A LIBERDADE... (...). "DEUS, dólares e DEUS. Dúvidas, dívidas e DEUS." - 11ª parte.

O “Ouro Amarelo”, o “Ouro Negro” e o “Ouro Vermelho”. (11ª parte).

CIÊNCIA: ARMAS QUÍMICAS e BIOLÓGICAS.

“A mesma CIÊNCIA que inventou os INSETICIDAS produz uma praga terrível: As ARMAS QUÍMICAS”.

Qualquer guerra é um espetáculo sangrento e abominável. Mas até para matar há limites: as armas não devem causar ferimentos supérfluos, cruéis, desumanos ou degradantes. Isso em teoria. Pois o homem inventa, produz, armazena e está pronto para usar um arsenal tão perverso que até a tênue ética da mortandade fica manchada.

São as ARMAS QUÍMICAS, chamadas de "Bomba ATÔMICA dos Pobres", pois podem ser preparadas em qualquer país que disponha de uma INDÚSTRIA de FERTILIZANTES QUÍMICOS ou PESTICIDAS, medianamente desenvolvida.

Observações do escriba:

1ª – Aqui no pequenino Estado de Sergipe já existe a “BOMBA ATÔMICA dos POBRES”.

2ª - O seu fabricante e portador é um gestor-médico do PT – Partido dos Trambiqueiros – chamado Dr. Carvalho Santos – mais conhecido como o “PISOTEADOR de CADÁVERES”.

3ª – Petralhas e Trambiqueiros (PT) querem transformar Sergipe no “Futuro País da Bomba Atômica”.

4ª – Assim sendo, por causa de um Petralha e Trambiqueiro, no caso Dr. Carvalho Santos – vulgo “Pisoteador de Cadáveres” -, Sergipe já dispõe da Bomba Atômica dos Pobres, e, brevemente terá a “BOMBA ATÔMICA dos RICOS”. Mensagem da Salvação.

Meses atrás, por exemplo, descobriu-se na LÍBIA uma FÁBRICA de ARMAS QUÍMICAS disfarçada de INDÚSTRIA FARMACÊUTICA.

E uma mostra real desse pesadelo ficou registrada em março do ano passado no ataque IRAQUIANO com GÁS MOSTARDA à aldeia de Halabja, um lugarejo em seu território que havia sido invadido pelo IRÃ, habitado pelos curdos.

Cinco mil civis foram mortos. Sete mil ficaram feridos. As imagens das vítimas paralisadas em agonia horrorizaram o mundo.

Por sua vez, a UNIÃO SOVIÉTICA foi acusada de usar GASES INCAPACITANTES contra os rebeldes no AFEGANISTÃO.

A idéia de aniquilar o inimigo por envenenamento é bem antiga.

Já na ÍNDIA de 2000 a. C. era comum empregar nas guerras cortinas de fumaça, dispositivos incendiários e vapores tóxicos.

O historiador GREGO TUCÍDIDES conta que na GUERRA do PELOPONESO (431-404 a. C.) os espartanos colocavam madeira impregnada com enxofre e piche ao redor dos muros das cidades inimigas, criando vapores sufocantes.

No fim do século XIX, na GUERRA dos BÔERES, na ÁFRICA do SUL, as TROPAS INGLESAS inventaram um artifício para lançar ÁCIDO PÍCRICO, um explosivo.

O engenho não funcionou, mas começaram aí as tentativas de ganhar combates com ARMAS TÓXICAS. No entanto, com o desenvolvimento da CIÊNCIA, começou também a fabricação de substâncias poderosamente VENENOSAS para fins militares.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) marcou a entrada da QUÍMICA nos campos de batalha.

Em 1915, o cientista alemão FRITZ HABER teve uma idéia para obrigar as tropas inimigas a sair da proteção das trincheiras e aceitar o combate a céu aberto: espalhou GÁS CLORO num front perto da cidade BELGA de YPRES.

Foi uma devastação - Cinco mil desprevenidos soldados FRANCESES foram mortos e outros 10 mil ficaram feridos. O CLORO pertence ao grupo dos GASES SUFOCANTES, que irritam e ressecam as VIAS RESPIRATÓRIAS.

Para aliviar a irritação, o organismo segrega líquido nos PULMÕES, provocando um EDEMA. A vítima morre literalmente AFOGADA.

Observações do escriba:

1ª – As pessoas podem morrer afogadas numa poça, num riacho, num rio, num lago ou lagoa ou no mar (oceano), etc. Nestes casos as mortes podem ser acidentais ou não. Todavia, as pessoas morrem afogadas no “molhado”.

2ª – No caso em questão, (CLORO) a pessoa morre afogada no seco, devido ao EDEMA AGUDO PULMONAR.

3ª – Não é incomum em MEDICINA LEGAL as pessoas terem um infarto, que não chega a ser fatal, mas, posteriormente pode desenvolver um EDEMA AGUDO do PULMÃO, vindo a óbito. Nestes casos, as pessoas também morrem afogadas no seco.

4ª – Na 3ª observação pode tratar-se de uma morte natural, em que as pessoas morrem afogadas no seco, devido à existência de uma PNEUMOPATIA ou CARDIOPATIA prévia.

Como se não bastasse o CLORO, a desenvolvida INDÚSTRIA QUÍMICA ALEMÃ - especialmente a TRISTEMENTE FAMOSA IG Farben - redescobriu o GÁS MOSTARDA, inventado meio século antes na INGLATERRA.

