A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... "DEUS: DEUS, dívidas e DEUS". (14ª parte).

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...

Artigo Extra.

O “Ouro Amarelo”, o “Ouro Negro” e o “Ouro Vermelho”. (14ª parte).

Chatô, Rockefeller e “REMÉDIOS”. (3ª parte).

Algumas observações aleatórias, instigantes e intrigantes do escriba:

1ª – Nas páginas 14 e 15, no 1º capítulo, do livro de FERNANDO MORAIS encontramos o seguinte: Inerte sobre a mesa de operação, imerso em coma profundo, jazia o jornalista FRANCISCO de ASSIS CHATEAUBRIAND BANDEIRA de MELO, um dos homens mais PODEROSOS do BRASIL.

Ele fora transportado para a elegante clínica Doutor EIRAS, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã do dia anterior, 26 de fevereiro de 1960, sob a falsa suspeita de estar sofrendo um infarto. O diagnóstico errado levou-o diretamente ao pronto-socorro cardiológico...

(...) O médico ABRAHÃO ACKERMAN, um dos sócios da clínica de cardiologia e o mais famoso e festejado neurocirurgião brasileiro examinou CHATEAUBRIAND...

ACKERMAN pôs-se de pé e, grave, anunciou o diagnóstico: - Infelizmente não foi um infarto. Ele apresenta sinal de Babinski nos dois pés. Isso significa que o doutor ASSIS CHATEAUBRIAND sofreu uma lesão neurológica grave, provavelmente uma trombose dupla, que afetou seu cérebro bilateralmente. Tudo indica que ele esteja tetraplégico. O edema parece ter provocado também um distúrbio respiratório profundo: um dos pulmões já não funciona. Ele não vai sobreviver.

2ª – Apesar de uma trombose que o tinha deixado tetraplégico, com problemas respiratórios graves e sem poder falar, CHATEAUBRIAND ainda sobreviveria durante oito penosos anos.

3ª - Como os leitores devem ter percebido, o Grupo ROCKEFELLER manteve um grande envolvimento com o jornalista e empresário ASSIS CHATEAUBRIAND, em várias de suas atividades sociais, “militares”, políticas, BANCÁRIAS e econômicas e, entre estas, as INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS, em especial o LABORATÓRIO SCHERING.

4ª - No auge do IMPÉRIO jornalístico de CHATÔ, da família ROCKEFELLER, quem mantinha maior aproximação com o irrequieto e polêmico jornalista, eram os irmãos NELSON e DAVID ROCKEFELLER.

5ª – Embora a enfermidade tenha praticamente inutilizado a vida de CHATÔ, o mundo dos negócios continuava. “Rei posto, Rei morto”.

6ª – O Grupo ROCKEFELLER e outros grupos financeiros e comerciais, diante do grave estado de saúde de CHATEAUBRIAND, clinicamente irreversível, trataram de manter negócios com outros brasileiros. PRIMEIRO com pessoas ligadas a CHATÔ, posteriormente com ROBERTO MARINHO. Daí ter surgido o famoso caso TIME-LIFE. É de se suspeitar que o Grupo TIME-LIFE, fosse mais um braço financeiro do Grupo ROCKEFELLER.

Voltando um pouco ao passado, vejamos uma parte curiosa do capítulo IX, na página 146, do livro de FERNANDO MORAIS:

Para espanto de todos que de alguma maneira haviam se metido naquela aventura, em MEADOS de 1925 “O Jornal” era um indiscutível sucesso. Espanto de todos, menos de CHATEAUBRIAND. Ele sabia o que estava fazendo e aonde queria chegar. Como resultado da catequese de Fitz Gibbon, em menos de um ano o faturamento de publicidade tinha dobrado.

Boa parte das vinte páginas estava coberta por anúncios da Antarctica, da GENERAL MOTORS, da companhia Sul-América de Seguros, de várias casas BANCÁRIAS, de distribuidoras de COMBUSTÍVEIS e de INÚMEROS, INCONTÁVEIS LABORATÓRIOS, brasileiros e estrangeiros.

