A LIBERDADE... A VONTADE... "O FORO de SÃO PAULO, O Pisoteador e A "Saúde" (1ª parte) - TEORIA da CONSPIRAÇÃO - 32ª parte.
AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e sua PANACEIA*...
Artigo Extra.
TEORIA da CONSPIRAÇÃO – (32ª parte).
AVISO INICIAL - A 3ª parte sobre a importância do estudo da MEDULA ÓSSEA para desatar o nó sobre a AUTO-HEMOTERAPIA será escrito proximamente. Tenho muita coisa para ler, tenho muito a pesquisar e tenho muito que escrever. Estamos apenas no começo da luta.
O FORO de SÃO PAULO, O Pisoteador e A “Saúde” – (1ª parte).
FORO de SÃO PAULO.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
“Foto: O ex-presidente Lula e o ministro Luiz Dulci durante celebração dos quinze anos do Foro de São Paulo. Por uma NOVA integração da América Latina”.
Foro de São Paulo (FSP) é uma conferência de partidos políticos de esquerda criada em 1990 a partir de um seminário internacional promovido pelo Partido dos Trabalhadores do Brasil, que convidou outros partidos e organizações da América Latina e do Caribe para discutir alternativas às políticas neoliberais dominantes na região durante a década de 1990 e para promover a integração latino-americana no âmbito econômico, político e cultural.
Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas participam dos encontros.
As posições políticas variam dentro de um largo espectro, que inclui partidos social-democratas, extrema-esquerda, organizações comunitárias, sindicais e sociais, esquerda cristã, grupos étnicos e ambientalistas, organizações nacionalistas, e partidos comunistas.
A primeira reunião do Foro foi realizada em São Paulo. Desde então, o Foro tem acontecido a cada um ou dois anos, em diferentes cidades: Manágua, Nicarágua (1992); Havana, Cuba (1993); Montevidéu, Uruguai (1995); San Salvador, El Salvador (1996); Porto Alegre, Brasil (1997); Cidade do México, México (1998); Manágua (2000); Havana (2001), Antígua, Antígua e Barbuda (2002); Quito, Equador (2003); São Paulo (2005); San Salvador (2007); Montevidéu (2008); Cidade do México (2009), Buenos Aires, Argentina (2010); Manágua (2011); Caracas, Venezuela (2012); São Paulo (2013), e San Salvador (2016).
HISTÓRIA..
O primeiro encontro foi na cidade de São Paulo, em julho de 1990, e conseguiu reunir 48 partidos e organizações que representavam diversas experiências e matrizes político-ideológicas de toda a região latino-americana e caribenha, atendendo o convite do Partido dos Trabalhadores.
Essas organizações reuniram-se visando debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim (1989) e elaborar estratégias para fazer face ao embargo dos Estados Unidos a Cuba.
No encontro seguinte, realizado na Cidade do México, em 1991, com a participação de 68 organizações e partidos políticos de 22 países, examinou-se a situação e a perspectiva da América Latina e do Caribe frente à reestruturação hegemônica internacional.
Na ocasião, consagrou-se o nome "Foro de São Paulo".
POSICIONAMENTOS POLÍTICOS.
Os objetivos iniciais do Foro de São Paulo estão expressos na "Declaração de São Paulo", documento final que foi aprovado no primeiro encontro, na cidade de São Paulo, em 1990.
O texto deste documento ressalta que o objetivo do foro é aprofundar o debate e procurar avançar com propostas de unidade de ação consensuais na luta anti-imperialista e popular, promover intercâmbios especializados em torno dos problemas econômicos, políticos, sociais e culturais que a esquerda continental enfrenta.
A declaração propõe renovar o pensamento de esquerda e do socialismo, reafirmando seu caráter emancipador, corrigindo concepções errôneas, superando toda expressão de burocratismo e toda ausência de uma verdadeira democracia social e de massas
Para aqueles que ratificaram a Declaração de São Paulo, a mais autêntica democracia é representada pelo socialismo e pelo desenvolvimento de vastas forças sociais, democráticas e populares, que se oponham aos mandados do imperialismo e do capitalismo neoliberal no continente Latino-Americano, pois defendem que as alternativas socialistas tem melhores condições de alcançar uma sociedade livre, justa e soberana.
