A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE...

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA*.

Artigo Extra.

VEGETARIANISMO – 1ª parte.

“Não há fatos eternos, como não há VERDADES absolutas” – (Friedrich Nietzsche).

Estamos nos aproximando do final da longa lista de artigos em torno da temática “O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo”.

Nos três últimos textos falamos sobre o que é o JUDAÍSMO (1ª, 2ª e 3ª parte).

Na última parte cometemos um pequeno erro de “esquecimento”.

Deixamos de informar aos leitores, que na Wikipédia, sobre o JUDAÍSMO, existem 28 referências, 13 bibliografias e nove ligações externas. A categoria é JUDAÍSMO.

Retornamos, mais uma vez, por algum tempo, a escrever mais um tema sobre SAÚDE, que é pertinente à nossa ALIMENTAÇÃO.

A fonte de inspiração, novamente é o médico e cientista Dr. LUIZ MOURA, que, em um dos seus DVDs gravados e ainda disponível na Internet, focaliza, com a sua longa experiência, alguma coisa sobre ALIMENTAÇÃO e assuntos correlatos.

A fonte de pesquisa mais extensa é a Wikipédia. No entanto, ao final, a fonte de informação mais consistente e mais convincente, continua sendo o ponto de vista do professor LUIZ MOURA.

Outra informação que consideramos muito importante. No Recanto das Letras, nosso “slogan”, continua sendo A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... Só que, a partir de agora, acrescentamos a sexta palavra: A VERDADE...

Então o “slogan” ficará assim: A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE...

VEGETARIANISMO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: VEGETARIANISMO ou VEGETARISMO é um REGIME ALIMENTAR baseado no consumo de alimentos de origem VEGETAL. Define-se como a prática de NÃO COMER qualquer tipo de animal, com ou sem uso de laticínios e ovos”.

O VEGETARIANISMO pode ser adotado por diferentes razões. Uma das principais é o RESPEITO à VIDA dos ANIMAIS.

Tal motivação ÉTICA foi codificada em várias crenças RELIGIOSAS juntamente com os direitos dos animais.

Outras motivações estão relacionadas com a SAÚDE, o MEIO AMBIENTE, a ÉTICA e a ECONOMIA.

Existe uma grande variação de DIETAS VEGETARIANAS em relação aos produtos que são ou não consumidos.

A forma mais popular de VEGETARIANISMO é o OVOLACTOVEGETARIANISMO, que exclui todos os tipos de carnes, mas inclui ovos, leite e laticínios.

Há também o LACTOVEGETARIANISMO, que exclui todos os tipos de carne e também o ovo. Mas é consumido leite e os seus derivados.

Outra forma de DIETA VEGETARINA é o VEGETARIANISMO ESTRITO: neste, são excluídos todos os produtos de origem animal, inclusive ovos, laticínios e mel.

O VEGETARIANISMO ESTRITO é frequentemente confundido com o VEGANISMO.

ETIMOLOGIA.

Embora algumas fontes sugiram que a palavra deriva do LATIM vegetus (que significa "vigoroso"), não existem quaisquer provas que suportem essa teoria.

A confusão parece resultar de uma passagem de um LIVRO escrito em 1906 em que o autor analisa a palavra de um ponto de vista ETIMOLÓGICO, para concluir que a mesma não deriva diretamente do Latim.

Na verdade, o termo já estava em uso desde 1840, e o dicionário de Inglês Oxford, entre outros, refere que a palavra foi formada a partir de "vegetable" (VEGETAL) e do sufixo "arian".

A palavra teria entrado no vocabulário geral devido à criação da VEGETARIAN SOCIETY, em Ramsgate, em 1847.

A versão mais curta ("VEGETARISMO") é derivada do termo francês végétarisme.

FORMAS de VEGETARIANISMO.

Há principalmente CINCO formas de DIETAS VEGETARIANAS, classificadas de acordo com os tipos de alimentos que são consumidos:

1ª – OVOLACTOVEGETARIANISMO.

DIETA composta por ALIMENTOS de origem VEGETAL, ovos, leite e derivados deles. Nesta DIETA só há a exclusão de qualquer tipo de carne da alimentação.

