Quinze coisas que seu médico não vai te contar sobre longevidade.
“Se crer jovem será jovem”, ‘Se crer senil será senil”, da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade – Seicho No Ie.
Muito bem, como podemos provar que a longevidade está mais é na nossa mente e maneira de viver e encarar a vida e envolvendo as nossas crenças. Afirma-se estar em renovação constante e ainda diz aquele que possui mente criativa rejuvenesce e ainda mais aquele que possui mente criativa não adoece e não morre. Também diz como o mundo fenomênico é o mundo expressão e quando se esgota dentro da mente o conteúdo a se expressar, a idade desta pessoa neste mundo termina. Quem cria incessantemente novo conteúdo a se expressar, rejuvenesce a cada instante.
Existe uma mentalização na Sutra 30 capítulos Seicho-No-Ie que diz: “Deus esta dentro de mim e o Paraiso existe aqui e agora”. Esta mentalização é para se fazer diariamente no sentindo de estar sempre se renovando, criando novas forças e energias.
Outra forma ou método também é estarem sempre agradecendo, por tudo, principalmente as origens, Deus, antepassados, pai e mãe, agradecer o próprio corpo, a Vida e tudo mais... Aconselha-se repetir para si próprio 1000 vezes ao dia a palavra “muito obrigado”, no sentido vida, família, antepassados, trabalho, alguma pessoa que porventura esteja em desavenças. Esta pratica pode ser feita em qualquer lugar, indo para o trabalho, na caminhado, nos exercícios, etc. Experimente e veja os resultados.
A seguir passo texto correlato “ Quinze coisas que seu medico não vai te contar sobre a longevidade, do Irmão Antônio Schuck, publicado na revista Alfa, edição 02/2013, como segue:
“Fazer exercícios, controlar o estresse, maneirar no sal - estas regras você já sabe ou deveria saber, de tanto que os médicos repetem. Conheça agora ensinamentos para viver mais que não passam pelos consultórios.
Alimentação balanceada, exercícios regulares, álcool sob controle, cigarro à distância, muitas horas de sono. Se tudo isso já faz parte da rua rotina, parabéns: você cumpre alguns dos pré-requisitos para viver mais. Acontece que há muitos outros bons hábitos e fatores externos que são fundamentais para se chegar a uma “melhor idade” digna do nome.
Boa parte dessas novas regras são desdobramentos de estudos que levam em conta a influência que a sua personalidade e o seu entorno podem ter na sua longevidade. O principal deles é um estudo da Universidade de Stanford, na Califórnia, iniciado pelo médico Lewis Terman, em 1921. Naquele ano, ele selecionou um grupo de 1,5 mil crianças para acompanhá-las durante os anos seguintes. Terman faleceu em 1958, mas seus assistentes (e os assistentes deles) seguiram acompanhando todo o grupo durante décadas, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que suas mortes os separassem.
Em 2012, as conclusões foram apresentadas. Os conselhos clássicos de se manter ativo, bem alimentado e tranquilo continuam valendo, claro. Mas os pesquisadores chegaram a algumas informações surpreendentes: trabalhar muito é um caminho para viver muito, otimismo demais pode ser prejudicial e a genética não é assim tão determinante para prever seu futuro.
Conheça essas e outras lições. Afinal, o negócio não é chegar a 100 anos: é chegar bem.
1- Nunca, nunca se aposente.
Pesquisas que comparam trabalhadores e aposentados da mesma idade mostram: quem parou está pior. Claro, vai depender da sua rotina. Mas, como sabemos que a poltrona é tentadora, fique esperto. Não precisa trabalhar muito, nem todo dia – ache um hobby, um curso, um compromisso regular. E, não, assistir TV não conta como hobby.
2- Passar fio dental faz bem para o coração
O que uma coisa tem a ver com a outra? Acompanhe o raciocínio: se você não passar fio dental, vai acumular placa bacteriana, que vai causar gengivite, que vai provocar a liberação de substâncias conhecidas como químicos da inflamação, que são os vilões por trás de várias doenças cardíacas. Mas, se isso não for argumento suficiente para você... Poxa, gengiva inflamada, dentes em falta e mau hálito não ajudam ninguém na terceira idade.
3- Otimismo faz mal à saúde
Enxergar apenas o lado bom das coisas tem seu lado ruim. Pois é: pessoas otimistas tendem a subestimar riscos – um traço de personalidade que pode levar de ultrapassagens ousadas a longas ausências no médico. Além disso, otimismo além da conta deixa você frustrado demais com as dificuldades da vida. Ou seja, com um pé atrás, você vai mais longe.
4- Socializar é a fonte da juventude
Quanto mais velhos, menos saímos de casa. Lute contra isso: a ciência garante que conviver com outros é um gatilho de benefícios físicos e mentais que prolongam a vida.