Além de atacar o revestimento das VIAS RESPIRATÓRIAS provocando feridas e inchaço, esse GÁS com cheiro de MOSTARDA (daí o nome) provoca bolhas e queimaduras na pele e CEGUEIRA temporária. INALADO em grande quantidade, MATA.

Os FRANCESES retrucaram com o CIANETO de HIDROGÊNIO e o ÁCIDO PRÚSSICO, chamados GASES do SANGUE.

Quando INALADAS, as moléculas desses GASES se unem à HEMOGLOBINA do SANGUE, IMPEDINDO-A de se combinar com o OXIGÊNIO para transportá-lo às células do corpo, causando a MORTE.

Observação do escriba:

No caso em questão a pessoa morre por falta de OXIGÊNIO. Morre sufocado, morre ASFIXIADO. A causa mortis seria ASFIXIA por substância QUÍMICA.

Ao todo, as mortes provocadas por GASES VENENOSOS na Primeira Guerra Mundial somaram perto de 100 mil; os feridos, em torno de 1,3 milhão.

A fama de vilão, porém, recaiu exclusivamente sobre FRITZ HABER, o mentor do ataque ALEMÃO a YPRES.

Pouco lhe valeu ser contemplado com o Prêmio Nobel de QUÍMICA em 1918 – embora tenha havido protestos de vários cientistas - por ter conseguido a SÍNTESE da AMÔNIA, inventando assim os FERTILIZANTES QUÍMICOS.

Observações do escriba:

1ª – Durante a Primeira Guerra Mundial o QUÍMICO e militar alemão FRITZ HABER (descendente de judeus), criou o gás cloro e o gás mostarda, que foram usados durante a guerra.

2ª – O uso dos gases venenosos foi considerado um grande triunfo pelas autoridades alemãs.

3ª – Devido a este feito, o QUÍMICO e militar alemão FRITZ HABER foi promovido a capitão.

4ª – A esposa de FRITZ HABER, CLARA IMMERWAHR, que também era QUÍMICA, e se opunha a ideia de usar gases venenosos.

5ª – Poucas horas depois da promoção de FRITZ HABER, a esposa dele comete suicídio usando a própria pistola militar dele, com um tiro no peito. Ela morre nos braços do filho.

6ª – Em 1924, FRITZ HABER desenvolve o inseticida ZYKLON B, altamente TÓXICO. Ao que tudo indica, a então poderosa I. G. Farben está metida nesta história.

7ª – Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os alemães usaram o ZYKLON B, nas câmaras de gás existentes em vários campos de concentração de prisioneiros, para exterminar milhões de judeus. É o que está registrado na história.

8ª – Como vim ao mundo em 1950, eu não tenho nada a ver com isto. No momento minha tarefa é continuar escrevendo e continuar lutando para botar na PAPUDA, um fascista sergipano ligado ao Partido dos Trambiqueiros (PT).

Quando HITLER chegou ao poder na ALEMANHA em 1933, FRITZ HABER, por ser judeu, emigrou para a INGLATERRA.

Ao encontrá-lo em LONDRES, logo em seguida, o FÍSICO inglês ERNEST RUTHERFORD, também Prêmio Nobel, recusou-se a apertar-lhe a mão.

O criador da GUERRA QUÍMICA morreu no ano seguinte, de ataque cardíaco.

Em 1925, a Liga das Nações, precursora da ONU, havia proibido no Protocolo de Genebra o uso militar de GASES ASFIXIANTES, TÓXICOS e outros, assim como o de AGENTES BACTERIOLÓGICOS.

A Liga omitiu-se, porém, quanto a FABRICAÇÃO e ESTOCAGEM desses VENENOS.

Mal tinha secado a tinta do protocolo, a ESPANHA reprimiu a GÁS MOSTARDA uma revolta em MARROCOS, então sua POSSESSÃO.

E em 1931 o JAPÃO usou fartamente ARMAS QUÍMICAS na invasão da MANCHÚRIA, onde também realizaria horrendas experiências de GUERRA BACTERIOLÓGICA.

Em 1936, as TROPAS ITALIANAS jogaram GÁS MOSTARDA na ETIÓPIA, matando homens, animais e envenenando rios.

Naquele mesmo ano, na IG FARBEN ALEMÃ, um QUÍMICO chamado GERHARD SCHRADER estava incumbido da pacífica tarefa de desenvolver INSETICIDAS. Trabalhando com ORGANOFOSFORADOS - compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio misturados ao fósforo -, SCHRADER sintetizou um produto tão mortífero que era impossível usá-lo como INSETICIDA.

Estava criado o TABUM, o primeiro dos GASES NEUROTÓXICOS (que agem sobre os NERVOS – Sistema Nervoso Central), até hoje a mais terrível espécie de ARMA QUÍMICA já inventada.

Dois anos mais tarde, SCHRADER inventou o SARIN; e já nos estertores da Segunda Guerra Mundial, em 1944, criou o SOMAN, oito vezes mais letal que o primeiro e duas vezes mais que o segundo.

Os GASES dos NERVOS matam em minutos. Atuam inibindo uma enzima chamada acetilcolinesterase, necessária ao controle dos movimentos musculares.

Essa enzima bloqueia os impulsos nervosos que ativam os músculos. Quando o GÁS NEUTOTÓXICO é absorvido, por inalação e contato com a pele, a produção da enzima cessa imediatamente.

Todos os músculos então se contraem sem parar e acabam estrangulando os pulmões e o coração. É mais ou menos assim, por ASFIXIA, que morrem os INSETOS atacados com INSETICIDAS.

