A LIBERDADE... O COHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... "Anônimos preocupam-se tanto com o câncer que eu vou desenvolver fumando cigarros, que é provável, que morram primeiro que eu..." (Dom Islom de Gouveia).
Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos...
11º Artigo Extra (XI)
A LIBERDADE de fumar...
52ª parte
Depois de penosa enfermidade, no dia 10 de janeiro de 1969, meu pai veio a falecer. Na época eu tinha 18 anos de idade e já tinha concluído o 1º ano científico no Colégio Estadual Atheneu Sergipense (a), conhecido também como Colégio Estadual de Sergipe, ou “Atheneuzão” como outros o chamavam, localizado no largo Graccho Cardoso (b) e (c), ou Praça Graccho Cardoso, como outros a nominavam, localizado no Bairro São José.
Com a doença e a morte de meu pai a situação financeira de minha mãe ficou complicada. É que o meu pai ao invés de deixar herança deixou foi dívidas, por conta de suas noturnas jogatinas e por conta da sua prolongada enfermidade.
Concluído o 2º ano científico no final de 1969, como eu gostava de ler e de estudar fui o escolhido para ser deportado para outro lugar “mais próspero”, aonde eu poderia concluir o curso científico.
Então em janeiro de 1970, embarquei em um ônibus da Empresa Itapemirim, na estação rodoviária Luiz Garcia, (atual estação rodoviária velha), com destino a São Paulo, aonde me aguardavam um irmão mais velho, Fernando, que morava com um dos meus tios chamado de Gumercindo, que até então eu não conhecia.
Ao partir para a minha longa viagem choraminguei um pouco ao lembrar-me da música “Triste Partida” de Luiz Gonzaga. Era mais um retirante nordestino, em busca de melhores condições de sobrevivência no “sul maravilha”.
A viagem para São Paulo, passando por Bahia e Minas Gerais, foi agradável. Vez por outra o ônibus dava uma parada em um desses enormes restaurantes de beira de estrada para fazer um lanche. O lanche era pão com manteiga e uma “média”, ou seja, uma xícara de café com leite. Da janela do ônibus, durante o dia, eu observava a belíssima paisagem das estradas de Minas Gerais. A vegetação e as montanhas exuberantes me encantavam. A viagem durou aproximadamente dois dias. Na estação rodoviária de São Paulo, no centro da cidade, estava a esperar-me meu irmão Fernando. Da rodoviária até o apartamento do meu tio não era longe, tanto que fomos caminhando. O apartamento ficava na Rua Vitória, bem próximo à Avenida São João. Na verdade o apartamento era uma quitinete.
Que diferença naquela época sair do centro provinciano de Aracaju, para o centro de São Paulo. Os prédios enormes, as ruas movimentadas (não tanto como hoje que é uma verdadeira bagunça) e muitos e espaçosos restaurantes. Nos restaurantes tirava a barriga da miséria.
De São Paulo, juntamente com meu irmão fui conhecer Santos. Viajem de ida e de volta de trem. Outra viagem gostosa. Também de São Paulo, fomos de ônibus ao Rio de Janeiro visitar o meu irmão Gil que estava internado em um hospital psiquiátrico. Estive no Maracanã para assistir a uma partida de futebol. Não me recordo de quem estava jogando contra quem. Mas, acho que foi num dia de domingo e o estádio não estava assim tão cheio. A iniciativa partiu do meu irmão. Também visitei o Cristo Redentor.
Viagem gostosa mesmo foi a de retorno do Rio de Janeiro para São Paulo, viagem noturna de trem. Dormi como uma pedra.
De novo em São Paulo, mais restaurantes. Era magrinho mais comia como se fosse um elefante. Finalmente embarquei na rodoviária de São Paulo com destino a Brasília, meu fim de linha. Isto em janeiro de 1970.
Na rodoviária de Brasília estava a esperar-me a sogra de minha irmã.
