Ela é essencial!
A empatia é a identificação emocional e comportamental de si mesmo com outro indivíduo, ou seja, a capacidade psicológica para sentir o que a outra pessoa sentiria, caso estivesse na mesma situação.
Com base no conceito acima, fica mais fácil introduzir ou mesmo despertar o interesse dos adolescentes para o tema cyberbullying.
É necessário que eles percebam o valor da empatia e que façam dela uma rotina nas suas vidas, principalmente ao usar as redes sociais, amigas inseparáveis.
Para tanto os pais e outros educadores, podem aproveitar os momentos mais propícios e trabalhar a empatia no dia a dia dos adolescentes. Podem usar as divergências cotidianas ou qualquer caso de falta de entrosamento e mostrar o quanto isso pesa na vida de todos eles.
A empatia possui dois aspectos: o positivo, que é facilitar a comunicação e com isso a resolução dos problemas e o aspecto negativo que é quando vivemos com base nos mesmos valores, da mesma forma que viveram nossos antepassados, sem acompanhar as mudanças que exigem de nós, todo e qualquer tipo de mudança.
Outro ponto a ser considerado é que não podemos confundir a empatia com o viver a vida do outro. O fato de sermos capazes de entender outras vivências e conseguir nos visualizar na mesma situação, não pode ser confundido, ou seja, devemos lembrar que é o outro quem está vivendo determinado problema ou situação.
A empatia associada ao cyberbullying é fácil de ser aplicada e entendida ou mesmo aceita por todos os participantes dessa prática, mas principalmente pelos autores. Eles precisam saber o que suas atitudes causam na vítima e para isso nada melhor do que levá-los a se colocar no lugar desta. São formas simples e práticas que surtirão efeito rápido, pois de fácil entendimento para todos.
A família, escola e sociedade em geral devem considerar a empatia como uma prática natural, segura e que, quando trabalhada junto aos adolescentes, trará retornos num curto espaço de tempo.
Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. Em Educação
O respeitar faz bem!