Escolher fazer vestibular para medicina não é o mesmo que escolher um produto de grife numa loja.
Digo isto porque tenho ouvido jovens dizerem que aspiram alcançar a profissão de médico "porque dá mais status e retorno lucrativo". Ou seja, vocação vem depois. E muitos deles perdem tempo perseguindo este objetivo, em várias tentativas de vestibular, sem êxito. Ainda bem.
Infelizmente são poucos os profissionais da medicina, hoje em dia, merecedores de elogios. Tenho visto exemplos de nos deixar temerosos. Eu lamento profundamente quando ouço notícia de morte de médico, conhecido por sua capacidade, honestidade e dedicação à profissão que escolheu. Conheço alguns dignos de aplausos que gostaria de citar nomes, mas não tenho certeza de sua autorização. Ouvi um relato de um Urologista muito conhecido que pretendia ampliar sua clínica, mas na hora de pedir o empréstimo em bancos oficiais e autorização em órgãos competentes, recebeu propostas indecentes de propineiros de plantão para liberar o projeto. Decepcionado, desistiu do sonho, na época.
Para se escolher uma profissão, antes de mais nada, é preciso ter vocação e bons princípios morais e éticos. E em se tratando de uma profissão que lida com vidas, como é o caso da medicina, isto é condição sine qua non. E vai aqui uma dica: Já que medicina é também uma profissão que envolve amor ao próximo, médicos paliativistas, que cuidam de doentes terminais, precisam ter bastante tato ao lidar com seus pacientes e familiares diante da finitude, que neste momento estão bastante fragilizados. Imparcialidade na profissão pode ser necessário, mas não significa frieza nem indiferença.
Digo isto porque tenho ouvido jovens dizerem que aspiram alcançar a profissão de médico "porque dá mais status e retorno lucrativo". Ou seja, vocação vem depois. E muitos deles perdem tempo perseguindo este objetivo, em várias tentativas de vestibular, sem êxito. Ainda bem.
Infelizmente são poucos os profissionais da medicina, hoje em dia, merecedores de elogios. Tenho visto exemplos de nos deixar temerosos. Eu lamento profundamente quando ouço notícia de morte de médico, conhecido por sua capacidade, honestidade e dedicação à profissão que escolheu. Conheço alguns dignos de aplausos que gostaria de citar nomes, mas não tenho certeza de sua autorização. Ouvi um relato de um Urologista muito conhecido que pretendia ampliar sua clínica, mas na hora de pedir o empréstimo em bancos oficiais e autorização em órgãos competentes, recebeu propostas indecentes de propineiros de plantão para liberar o projeto. Decepcionado, desistiu do sonho, na época.
Para se escolher uma profissão, antes de mais nada, é preciso ter vocação e bons princípios morais e éticos. E em se tratando de uma profissão que lida com vidas, como é o caso da medicina, isto é condição sine qua non. E vai aqui uma dica: Já que medicina é também uma profissão que envolve amor ao próximo, médicos paliativistas, que cuidam de doentes terminais, precisam ter bastante tato ao lidar com seus pacientes e familiares diante da finitude, que neste momento estão bastante fragilizados. Imparcialidade na profissão pode ser necessário, mas não significa frieza nem indiferença.