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AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...
Artigo Extra.
MICROCEFALIA: Rubéola, Zika Vírus ou outras causas?
1ª parte.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informação Geral.
“Foto: Tomografia da Cabeça. À esquerda: Normal. À direita: MICROCEFALIA”.
Classificação e Recursos Externos.
CID – 10 – Q02.
CID – 9 – 742.1
Diseases DB – 22.629.
Microcefalia (do grego mikrós, pequeno + kephalé, cabeça) é uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança.
Também chamada de Nanocefalia, constitui-se no déficit do crescimento cerebral, quer pelo pequeno tamanho da caixa craniana, quer pelo reduzido desenvolvimento do cérebro. É uma das causas de oligofrenia (déficit intelectual).
Etiologia.
A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. Pode ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada com problemas ou síndromes genéticas hereditárias.
Diversos fatores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afetam o desenvolvimento normal da caixa craniana tanto durante a gravidez quanto nos primeiros anos de vida. Assim, as causas são divididos em duas categorias:
Congênitas
• Consumo abusivo de álcool e/ou drogas como cocaína e heroína durante a gravidez;
• Diabetes materna mal controlada;
• Hipotiroidismo materno;
• Insuficiência placentária;
• Anomalias genéticas;
• EXPOSICÃO A RADIAÇÃO DE BOMBAS ATÔMICAS; (*).
• Infecções durante a gravidez, especialmente rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e vírus Zika;
• Pós-natais;
• Má-formação do metabolismo;
• Síndromes por problemas genéticos (como Síndrome de Rett);
• Infecções intra-craniais (encefalite e meningite);
• Intoxicação por cobre;
• Hipotiroidismo infantil;
• Anemia crônica infantil;
• Traumas disruptivos (como AVC);
• Insuficiência renal crônica.
Sintomatologia.
Dependendo da causa, a microcefalia pode apresentar-se como anomalia isolada ou associada a outros problemas de saúde e síndromes.
Sem espaço para o cérebro se desenvolver, é esperado um sério déficit intelectual, atraso no desenvolvimento motor e da fala e pode prejudicar o desenvolvimento do resto do corpo. Também pode causar convulsão.
No Brasil, em dezembro de 2015 o Ministério da Saúde informou que passará a considerar como casos de microcefalia recém-nascidos com perímetro da cabeça menor ou igual a 32 cm. Antes o valor usado era 33 cm. O novo valor é igual ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Tratamento.
Depende da causa, mas não há cura. Em casos de infecções ou problemas relacionados com a má-nutrição, o tratamento pode evitar o agravamento. Geralmente o tratamento é apenas sintomático e assistencial.
Vírus Zika.
No Brasil, suspeita-se que a entrada do vírus Zika tenha se dado durante a Copa do Mundo de 2014, quando o país recebeu turistas de várias partes do mundo, inclusive de áreas atingidas de forma mais intensa pelo vírus, como a África — onde surgiu — e a Ásia.
No primeiro semestre de 2015, já havia casos confirmados em estados de todas as regiões do país.
Com sintomas mais brandos que os da dengue e os da febre chicungunha (doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti), a febre Zika chegou a ser ignorada pelas autoridades de saúde.
Porém foi comprovada a associação do vírus a casos de microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré, condições raras que aumentaram de maneira incomum no país no ano de 2015.
Com relação à microcefalia, o risco maior da infecção pelo Zika se dá na fase de desenvolvimento do córtex cerebral do feto, ou seja, os primeiros quatro meses de gravidez.
No início da gestação, o vírus pode causar lesões no cérebro e interferir em fases do desenvolvimento do encéfalo.
Não necessariamente uma grávida infectada pelo vírus Zika terá um bebê com microcefalia, porém estudos apontam um risco relevante, então se faz imprescindível o acompanhamento pré-natal para as gestantes, muito embora os danos causados no cérebro do feto em caso de microcefalia sejam irreversíveis.
Ver também.