Os GASES MORTÍFEROS dos NAZISTAS não chegaram aos campos de batalha, mas foram empregados em larga escala no assassínio de populações inteiras: a IG FARBEN desenvolveu o ZYKLON-B, o GÁS usado pelos NAZISTAS para matar milhões de judeus nas câmaras dos campos de extermínio.

Observação do escriba:

O ZYKLON B foi desenvolvido pelo QUÍMICO FRITZ HABER. Ele pode ter utilizado as instalações da IG Farben. É o que apuramos em outras fontes de informações. Ratificamos, portanto, o que dissemos anteriormente.

Terminada a guerra, os aliados se apoderaram das técnicas e dos estoques da IG Farben. Em pouco tempo, carregamentos secretos de GASES dos NERVOS chegaram aos Estados Unidos e à União Soviética.

Ainda havia o que aperfeiçoar nessa área. No começo da década de 50, a empresa QUÍMICA INGLESA ICI criou a chamada família V, com os GASES VE e VX, muitas vezes mais TÓXICOS que os dos ALEMÃES se é que é possível imaginar isso.

A praga continuou a cruzar novas fronteiras.

Durante os sete anos da Guerra Civil no IÊMEN do NORTE, de 1962 a 1969, as TROPAS EGÍPCIAS que participavam do conflito usaram ARMAS QUÍMICAS vindas da UNIÃO SOVIÉTICA.

O maior escândalo, porém, aconteceu do lado AMERICANO. Na GUERRA do VIETNÃ, os Estados Unidos jogaram além do conhecido incendiário NAPALM, toneladas de GÁS LACRIMOGÊNIO, que irrita os olhos e as vias respiratórias, deixando as vítimas fora de combate por algum tempo.

O GÁS LACRIMOGÊNIO é usado em muitos países para dispersar manifestações de rua.

Pior que isso foi o emprego dos DESFOLHANTES, conhecidos como os AGENTES LARANJA, azul e branco. Os DESFOLHANTES haviam sido inventados no fim da Segunda Guerra, no principal laboratório de pesquisa do EXÉRCITO dos ESTADOS UNIDOS, em FORT DETRICK.

Tais HERBICIDAS servem para destruir ervas daninhas nas plantações. O AGENTE LARANJA, o mais usado no VIETNÃ, mistura de dois HERBICIDAS, tinha o objetivo de destruir PLANTAÇÕES e FLORESTAS, principalmente matas fechadas à beira dos rios, de onde os guerrilheiros VIETCONGUES fustigavam tropas AMERICANAS.

Dessa vez, porém, os CIENTISTAS honraram a ÉTICA da PROFISSÃO e pressionaram o Congresso Americano a proibir a fabricação de ARMAS QUÍMICAS.

De fato, a produção dessas armas chegou a ser suspensa em 1969. A população despertou para o problema um ano antes, quando durante testes com GASES NEUROTÓXICOS na base militar de DUGWAY, no UTAH, um vazamento do produto matou seis mil carneiros das redondezas.

O perigo de viver perto dos armazéns de VENENO já não podia ser subestimado. A notícia do acidente só chegou ao conhecimento da opinião pública por causa da morte dos carneiros, que não pôde ser ocultada.

Mas é virtualmente impossível, nos ESTADOS UNIDOS ou em qualquer outro país, identificar os CIENTISTAS a SERVIÇO do MAL.

Em nome da segurança nacional, eles permanecem sempre ANÔNIMOS, da mesma forma que os LABORATÓRIOS envolvidos nas experiências.

Mas, como os GASES, informações vazam.

Na Universidade da Pensilvânia, em 1965, a desconfiança de um estudante levou à descoberta de dois contratos secretos com o Pentágono para pesquisa em GUERRA QUÍMICA e BIOLÓGICA.

Empresas como a DOW CHEMICAL e a MONSANTO foram acusadas de fabricar DESFOLHANTES.

Na ALEMANHA, pelo menos treze empresas fornecem PESTICIDAS aparentemente inocentes a países do Terceiro Mundo.

A rigor, raras ARMAS QUÍMICAS conhecidas foram criadas em LABORATÓRIOS EXCLUSIVAMENTE MILITARES – CIENTISTAS ACADÊMICOS ou EMPREGADOS em INDÚSTRIAS sempre estiveram POR TRÁS dessas pesquisas.

Não é preciso construir instalações especiais para fabricar ARMAS QUÍMICAS. PARA A VIDA OU PARA A MORTE, A INDÚSTRIA QUÍMICA FUNCIONA DO MESMO MODO, com dois processos: conversões QUÍMICAS e operações UNITÁRIAS.

Conversões QUÍMICAS são reações entre produtos QUÍMICOS nos reatores, recipientes de aço inoxidável revestidos às vezes de materiais cerâmicos ou plásticos.

Operações UNITÁRIAS são as conversões FÍSICAS, como destilação, evaporação ou filtração.

A grande diferença entre uma INDÚSTRIA QUÍMICA qualquer e uma produtora de GASES VENENOSOS está no cuidado de quem lida com o material.

Naturalmente, quanto mais TÓXICOS os produtos, maior a necessidade de segurança.

Já lançar ARMAS QUÍMICAS é uma operação semelhante a um ataque normal de artilharia - com a diferença de que as bombas não carregam apenas EXPLOSIVOS, mas também GASES.

Como os VENENOS QUÍMICOS são perigosos também para quem os jogam, os atacantes devem estar protegidos contra eles.

Pensando nisso, os AMERCANOS desenvolveram as chamadas ARMAS BINÁRIAS.