Eram anúncios de REMÉDIOS para eczemas, para engordar, para emagrecer, para tosse, bronquite e rouquidão, para curar gonorreia, para expelir vermes, para mulheres que tinham pouca (ou muita) menstruação.

Um estrangeiro que pousasse os olhos sobre aquele mar de anúncios – alguns exageradamente grandes, e outros microscópicos – imaginaria tratar-se de uma publicação dirigida a MÉDICOS ou a PACEINTES de HOSPITAIS.

Vejamos uma parte interessante na página 173, do Capítulo X:

Os ventos pareciam tão favoráveis que CHATEAUBRIAND chegara a virar BANQUEIRO por poucos dias, ao adquirir (também não se sabe exatamente como) 55% do controle acionário do BANCO do COMÉRCIO, do RIO de JANEIRO. Menos de uma semana depois de comprá-las, arrependeu-se e passou as ações adiante.

Na mesma ocasião ocorrera-lhe que, se os LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS eram os maiores anunciantes de seus jornais, aquilo era um claro sinal de que davam dinheiro. Por que, então, não comprar um deles? Pelo menos naquela época, no entanto, suas atenções estavam voltadas mesmo era para o nunca abandonado sonho de ter uma rede nacional de veículos de comunicação.

Na página 177, no capítulo XI encontramos:

O único problema é que, pouco ou muito, CHATEAUBRIAND não tinha esse DINHEIRO, nem esse nem qualquer outro. Ou, ainda: CHATEAUBRIAND nunca tinha DINHEIRO algum. Tinha prestígio, tinha “alavancas”, começava a ter poder, mas DINHEIRO, que era bom, nada.

Quem tinha DINHEIRO eram os BANQUEIROS, os INDUSTRIAIS, os COMERCIANTES, os USINEIROS de açúcar do Nordeste e os CAFEICULTORES de São Paulo, Mas, sobretudo os BANQUEIROS. Os agricultores viviam se lamentando porque chovia demais ou porque chovia de menos – mas, chovesse ou fizesse sol, ele nunca vira um BANQUEIRO chorar miséria.

A origem da revista, com o nome inicial CRUZEIRO, que pouco tempo depois passaria a se chamar O CRUZEIRO, e que seria muito famosa durante décadas, baseado no Capítulo XI, - (páginas 178, 179 e 187) – do livro do escritor FERNANDO MORAIS, é a seguinte:

A revista O CRUZEIRO surgiu da vontade de dois homens. O 1º deles foi ASSIS CHATEAUBRIAND com a sua vontade de expandir o seu IMPÉRIO jornalístico. O 2º foi GETÚLIO VARGAS com a sua vontade de expandir o seu PODER POLÍTICO.

Em 1927, ocorreu uma reunião entre ASSIS CHATEAUBRIAND e o então Ministro da Fazenda GETÚLIO VARGAS. Pouco tempo depois de iniciada a conversa sobre a criação de uma revista de circulação nacional, adentra no gabinete de GETÚLIO VARGAS, o então presidente do Banco do Brasil (nomeado por GETÚLIO), o BANQUEIRO Antônio Mostardeiro, proprietário do BANCO da PROVÍNCIA. Mostardeiro chegou acompanhado de Correa e Castro, diretor da carteira de câmbio do Banco do Brasil...

(...) Três dias depois o BANCO da PROVÍNCIA fez um empréstimo de 250 contos a ASSIS CHATEAUBRIAND.

No final da tarde de 05 de dezembro, quando a Avenida Rio Branco fervilhava de gente que deixava o trabalho ou saía às ruas para as primeiras compras de Natal, quatro milhões de folhetos – três vezes o número total de habitantes do Rio – foram atirados do alto dos prédios sobre a cabeça dos passantes.

Os volantes anunciavam o breve aparecimento de uma revista “contemporânea dos arranha-céus”, uma revista semanal colorida que “tudo sabe, tudo vê”.

