A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... "MICROCEFALIA: RUBÉOLA, Zika vírus ou outras causas? - A Dra. Wikipédia fala da RUBÉOLA... E... AUTISMO...". (1ª parte).

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...

Artigo Extra.

A Dra. Wikipédia fala da RUBÉOLA... E... AUTISMO...

1ª parte.

RUBÉOLA.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A RUBÉOLA, também conhecida como sarampo alemão, é uma doença viral causada pelo togavírus e transmitida por via respiratória. Seus principais sintomas são muito parecidos com outras doenças virais comuns na infância, como sarampo e caxumba (papeira), geralmente envolvendo febre, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nos olhos, dor pelo corpo, dificuldade ao engolir, nariz entupido e inchamento dos pés.

Geralmente cura-se sozinha, mesmo sem tratamento, mas, em infecções de MULHERES GRÁVIDAS, o EMBRIÃO pode sofrer MALFORMAÇÕES.

Mesmo que não apresente sintomas perceptíveis, o doente de RUBÉOLA pode contaminar as pessoas com quem convive, e em todos os casos é extremamente desagradável.

Em 29 de abril de 2015, o escritório da Organização Mundial da Saúde em Washington, DC, declarou a América oficialmente uma região livre de transmissão endêmica de RUBÉOLA.

Vírus da RUBÉOLA.

• Família: Togaviridae;

• Género: Rubivirus

• Espécie: Rubella virus;

• Doença infecciosa aguda benigna;

• Disseminação: Respiratória e contato pessoal intimo e persistente.;

• Período de incubação: 12 a 19 dias.

O vírus da RUBÉOLA é um rubivírus com genoma de RNA unicatenar (simples) de sentido positivo (serve de mRNA para síntese protéica diretamente). Possui um capsídeo icosaédrico e um envelope bilipídico.

Epidemiologia.

A RUBÉOLA é um dos cinco exantemas (doenças com marcas vermelhas na pele) da infância. Os outros são o sarampo, a varicela, o eritema infeccioso e a roséola.

O vírus ataca mais durante a primavera nos países com climas temperados. Antes da VACINA contra a RUBÉOLA, introduzida em 1969, surtos ocorreram, geralmente, a cada 6-9 anos nos Estados Unidos e 3-5 anos na Europa, afetando principalmente as crianças na faixa etária de 5-9 anos de idade.

Desde a introdução da VACINA, as ocorrências se tornaram raras nos países desenvolvidos, mas continuam comuns nos países mais pobres.

A doença está em processo de erradicação pela OMS, porém enquanto houver países sem campanhas de VACINAÇÃO sempre existe o risco do vírus ser re-introduzido em países que já o haviam erradicado.

Transmissão.

A transmissão é: pelo ar, já que, quando o indivíduo contaminado ao tossir ou espirrar, lança milhões de micro-partículas pelo ar assim passando RUBÉOLA a outro indivíduo, que esteja próximo.

Progressão e sintomas.

A infecção, geralmente, tem evolução auto-limitada e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica perceptíveis. Os sintomas mais comuns são:

• Pneumonite de grau variável,

• Aumento dos gânglios linfáticos na perna,

• Hipertrofia ganglionar retro-ocular e suboccipital,

• Manchas (máculas) avermelhadas (exantemas) cutâneas, inicialmente na boca e que evoluem rapidamente em direção aos pés e em geral desaparecem em menos de 5 dias.

• Dores pelo corpo.

Outros sintomas são a vermelhidão (inflamação) dos olhos, dor de cabeça, dor ao engolir, pele seca, congestão nasal e espirros.

Frequentemente é confundido com o sarampo e a caxumba, porém, considerando que o tratamento e os riscos são similares, a importância do diagnóstico é saber quem é IMUNIZADO contra cada uma delas (tomar a VACINA tríplice viral IMUNIZA contra as três).

O vírus da RUBÉOLA só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a GRAVIDEZ, com invasão da PLACENTA e infecção do EMBRIÃO, especialmente durante os primeiros três meses de GESTAÇÃO.

Nessas circunstâncias, a RUBÉOLA pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e malformações congênitas (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, MICROCEFALIA com retardo mental ou espinha bífida).

Observação do escriba: A Dra. Wikipédia endossa aquilo que consta na literatura médica, em relação ao surgimento da MICROCEFALIA causada pelo vírus da RUBÉOLA.

Uma infecção nos primeiros três meses da GRAVIDEZ pelo vírus da RUBÉOLA é suficiente para a indicação de aborto voluntário da GESTANTE.

Diagnóstico.

O diagnóstico clínico é difícil por semelhança dos sintomas com os dos outras doenças causadas por vírus com sintomas semelhantes (como sarampo, caxumba, influenza e dengue).

É mais frequentemente sorológico, com detecção de anticorpos específicos para o vírus, que pode ser melhor identificado quatro dias depois do aparecimento das manchas pelo corpo, ou por ELISA (teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro).