Estas têm dois compartimentos, cada um com uma substância por si só pouco TÓXICA. A mistura ocorre na hora da explosão, formando GÁS MORTAL.

Mesmo que os combatentes estejam protegidos com máscaras e roupas emborrachadas, a luta prolongada no front envenenado pode ser cruel.

As roupas, extremamente desconfortáveis, tendem a provocar desidratação. Estudos soviéticos mostraram que, depois de usar a roupa protetora por dezoito horas seguidas, um soldado fica totalmente fora de combate.

Os soldados britânicos, de seu lado, levam presos ao uniforme, pequenos papéis que mudam de cor na presença de GASES TÓXICOS.

Ao perceber que foi atacado com GÁS dos NERVOS, o soldado se aplica imediatamente uma injeção de ATROPINA, um antídoto que traz consigo.

A ATROPINA, substância derivada de uma planta chamada BELADONA, faz no organismo o papel da acetilcolinesterase inibida pelo GÁS.

Porém, se o alarme for falso, a ATROPINA fará com que a pessoa sinta os mesmos efeitos que o GÁS lhe provocaria.

O serviço de inteligência americano, CIA, calcula que vinte países têm ARMAS QUÍMICAS e outros dez estão na fila para começar a produzi-las.

Os arsenais conhecidos estão nos Estados Unidos (30 mil toneladas), na União Soviética (400 mil toneladas), na França e no Iraque. Os países que provavelmente têm, mas não confessam são: Egito, Síria, Líbia, Israel, Irã, Etiópia, Birmânia, Tailândia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Vietnã, Formosa, China, África do Sul e Cuba.

Nas mãos das SUPERPOTÊNCIAS NUCLEARES, pouca diferença fazem os ESTOQUES QUÍMICOS.

O equilíbrio pode romper-se, porém, com a propagação de armas semelhantes pelo mundo afora - o mesmo temor, por sinal, inspirou os esforços contra a PROLIFERAÇÃO NUCLEAR.

A indignação causada pelo ataque IRAQUIANO a Halabja serviu ao menos para disparar uma nova investida pelo DESARMAMENTO QUÍMICO.

No começo do ano, em Paris, representantes de 149 países condenaram o uso de ARMAS QUÍMICAS, como o passo inicial para o futuro acordo, de completo banimento. Quem viver verá.

UM BOMBARDEIO DE DOENÇAS.

Existe algo ainda mais cruel que os GASES VENENOSOS. São as ARMAS BIOLÓGICAS – BACTÉRIAS PARA MATAR O INIMIGO DE DOENÇA. As mais cotadas propagam males como DENGUE, BOTULISMO, ANTRAZ e PESTE.

O DENGUE, uma febre tropical causada por vírus, é comum no Brasil e provoca principalmente dor e rigidez nas juntas do corpo. Pelo menos não é fatal.

Já o BOTULISMO é um ENVENENAMENTO por uma TOXINA segregada por uma BACTÉRIA.

Um dos mais poderosos VENENOS conhecidos, a TOXINA danifica o SISTEMA NERVOSO, causando a morte pela PARALISIA dos MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS.

BACILO nocivo aos animais, o ANTRAZ pode ser fatal ao homem se for ingerido ou inalado. Dentro do organismo, o BACILO ataca o coração e outros órgãos vitais.

As BOMBAS de PESTE seriam das formas BUBÔNICA e PNEUMÔNICA. A primeira não é fatal, mas a PNEUMÔNICA mata por EDEMA PULMONAR.

Aperfeiçoados pela ENGENHARIA GENÉTICA, mesmo os vírus e bactérias não mortais PODEM SE TORNAR REISTENTES A QUALQUER ANTIBIÓTICO ou outra defesa conhecida, vitimando populações inteiras.

Na Segunda Guerra Mundial, o JAPÃO atacou onze cidades chinesas com BOMBAS BACTERIOLÓGICAS.

Além disso, JAPONESES e ALEMÃES usaram prisioneiros como COBAIAS em experiências com AGENTES INFECCIOSOS.

A Convenção das ARMAS BIOLÓGICAS e TOXINAS, de 1972, proíbem o seu desenvolvimento, produção e estocagem.

A despeito disso, calcula-se que uma dezena de países fabricam tais ARMAS.

Ao contrário das suas parentas QUÍMICAS, essas nunca foram usadas em larga escala nos campos de batalha.

Para o especialista INGLÊS Julian Perry Robinson, da Universidade de Sussex, uma explicação pode estar no fato de que O USO DE UM ORGANISMO VIVO PARA ATACAR dá margem a todo tipo de situações imprevisíveis "e os militares não gostam de armas que não possam controlar”.

Observações do escriba:

1ª - O presente texto foi transcrito da Revista SUPERINTERESSANTE - Editora Abril - Edição nº 21 - Junho de 1989. Por Fátima Cardoso. Por conseguinte a reportagem foi publicada há 26 anos.

2ª – Fizemos alguns esclarecimentos baseados em nossos estudos e experiências como Clínico Geral (no presente) e Médico Legista (no passado).

3ª – Em qualquer tempo e em qualquer lugar do mundo, para se fazer uma guerra é preciso de recursos financeiros, ou seja é preciso de dinheiro.

4ª – Quem sempre teve dinheiro foram os BANQUEIROS. Quem continua a ter dinheiro são os BANQUEIROS. E quem financia as multinacionais para o bem ou para o mal, são os BANQUEIROS.

5ª – Na próxima encarnação serei BANQUEIRO...