No dia 10 de dezembro de 1928 a revista “CRUZEIRO” estava nas bancas de Belém a Porto Alegre, simultaneamente. Os dois primeiros exemplares a chegar às mãos de CHATEAUBRIAND foram mandados para o ministro GETÚLIO VARGAS e para o padrinho e patrocinador o BANQUEIRO Antônio Mostardeiro.

Observação do escriba: Entre os incontáveis negócios realizados por CHATEAUBRIAND, a criação da Revista O CRUZEIRO, ao que tudo indica, parece ter sido uma transação honesta.

Ainda no capítulo 11, na página 188, chamou-nos a atenção o seguinte:

A publicidade do primeiro número prenunciava tempos de vacas muito gordas para CHATEAUBRIAND. Quase metade das 64 páginas estava repleta de anúncios. Além de páginas inteiras em cores oferecendo os AUTOMÓVEIS Lincoln, as novas vitrolas da GE (que já tinham evoluído das “victorolas” do século passado para “Victrolas Ortophônicas”) e filmes da METRO GOLDWYN MAYER, (naturalmente norte-americana), havia um mar de anúncios, onde se vendia de tudo.

Produtos de beleza para mulheres (”Rugas? RUGOL! E adeus rugas!”). Se o REMÉDIO não funcionasse, o anunciante acenava com um prêmio de consolação: três mil dólares para a mulher que comprovasse a ineficácia do RUGOL.

Elegantes jóias da filial britânica Mappin & Webb e, como sempre, REMÉDIOS, muitos REMÉDIOS.

Além do interesse meramente comercial de Chatô no mundo dos “REMÉDIOS”, vejamos uma das suas maneiras desonestas de atuação neste ramo, conforme consta no capítulo XXII, páginas 367 e 368.

Com a mesma convicção, em 1937, CHATEAUBRIAND comprou, por 2200 contos, o LABORATÓRIO LICOR DE CACAU XAVIER, de São Paulo. Instalado na Rua do Glicério e especializado em produtos FARMACÊUTICOS populares, o LABORATÓRIO produzia, entre dezenas de mezinhas e xaropes (além do fortificante que lhe dera o nome), o Conhaque de Alcatrão Xavier, o Elixir Xavier (apresentado como infalível contra uma doença comum na época, a SÍFILIS) e as Pílulas Xavier, que prometiam curar a ANCILOSTOMÍASE, ou “amarelão”, a doença que mais matava brasileiros nos anos 30.

Observação do escriba: O combate à ANCILOSTOMÍASE ou “amarelão” era uma das metas da FUNDAÇÃO ROCKEFELLER. Daí...

(...) Depois seria a vez de comprar os LABORATÓRIOS IPIRANGA, da família Ribeiro Branco, e de incorporar o LABORATÓRIO GABY, que trouxe consigo dois sucessos de venda da época (e, portanto, grandes anunciantes): o pó de arroz Joli e a água-de-colônia Gilca. (...) A única coisa que importava era que aquelas empresas continuassem dando lucros para que ele pudesse comprar mais jornais. Para atingir esses objetivos CHATEAUBRIAND não via obstáculos.

Pouco tempo depois de adquirir o LABORATÓRIO Licor de Cacau Xavier, descobriu que os maiores concorrentes do Elixir Xavier e das Pílulas Xavier eram respectivamente as Pílulas Vitalizantes e o Cálcio Glicosado, ambos fabricados pelo mesmo LABORATÓRIO LOMBA, do Rio de Janeiro. CHATEAUBRIAND fez uma, duas, três ofertas para comprar a indústria concorrente, mas foram todas rejeitadas pelo dono, ERNANI LOMBA, que não estava interessado em deixar o rendoso ramo.

Foi aí que começaram a aparecer várias reportagens no Diário da Noite do Rio, relatando casos de envenenamentos e de mortes provocados pelos produtos do LABORATÓRIO LOMBA.