Como ela se cura mesmo sem tratamento específico, sua investigação laboratorial é geralmente restrita apenas para MULHERES GRÁVIDAS.

A doença não é séria mas crianças de sexo masculino necessitam tomar VACINA, que frequentemente são inoculadas para prevenir as epidemias ou que depois infectem, no futuro, MULHERES GRÁVIDAS não VACINADAS.

É importante que todas as MULHERES tomem a VACINA devido ao risco de que apareça, mais tarde, durante períodos de GRAVIDEZ.

Tratamento.

Advertência: A Wikipédia não é consultório nem farmácia.

É recomendado que o paciente descanse por alguns dias, mas crianças podem continuar brincando em casa com pessoas IMUNIZADAS. Beber muita água, sucos e determinados chás ajuda a repor a perda de líquidos, sais minerais e vitaminas para deixar o organismo mais saudável enquanto ele luta contra a doença.

O tratamento geralmente se restringe a controlar os sintomas enquanto O PRÓPRIO ORGANISMO DESENVOLVE RESISTÊNCIA AO VÍRUS.

O uso de analgésicos como o paracetamol ou dipirona sódica podem amenizar a dor. Antipiréticos (também chamados de antitérmicos) são usados para amenizar a febre.

Caso a MULHER esteja GRÁVIDA pode-se administrar gamaglobulinas (um tipo de anticorpo) como meio de prevenir problemas sérios na GRAVIDEZ.

Como é difícil tratar doenças virais as políticas de saúde são focalizados na prevenção através da VACINA tríplice viral.

Algumas MALFORMAÇÕES menos graves do FETO como surdez e catarata podem ser amenizadas com cirurgias corretivas. Porém, em muitos casos a surdez e problemas visuais são muito difíceis de serem corrigidos ou muito caros.

VACINA.

A VACINA é composta por vírus atenuados, cultivados em células de rim de coelho ou em células diplóides humanas.

Pode ser produzida na forma monovalente, associada com sarampo (dupla viral) ou com sarampo e caxumba (tríplice viral).

A VACINA se apresenta de forma liofilizada, devendo ser reconstituída para o uso. Após sua reconstituição, deve ser conservada à temperatura positiva de 2º a 8 °C, nos níveis local e regional.

No nível central, a temperatura recomendada é de menos 20 °C. Deve ser mantida protegida da luz, para não perder a atividade.

A VACINA é utilizada em dose única de 0,5 ml via subcutânea.

GESTANTES não devem ser VACINADAS e as MULHERES VACINADAS devem evitar a GESTAÇÃO até o mês seguinte à VACINAÇÃO pelo risco de contaminação do FETO (mesmo enfraquecido o vírus pode atravessar a PLACENTA).

Todas as pessoas infectadas devem evitar locais públicos (como escolas, trabalho e ruas movimentadas) durante o período da doença.

É altamente eficaz e dificilmente gera efeitos colaterais. Adultos e adolescentes não IMUNIZADOS também podem tomar a VACINA.

Em inglês, RUBÉOLA é outra designação de measles ou sarampo. A RUBÉOLA é denominada German measles (sarampo alemão) ou rubella.

A confusão vem do fato de antigamente as doenças serem indistinguíveis para os médicos.

Categoria:

• Doenças virais.

A VACINA Tríplice Viral.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Tríplice Viral é uma VACINA capaz de proteger o ser humano de três graves doenças: Sarampo, RUBÉOLA e Caxumba (também conhecida em Portugal como "Papeira" e cujo nome técnico é Parotidite), fato que leva a ser chamada também de VACINA SRC.

Em Portugal é conhecida como "VASPR" (VACINA anti Sarampo, Parotidite e Rubéola).

Sua aplicação dá-se numa dose única, geralmente aos 12 meses de idade, além de um reforço entre os quatro e seis anos.

Após sua aplicação, não é incomum ocorrer febre baixa e coriza. Caso a febre ultrapasse 38°C, pode-se usar um antitérmico.

Administração da VACINA Tríplice Viral.

A VACINA tríplice viral é administrada via subcutânea em uma dose única aos 12 meses de idade. De 4 a 6 anos a criança deve tomar novamente a VACINA para IMUNIZAR uma pequena parcela da população que não é IMUNIZADA da primeira vez (2 a 7%).

A primeira dose existe no calendário VACINAL da criança desde 2003, mas a segunda VACINA só foi introduzida no calendário em 2004, para evitar um novo surto de sarampo (já erradicado desde 2000 do Brasil) por acúmulo de suscetíveis.

É importante lembrar que a VACINA tríplice viral é feita com vírus vivos atenuados, ou seja, raramente causa formas graves das doenças, mas é contra-indicada para GESTANTES (risco de RUBÉOLA CONGÊNITA), indivíduos imunocomprometidos e em uso de corticosteróide de forma crônica.

