer-se em uma carreira e casar-se, criar filhos pequenos, guardar dinheiro para o futuro.
E a melhora da curva da felicidade? Após viver 45 ou 50 anos, a experiência acumulada nos ajuda a ver melhor a situação. “Depois de seis décadas ou mais, a maioria já viu que a vida tem pontos altos e baixos”, diz Lisa F. Carver, professora adjunta do Departamento de Sociologia da Universidade Queen’s, em Kingston, Ontário, Canadá. “O otimismo da juventude, que pode refletir o pensamento mágico de que o sucesso na vida é inevitável, é substituído pela realidade de que nem tudo é bom. No entanto, há também a compreensão de que o bem pode vir do mal”.
Aprender a ver com bons olhos os eventos da vida nos ajuda a ser mais felizes quando envelhecemos. E vale a pena ser feliz: temos benefícios nos relacionamentos, no trabalho, na saúde, na atitude e em outros aspectos da vida.
Felicidade e relacionamentos
Você tem amigos ou parentes em quem possa confiar? Se tiver, automaticamente é mais feliz do que quem não tem a quem recorrer em busca de conselhos ou companhia. “A satisfação nos relacionamentos é o previsor mais forte de felicidade que temos”, diz Meik Wiking, presidente-executivo do Instituto de Pesquisa da Felicidade, em Copenhague, Dinamarca. “Ela surge o tempo todo nos dados sobre felicidade. A solidão é um dos maiores desafios”, em toda parte.
A pesquisa mostra que pessoas casadas ou que vivem com parceiros tendem a ser mais felizes do que as solteiras simplesmente porque tem menos probabilidade sentir solidão. “Quem tem alguém com quem contar em situações difíceis é mais feliz do que quem não tem”, diz John Helliwell, pesquisador da felicidade, assessor do Instituto de Pesquisa da Felicidade e professor aposentado de Economia da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver, no Canadá. “É mais provável que os casados, diferentemente dos solteiros, tenham com quem contar”.
A pesquisa de Helliwell constatou que o casamento aumenta a felicidade em longo prazo, de tal modo que sua queda na meia-idade não é tão acentuada entre os casados. Os mais felizes de todos são os que consideram o cônjuge seu melhor amigo. A pesquisa de Helliwell é a primeira a examinar a interseção entre casamento e amizade e seu efeito sobre a felicidade. “Chamar o cônjuge de melhor amigo é outra maneira de dizer ‘Tenho um casamento feliz’, diz Helliwell. “Se pensarmos bem, eles são felizes por estarem casados”.
Carol Gee, de Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos, está casada há 44 anos com o mesmo homem. “Percebo que sou realmente feliz. Não estou mantendo o relacionamento só porque investimos muito tempo nele”, diz ela. “Não acredito em não ser feliz”.
Felicidade e trabalho
Os pesquisadores estudaram características dos empregos que levam à felicidade e à maior satisfação na vida. A maioria prefere, acima de tudo, um bom equilíbrio entre vida e trabalho. “A variedade e o aprendizado de coisas novas são importantes, mas menos do que o equilíbrio entre vida e trabalho”, diz Jan-Emmanuel De Neve, professor associado de Economia e Estratégia da Escola de Administração Saïd da Universidade de Oxford. “Quem sente que o emprego o impede de dedicar seu tempo à família ou ao parceiro, quem se preocupa com problemas profissionais mesmo quando não está trabalhando, ou quem fica cansado demais depois do trabalho para apreciar outras coisas, sofre um efeito imenso sobre seu bem-estar”.
Como era de esperar, a aposentadoria aumenta a felicidade da maioria dos adultos. “Isso se deve a duas coisas“, diz De Neve. “Uma está ligada a poder fazer mais, porque o equilíbrio vida-trabalho pende mais para o lado da vida. Há mais tempo para o lazer. A outra coisa é que as pessoas passam a adaptar suas expectativas, que talvez fossem altas demais quando começaram a trabalhar. Elas aceitam o resultado da vida”.
Felicidade e saúde
Viva o suficiente e provavelmente você enfrentará doenças e incapacidade. Mas, com a atitude certa, esses reveses não afetarão seu nível de felicidade. “Com os participantes de nosso estudo, aprendemos que envelhecer com perdas e doenças são desafios que trazem novas ideias e apreciação da vida”, diz Lisa Carver.