(...) FORÇADO PELO JORNAL, o MÉDICO Miguelote Vianna, diretor do Departamento de Saúde Pública do Estado do Rio, convocou o farmacêutico responsável pelas fórmulas de LOMBA para prestar esclarecimentos na sua repartição.

(...) Inexplicavelmente, os supostos mortos nunca iam parar nos NECROTÉRIOS, nem os doentes por causa dos REMÉDIOS em qualquer HOSPITAL.

Observação do escriba: Neste caso, o desonesto CHATEAUBRIAND, além de comprar LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS com o único objetivo de obter lucro fácil, ainda tentava destruir os seus concorrentes que fabricavam REMÉDIOS, através de reportagens criminosamente falsas.

O grande negócio (ou negociata) em relação aos “REMÉDIOS” aparece no capítulo XXV, na página 435.

Se frustrou o sonho de organizar um EXÉRCITO IRREGULAR para lutar na EUROPA, a GUERRA iria propiciar ao jornalista a oportunidade de tentar realizar UM GRANDE NEGÓCIO. Meses antes do embarque das tropas brasileiras para a Itália, em 1944, o governo brasileiro, em guerra contra a Alemanha e a Itália, baixou um decreto expropriando todos os bens dos chamados “súditos do Eixo”.

Ou seja, toda empresa instalada no Brasil cujo controle estivesse nas mãos de capitais italianos, alemães ou japoneses, passava a pertencer ao Estado brasileiro – mais especificamente, ao Banco do Brasil. Cumpridas as formalidades legais da expropriação, o banco passou a realizar leilões públicos das empresas, cujo filé mignon era a INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA SCHERING, que disputava com a BAYER (também alemã) a primazia de ser o maior LABORATÓRIO do MUNDO.

Destino idêntico coubera à gigantesca filial norte-americana da SCHERING, igualmente expropriada e leiloada. Proprietário de meia dúzia de pequenos LABORATÓRIOS, CHATEAUBRIAND se interessou pelo negócio.

Obcecado com a ideia de virar dono da poderosa SCHERING, bateu de novo nas sólidas portas do VATICANO mineiro do CRÉDITO: propôs uma associação a CLEMENTE FARIA, dono do antigo BANCO da LAVOURA (hoje BANCO REAL), por meio da qual ele e o BANCO comprariam a empresa meio a meio.

O que tornava a propriedade do LABORATÓRIO um negócio tão tentador, além de seu porte, era um acordo que havia sido firmado entre a SCHERING do BRASIL e a norte-americana (acordo que não caducara com as expropriações de ambas), segundo o qual a filial brasileira, contra o pagamento de uma taxa anual de 200 mil dólares, tinha acesso a todas as pesquisas feitas pela americana.

Além disso, o LABORATÓRIO era o grande detentor da tecnologia da recém-lançada SULFA, primeiro REMÉDIO capaz de enfrentar com eficiência as doenças provocadas por ESTREPTOCOCOS.

O negócio interessava ao BANQUEIRO CLEMENTE FARIA. Este mandou ao Rio o jovem MÉDICO FRANCISCO RODRIGUES de OLIVEIRA (que abandonara a profissão e o consultório dedicado à cura de doenças venéreas no qual era sócio do também MÉDICO JUSCELINO KUBITSCHEK e que lhe valera o apelido de “Chiquinho Gonorreia”), agora transformado em diretor do BANCO.

Observações do escriba:

1ª – As informações do escritor FERNANDO MORAIS, em relação à SULFA estão absolutamente corretas. A primeira SULFA, a SULFANILAMIDA, foi descoberta pelo ALEMÃO GERHARD DOMAGK (1895-1964), quando ele fazia experiências com ESTREPTOCOCOS.

2ª - Em fevereiro de 1935, a empresa ALEMÃ I. G. FARBEN liberou os registros de um relatório quase perfeito de curas pela SULFANILAMIDA.