A segunda dose da VACINA está sendo aplicada aos 15 meses de idade.

Polêmica do AUTISMO.

Em 1999, o médico Andrew Wakefield (a*) publicou na revista The Lancet (b*) o artigo "MMR vaccination and autism", estabelecendo uma suposta relação entre a VACINA tríplice e o AUTISMO (c*).

Diversos estudos médicos foram conduzidos desde então buscando comprovar ou não essa relação, sendo que não foram encontradas evidências nesses novos estudos acerca dessa hipótese.

Em 2010 os editores da The Lancet anunciaram a retratação do artigo porque vários aspectos estavam incorretos e contrariavam as descobertas mais recentes.

Outra razão para a retratação foi a descoberta de afirmações falsas no artigo.

O CONSELHO MÉDICO GERAL BRITÂNICO considerou que Andrew Wakefield agiu de maneira antiética e desonesta por não ter submetido a pesquisa a um comitê de ética local.

Ainda de acordo com o CONSELHO, a sua conduta trouxe má reputação à profissão médica depois que ele coletou amostras de sangue de jovens na festa de aniversário de seu filho pagando-lhes £5.

Considera-se que o artigo de Wakefield tenha sido responsável pelo ressurgimento do sarampo no Reino Unido devido ao receio dos pais em aplicarem a VACINA tríplice em seus filhos.

As taxas de VACINAÇÃO nunca mais voltaram a subir e surtos da doença tornaram-se comuns.

Outra corrente acusa a influente INDÚSTRIA FARMACÊUTICA de fazer lobby para "abafar" o caso, mas sempre mencionando o artigo ou Wakefield.

Categorias:

• Vacinas.

• Medicina preventiva.

Andrew Wakefield. (a*).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Andrew Wakefield (nascido em 1957) é um ex-pesquisador e ex-cirurgião britânico.

Em 1999, ele publicou um artigo intitulado MMR vaccination and autism na revista The Lancet, no qual estabelecia uma suposta relação entre a VACINA tríplice e o AUTISMO.

Diversas pesquisas foram conduzidas para comprovar ou não a tese, e não houve evidências comprovando essa hipótese nos novos estudos.

Em 2010, o Conselho Médico Geral britânico considerou que Wakefield agiu de maneira antiética e desonesta ao vincular a VACINA tríplice ao AUTISMO.

Ainda de acordo com o Conselho Médico Geral britânico, a sua conduta trouxe má reputação à profissão médica depois que ele coletou amostras de sangue de jovens na festa de aniversário de seu filho pagando-lhes £5.

Considera-se que o sarampo tenha ressurgido no Reino Unido devido ao receio dos pais em aplicarem a VACINA tríplice em seus filhos: as taxas de VACINAÇÃO nunca mais voltaram a subir e surtos da doença tornaram-se comuns depois da publicação do artigo.

A denúncia de fraude surgiu de uma matéria publicada pelo jornalista Britânico Brian Deer (d*), que supostamente é considerado um jornalista freelancer (e*) envolvido em polêmicas, e as suspeitas eram de envolvimento do jornalista com as EMPRESAS FARMACÊUTICAS na tentativa de desacreditar a pesquisa.

Paralelamente muitos pesquisadores ainda têm investigado a relação da VACINA tríplice com o AUTISMO, e alguns deles tem apoiado o estudo de Wakefield.

Ele teve sua licença médica cassada no Reino Unido por acusações de fraude de evidências em sua pesquisa sobre a relação de VACINAS e AUTISMO.

Categorias:

• Médicos do Reino Unido.

• Fraudes médicas.

• Pseudocientistas.

The Lancet. (b*).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Informação Geral.

Editor – Richard Horton.

Frequência – Semanal.

Editora – Elsevier.

Circulação – 45.217.

Fundação – 1823.

ISSN – 0140-6736.

O The Lancet é uma das mais importantes publicações científicas na área médica. Essa revista é publicada no Reino Unido pelo Lancet Publishing Group.

O periódico "The Lancet" foi fundado em 1823 pelo cirurgião e membro do parlamento inglês Thomas Wakley (1795 - 1862), que manteve-se como editor até à velhice, sendo auxiliando e sucedido por um de seus filhos.

O fator de impacto da publicação é 45,217 (2014).

Categorias:

• Jornais do Reino Unido.

• Revistas científicas de medicina.

• Publicação científica revista por pares.

Observações do escriba: 1ª - Lutar contra os bilionários interesses financeiros das poderosas INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS é realmente muito trabalhoso. 2ª – Lutar contra os trilionários interesses financeiros do Complexo Industrial Hospitalar e Farmacêutico é pior ainda. 3ª – DEUS me livre.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura e bom dia.

Aracaju, sábado, 09 de janeiro de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fonte: (1) - Dra. Wikipédia (que não é consultório médico e nem é farmácia).