2ª – LACTOVEGETARIANISMO.

DIETA composta por ALIMENTOS de origem VEGETAL, leite e seus derivados. Os que a seguem não comem ovos nem qualquer tipo de carne. Essa é a dieta tradicional da população INDIANA.

“Foto: Adesivo com a frase "don't meat!" (traduzido do inglês, "não coma carne!") em uma rua de Barcelona”.

3ª – OVOVEGETARIANISMO.

DIETA composta apenas por ALIMENTOS de origem VEGETAL e ovos, havendo a exclusão dos produtos lácteos e seus derivados e de carne.

4ª – VEGETARIANISMO SEMIRESTRITO.

DIETA que exclui quase todos os ALIMENTOS de origem animal, abrangendo somente o mel.

5ª – VEGETARIANISMO ESTRITO.

Também chamado de VEGETARIANISMO VERDADEIRO, é uma DIETA que EXCLUI todos os ALIMENTOS de origem animal.

VEGETARIANOS ESTRITOS não comem, assim, qualquer tipo de carne, ovos, laticínios, mel etc., retirando, da DIETA, todos os produtos de origem animal.

Essa forma de DIETA é frequentemente confundida com o VEGANISMO, mas, embora VEGANOS sejam VEGERARIANOS ESTRITOS, não são a mesma coisa:

“Foto: Pintura PRÓ-VEGETARIANISMO em rua de Le Mans”.

Enquanto o VEGETARIANISMO ESTRITO é apenas um REGIME ALIMENTAR, o VEGANISMO diz respeito aos DIREITOS dos ANIMAIS, o que inclui o VEGETARIANISMO ESTRITO por razões ÉTICAS, mas não é apenas isto. Circo com animais, rodeios, produtos testados em animais, e qualquer outra forma de exploração animal, é boicotada pelos VEGANOS.

Existem também outras DIETAS semelhantes como o CRUDIVORISMO e o FRUGIVORISMO.

CONFUSÃO de TERMOS.

"VEGETARIANISMO" é uma palavra ambígua, ou seja, que tem mais de um sentido.

No sentido de gênero, fala abrangendo todas as formas de VEGETARIANISMO.

No sentido de espécie, designa o verdadeiro sentido da palavra, o VEGETARIANISMO ESTRITO (que não consome nenhum ALIMENTO de origem animal).

Nisso, fazem-se diversas confusões. As mais comuns são: simplificar o OVOLACTOVEGETARIANISMO por VEGETARIANISMO, e confundir VEGETARIANISMO ESTRITO com VEGANISMO.

Devido a isso, se emprega o termo "DIETA VEGANA” para indicar a DIETA VEGETARINA ESTRITA.

VEGANISMO não é DIETA ALIMENTAR. VEGETARIANISMO SIM.

O correto é sempre "DIETA VEGETARIANA ".

Ao referir-se a alguém que não se ALIMENTA com nenhum produto de origem animal, usa-se o termo "DIETA VEGETARIANA ESTRITA ".

“Foto: Símbolos de ALIMENTOS VEGETARIANOS e não VEGETARIANOS.

ORIGEM e HISTÓRIA do VEGETARIANISMO.

Ver artigo principal: História do VEGETARIANISMO.

O VEGEGETARIANISMO tem sua origem na tradição FILOSÓFICA INDIANA, que chega ao Ocidente na doutrina PITAGÓRICA.

Nas raízes INDIANAS e PITAGÓRICAS do VEGETARIANISMO, são ligadas a noção de pureza e contaminação, não correspondendo com a visão a respeito dos animais.

O nascimento de uma sensibilidade em relação aos animais, que condena o consumo de animais por motivos morais ou solidários, é muito recente na história da humanidade e surge a partir do século XIX em alguns países da Europa.

O VEGETARIANISMO ÉTICO, que visa o respeito pela vida animal teve origem na antiguidade, sendo que ao longo da história da humanidade, inúmeros autores têm vindo a criticar e questionar o consumo de carne com base nesse aspecto.