• Macrocefalia
• Más-formações cefálicas congênitas.
Observação do escriba: Abaixo um “repertório” de enfermidades apresentadas pela Dra. Wikipédia.
Malformações congênitas e deformidades do sistema nervoso (Q00-Q07).
Cérebro – Defeito do tubo neural:
- ANENCEFALIA. (**).
- Acefalia.
- Acrania.
- Acalvaria.
- Iniencefalia.
- Encefalocele.
- Síndrome de Arnold-Chiari.
- MICROCEFALIA. (***).
- Hidrocefalia congênita.
- Sindrome de Dandy-Walker.
OUTRAS.
- Holoprosencefalia.
- Lisencefalia.
- Holoprosencefalia.
- Lisencefalia.
- Paquigiria.
- Hidranencefalia.
- Displasia do Septo e das Vias Ópticas.
- Megaloencefalia.
- CNS cyst.
- Porencefalia.
- Esquizencefalia.
- Polimicrogiria.
- Polimicrogiria frontoparietal bilateral.
MEDULA ESPINHAL – Defeito do tubo neural.
- Espinha Bífida.
- Rachischisis.
OUTROS.
- Sindrome de Currarino.
- Diastomatomielia.
- Siringomielia.
(*) – EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO DE BOMBAS ATÔMICAS – Já focalizamos o referido assunto quando fizemos uma análise comparativa entre a Energia Nuclear e a Energia Vital em artigos anteriores.
(**) – A ANENCEFALIA foi palco recentemente de uma grande disputa entre a “comunidade religiosa” (parece-me que a maioria eram evangélicos) e a “comunidade científica” (os “cientistas” do CFM – Conselho Federal de Medicina). No meio da polêmica, o Supremo Tribunal Federal (STF). Finalmente, os ministros do STF deram ganho de causa para os “cientistas” do CFM. Qual a principal motivação? Razões humanitárias? Ou razões pecuniárias? Os leitores decidem...
(***) – A MICROCEFALIA – É a enfermidade da moda, a enfermidade atual, a qual estamos pesquisando secundariamente. A propósito, estamos aguardando um parecer dos “cientistas” do CFM sobre o assunto.
Categoria:
• Doenças congênitas do sistema nervoso.
Vírus Zika.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informação Geral.
Grupo – Grupo IV.
((+) ss RNA).
Família – Flaviviridae.
Gênero – Flavivírus.
Espécie – Zika vírus.
O vírus da zica ou Zika (em inglês, Zika vírus - ZIKV) é um vírus da família Flaviviridae, do gênero Flavivírus, que, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, causa, em humanos, a doença conhecida como zica (ou febre zica, ou febre Zika).
É relacionado aos vírus da dengue, da febre amarela, da encefalite do Nilo e da encefalite japonesa, os quais igualmente fazem parte da família Flaviviridae.
No Brasil, suspeita-se que sua entrada tenha se dado durante a Copa do Mundo de 2014, quando o país recebeu turistas de várias partes do mundo, inclusive de áreas atingidas de forma mais intensa pelo vírus, como a África — onde surgiu — e a Ásia.
No primeiro semestre de 2015, já havia casos confirmados em estados de todas as regiões do país. Com sintomas mais brandos que os da dengue e os da febre chikungunya (doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti), a febre zica chegou a ser ignorada pelas autoridades de saúde.
Porém há evidências de que a infecção pelo vírus da zica está associada a casos mais graves, como microcefalia congênita (quando adquirido por gestante — afetando o feto) e síndrome de Guillain-Barré, que, embora continuem sendo condições raras, aumentaram de maneira incomum no país no ano de 2015.
Virologia.
Junto com outros vírus da família, o vírus Zika é envelopado e icosaedral com um genoma RNA não segmentado, de cadeia simples e senso positivo. É mais próximo ao vírus Spondweni e é um dos dois vírus do clado do Spondweni.
