A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... - (VEGETARIANISMO - 5ª parte).
AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA*.
Artigo Extra.
VEGETARIANISMO – 5ª parte.
“Às vezes, a única coisa VERDADEIRA num jornal é a data”. – (Luís Fernando Veríssimo).
VEGANISMO.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
VEGANISMO é um movimento a respeito dos DIREITOS dos ANIMAIS.
Por razões ÉTICAS, os VEGANOS são contra a exploração dos animais.
O boicote à atividades e produtos considerados especistas é uma das principais ações praticadas por quem adere ao movimento.
Em 1997, três por cento dos Estados Unidos anunciaram não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos.
Em 2007, dois por cento do Reino Unido se declararam como VEGANOS.
O número de restaurantes VEGANOS está crescendo, de acordo com o Oxford Companion to American Food and Drink (2007).
Tem sido mostrado que pessoas em DIETAS que incluem comidas de origem animal tem mais probabilidades de terem doenças degenerativas, principalmente doenças cardiovasculares.
A Associação DIETÉTICA Americana (The American DIETETIC Association) e os Nutricionistas do Canadá (DIETITIANS of Canadá) consideram a DIETA VEGANA apropriada para todos os estágios do ciclo de vida, embora eles ainda alertem que uma DIETA VEGANA mal planejada pode ser deficiente em vitamina B12, ferro, vitamina D, cálcio, iodo, e ácidos graxos ômega 3.
ETIMOLOGIA.
O termo inglês vegan (pronuncia-se vígan) foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 - 2005) envolvendo SEIS pessoas (após se desfiliarem da The VEGETARIAN Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The VEGAN Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.
Trata-se de uma corruptela da palavra "VEGETARIAN", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra VEGAN.
Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (VEGETARIANO), na formação do termo VEGANO (s. m. adepto do VEGANISMO - feminino. VEGANA).
Donald Watson definiu o VEGANISMO como um estilo de vida que procura excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com os animais, para ALIMENTAÇÃO, vestuário e qualquer outra finalidade.
IDEOLOGIA.
VEGANISMO significa os princípios pelos quais o ser humano viva sem explorar os animais.
É a prática e busca ao fim do uso de animais para ALIMENTAÇÃO, apropriação, trabalho, caça, vivissecção, confinamento e todos os outros usos que envolvam exploração da vida animal.
Os VEGANOS procuram abolir qualquer prática que explore animais, zelando pela preservação da liberdade e integridade animal.
Também boicotam qualquer produto de origem animal (ALIMENTAR ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura.
Ou seja, não utilizam produtos de beleza, de higiene pessoal, de limpeza, etc., que não estejam isentos de crueldade.
Preferem usar os termos "animais não humanos" ou "SERES SENCIENTES”, em vez de "irracionais".
É muito importante diferenciar a ideologia VEGANA da DIETA VEGETARIANA.
VEGANISMO não é DIETA.
É um conjunto de práticas focadas nos Direitos dos Animais que, por consequência, adota uma ALIMENTAÇÃO ESTRITAMENTE VEGETARIANA.
Entende-se que os animais têm o direito de não serem usados como propriedade, e que o VEGANISMO é a base ÉTICA para levar a sério esse direito, pelo mínimo de respeito a eles.
VESTUÁRIO, ADORNOS, etc.
Artigos em peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pelos, marfim, etc) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem.
Sendo assim, um VEGANO se veste de tecidos de origem VEGETAL (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc).
ALIMENTAÇÃO.
VEGANOS fazem uso da DIETA VEGETARIANA ESTRITA, ou seja, excluem da sua ALIMENTAÇÃO carnes e embutidos (enchidos), banha, vísceras, músculos, gelatina, peles, cartilagens, lacticínios, ovos e ovas, insetos, mel e derivados, frutos do mar e quaisquer alimentos de origem animal.