Por exemplo: Mahavira, Asoka, Pitágoras, Empédocles, Plutarco, Porfírio, Ovídio, São Ricardo de Wyche, Leonardo da Vinci, John Ray, Thomas Tryon, Bernard Mandeville, Alexander Pope, Isaac Newton, Voltaire, George Cheyne, David Hartley, Oliver Goldsmith, Joseph Ritson, Lewis Gompertz, Ellen White, Johnny Appleseed, Percy Bysshe Shelley, Alphonse de Lamartine, Amos Bronson Alcott, William Alcott, Gustav Struve, Georg Friedrich Daumer, Richard Wagner, Liev Tolstoi, George Bernard Shaw, Romain Rolland, Élisée Reclus, Mahatma Gandhi, Franz Kafka, Isaac Bashevis Singer, Albert Einstein, entre muitos outros.

“Foto: Um dos símbolos do VEGETARIANISMO”.

Este fato é demonstrado por autores como Howard Williams, Rod Preece, Norm Phelps, Walter e Portmess e Rynn Berry.

Uma das passagens mais antigas a favor de um VEGETARIANISMO ÉTICO surgiu quando OVÍDIO, nas METAMORFOSES, pôs, na boca de PITÁGORAS, estas palavras:

Que crime horrível lançar em nossas entranhas as entranhas de seres animados, nutrir na sua substância e no seu sangue o nosso corpo! Para conservar a vida a um animal, porventura é mister que morra um outro? Porventura é mister que em meio de tantos bens que a melhor das mães, a terra, dá aos homens com tamanha profusão, prodigamente, se tenha ainda de recorrer à morte para o sustento, como fizeram CICLOPES, e que só degolando animais seja possível cevar a nossa fome?

(...) É desumanidade não nos comovermos com a morte do cabrito, cujos gritos tanto se assemelham aos das crianças, e comermos as aves a que tantas vezes demos de comer.

Ah! Quão pouco dista dum enorme crime!

Este trecho de OVÍDIO reflete os ensinamentos dos pitagóricos no primeiro século.

Já na Era Cristã, São João Crisóstomo escreveu que a alimentação carnívora é uma luxúria e que o homem, ao comer carne, é pior que os animais selvagens, que só têm essa forma de se alimentarem.

No Renascimento, os ensaios de Michel de Montaigne evidenciam bastante sensibilidade para com os animais.

Exemplo disso é a seguinte passagem: "Nunca pude ver sem constrangimento perseguir e matar inocentes animais, quase sempre indefesos, e dos quais nunca o homem recebeu a mais pequena ofensa."

Ou ainda: "Para algumas mães, é um passatempo ver o filho torcer o pescoço a um frango, bater ou magoar um cão ou um gato (...) isso são meios, sementes e raízes da crueldade, tirania e traição."

Poucos anos depois, Bernard Mandeville foi um dos muitos autores que criticaram o consumo de carne com base nos motivos ÉTICOS:

"Eu não posso compreender com um homem, que não está inteiramente endurecido e habituado à vista do sangue e do massacre, possa assistir sem remorso ao massacre de animais como o boi e o carneiro, nos quais o coração, o cérebro, os nervos, diferem tão pouco dos nossos, e cujos órgãos dos sentidos, e por consequência do coração, são os mesmos que no ser humano."

Por sua vez, já no século XIX, Lamartine estava convencido de que "matar os animais para nos sustentarmos com a sua carne e o seu sangue é uma das mais deploráveis e das mais vergonhosas enfermidades da condição humana."

“Foto: Outro dos símbolos do VEGETARIANISMO”.

A britânica Anna Kingsford é considerada a mãe do VEGETARIANISMO no Ocidente.

Depois de seis anos de estudo, conquistou diploma em Paris (1880), quando pôde, então, exercer a advocacia pelos animais com maior autoridade.

A sua tese final, L'Alimentation Végétale de l'Homme ("A Alimentação Vegetal Humana"), foi uma das obras fundamentais sobre os benefícios do VEGETARIANISMO, tendo sido publicada com o título em inglês The Perfect Way in Diet (1881).

Fundou a Food Reform Society, e, nesse ano, viajou à Europa para divulgar a dieta do VEGETARIANISMO na Inglaterra. E também viajou a Paris, Gênova e Lausanne para falar do uso de animais em experimentos científicos.