6ª – A mão que toca um violão se for preciso faz a guerra.

7ª – Façam amor. Não façam a guerra.

Gerhard Schrader (QUÍMICO).

Da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Gerhard Schrader (25 de Fevereiro 1903 - 10 de Abril de 1990) – 87 anos - foi um QUÍMICO alemão especializado na descoberta de novos INSETICIDA, na esperança de fazer progressos na LUTA CONTRA A FOME NO MUNDO.

Schrader é mais conhecido por sua descoberta ACIDENTAL de AGENTES NERVOSOS, tais como SARIN e TABUN, e por isso ele é às vezes chamado de "PAI dos AGENTES NERVOSOS”.

Schrader nasceu em Bortfeld, perto Wendeburg, Alemanha. Ele participou de um ginásio em Braunschweig e mais tarde estudou QUÍMICA na Universidade de Braunschweig of Technology.

Mais tarde ele foi empregado na Bayer AG divisão da IG Farben.

Schrader descobriu vários INSETICIDAS muito eficazes, incluindo BLADAN (o primeiro INSETICIDA de contato totalmente sintético), e PARATIÃO (E 605).

Em 1936, enquanto trabalhava no grande conglomerado alemão IG Farben, ele estava experimentando com uma classe de compostos chamados organofosforados, que matou INSETOS, interrompendo seus SISTEMAS NERVOSOS.

Em vez de um novo INSETICIDA, ele descobriu acidentalmente o TABUN, um composto organofosforado enormemente tóxico às vezes ainda armazenados hoje como um AGENTE de NERVO.

Durante a Segunda Guerra Mundial, sob o regime nazista, equipes lideradas por Schrader descobriram mais dois agentes nervosos organofosforados, e um quarto depois da guerra:

Tabun (1936).

Sarin (1938).

Soman (1944).

Cyclosarin (1949).

Referências.

1 - Tucker, Jonathon. Guerra de Nervos: Chemical Warfare. Da Primeira Guerra Mundial a Al-Qaeda. Pantheon Books, 2006.

2 - Ruthenberg, Klaus (2007). "Schrader, Paul Gerhard Heinrich" . Neue Deutsche Biographie (em alemão).

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• Pessoas de Braunschweig.

• University Braunschweig de ex-alunos de Tecnologia.

• 1903 nascimentos.

• 1990 mortes.

• Tocos químicos alemães.

SARIN.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sarin, ou GB, é um composto organofosforado na formulação [(CH3)2CHO]CH3P(O)F.

É um líquido sem cor e sem cheiro, usado como arma química devido à sua extrema potência sob o sistema nervoso.

O gás sarin foi classificado como arma de destruição em massa na Resolução 687 das Nações Unidas.

A produção e o armazenamento de sarin foram proibidas na Convenção sobre Armas Químicas, de 1993, na qual o sarin é classificado como "Substância do Anexo 1".

Produção e estrutura.

O sarin é uma molécula quiral porque tem quatro substituintes quimicamente diferentes ligados ao centro de fósforo tetraédrico.

A forma SP (o (–) isómero ótico) é o enantiômero mais ativo devido à sua maior ligação por afinidade a acetilcolinesterase.

É geralmente fabricado como mistura racémica - uma mistura em partes iguais de ambas as formas de enantioméricas - da reação de alcoólise do metilfosfonil difluoreto com álcool isopropílico:

“Foto: A Isopropilamina está também incluída na reação para neutralizar o subproduto do fluoreto de hidrogénio. Como arma química binária ou bicomponente, podendo ser gerada in situ por esta mesma reação”.

Efeitos biológicos.

O sarin é especificamente um potente inibidor da enzima acetilcolinesterase, uma proteína que degrada o neurotransmissor acetilcolina depois de liberado na fenda sináptica.

Nos vertebrados, a acetilcolina é o neurotransmissor presente na junção neuromuscular, em que os sinais são transmitidos entre os neurônios do sistema nervoso central às fibras musculares.

Normalmente, a acetilcolina é libertada do neurônio para estimular o músculo, após degradada pela acetilcolinesterase, permitindo assim o relaxamento do músculo.

A acumulação de acetilcolina na fenda sináptica, devido à inibição da colinesterase, significa que o neurotransmissor continua a atuar sobre a fibra muscular, de modo que quaisquer impulsos nervosos são transmitidos continuamente.

O sarin age sobre a colinesterase, formando um ligação covalente com o resíduo particular de serina no sítio ativo.

O flúor é o grupo lábil, e o fosfoéster resultante é robusto e biologicamente inativo.

Degradação e prazo de validade.

“Foto: Um coelho sendo exposto para verificar se há vazamentos de sarin na planta de produção, Arsenal de Rocky Mountain (1970)”.

As reações químicas mais importantes de halogenetos de fosforilo é a hidrólise do vínculo entre o fósforo e o flúor.

Esta ligação P - F é facilmente quebrada por agentes nucleófilos, tais como água e hidróxido.

A elevados níveis de pH, decompõe-se rapidamente para derivados do ácido fosfônico atóxicos.

O sarin se degrada depois de um período de várias semanas a vários meses. Seu prazo de validade pode ser encurtado por impurezas nos materiais precursores.

De acordo com a CIA, alguns tipos de sarin iraquiano tinham uma vida útil de apenas algumas semanas, devido principalmente à impurezas de precursores.

Efeitos e tratamento.

O sarin tem alta volatilidade (facilidade com que um líquido pode transformar-se em gás) relativamente semelhantes a outros agentes do sistema nervoso, portanto não só sua inalação pode ser muito perigosa como até concentrações de seu vapor podem penetrar a pele de imediato.

