Estou esmiuçando as dores e movimentos; aos poucos começo a compreender as engrenagens. Estar atenta trouxe a percepção da forma como meu corpo reage: tentando compensar a falta de força das mãos, tenciono os ombros e pescoço, projeto o tronco para a frente e fico mais encurvada. Faço o mesmo com a dor nas costelas, até a respiração fica comprometida, toda a caixa torácica se ressente. Prestando atenção ao meu corpo e a forma como ele responde, percebo onde estou tensionando e procuro mudar o comportamento que já se tornou um hábito. É um exercício contínuo, com direito a momentos de distrações, retorno, ida e vindas. Assim compreendi que um conjunto de reações gerando mais dor que a doença em si, muitas vezes impedem que os medicamentos tragam o alívio esperado, dificultam a atividade física, aumentam o desconforto influindo no equilíbrio emocional, pioram ainda mais uma condição complicada.
Estar atenta ao movimento, procurar relaxar a musculatura sem impor mais tensão, corrigir vícios de postura com suavidade, usar a respiração para modular a dor tornam o dia a dia mais leve e proveitoso.
Infelizmente a dor do aborrecimento, da preocupação, da ansiedade, a dor da mágoa e abandono, são as dores que mais sentimos na alma, e repercutem nos músculos, tendões, articulações e nervos. A soma de todas as dores é pesada, vivo em uma das cidades mais violentas do mundo, minha única certeza é que todo esse stress não contribui em nada para meu bem estar.
Se fosse ‘’apenas’’a dor de todos os dias, acho que tiraria de letra, já somos íntimas, mas essa soma não é nada justa. Confesso que sendo uma semana difícil.
Vivo em uma cidade abandonada/convivendo com a dor crônica, praticando Mindfulness e alguma atividade física, respeitando minhas limitações com uma pitada de ousadia.
Estar atenta ao movimento, procurar relaxar a musculatura sem impor mais tensão, corrigir vícios de postura com suavidade, usar a respiração para modular a dor tornam o dia a dia mais leve e proveitoso.
Infelizmente a dor do aborrecimento, da preocupação, da ansiedade, a dor da mágoa e abandono, são as dores que mais sentimos na alma, e repercutem nos músculos, tendões, articulações e nervos. A soma de todas as dores é pesada, vivo em uma das cidades mais violentas do mundo, minha única certeza é que todo esse stress não contribui em nada para meu bem estar.
Se fosse ‘’apenas’’a dor de todos os dias, acho que tiraria de letra, já somos íntimas, mas essa soma não é nada justa. Confesso que sendo uma semana difícil.
Vivo em uma cidade abandonada/convivendo com a dor crônica, praticando Mindfulness e alguma atividade física, respeitando minhas limitações com uma pitada de ousadia.