Consomem basicamente CEREAIS, FRUTAS, LEGUMES, VEGETAIS, HORTALIÇAS, ALGAS, COGUMELOS e qualquer produto, inclusive industrializados, que não contenha ingredientes que dependam de uso animal em sua produção e que a EMPRESA que o esteja vendendo não tenha em seu cardápio/catálogo de produtos, outras opções, que façam uso de ingredientes de origem animal, ou que se utilize de exploração animal.
Por exemplo, um VEGANO não come em um restaurante que possua opções com queijo, mesmo que haja pratos sem queijo ou outros derivados animais.
Também não consome um ALIMENTO industrializado que não contenha derivados animais, mas que seja produzido por uma empresa que venda outros produtos que contenham leite/ovos ou que faça uso de animais para testes.
ARGUMENTOS de SAÚDE.
Pessoas em DIETAS que incluem comidas de origem animal tem mostrado ter maior probabilidades de ter doenças degenerativas, incluindo doenças do coração.
De acordo com o Guia de Nutrição para Americanos de 2010, um relatório emitido pelo Departamento de Agricultura Americano e o Departamento de SAÚDE e Serviços Humanos Americano, uma DIETA VEGETARIANA é associada com baixos níveis de obesidade e risco reduzido de doenças cardiovasculares.
De acordo com um estudo da EPIC-Oxford, uma DIETA VEGETARIANA fornece grandes quantidades de CEREAIS, GRÃOS, NOZES, FRUTOS e VEGETAIS, e assim sendo uma dieta rica em carboidratos, omega-6, fibra dietética, carotenoides, ácido fólico, vitamina C, vitamina E, e MAGNÉSIO.
A DIETA VEGANA é mais restrita, e as recomendações são diferentes.
DIETAS VEGANAS mal planejadas podem ter baixa quantidade de vitamina B12, cálcio, ácidos graxos omega-3, vitamina D, ferro, zinco, riboflavina (vitamina B2) e iodo.
A Associação DIETÉTICA Americana (The American DIETETIC Association) e os Nutricionistas do Canadá (DIETITIANS of Canada) disseram em 2003, que uma DIETA VEGANA planejada apropriadamente, é nutricionalmente adequada para todos os estágios de vida, incluindo gravidez e amamentação, e provê benefícios de SAÚDE, e no tratamento e prevenção de certas doenças.
“Foto: Dean Ornish é um dos MÉDICOS que recomenda uma DIETA VEGANA de pouca gordura, para prevenir e reverter certas doenças degenerativas”.
Os médicos John A. McDougall, Caldwell Esselstyn, Neal D. Barnard, Dean Ornish, Michael Greger e o bioquímico nutricional T. Colin Campbell argumentam que altas gorduras animais e DIETAS de PROTEÍNAS, como a DIETA padrão americana, é prejudicial para a SAÚDE, e que uma DIETA VEGANA de baixa gordura pode prevenir e reverter doenças degenerativas como a doença arterial coronariana e a diabetes.
Uma pesquisa de 2006 da Barnard descobriu que em pessoas com diabetes tipo 2, uma DIETA VEGANA de baixas gorduras reduziu o peso, o colesterol total e o colesterol LDL, e foi muito melhor do que a DIETA prescrita pela Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association).
O estudo VEGETARIANO de 12 anos da Oxford com 11,000 pessoas recrutados entre 1980 e 1984 indicaram que VEGANOS tinham baixas concentrações de colesterol total e LDL do que os carnívoros.
Índices de morte eram menores do que em pessoas não comiam carne do que os que comiam carne.
A mortalidade por doenças isquêmicas do coração era positivamente associada com o consumo de gorduras animais e com o nível de colesterol na DIETA.
O estudo também sugeriu que os VEGANOS no Reino Unido podem estar com risco de deficiência de iodo por causa de deficiências no solo.
“Foto: Versão VEGANA da PIRÂMIDE ALIMENTAR. (clique para aumentar)”.