VEGETARIANISMO e NUTRIÇÃO.

DIETAS VEGETARIANAS normalmente são ricas em PROTEÍNA, carboidratos, fibras dietéticas, MAGNÉSIO, potássio, folato, antioxidantes (como vitaminas C e E) e fitoquímicos, além de apresentarem BAIXA INGESTÃO de GORDURA SATURADA e COLESTEROL, fornecendo diversos benefícios nutricionais.

Por outro lado DIETAS VEGETARIANAS podem apresentar menor ingestão de vitamina B12, vitamina D, cálcio, selênio, iodo, ferro, zinco o que pode causar efeitos negativos sobre o organismo.

“Foto: Restaurante VEGETARIANO em Paris”.

Os VEGETARIANOS devem ter maior atenção no que diz respeito à ingestão de vitamina B12, cálcio, zinco e ferro.

Alguns VEGANOS advogam a necessidade de suplementação desses nutrientes para sua dieta, sendo importante realizar exames de sangue periodicamente.

VEGETARIANOS ESTRITOS normalmente apresentam menores ingestões de cálcio, zinco, vitamina B12 e vitamina D quando comparados com OVOLACTOVEGETARIANOS.

Uma ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA adequada pode ser capaz de atender às necessidades nutricionais do organismo, mas é importante consultar um nutricionista para garantir a adequada combinação dos ALIMENTOS e não aumentar o risco à saúde por inadequação ALIMENTAR.

A posição da American Dietetic Association (ADA, algo como Associação Norte-americana de Nutrição) é de que "DIETAS VEGETARIANAS planejadas de forma apropriada são saudáveis, adequadas nutricionalmente e promovem benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças".

Entre as vantagens nutricionais de uma DIETA VEGETARIANA, incluem-se o menores níveis de GORDURAS SATURADAS, COLESTEROL e PROTEÍNA ANIMAL, bem como maiores níveis de carboidratos, fibras, MAGNÉSIO, potássio, ácido fólico e antioxidantes como vitaminas C e E.

“Foto: Bufê VEGETARIANO”.

A Deutsche Gesellschaft für Ernährung e.V. (DGE, Sociedade Alemã de Nutrição) mantém posição mais conservadora: "a ALIMENTAÇÃO OVOLACTOVEGETARIANA pode ser apropriada. Para crianças, especial precaução na escolha dos ALIMENTOS deve ser tomada."

Afirma também que "a DIETA VEGETARIANA ESTRITA não é recomendável para nenhuma faixa etária, devido a seus riscos (de falta de alguns nutrientes).

A DGE desrrecomenda-a dessa forma a bebês, crianças e adolescentes."

Uma professora chamada Lindsay Allen disse que a DIETA VEGETARIANA ESTRITA pode ser prejudicial para crianças.

No entanto, um relatório mencionava que o estudo desta MÉDICA era parcialmente financiado pela National Cattlesmen’s Beff Association.

PAUL McCARTNEY, VEGETARIANO desde a década de 1970, declarou que o estudo foi manipulado pelos CRIADORES de GADO que viram as vendas cair, e acrescentou que os seus filhos são saudáveis, tendo sido criados como VEGETARIANOS.

Por sua vez, Associação Dietética Americana declarou que os REGIMES VEGETARIANOS, desde que bem planeados, são apropriados para todas as fases da vida, incluindo gravidez, lactação, primeira infância e adolescência, referindo também que os VEGETARIANOS têm níveis mais baixos de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e cancros da próstata e do cólon.

A experiência prova que as crianças VEGETARIANAS são tão saudáveis como as não VEGETARIANAS.

Para citar um exemplo conhecido, a cantora JOSS STONE, é VEGETARIANA desde nascença.

O doutor José Lyon de Castro (1890-1988) escreveu que é possível viver com saúde sem comer carne ou peixe, como atestam numerosos homens de CIÊNCIA e o testemunho de milhões de VEGETARIANOS em todo o mundo.

Os cuidados mais importantes ao se tomar quando se adota uma DIETA VEGETARIANA dizem respeito à vitamina B12, ao cálcio e aos ácidos graxos ômega 3.

Por outro lado, VEGETAIS podem facilmente suprir as necessidades humanas de PROTEÍNA.