3ª - O próprio filho do então presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt Junior, fez uso da SULFANILAMIDA para combater uma infecção causada por ESTREPTOCOCOS.

4ª - A firma ALEMÃ SCHERING era ligada à empresa ALEMÃ I. G. FARBEN.

5ª – Vejamos o que nos informa a Wikipédia sobre a SCHERING:

SCHERING.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A SCHERING AG foi uma EMPRESA FARMACÊUTICA DA ALEMANHA, criada em 1851 por Ernst Christian Friedrich SCHERING que deu início a esse feito com a produção de REMÉDIOS e produtos QUÍMICOS para perfumes, tecidos e couro.

Ao ser criada, era conhecida como FARMÁCIA VERDE.

Ao longo dos anos, a SCHERING passou a desenvolver suas pesquisas na área de produtos hormonais, oncológicos, meios de contraste, analgésicos e fármacos para as áreas de infectologia e cardiovascular.

Por conta disso, em 1939, o cientista ADOLF BUTENANDT foi agraciado com o Prêmio Nobel de QUÍMICA pelo seu trabalho de pesquisa com hormônios sexuais (masculino e feminino).

Em 2006, a SCHERING uniu-se à BAYER criando a BAYER HealthCare Pharmaceuticals (subdivisão da BAYER HealthCare).

Em novembro de 2010 o grupo BAYER decidiu se livrar da marca SCHERING com o intuito de se concentrar melhor na marca BAYER HealthCare e na marca-mãe BAYER.

Portal da Farmácia.

Categorias:

• Empresas farmacêuticas da Alemanha.

• Empresas extintas da Alemanha.

• Empresas extintas em 2006.

• Empresas fundadas em 1851.

6ª – Vejamos o que no informa a Wikipédia sobre a BAYER:

BAYER.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Slogan: Se é BAYER, é bom.

BAYER AG (AFI: [ˈbaɪə]; FWB: BAY é uma empresa com uma história de mais de 150 anos e competências centrais nas áreas de saúde e agricultura.

A companhia desenvolve novas MOLÉCULAS para a utilização em produtos inovadores e soluções para melhorar a saúde das PESSOAS, ANIMAIS e PLANTAS.

Dessa forma, as atividades de pesquisa e desenvolvimento são baseadas na profunda compreensão dos processos BIOQUÍMICOS que ocorrem nos organismos vivos.

Tudo isso faz parte da missão: BAYER: Science For A Better Life (Ciência para Uma Vida Melhor).

O Grupo BAYER abrange aproximadamente 302 empresas constituídas em 75 países no mundo todo.

A matriz global fica em Leverkusen, ALEMANHA.

Em 30 de setembro de 2015, o Grupo BAYER tinha 102.168 funcionários no mundo todo.

História.

Tudo começa com uma amizade entre dois homens, muita curiosidade natural e dois fogões de cozinha. O EMPRESÁRIO Friedrich BAYER e o TINTUREIRO Johann Friedrich Weskott utilizam estes para realizar experimentos e eventualmente, descobrir como fazer o CORANTE FUCSINA.

Em 1º de agosto de 1863, eles encontraram a empresa "Friedr. BAYER et. comp." em Wuppertal-Barmen, uma empresa startup do século XIX com enorme potencial.

O desenvolvimento da BAYER é interrompido pela I Guerra Mundial. A empresa está em grande parte parada pelos seus principais mercados de exportação, e as vendas de CORANTES e produtos FARMACÊUTICOS caíram.

A fim de recuperar o acesso aos mercados de exportação fundamentais, a BAYER, BASF e Agfa e outras empresas da indústria de corantes ALEMÃ se juntaram em uma grande comunidade de interesses em 1915/16, à I. G. FARBEN INDUSTRIE AG.

Em novembro de 1945, as Forças Aliadas confiscaram a I.G. e colocaram todas as suas unidades sob o controle dos oficiais aliados. A empresa precisa ser dissolvida e seus ativos disponibilizados para reparos de guerra.