5- Deus ajuda quem vai à igreja
Fato: quem comparece à missa, culto, reunião espírita, sinagoga, terreiro, etc., vive mais. Dilema: religiosos vivem mais porque rezam ou rezam porque vivem mais? Os dados não permitem concluir se a saúde dos anciãos é beneficiada pela experiência ou se, na verdade, quem tem disposição para ritos religiosos são justamente os mais saudáveis. Moral da história: na dúvida, tenha fé em alguma coisa.
6- Beba. E não precisa ser uma tacinha de vinho
Quando o assunto é álcool e longevidade, só se fala em vinho tinto. Preconceito: vinho branco, cerveja, uísque e outros fermentados e destilados também podem fazer bem. Há um índice menor de doenças cardiovasculares relacionados ao consumo diário de até duas doses – e de apenas uma para mulheres. Ponto para os homens! Mas a ALFA e o Ministério da Saúde advertem: beba com moderação. Passou de duas doses, já vira problema.
7- Palavras cruzadas salvam vidas
Atividades que exercitam seu cérebro mantém sua inteligência e prolongam sua lucidez. Opções não faltam: palavras cruzadas, xadrez, videogame, sudoku, qual-é-a-música. Detalhe: assim que estiver craque, troque de treino – seus neurônios só mantêm o frescor enfrentando novos desafios.
8- Mulher: o negócio é imitar
Elas vão mais ao médico, comem melhor, fumam menos, envolvem-se em menos acidentes e, assim, vivem mais. Então, deixe de frescura. Seja mais feminino.
9- Não fique viúvo. Você não sabe se cuidar sozinho
Não bastassem haver cinco viúvas para cada viúvo no Brasil, elas ainda vivem muito mais depois de perder seus maridos do que nós após perdermos a esposa. A verdade é que, sozinhos, tendemos ao caos – o que aos 30 anos tem seu charme, mas em uma idade avançada é fatal. Então, não fique solteiro: sua idade agradece.
10- Pare de se incomodar com bobagem
Mágoa, rancor, ressentimento: se ao ler essa lista, você já se recorda de vários exemplos pessoais, calma. Não é por aí. Se cultivados, esses sentimentos descambam na produção do cortisol, um hormônio que ataca seu coração, metabolismo e sistema imunológico. Diversos estudos relacionam uma alta taxa de cortisol a uma morte precoce. Portanto, aprenda a perdoar, relevar, deixar pra lá. Como dizia o guru indiano Meher Baba: Don’t worry, be happy (Não se preocupe, seja feliz) – pois é também achava que vinha desta música.
11- Não confie nos seus genes
“Meu avô viveu 90 anos, não preciso me preocupar”. Precisa. Uma nova pesquisa conclui que apenas 25% da duração da nossa vida podem ser atribuídos à herança genética; os outros 75% dependem de você. Se quiser chegar aos 90 anos como seu avô, descubra como ele fez para chegar lá.
12- Não tenha amigos legais. Tenha amigos saudáveis
OK, eles não são excludentes. Mas o ponto é: da mesma maneira que, para ganhar dinheiro, é melhor se cercar de ricos, e para emagrecer convém conviver com magros, para se ter saúde à receita é arranjar uma turma saudável – você melhora sem querer querendo.
13- Tenha filhos – ou algo parecido, como cachorros.
Caso tenha se ofendido, por favor, volte ao item 10. Pronto. É o seguinte: possuir uma conexão com alguém mais jovem que você (filho, enteado, sobrinho, neto) é algo que te mantém interessado pelo mundo à sua volta – e mais a fim de continuar vivendo nele. E, sim, cachorro e gato também contam: além de manter você conectado, curtir um animal de estimação libera ocitonina, o hormônio benéfico liberado na convivência pais e filhos.
14- Seja bom no que você faz. Ao menos, tente.
Quanto menos trabalho, melhor. Esse conselho, que parece ter vindo do personagem Macunaíma, de Mário de Andrade, foi durante muito tempo adotado pelos especialistas em longevidade. Acreditava-se que uma vida sem esforço seria uma vida longa. Mas os médicos observaram que parece haver uma relação entre longevidade e empenho profissional. Por incrível e justo que pareça passar décadas se dedicando e evoluindo em algo que você valoriza, ou seja, ralando muito, pode lhe valer muitos anos a mais. Ao menos, garantem os especialistas, em comparação com quem passar o mesmo bocado de tempo trabalhando no que não gosta – essa, sim, é uma receita garantida para viver menos e pior.
15- Ser um pouco hipocondríaco vale a pena
Você vai continuar sendo considerado chato pela maioria dos amigos, mas pesquisas apontam que quem desconfia mais da própria saúde vive mais. No caso, é melhor prevenir e se remediar.”
Matéria publicada na edição de fevereiro de 2013 da Revista Alfa
Por: José Pedroso
Frutal/MG, 03 de abril de 2016.