As roupas de uma pessoa podem liberar sarin em cerca de 30 minutos depois de ter entrado em contato com o gás o que pode levar à exposição de outras pessoas.

Mesmo em concentrações muito baixas, o sarin pode ser fatal. A morte pode seguir cerca de um minuto após a ingestão direta de uma dose letal a menos que antídotos, tipicamente atropina e pralidoxima, sejam rapidamente administrados.

A Atropina, um antagonista e receptor de acetilcolina muscarínicos, é administrado para tratar os sintomas fisiológicos da intoxicação.

Uma vez que a resposta à acetilcolina muscular é mediada através dos receptores nicotínicos da acetilcolina, a atropina não contrariará os sintomas musculares.

A pralidoxima pode regenerar a colinesterases quando administrado dentro de aproximadamente cinco horas. O Biperideno, um antagonista sintético da acetilcolina, tem sido sugerido como uma alternativa para a atropina, devido à sua melhor penetração na barreira sangue-cérebro e maior eficácia.

O sarin é estimada em mais de 500 vezes mais tóxico do que cianeto. O LD50 de sarin injectados subcutâneamente em ratos é de 172 μg/kg.

Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (Centros para Controle e Prevenção de Doenças) nos Estados Unidos, os sintomas da exposição ao sarin são:

• coriza

• olhos lacrimejantes

• pupilas muito contraídas

• dor nos olhos

• visão turva

• salivação e transpiração excessiva

• tosse

• aperto no peito

• respiração rápida

• diarreia

• náusea, vômito e/ou dor abdominal

• aumento da frequência urinária

• confusão

• sonolência

• fraqueza

• dor de cabeça

• frequência cardíaca lenta ou rápida

• pressão sanguínea baixa ou alta

Os sintomas iniciais após a exposição ao sarin são a coriza, sensação de aperto no peito e constrição das pupilas. Logo depois, a vítima tem dificuldade em respirar e tem náuseas e salivação excessiva.

Como a vítima continua a perder o controle de funções corporais, vomita, defeca e urina. Esta fase é seguida por espasmos. Por fim, a vítima entra em coma e sufoca numa série de espasmos convulsivos.

Além disso, mnemônicos comuns para a sintomatologia de intoxicação por organofosforado, incluindo o gás sarin, são o "Os assassinos", a broncorréia e o broncoespasmo, porque são a principal causa de morte, e SLUDGE - Salivação, lacrimejamento, micção, diarréia, desconforto gastrointestinal e emese.

Testes de diagnóstico.

Estudos controlados em homens saudáveis têm demonstrado que uma dose oral atóxica de 0,43 mg administrada em várias porções durante um intervalo de 3 dias provocou depressões máximas médias de 22 e 30%, respectivamente, no plasma e nos níveis de colinesterase dos eritrócitos.

Uma dose única de 0,5 mg causou sintomas leves de intoxicação e uma redução média de 38% em ambas as medidas de atividade da colinesterase.

O sarin no sangue é rapidamente degradado in vivo ou in vitro. Os seus metabolitos primários inativos in vivo têm meia-vida do soro de cerca de 24 horas.

O nível de soro não acoplado ao ácido isopropilmetilfosfonico (IMPA), um produto de hidrólise sarin, variou de 2-135 µg/L em sobreviventes de um ataque terrorista, durante as primeiras 4 horas após a exposição.

O sarin ou seus metabolitos pode ser determinados no sangue ou na urina por cromatografia gasosa ou líquida, enquanto que a atividade da colinesterase é geralmente medida por métodos enzimáticos.

História.

O sarin foi descoberto em 1938 em Wuppertal-Elberfeld na Alemanha por cientistas da IG Farben que tentavam criar pesticidas mais fortes, sendo o sarin o mais tóxico dos agente neurotóxico da Série G feitos pela Alemanha.

O composto, que se seguiu à descoberta do agente neurotóxico tabun, foi nomeado em homenagem a seus descobridores: Gerhard Schrader, Otto Ambros, Rüdiger e Van der Linde.

Uso como arma.

“Foto: Ogiva do míssil norte-americano Honest John cortado mostrando bombas contendo sarin (c. 1960)”.

Em meados de 1939, a fórmula para o agente foi passado para o departamento de guerra química do exército alemão que ordenou que fosse colocado em produção em massa para uso em tempos de guerra.

Um certo número de fábricas-piloto foram construídas, e uma instalação de alta produção estava em construção (mas não foi terminada) até o final da Segunda Guerra Mundial.

As estimativas para a produção total de sarin pela Alemanha nazista é de cerca de 500kg a 10 toneladas.

- 1950s (início): a OTAN adotaram o sarin como arma química padrão, tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos produziram sarin para fins militares.

- 1953: Ronald Maddison, um engenheiro da Força Aérea de Consett, Condado de Durham, morreu em testes humanos de sarin na estação de testes com armas químicas Porton Down em Wiltshire. Dez dias depois de sua morte um inquérito foi realizado em segredo, o que retornou um veredicto de "infortúnio". Em 2004, o inquérito foi reaberto e, depois de uma audiência de 64 dias, o júri decidiu que Maddison tinha sido ilegalmente morto pela "aplicação de um agente neurotóxico em um experimento não terapêutico."

- Março 1988: Durante o período de dois dias em março, a cidade curda de Halabja no norte do Iraque (70.000 habitantes), foi bombardeado com bombas químicas e de cluster, que incluíam o sarin, no Massacre de Halabja. Estima-se que 5.000 pessoas morreram.

