Os adolescentes e o seu mundo!
A adolescência, palavra originada do latim “adolescentia”, compreende o período entre a infância e a fase adulta da vida humana. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) ela é um período da vida que começa aos 10 e termina aos 19 anos.
Possui como principais características as diferenças entre os adolescentes e os adultos e compreende três fases:
• Pré-adolescência: dos 10 aos 14 anos,
• Adolescência: dos 15 aos 19 anos completos
• Juventude: dos 15 aos 24 anos.
Tomando como base a escala acima, podemos entender que a juventude é um conjunto maior, uma fase que engloba a pré-adolescência e a adolescência.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera a adolescência, a faixa etária dos 12 até os 18 anos de idade completos.
Por ser uma fase de inúmeras mudanças e descobrimentos de si mesmo e também do mundo, o adolescente muitas vezes opta por viver isolado, dando-se ao direito de viver num mundo somente seu, no qual os adultos não são bem-vindos.
Essa “des-necessidade”, (vocabulário do meu dicionário), incomoda, perturba e preocupa o adulto, principalmente os pais, por vários motivos:
Primeiro, porque estes não aceitam que alguém mais novo e por isso, subentende-se menos experiente, consiga viver bem sem a sua ajuda.
Segundo: o adulto sempre sabe mais, conhece melhor a vida e os problemas advindos dela.
Há ainda um terceiro motivo: julgar que o adolescente não pode, não deve ou não necessita responder por seus atos, pois ele não sabe bem o que faz.
Ao isentar o adolescente de toda e qualquer responsabilidade, o adulto, que necessita ou gostaria de tê-lo ao seu lado, acaba por afastá-lo cada vez mais, porque assim ele percebe que ainda não faz parte do mundo adulto, ele não pertence, por exemplo, ao mesmo mundo de seus pais.
Essa constatação o leva a se isolar dos familiares e a procurar amparo junto aos seus pares, pois estes sim, são amigos e fazem parte de seu mundo.
Os pais ou responsáveis devem saber impor limites ao adolescente, ou seja, saber exigir, determinar e responsabilizar.
É evidente que tudo isso deve ser feito dentro dos limites e sempre observando as reações do adolescente diante de uma situação ou outra.