A reconstrução da BAYER está intimamente ligada com a Wirtschaftswunder, ou “milagre econômico,” na República Federal da ALEMANHA.

Como resultado da II Guerra Mundial, a BAYER pela segunda vez perde seus ativos estrangeiros, incluindo suas patentes valiosas. A BAYER começa a reestabelecer suas atividades de vendas no exterior em 1946, ainda sob o controle dos Aliados.

A BAYER se separa da Lanxess AG e adquire a SCHERING AG.

Em 2013, a BAYER comemora o 150º aniversário da sua fundação em todo o mundo.

No Brasil, sua trajetória começou há 118 anos, em 1896, quando dois consultores técnicos da BAYER desembarcaram no Rio de Janeiro com a missão de levantar as possibilidades comerciais da jovem República.

Nesse mesmo ano foi fundada a primeira representante dos produtos BAYER no Brasil, a Walty Lindt & Cia.

Com 4.500 colaboradores em todo o País, a empresa é a quarta maior operação do Grupo BAYER no mundo e tem duas importantes fábricas localizadas em São Paulo (SP), cidade onde também está sua sede brasileira, e Belford Roxo (RJ).

A empresa registrou vendas de R$ 8,3 bilhões em 2014, considerando todas as divisões de negócios.

Categorias:

• Empresas no DAX.

• Empresas no Euro Stoxx 50.

• Empresas no Stoxx Europe 50.

• Empresas químicas da Alemanha.

• Empresas farmacêuticas da Alemanha.

• Multinacionais da Alemanha.

• Empresas ex-listadas na Bolsa de Valores de Tóquio.

• Empresas fundadas em 1863.

• Fundações na Alemanha em 1863.

7ª – Vejamos o que nos informa a Wikipédia sobre a I. G. Farben.

IG FARBEN.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: Sede da IG Farben, atualmente edifício da Universidade de Frankfurt”.

A IG Farben (abreviatura de Interessen-Gemeinschaft Farbenindustrie AG) (associação de interesses industriais de tintas SA) foi um conglomerado de empresas formado em 1925 e de certa forma mesmo mais cedo, durante a Primeira Guerra Mundial.

A IG Farben deteve um monopólio quase total da produção QUÍMICA na Alemanha Nazista.

Durante seu apogeu IG Farben foi a quarta maior empresa do mundo, depois da General Motors, U.S. Steel e Standard Oil Company.

Farben em alemão significa: "tintas", "corantes" ou "cores" e inicialmente muitas destas empresas produziram tinturas, mas em breve começaram a dedicar-se a outros setores mais avançados da indústria QUÍMICA.

A fundação da IG Farben foi uma reação à derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial.

Antes da guerra, as empresas de tintas alemãs tinham uma posição dominante no mercado mundial, que perderam durante o conflito.

Uma solução para reconquistar essa posição foi através da fusão.

A IG Farben consistia das seguintes principais empresas: AGFA, CASELLA, BASF, BAYER, HOECHST, HUELS, KALLE e várias outras MENORES.

Durante o planejamento da invasão da Polónia e Checoslováquia, a IG Farben cooperou com os oficiais nazistas.

A IG Farben construiu uma fábrica para a produção de óleo sintético e borracha (a partir do carvão) em Auschwitz, que foi uma pedra basilar no início da atividade da SS neste local durante o Holocausto.

No auge, em 1944, esta fábrica fazia uso de 83.000 trabalhadores escravos.

O PESTICIDA ZYKLON B, para o qual a IG Farben detinha a patente e que era usado nas câmaras de gás para o assassínio massivo, era fabricado pela Degesch (Deutsche Gesellschaft für Schädlingsbekämpfung), uma empresa detida pela IG Farben.

Dos 24 diretores da IG Farben acusados no Julgamento IG Farben perante um tribunal militar americano nos Julgamentos de Nuremberg, 13 foram condenados a prisão, entre um ano e meio e oito anos.