Eles rejeitam, justamente por isso, toda pretensão de aproveitar as crises econômicas para "encorajar a restauração capitalista, anular as conquistas e direitos sociais ou alentar ilusões nas inexistentes bondades do liberalismo e do capitalismo".
A proposta constante na Declaração de São Paulo é de reafirmação da soberania e autodeterminação da América Latina e das nações participantes, também propõe a plena recuperação de sua identidade cultural e histórica e um impulso à solidariedade interna.
A declaração supõe defender o patrimônio latino-americano, colocar fim à fuga e exportação de capitais do subcontinente, encarar conjunta e unitariamente a questão da dívida externa, adotando políticas econômicas em benefício das maiorias, políticas que acreditam ser capazes de combater a situação de miséria em que vivem boa parte dos latino-americanos.
De acordo com os proponentes, isso exige um compromisso ativo com a vigência dos direitos humanos, da democracia e da soberania popular como valores estratégicos, colocando as forças de esquerda, socialistas e progressistas frente aos desafios de renovar constantemente o seu pensamento e a sua ação.
Por fim, a Declaração diz encontrar "a verdadeira face do Império" nas renovadas agressões à Cuba e também à Revolução Sandinista na Nicarágua, no aberto intervencionismo e apoio ao militarismo em El Salvador, na invasão e ocupação militar norte-americana do Panamá, nos projetos e passos dados no sentido de militarizar zonas andinas da América do Sul sob o pretexto de lutar contra o “narcoterrorismo”.
Assim, eles reafirmam sua solidariedade em relação à Revolução Cubana e à Revolução Sandinista, e também seu apoio em relação às tentativas de desmilitarização e de solução política da guerra civil de El Salvador, além de se solidarizarem com o povo panamenho e com os povos andinos que "enfrentam a pressão militarista do imperialismo".
No II Encontro (no México, em 1991), surgiu a ideia de o Foro de São Paulo trabalhar também por maior integração continental, por meio do intercâmbio de experiências, da discussão das diferenças e da busca de consenso para ação entre as esquerdas.
Os encontros seguintes reafirmam esta disposição para o diálogo entre as esquerdas, ao mesmo tempo em que — no cenário continental — cresceu a influência dos partidos participantes do Foro de São Paulo na política latino-americana, uma vez que houve a eleição de presidentes afinados com suas visões em vários países.
Um dos temas centrais previstos para o encontro do Foro de São Paulo em Montevidéu (dias 22 a 25 de maio de 2008) foi a reivindicação de renegociação do tratado de criação da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional.
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, de esquerda, é membro do Foro de São Paulo e deseja aumentar a receita paraguaia proveniente da Usina de Itaipu, fixada no tratado de constituição da hidroelétrica, de 1973.
Em Janeiro de 2010, o Partido da Esquerda Europeia - uma coalizão ampla de partidos de esquerda na Comunidade Econômica Europeia - expressou na abertura de seu terceiro congresso seu interesse em estreitar os laços com o Foro de São Paulo.
A reunião do Foro de São Paulo, que ocorreu em 2010 na capital argentina, faz críticas ao neoliberalismo e aos Estados Unidos.
O Foro recomendou que os países latino-americanos levem à ONU o debate sobre a autodeterminação e a independência da população de Porto Rico.
ORGANIZAÇÃO.
“Foto: Mapa mostrando membros do FSP (Julho de 2016)”.
O Foro funcionou sem um grupo executivo apenas na sua primeira edição. No segundo encontro, realizado na cidade do México, em 1991, foi criado um grupo de trabalho encarregado de "consultar e promover estudos e ações unitárias em torno dos acordos do Foro".
Já na reunião realizada em Montevidéu (1995), foi criado o Secretariado Permanente do FSP.
Essas instâncias têm sua composição decidida a cada encontro e já foram integradas por organizações como: Partido dos Trabalhadores, Izquierda Unida (Peru), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional de esquerda (El Salvador), Frente Sandinista de Libertação Nacional de esquerda (Nicarágua), Partido Comunista de Cuba, Frente Ampla do Uruguai de esquerda, Partido da Revolução Democrática de esquerda (México), Movimiento Lavalás de esquerda (Haiti) e Movimiento Bolivia Libre de esquerda.
As FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS da COLÔMBIA (FARC) foram excluídas do Foro a partir de 2002, após abandonarem as negociações para um acordo de paz na Colômbia e enveredarem pelo caminho dos SEQUESTROS, como da SENADORA INGRID BETANCOURT, e do NARCOTRÁFICO para financiar sua causa.
O grupo tentou participar de duas reuniões subsequentes (em 2004 e 2008), porém não obteve sucesso.
No ano de 2008 sua presença foi barrada pelo PT, que ocupava a secretaria-executiva da entidade.
PARTICIPANTES em GOVERNOS.
Os seguintes países são governados por líderes e partidos membros do Foro de São Paulo:
01 - Bolívia - Evo Morales (Movimento para o Socialismo).
02 - Chile - Michelle Bachelet (Partido Socialista do Chile).
03 - Cuba - Raúl Castro (Partido Comunista de Cuba).
04 - Dominica - Roosevelt Skerrit (Partido Trabalhista da Dominica).
05 - República Dominicana - Danilo Medina (Partido de Libertação Dominicana).
06 - Equador - Rafael Correa (Alianza País).
07 - El Salvador - Salvador Sánchez Cerén (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional).
08 - Nicarágua - Daniel Ortega (Frente Sandinista de Libertação Nacional).
09 - Uruguai - Tabaré Vázquez (Frente Ampla).
10 - Venezuela - Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela).
MEMBROS OFICIAIS.
Lista de membros do Foro de São Paulo ordenados por país:
País Nome Governo
Argentina
Partido Comunista da Argentina
na oposição
Barbados
Partido do Empoderamento do Povo
sem representação
Bolívia
Partido Comunista da Bolívia
apoia o governo
Movimento para o Socialismo
no governo
Brasil
Partido dos Trabalhadores
Partido Comunista do Brasil
Partido Democrático Trabalhista
Partido Comunista Brasileiro
Partido Pátria Livre
na oposição
Partido Socialista Brasileiro
Partido Popular Socialista
no governo
Chile
Esquerda Cidadã
no governo
Movimento Amplo Social
no governo
Partido Comunista do Chile
no governo
Partido Humanista Chile
na oposição
Partido Socialista do Chile
no governo
Colômbia
Polo Democrático Alternativo
na oposição
Partido Comunista Colombiano
na oposição
Marcha Patriótica
na oposição
Presentes por el Socialismo
na oposição
Costa Rica
Frente Ampla
na oposição
Cuba
Partido Comunista de Cuba
estado de partido único
Dominica
Partido Trabalhista da Dominica
no governo
República Dominicana
Partido da Libertação Dominicana
no governo
Equador
Alianza País
no governo
El Salvador
Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional
no governo
Guatemala
União Revolucionária Nacional Guatemalteca
na oposição
Guiana
Aliança do Povo Trabalhador
na oposição
Honduras
Liberdade e Refundação
na oposição
Partido Unificação Democrática
na oposição
Martinique
Partido Comunista para a Independência e o Socialismo
Conselho Nacional de Comitês Populares
sem representação
México
Partido da Revolução Democrática
Partido do Trabalho
Partido Popular Socialista (México)
na oposição
Partido Comunista do México
Partido dos Comunistas Mexicanos
sem representação
Nicarágua
Frente Sandinista de Libertação Nacional
no governo
Paraguai
Partido Comunista Paraguaio
na oposição como Frente Guasú
Partido País Solidário
na oposição como Frente Guasú
Peru
Partido Comunista Peruano
Partido Socialista
Partido Nacionalista Peruano
no governo
Porto Rico
Partido Nacionalista de Porto Rico
Frente Socialista
Movimento Independentista Nacional Hostosiano
sem representação
Uruguai
Frente Ampla
no governo
Venezuela
Partido Socialista Unido da Venezuela
no governo
CRÍTICAS.
Em 1997, o advogado José Carlos Graça Wagner acusou o Foro de ser uma organização internacional que objetivava o domínio político de países latino-americanos, alegando que a conferência reunia partidos ilegais e GRUPOS TERRORISTAS ligados ao TRÁFICO INTERNACIONAL de DROGAS.