Pesquisadores da Itália descobriram que as pessoas com percepção positiva do envelhecimento são mais felizes do que quem tem percepção negativa. “A percepção positiva do envelhecimento nem sempre está ligada à boa saúde”, diz Ligia Dominguez, especialista em geriatria da Universidade de Palermo e um dos autores do estudo. “Em nossa prática clínica cotidiana, vemos exemplos tocantes dessa capacidade humana de resiliência em muitos idosos que, de forma independente ou com o apoio social ou da família, mantêm uma boa qualidade vida e declaram se sentir bem, apesar dos problemas de saúde”.
Felicidade e cuidados pessoais
O otimismo e a resiliência podem ajudar você a ser feliz na velhice. “O mecanismo da associação entre otimismo e envelhecimento bem-sucedido talvez seja que os idosos otimistas têm capacidade de lidar com os golpes da vida”, diz Carver. “Eles são resilientes. Exprimem satisfação com a vida, apesar das perdas e dos planos frustados, porque adaptaram suas expectativas e aceitaram que eventos considerados negativos podem ter resultado positivo”.
A vida levou Maggie Georgopoulos, de 46 anos, moradora de Glasgow, na Escócia, a um caminho sinuoso por vários empregos e continentes. No entanto, ela encontrou felicidade na vida que tem. “Minha felicidade vem de dentro de mim”, diz ela. “Como criei um caminho para a vida que gostaria de ter, fico bem quando algo dá errado, porque posso ver o bem que está por vir”.
Dicas para ser feliz na vida
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Para quem pretende permanecer feliz até o fim de seus dias, os pesquisadores recomendam o seguinte:
- Ajuste sua atitude. Talvez você não seja capaz de controlar o que lhe acontece, mas pode controlar sua reação. “É possível desenvolver o hábito de ver o lado positivo das coisas”, diz Ligia Dominguez. “Muita gente se queixa de não ser feliz, mas não faz nada para mudar a situação. ”
Aprender a ser mais otimista é um bom primeiro passo. Portanto “Comece reconhecendo os pensamentos negativos assim que surgirem e questione-os”, diz ela. “Por exemplo, a situação é tão ruim quanto parece? Haverá outra maneira de abordá-la? O que posso aprender com essa experiência para aplicar no futuro? ”
- Interaja com seu cônjuge de outra maneira
Depois de passar décadas juntos, muitos maridos e mulheres estão tão acostumados um com o outro que não são tão gentis quando deveriam. Isso pode causar tensão me infelicidade no casamento, o que afeta o nível de felicidade cotidiana. “Não é justo tratar o cônjuge tão mal quanto você se trata”, diz John Helliwell. “Pergunte-se: esse é o tipo de comportamento que eu teria com um bom amigo? Se você tratar seu cônjuge como se fosse um amigo, isso envolverá menos pressupostos e mais positividade”.
- Concentre-se no que já tem. Pois se você está mais fraco ou menos ágil do que há alguns anos, agradeça por ainda estar lúcido, quando tantos outros sofrem com demência e perda de memória. Portanto “Esse é um exemplo excelente de pessoa positiva e otimista, que aprecia o que tem em vez de se concentrar no que não tem”, diz Dominguez. “Ser grato faz parte do cultivo de uma atitude positiva: procurar oportunidades de saborear os pequenos prazeres da vida cotidiana e concentrar-se nos aspectos positivos daquele momento, e não nas sombras do passado nem nos maus pensamentos que podem estragar tudo”.
- Retribua. Depois de se aposentar, você terá mais propósito na vida e mais razões para se ligar aos outros regularmente se fizer trabalho voluntário em sua comunidade. “É benéfico se envolver mais”, diz Meik Wiking, “principalmente naquele estágio em que o trabalho fica para trás e a identidade da pessoa não se liga mais à profissão”.
Encontre uma causa ou entidade que seja importante para você e descubra como ajudar. “Acho que muita gente vê o trabalho voluntário como bom para os outros, mas desdenha o benefício que podemos obter”, diz Wiking. “Esse é um modo de fazer e conhecer novos amigos. Talvez também ajude as pessoas a se tornarem mais gratas pelo que têm, porque certos tipos de trabalho caritativo nos expõem a como vive quem recebe a caridade”. ”
Frutal/MG, aos 10 de junho de 2018.
José Pedroso