Divisão.

Devido à gravidade dos crimes cometidos pela IG Farben durante a Segunda Guerra Mundial, a empresa foi considerada demasiado corrupta para continuar existindo.

A União Soviética aproveitou a maior parte dos ativos da IG Farben localizados na zona de ocupação soviética (ver Plano Morgenthau), como parte de seus pagamentos de reparação pelos danos da guerra.

Os aliados ocidentais no entanto, em 1951, dividiram a empresa em sua versão original até as empresas constituintes.

Atualmente só a Agfa, a BASF, Hoechst (Conglomerado Sanofi-Aventis) e a BAYER continuam existindo.

Citações.

"O cartel da Farben surgiu em 1926, quando Hermann Schmitz criou a empresa química supergigante a partir de seis companhias alemãs, que já eram gigantes.

Vinte anos depois, o mesmo Hermann Schmitz foi julgado em Nuremberg por seus crimes de guerra cometidos pelo cartel I.G. Farben.

Outros diretores da I.G. Farben também foram julgados, mas os afiliados americanos da I.G. Farben e os diretores americanos da própria I.G. foram estranhamente esquecidos.

“A Verdade Estava Enterrada nos Arquivos”. - (Wall Street and the Rise of Hitler, Sutton, pág. 33).

Ver também.

. Guerra QUÍMICA.

. GÁS Nervoso.

Categoria:

• Nazismo.

8ª – Fica-se sabendo que desde a década de 20 do século XX, os jornais de ASSIS CHATEAUBRIAND, faziam muita propaganda de muitos REMÉDIOS, para diversas enfermidades, com um único objetivo: Ganhar muito DINHEIRO.

9ª – Segundo consta no livro de FERNANDO MORAIS, o jornalista CHATEAUBRIAND adquiriu seus primeiros LABORATÓRIOS de “REMÉDIOS” em 1937. O poderoso e lucrativo LABORATÓRIO FARMACÊUTICO alemão SCHERING, foi adquirido por CHATEAUBRIAND durante a II Guerra Mundial (1939-1945), contando com o apoio e com um empréstimo milionário do BANQUEIRO DAVID ROCKEFELLER. (Chase Manhattan Bank).

10ª – O IMPÉRIO jornalístico de CHATEAUBRIAND nunca divulgou qualquer informação sobre a AUTO-HEMOTERAPIA. É de se compreender. Afinal, ele ganhava muito DINHEIRO fazendo propaganda de REMÉDIOS, e, ele próprio era dono de vários LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS.

11ª – No entanto, um famoso jornal da época, e que foi extinto há poucos anos – que não fazia parte do IMPÉRIO de CHATEAUBRIAND – divulgava a AUTO-HEMOTERAPIA rotineiramente. Mas... Qual deles? É o que os leitores tomarão conhecimento em artigos posteriores.

12ª – O médico e microbiologista alemão GERHARD DOMAGK, pela descoberta da SULFA, foi agraciado em 1939 com o Prêmio Nobel de FISIOLOGIA ou MEDICINA. Na realidade ele nunca recebeu o prêmio. Mas, aí é outra história...

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura e bom dia.

Aracaju, terça-feira, 1º de março de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Livro – Chatô – O Rei do Brasil – FERNANDO MORAIS – Companhia Das Letras – EDITORA SCHWARCZ LTDA. – Edição de 1994 – páginas 14, 15, 146, 173, 177, 178, 179, 187, 188, 367, 368 e 435 – (735 páginas). (2) – Wikipédia. (3) – Enciclopédia Juvenil – Livro nº 39 – Triunfos da Ciência Moderna – Autor: MELVIN BERGER – DISTRIBUIDORA RECORD (Rio de Janeiro – São Paulo) – Primeira edição em Inglês – 1964. – Primeira edição em Português – 1965 – Capítulo nº II – “Produtos Químicos Que Curam” - páginas 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33 e 34 – (157 páginas). (4) – Outras fontes.