Um VEGETARIANO norte-americano consome, em média, 150% da quantidade diária recomendada.

CUIDADOS NECESSÁRIOS.

Os cuidados mais importantes a se tomar em uma DIETA VEGETARIANA dizem respeito à vitamina B12, ao cálcio e aos ácidos graxos ômega 3.

Os dois primeiros devem ser considerados com especial atenção por VEGETARIANOS ESTRITOS. O terceiro deveria ser uma preocupação de todos, inclusive não VEGETARIANOS.

VITAMINA B12.

Deficiência de vitamina B12 pode causar anemia e danos ao sistema nervoso.

No passado, acreditava-se que ALIMENTOS como espirulina (Spirulina platensis), levedura de cerveja ou produtos fermentados a base de soja (como tempeh e missô) poderiam ser fontes de vitamina B12, porém não é possível absorver a B12 contida nesses ALIMENTOS.

Estudos em ratos comprovam que a B12 encontrada nas algas Chlorella e Nori são fontes válidas para mamíferos.

COGUMELOS.

Os cogumelos Shimeji e Shitake, além de grande fonte de proteína e baixa caloria, são ricos em vitamina B12.

Uma ingestão apropriada de vitamina B12 também pode ser garantida de uma das seguintes formas:

Consumir diariamente um suplemento vitamínico contendo entre 5 e 10 microgramas de vitamina B12, ou consumir semanalmente um suplemento contendo 2000 mcg de vitamina B12.

O consumo meramente ocasional de leite ou ovos não supre as necessidades de vitamina B12.

Mas os OVOLACTOVEGETARIANOS podem conseguir quantidades adequadas da cobalamina se utilizarem os derivados animais regularmente.

Um VEGETARIANO ESTRITO norte-americano consome em média 627 mg de cálcio por dia.

Esse valor está abaixo da recomendação brasileira de 1000 mg diários.

Dada a pequena oferta de ALIMENTOS enriquecidos no Brasil, é possível que VEGETARIANOS ESTRITOS brasileiros ingiram quantidades ainda mais baixas de cálcio.

Alguns estudos sugerem que a absorção de cálcio em uma DIETA VEGETARIANA ESTRITA seja melhor que naquelas que incluem ALIMENTOS de origem animal.

No entanto, é recomendado seguir o valor diário de 1000 mg.

Por sua vez, o doutor John McDougall explicou que as PLANTAS, que estão carregadas de minerais em quantidades suficientes para construir os esqueletos dos maiores animais da terra (o elefante, o hipopótamo, a girafa, o cavalo, a vaca), possuem cálcio suficiente para desenvolver os ossos relativamente pequenos do ser humano.

O doutor McDougall afirmou que a observação de que bilhões de pessoas desenvolvem esqueletos adultos normais sem consumir leite de vaca ou suplementos de cálcio deveria ser suficiente para deixar toda a gente descansada em relação à adequação de uma DIETA VEGETARIANA ESTRITA, mas que infelizmente esse não é o caso, devido à PROPAGANDA ENGANOSA da INDÚSTRIA do LEITE.

Escreveu ainda sobre os inúmeros malefícios do consumo leite.

Entretanto, alguns livros têm vindo a alertar para os muitos perigos do consumo de leite, sendo de destacar Don't Drink Your Milk!: New Frightening Medical Facts About the World's Most Overrated Nutrient do Dr. Frank A. Oski, Milk - The Deadly Poison (Leite: alimento ou veneno?, na edição brasileira) de Brian Vigorita e Robert Cohen, The China Study: The Most Comprehensive Study of Nutrition Ever Conducted and the Startling Implications for Diet, Weight Loss and Long-term Health do Dr. T. Colin Campbell, e Whitewash: The Disturbing Truth About Cow's Milk and Your Health de Joseph Keon.

As melhores fontes VEGETARIANAS de cálcio são os VEGETAIS e LEGUMES de FOLHAS VERDES (brócolos, couve de Bruxelas, couve-galega etc.; a exceção é o espinafre, cujo cálcio é de difícil absorção), feijões, tofu, figos secos, amêndoas, castanha-do-pará, sementes de chia, sementes de sésamo, thaini, sementes de girassol e rabanetes.