- Abril 1988: O sarin foi usado quatro vezes contra soldados iranianos em abril de 1988, no final da Guerra Irã-Iraque, ajudando as forças iraquianas a retomar o controle da Península de al-Faw durante a Segunda Batalha de al-Faw. Usando imagens de satélite, os Estados Unidos ajudaram as forças iraquianas a localizar a posição das tropas iranianas durante esses ataques.

- 1993: As Convenção sobre Armas Químicas das Nações Unidas foi assinada por 162 países membros, o tratado proíbe a produção e o armazenamento de muitas armas químicas inclusive o sarin. O acordo entrou em vigor em 29 de Abril de 1997, e pediu a destruição completa de todos os arsenais das armas químicas especificadas até Abril de 2007.

- 1994: A seita religiosa japonesa Aum Shinrikyo lançou um forma impura de sarin em Matsumoto, Nagano, matando oito pessoas e ferindo mais de 200.

- 1995: Novamente, a seita religiosa japonesa Aum Shinrikyo liberou sarin no metrô de Tóquio. Trinta pessoas morreram.

- 1998: Nos EUA, a Time Magazine e a CNN publicaram notícias não-confirmadas de relatos alegando que, em 1970, a unidade da Força aérea norte-americana A-1E Skyraiders envolveu-se em uma operação secreta chamada Operação Tailwind, em que deliberadamente deixaram cair as armas contendo sarin sob tropas americanas que desertaram no Laos. A CNN e a Time Magazine depois se retratou sobre as histórias e demitiu os produtores responsáveis. Os produtores, Oliver e Smith foram punidos, mas defenderam sua posição, reunindo um documento de 77 páginas suportando a história com depoimentos de militares que confirmam a utilização de sarin.

- 2004: insurgentes iraquianos detonaram capsulas 155mm contendo precursores bi-componentes para sarin perto de um comboio dos EUA no Iraque. A capsula foi desenhada para misturar os produtos químicos ao girar durante o voo. A cápsula detonada libera apenas uma pequena quantidade de gás sarin para a explosão não misturar os agentes corretamente ou porque os produtos químicos dentro do reservatório tinha se degradado com a idade. Dois soldados dos Estados Unidos foram tratados após a exibição dos primeiros sintomas de exposição ao sarin.

- 21 agosto de 2013: Mortes causadas por Sarin ocorreram em 21 agosto de 2013, em Ghouta região do Rif Dimashq Governatorato da Síria durante a Guerra Civil Síria. Várias fontes estimam de 322 a 1.729 mortes e que nenhuma das vítimas apresentavam ferimentos aparentes.

Observação do escriba: Para quem gosta de “sofrência”, na Wikipédia existem 31 referências sobre o tema.

Categorias:

• Armas químicas.

• Compostos de fósforo.

• Compostos de flúor.

• Ésteres.

Cyclosarin.

Da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cyclosarin ou GF (ciclohexil metilfosfonofluoridato) é uma substância extremamente tóxica usada como uma arma química.

É um membro da família G-série de agentes nervosos, um grupo de armas químicas descobertos e sintetizados por uma equipe alemã liderada pelo Dr. Gerhard Schrader.

Os principais gases nervosos são os agentes G, sarin (GB), soman (GD), tabun (GA), e os agentes de V tais como VX.

O agente original, tabun, foi descoberto na Alemanha, em 1936, no processo de trabalho em organofosforosos inseticidas.

Em seguida veio sarin, soman e, finalmente, o mais tóxico, cyclosarin, um produto de laboratórios de inseticidas comerciais antes da II Guerra Mundial.

Como uma arma química, ela é classificada como uma arma de destruição em massa pela Organização das Nações Unidas.

Em conformidade com resolução 687 das Nações Unidas a sua produção e armazenamento foi proibido em todo o mundo pela Convenção sobre Armas Químicas (CWC), de 1993, embora o Egito, Israel, Coreia do Norte e Sul do Sudão não ratificaram a CWC (portanto, não proíbe seu próprio armazenamento de armas químicas).

Características químicas.

Como seu antecessor sarin, cyclosarin é um líquido organofosforado agente nervoso. As suas características físicas são, no entanto, bastante diferente do sarin.

Em temperatura ambiente, cyclosarin é um líquido incolor, cujo odor foi descrito como doce e mofo, ou assemelhando-se a pêssegos ou goma-laca.

Ao contrário de Sarin, cyclosarin é um líquido persistente, o que significa que ele tem uma baixa pressão de vapor e, por conseguinte, evapora-se de forma relativamente lenta, cerca de 69 vezes mais lento do que o sarin e 20 vezes mais lenta do que a água.

Também ao contrário de sarin, cyclosarin é inflamável, com um ponto de inflamação de 94 ° C (201 ° F).

Cyclosarin (GF) também demonstra maior toxicidade que sarin (GB) em seres humanos.

Sarin possui uma dose letal média (DL50) de 05 mg (para um humano de 70 kg), enquanto o GF tem uma LD50 de 1,2 mg.

A concentração letal média e tempo (LCt 50) de cyclosarin é 50 mg⋅min / m 3, que é a metade da GB.

História.

Sintetizado pela primeira vez durante a Segunda Guerra Mundial como parte da Alemanha nazista em pesquisas de armas químicas em compostos organofosforados, após o seu potencial militar foi descoberto, o cyclosarin também foi estudado mais tarde no Estados Unidos e Grã-Bretanha no início de 1950 como parte de um estudo sistemático do potencial dos agentes nervosos.