Ainda de acordo com José Carlos Graça, o Foro visa manter o CASTRISMO em CUBA e fazê-lo expandir-se para o continente, e para tal, usa o MST como ponta-de-lança.
Luiz Felipe Lampreia ex-Ministro das Relações Exteriores, disse, em entrevista para a Globo News, que “O que explica a confusão da América Latina é o Foro de São Paulo”.
No último capítulo de seu livro O Brasil e os ventos do mundo: memórias de cinco décadas na cena internacional, Lampreia escreveu que, "O PT impulsionou o Foro de São Paulo (…).
Nesses encontros, forjou-se um pacto de solidariedade visando chegar ao poder e tudo fazer para conservá-lo.
A solidariedade vem daí e explica a leniência com que nosso governo aceitou os agravos de Hugo Chávez e Evo Morales (…).
Chávez não tem nenhum poder de convocatório no Brasil, mas penso que faríamos bem em manter uma distância crescente do coronel."
Em editorial de 13 de agosto de 2013, o jornal O Estado de S. Paulo, descrevendo a reunião como um foro anacrônico, aponta que os países participantes do foro tinham pior desempenho econômico do que os da Aliança do Pacífico.
O editorial aponta ainda o fato de que todos os países que participam do Foro "padecem de burocratismo do aparelho estatal" que acometeu a União Soviética e seus satélites, e que não possuem perspectiva de conquistarem uma "verdadeira democracia social e de massas".
Opositores do Foro de São Paulo dão destaque principalmente à participação da ORGANIZAÇÃO GUERRILHEIRA COLOMBIANA (FARC) nos encontros da organização, além de outros grupos também considerados CRIMINOSOS por eles.
Entre estes grupos que se opõem ao Foro estão associações de intelectuais liberais como o UnoAmérica, organização liderada pelo venezuelano Alejandro Peña Esclusa.
O fato da Lei dos Partidos Políticos supostamente proibir a associação de partidos com entidades estrangeiras fez com que vários grupos de direita criticassem o fato do Partido dos Trabalhadores não ter seu registro cassado.
Um dos grandes críticos do Foro de São Paulo é o filósofo conservador Olavo de Carvalho, que criticava-o em jornais e periódicos desde o início de suas atividades, e no livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota (que vendeu cerca de 320.000 cópias), escreve, referindo-se ao Foro, que "Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre A POLÍTICA e O CRIME”.
Outro grande crítico é o economista liberal Rodrigo Constantino, que já escreveu no seu site que considera o FSP o maior inimigo do Brasil.
Diante de uma consulta sobre o Foro de São Paulo, o atual Ministro das Relações Exteriores, José Serra, alegou que “O Brasil não tem de estar aí (no foro), pois não é um país cucaracha”.
VER TAMBÉM.
• Bolivarianismo.
• Chavismo.
• Socialismo do século XXI.
• Organização Latino-Americana de Solidariedade.
• Revolução Bolivariana.
• União de Nações Sul-Americanas.
• Organização dos Estados Americanos.
• Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio.
• Aliança Bolivariana para as Américas.
• Mercado Comum do Sul.
APENAS uma Nota.
- Desde 2004, o PPS não participa do "Foro São Paulo" por discordar e divergir dos seus participantes, que chegaram ao poder em países como Bolívia, Venezuela, Equador, Colômbia, Argentina, Cuba e o próprio Brasil.
Observações do escriba:
1ª – Na Wikipédia estão disponíveis 24 referências sobre O Foro de São Paulo.
2ª – O Foro de São Paulo foi criado há 27 anos atrás (2017-1990 = 27).
3ª – Ou foi criado durante o Governo do Presidente Sarney (15 de março de 1985 a 15 de março de 1990), ou, o que é mais provável, foi criado durante o Governo do Presidente Fernando Collor (15 de março de 1990 a 29 de dezembro de 1992).
CATEGORIAS:
Comunismo.
Socialismo.
Trabalhismo.
Organizações Regionais da América.
Organizações Partidárias Internacionais.
Esta página foi modificada pela última vez às 02h18min de 2 de março de 2017.
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
PANACEIA* - UM SER SUPERIOR mandou mudar a “mensagem”.
Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.
ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Segunda-feira, 06 de março de 2017.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.
Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Olavo de Carvalho. (3) - Outras fontes.