O vírus foi isolado pela primeira vez em 1947 de um macaco-reso (Macaca mulatta) na floresta de Zika na República de Uganda, África, e foi isolado pela primeira vez em humanos em 1968, na Nigéria.
De 1951 a 1981, evidências de infecção humana foram reportadas em outras nações africanas como Uganda, Tanzânia, Egito, República Centro-Africana, Serra Leoa e Gabão, assim como em partes da Ásia incluindo Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia.
É transmitida por mosquitos e foi isolado de um número de espécies do gênero Aedes - Aedes aegypti, Aedes africanus, Aedes apicoargenteus, Aedes furcifer, Aedes luteocephalus e Aedes vitattus.
Estudos mostram que o período de incubação extrínseca em mosquitos é de cerca de 10 dias.
Os hospedeiros vertebrados do vírus incluem macacos e humanos.
Acredita-se que patogênese do vírus consista inicialmente em infectar células dendríticas próximas ao lugar de inoculação, e então espalham-se pelos nódulos linfáticos e na corrente sanguínea.
Em termos de replicação, os flavivírus tendem geralmente a se replicarem no citoplasma, mas os antígenos do vírus Zika foram encontrados em núcleos de células infectadas.
Sintomas.
“Foto: Erupções cutâneas num braço devido ao vírus Zika”.
Sintomas comuns da infecção costumam incluir dores de cabeça leves, exantema maculopapular, febre baixa, mal estar, conjuntivite, e artralgia.
O primeiro caso bem documentado do vírus Zika foi em 1964, começando com uma leve dor de cabeça que progrediu para um exantema maculopapular, febre e dor nas costas. Com dois dias, a erupção começou a desaparecer, e com 3 dias, a febre desapareceu com apenas a erupção permanecendo.
Não há qualquer vacina ou droga preventiva contra o vírus Zika, e apenas o tratamento sintomático é possível. Usualmente anti-inflamatórios não-esteróides e/ou analgésicos não-salicílicos são utilizados.
Epidemiologia.
O primeiro surto da doença fora da África e Ásia foi em abril de 2007, na ilha de Yap nos Estados Federados da Micronésia.
O vírus se caracterizou pelas erupções cutâneas, conjuntivite, e artralgia, e inicialmente se pensou que era dengue.
Os vírus chicungunha e do rio Ross também foram tomados como suspeitos. Porém, amostras de soro dos pacientes na fase aguda da doença continham RNA do vírus Zika.
O processo infeccioso da febre Zika foi relativamente leve: houve 49 casos confirmados, 59 não confirmados, nenhuma morte ou hospitalização.
Um surto recente do vírus Zika fora da África e da Ásia foi confirmada em abril de 2015, no Brasil.
Na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia, as autoridades de saúde confirmaram que uma doença até então desconhecida, que afetou cerca de 500 pacientes com sintomas semelhantes aos da gripe, seguido de exantema e artralgia é realmente um surto em curso da febre Zika, como provado pela técnica de RT-PCR por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia.
As autoridades locais ligaram o surto recente ao aumento do fluxo de visitantes estrangeiros motivados pela Copa do Mundo FIFA de 2014, juntamente com a grande população de insetos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus que habitam a região.
O surto segue um padrão semelhante ao também recente surto do vírus chicungunha na mesma região, outra doença até então desconhecida à população local.
O vírus Zika pode ser considerado um patógeno emergente, visto que se espalhou para fora da África e Ásia pela primeira vez em 2007.
Até o momento, foi uma doença relativamente leve com alcance limitado, mas seu verdadeiro potencial como vírus e agente infeccioso é atualmente desconhecido.
Etimologia.
Em 1947, cientistas pesquisando a febre amarela colocaram um macaco-reso numa jaula na Floresta de Zika (significando sobrecrescido na língua Luganda) próximo ao Instituto de Pesquisa Virológica do leste africano em Entebbe, Uganda.