Nunca foi selecionado para produção em massa, no entanto, devido aos seus precursores de ser mais caro do que as de outros agentes nervosos da L-série, como Sarin (GB).

Até a data, o Iraque é o único país conhecido por ter fabricado quantidades significativas de cyclosarin para uso como um agente químico e para implantá-lo na batalha.

Durante a guerra Irã-Iraque (1980-1988), os iraquianos utilizaram sarin e cyclosarin juntos como uma mistura.

Isto foi feito para provavelmente obter um agente químico mais persistente, assim como em resposta a um bloqueio existente colocada sobre precursores álcool para o sarin.

Munições.

Armas binárias.

Como outros agentes nervosos, cyclosarin podem ser enviados em munições binárias .

Numa arma binária cyclosarin provavelmente contêm metilfosfonilo difluoreto em uma cápsula, com a outra cápsula contendo ou ciclo-hexanol ou de uma mistura de ciclohexilamina e ciclo-hexanol.

Misturas GB-GF.

No Iraque existem campos de munições preenchidos com uma mistura de GB (sarin) e GF (cyclosarin).

Testes em ratos indicaram que as misturas GB-GF têm uma toxicidade relativa entre GF e GB.

Na cultura popular.

Cyclosarin foi central para o enredo do episódio de televisão "Chuck Versus the Mask" (Chuck, Temporada III, Episódio VII).

Observações do escriba:

1ª - Na Wikipédia estão disponíveis 05 referências sobre o CYCLOSARIN.

2ª – As informações existentes nas referências são extremamente conflitantes.

3ª – O CYCLOSARIN foi desenvolvido em 1949, portanto, 04 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

4ª – Existem suspeitas de que o QUÍMICO Gerhard SCHRADER, depois da 2ª guerra tenha ido trabalhar nos Estados Unidos.

5ª – Na história do SARIN existem quatro QUÍMICOS envolvidos: Gerhard Schrader, Otto Ambrios, Rüdiger e Van der Linde.

6ª - O vocábulo SARIN foi criado assim: A letra S de Schrader; a letra A de Ambrios; a letra R de Rüdiger e as letras IN retirados do sobrenome LINDE. Portanto S + A + R + IN = SARIN.

7ª – O SARIN foi desenvolvido na Alemanha em 1938, nos avançados laboratórios da gigantesca IG Farben.

8ª – Na Enciclopédia Juvenil publicada pela DISTRIBUIDORA RECORD, - já mencionada quando falamos de DAVID DIETZ – o livro de número 39 é intitulado “Triunfos da Ciência Moderna” e foi escrito por MELVIN BERGER. O capítulo nº 2 é intitulado “Produtos Químicos que Curam”. Uma breve transcrição: “Os LABORATÓRIOS de pesquisas médicas, na Alemanha, no início do século (Século XX), eram dignos de ser vistos.” (...) “As gigantescas fábricas de tintas e produtos químicos, lideradas pela maior de todas elas, a I. G. Farben Industries, encorajavam todos os tipos de pesquisas na esperança de encontrarem novos usos para os seus produtos.” (...).

9ª – Foi nas dependências da I. G. Farben que o médico Paul Erlich (1854-1915), descobriu o SALVARSAN em 1910.

10ª – Foi também nas dependências da I. G. Farben que Gerhard Domagk (1895-1964), descobriu as SULFAS entre 1932 e 1935. A 1ª sulfa, a sulfanilamida recebeu o nome comercial de PRONTOSIL.

11ª – “Franklin Delano Roosevelt Junior, filho do Presidente dos Estados Unidos, estava numa situação difícil provocada pelos ESTREPTOCOS que haviam se espalhado de uma cavidade sinusal INFECTADA. Conseguiu recuperar-se devido ao tratamento com o PRONTOSIL”.

12ª – Em 2001 é lançado nos Estados Unidos, um livro-bomba intitulado “GERMES – As Armas Biológicas e a Guerra Secreta da América”, cujos autores são Judith Miller, Stephen Engelberg e William Broad.

13ª – Na primeira “orelha” do livro GERMES consta: “Exatamente no fatídico dia 11 de setembro este livro foi publicado nos Estados Unidos”... (...) “Apontam o trabalho de cientistas de MOSCOU que pesquisaram um GERME capaz de INSTRUIR o CORPO HUMANO a se AUTODESTRUIR.”

14ª – O livro GERMES tem 487 páginas e os três autores trabalharam no New York Times.

15ª – Entre tapas e beijos, em termos de BIOTERRORISMO, não sobra nada para os Estados Unidos, União Soviética, África do Sul e Japão. A Alemanha é pouco mencionada em relação às armas biológicas. Outros países também.

Categorias:

• Anticolinesterases.

• Fosfonofluoridatos.

• Agentes nervosos.

• Invenções do Terceiro Reich.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura e bom dia.

Aracaju, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Enciclopédia Juvenil – Livro - Triunfos da Ciência Moderna – “39º Livro” – MELVIN BERGER - DISTRIBUIDORA Record - Rio de Janeiro – São Paulo – Capítulo 2 – “Produtos Químicos que Curam” – páginas 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33 e 34. (157 páginas). (3) – Livro – “GERMES – As Armas Biológicas e a Guerra Secreta da América” – EDIOURO Publicações S. A. - 1ª Edição em Inglês – 2001 – 1ª Edição em Português – 2002 – Judith Miller, Stephen Engelberg e William Broad – (487 páginas). (4) – Outras fontes.