De acordo com o Associação DIETÉTICA Americana (The American DIETETIC Association) e os Nutricionistas do Canadá (DIETITIANS of Canadá), DIETAS que evitam carne tendem a ter níveis baixos de gorduras saturadas, colesterol e PROTEÍNA animal, e tendem a ter níveis maiores de carboidratos, FIBRAS, MAGNÉSIO, potássio, ácido fólico e antioxidantes como as vitaminas C e E e fitoquímicos.
Pessoas que evitam carne tem reportado terem baixo índice de massa corporal do que pessoas numa DIETA americana ou canadense.
E pessoas que evitam carne tem baixos índices de morte por doenças isquêmicas do coração, baixo nível de colesterol no sangue, baixa pressão sanguínea, e baixos índices de hipertensão, diabetes tipo 2 e câncer de próstata e colo de útero.
Uma meta-análise de 1999 de cinco estudos comparando os índices de mortalidade de VEGETARIANOS e NÃO-VEGETARIANOS, em países do leste, descobriu que a mortalidade por doenças isquêmicas do coração era 26% menor entre VEGANOS comparado com a maioria dos não VEGETARIANOS, mas 34% menor entre LACTOOVOVEGETARIANOS (VEGETARIANOS que comem laticínios e ovos) e PESCETARIANOS (aqueles que comem peixes, mas nenhuma outra carne).
Se acredita que o baixo índice de proteção para VEGANOS comparado com PESCETARIANOS ou LACTOOVOVEGETARIANOS está ligado com os altos níveis de HOMOCISTEÍNA, que é causado por insuficiência da vitamina B12, e acreditam que VEGANOS que consomem níveis suficientes de vitamina B12 devem mostrar níveis de risco de doenças isquêmicas do coração menores ainda do que LACTOOVOVEGETARIANOS.
Nenhuma diferença significativa de mortalidade por outras causas foi encontrado.
Uma grande pesquisa de 15 anos que investigou no Reino Unido a associação da DIETA e o risco de catarata relacionada com a idade descobriu uma diminuição progressiva no risco de catarata dos altos consumidores de carne para baixos consumidores de carne, VEGETARIANOS, e VEGANOS.
Descobriu-se que VEGANOS tinham 40% menor risco de ter catarata comparado com os altos consumidores de carne.
MEDICAMENTOS, COSMÉTICOS, HIGIENE e LIMPEZA.
VEGANOS evitam o uso de cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais.
O VEGANO defende o surgimento de alternativas para EXPERIÊNCIAS LABORATORIAIS, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.
São divulgadas entre a comunidade VEGANA extensas listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.
ENTRETENIMENTO.
Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois, segundo a ideologia do VEGANISMO, estas práticas implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.
Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer "desporto" que envolva animais "não-humanos".
DIA MUNDIAL VEGANO.
O dia 1º de novembro é marcado pelo Dia Mundial VEGANO ("World VEGAN Day", em inglês), que é comemorado desde 1994, quando a VEGAN Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação.
Em 2004 o evento marcou o 60º aniversário da sociedade, e o 10º aniversário do feriado.
DOCUMENTÁRIOS.
O número de adeptos tem crescido de forma gradual, com o auxílio de documentários que denunciam o especismo e ensinam direitos animais.
Documentários como Cowspiracy (2014), Meet your Meat ("Conheça sua Carne"), Earthlings ("Terráqueos"), Chew on This ("Pense Nisso") e o pioneiro brasileiro A Carne é Fraca, seguido de Não Matarás, têm causado polêmica e, de uma forma geral, ganhado adeptos em todo o mundo.
Observação do escriba: Sobre o VEGANISMO, a Wikipédia deixa disponível para os leitores, 18 extensas referências e sete ligações externas.
Ver também.
• Direitos animais.
• Lista de empresas que não fazem testes com animais.
• VEGETARIANISMO.
• Lista de VEGANOS famosos.
• Não matar.
• Freeganismo.
Categorias:
• VEGANISMO.
• Direitos animais.
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.
PANACEIA* - UM SER SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.
Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), sábado, 04 de junho de 2016.
Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.
Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Outras fontes.