A febre se desenvolveu no macaco, e os pesquisadores isolaram de seu soro um agente transmissível que foi descrito como Vírus Zika pela primeira vez em 1952. Foi subsequentemente isolado num humano na Nigéria em 1954.
Da sua descoberta até 2007, casos confirmados de infecção com o vírus Zika na África e Sudeste da Ásia eram raros.
Em 2007 porém, uma forte epidemia ocorreu na ilha Yap, Micronésia. Mais recentemente, epidemias ocorreram na Polinésia, ilha da Páscoa, Ilhas Cook e Nova Caledônia.
Transmissão entre humanos.
Em 2009, se provou que o vírus Zika pode ser sexualmente transmitido entre humanos.
O professor Brian Foy, biólogo universitário da Colorado State University no Laboratório de Doenças Infecciosas e Transmitidas por Artrópodes, visitou o Senegal para estudar mosquitos e foi picado em algumas ocasiões na sua pesquisa.
Alguns dias depois de voltar aos EUA ele ficou doente com febre Zika, mas não sem antes ter relações sexuais com sua esposa.
Sua esposa subsequentemente mostrou sinais de infecção com febre Zika, além de extrema sensibilidade à luz. Foy é a primeira pessoa conhecida a ter passado um vírus vindo de insetos a outro ser humano via contato sexual.
Prevenção.
As formas conhecidas atualmente para a prevenção contra a febre Zika são as mesmas da Dengue, isto é, a eliminação do criadouro do mosquito do gênero Aedes - Aedes aegypti, que incluem:
1º - destino adequado de lixo, entulho, recicláveis e reutilizáveis para evitar água parada;
2º - a limpeza de objetos expostos tais como vasilhames de alimentos de cães e gatos evita a deposição de ovos da fêmea do mosquito;
3º - utilizar areia em vasos de plantas impede que se formem películas de água parada;
4º - usar filtros nos ralos dos banheiros e quintais;
5º - utilizar repelentes e vestuários que protejam os membros inferiores (local preferido pela fêmea do mosquito, por ser ricamente vascularizado);
6º - evitar abrir janelas ao amanhecer e ao anoitecer;
7º - plantar citronela nos arredores do ambiente;
8º - fazer vistoria diária nos locais de possíveis criadouros, para que não se tornem focos;
9º - acionar a vigilância ambiental de sua cidade, nos casos de criadouros em lotes vizinhos.
Ao se considerar que a Zica provoca microcefalia orienta-se a população ao uso de métodos contraceptivos em períodos de epidemia.
Ver também.
• Febre Zika.
• Surto de vírus Zika nas ilhas Yap em 2007.
• Surto de vírus Zika no Brasil em 2015.
Categoria:
• Flavivírus.
Observações do escriba:
1ª - Avisamos aos leitores que estejam interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o vírus Zica, que no texto da Dra. Wikipédia são mencionadas 18 (dezoito) referências.
2ª – No momento, o escriba continua muito mais preocupado com o vírus do PT (Partido dos Trambiqueiros).
3ª – Todas as pessoas, absolutamente todas as pessoas, que estiverem realizando cientificamente a inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT) (dosagem e intervalo de tempo corretos), estarão protegidas contra a febre Zica. Inclusive as mulheres, gestantes ou não.
4ª – A AUTO-HEMOTERAPIA (AHT) não protege os brasileiros contra o ofensivo e altamente virulento vírus do PT (P de Petralhas).
5ª – Relembrando o legado da COPA das COPAS: Alemanha 7 x 1 Brasil. Futebol: Um longo opiáceo da “Vênus Platinada”.
6ª – Sobre a IMUNOTERAPIA ainda teremos muita conversa pela frente.
7ª – Sobre a MICROCEFALIA, no próximo artigo iremos abordar outras fontes de informações. Imprensa escrita e livros médicos, nesta ordem.
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se DEUS nos permitir voltaremos outro. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, terça-feira, 15 de dezembro de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.
Fonte: (1) – Dra. Wikipédia.