Dos ALIMENTOS referidos, os mais ricos são as sementes de chia (1,010 mg) e as sementes de sésamo (1,404 mg).

Os «leites» VEGETAIS também costumam conter cálcio. Muitos outros ALIMENTOS VEGETARIANOS contêm cálcio, mas em menor quantidade que os atrás mencionados.

FERRO.

Dado que o ferro de fontes VEGETAIS é absorvido menos facilmente que o ferro de fontes animais, VEGETARIANOS necessitam de uma ingestão diária de ferro maior do que os que comem carne vermelha e/ou peixe.

O ferro está presente numa grande quantidade de ALIMENTOS VEGETARIANOS, como por exemplo as lentilhas, feijão preto, feijão-frade, feijão de soja, caju, espinafre, as sementes de girassol, uva, uva-passa, açúcar mascavo, pão de trigo integral, vários cereais de pequeno-almoço (café da manhã), o feijão mong (também conhecido como feijão-da-china), o grão de bico, as sementes de abóbora, as passas, a quinoa e a beterraba.

Um VEGETARIANO que tome 50 miligramas ou mais de vitamina C na mesma refeição em que consome ALIMENTOS ricos em ferro, faz com que a absorção de ferro duplique.

A salsa é também bastante rica em ferro e outros minerais, assim como em várias vitaminas.

Convém no entanto referir que a salsa deve ser consumida crua, já que parte das suas vitaminas se perde com a cozedura.

Outro ALIMENTO muito aconselhável é a aveia, uma vez que para além de ser rica em ferro, ainda possui cálcio, proteínas, fibras e vitaminas.

ZINCO.

Nas DIETAS VEGETARIANAS, o zinco pode ser obtido através de cereais integrais, nozes, pistaches, amêndoas, cajus, pinhões, castanha-do-pará (também conhecida como castanha-do-brasil), sementes de abóbora, sementes de sésamo, sementes de chia, sementes de linhaça, amaranto, cevada, VEGETAIS de FOLHAS VERDES e ervilhas.

As nozes e as sementes são os ALIMENTOS VEGETARIANOS mais ricos em zinco.

O VEGETARIANISMO não deve ser confundido com a chamada "ALIMENTAÇÃO NATURAL", termo que é bastante impreciso e que pode ter significados diferentes, embora geralmente se refira a pessoas que consomem ALIMENTOS não processados.

O VEGETARIANISMO não tem nenhuma restrição, por exemplo, ao consumo do arroz branco ou da farinha de trigo branca.

Não há nada na proposta do VEGETARIANISMO que possa condenar os que se utilizam desses ALIMENTOS.

A proposta do VEGETARIANISMO é de uma DIETA que não inclua carnes de qualquer tipo, incluindo ou não ovos, laticínios e mel.

Observações do escriba:

1ª – Quando se fala de ALIMENTAÇÃO a palavra “mágica” são os ALIMENTOS.

2ª – A polêmica aqui é saber se a ALIMENTAÇÃO VEGETARINA é melhor ou não do que a ALIMENTAÇÃO CARNÍVORA.

3ª – No meu caso particular sou adepto das duas ALIMENTAÇÕES: CARNÍVORO e VEGETARIANO.

4ª – Essa história de suplementos vitamínicos e minerais de um modo em geral, está repleto de mitos e verdades.

5ª – Na maioria dos casos não passa de um armazém de secos e molhados.

6ª – A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA está mesmo é interessada em vender seus produtos, e ganhar muito dinheiro.

7ª - Se no passado usavam os médicos para venderem sua “drogas milagrosas”, hoje em dia, além de usarem os médicos, também passaram a usar as nutricionistas (a grande maioria são mulheres), para venderem novas e caríssimas “drogas milagrosas”.

8ª – Enquanto a Indústria Química, a Indústria Petroquímica e a Indústria Farmacêutica aumentam as suas fabulosas rendas cada vez mais, por outro lado, a “Indústria do Iatrogenismo”, cada vez mais aumenta criminosamente e impunemente!

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

PANACEIA* - UM SER SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), quinta-feira, 02 de junho de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Outras fontes.