Então, a partir de janeiro de 1970, passei a residir em Brasília, no apartamento de uma irmã, que vivia com o marido e um casal de filhos pequenos. O apartamento ficava na chamada “Asa Norte” de Brasília. Minha missão era estudar o 3º ano científico e fazer vestibular para Medicina. Passei a cursar o terceiro ano científico em uma escola pública, que ficava na “Asa Sul”.
Foi lá em Brasília aonde perdi minha “virgindade” em relação ao CIGARRO e à bebida alcoólica, no caso, a CERVEJA.
O que me motivou a fumar CIGARROS foi uma “paixonite” por uma paranaense que morava em Brasília, num apartamento próximo ao de minha irmã. Uma loirinha bonita, de rosto e de corpo, mais ou menos da minha idade, que fumava CIGARROS, e que era disputada por outros rapazes.
O que aconteceu é que um belo dia ela me perguntou se eu sabia dirigir carro. Eu disse que sabia. Então ela convidou-me a viajar para o Paraná, desde que eu fosse dirigindo o carro, pois o pai dela queria viajar, mas, estava um pouco adoentado. Fiquei surpreso com o súbito convite e a resposta foi imediata. Sei dirigir carro! Sabia nada!
No dia seguinte, envergonhado, disse a verdade a ela. Naturalmente era deve ter ficado um pouco aborrecida. Ou muito! Sei lá!
A nossa amizade, que estava prestes a se transformar em namoro, foi perdendo força. Ela também não sabia dirigir carro. Mas, ela FUMAVA CIGARROS. Para demonstrar que eu era “macho de verdade”, também comecei a fumar CIGARROS. Ela também bebia suas cervejinhas, embora muito pouco. Também comecei a beber minhas cervejinhas. Aos poucos.
No entanto, minha principal responsabilidade era com os estudos. No final do primeiro semestre do 3ª ano do curso científico, mudei de moradia. Eu não estava residindo mais no apartamento de minha irmã. Eu estava agora residindo em um apartamento que tinha virado uma república de estudantes, a maioria deles sergipanos, e que ficava bem próximo da UnB (d), localizado na “Asa Norte”. Morava na “Asa Norte” e estudava na “Asa Sul” de Brasília.
Usava transporte coletivo até a rodoviária principal de Brasília. De lá pegava outro ônibus ou ia caminhando para o colégio. As aulas eram pela manhã. O retorno era da mesma maneira. Do colégio (Asa Sul) ia para a rodoviária caminhando e de lá pegava um ônibus para a “Asa Norte”. Em outras ocasiões pegava um ônibus na “Asa Sul” e ia para a rodoviária. E da rodoviária pegava outro ônibus para a “Asa Norte”.
Todos os jogos da Copa do Mundo de 1970 eu assisti em um enorme telão, que foi colocado num local amplo no interior do campus da Universidade de Brasília (UnB). Muitos comemoraram o tricampeonato mundial. Como eu não tinha com quem comemorar, “enchi a cara” com latinhas de cerveja.
Durante todo o ano de 1970, influenciado pelos falatórios de colegas de sala de aulas, eu só assisti a um filme em Brasília. O nome do filme: “TEOREMA” (e). Concluído com sucesso o terceiro ano científico no início de dezembro de 1970, continuei estudando para o vestibular que se aproximava que seria em janeiro de 1971.
Como o vestibular na UnB era disputadíssimo, pois tinha estudantes de quase todo o Brasil, com receio de não passar em Medicina fiz o vestibular para BIOLOGIA.
Na UnB, Universidade de Brasília, o setor maior era chamado de “minhocão”. Era lá que estavam coladas nas paredes as listas dos aprovados. Fui sozinho olhar o resultado, sem muita animação. Eu tinha sido aprovado! Com receio de que uns idiotas raspassem o meu cabelo, sai de mansinho e fui em direção a um barzinho da zona norte, comemorar sozinho a “grandiosa” vitória. Naquela época eu bebia cerveja SKOL em latinhas. Coisa de pouca monta.
Um encontro curioso - No meio do caminho encontrei-me com um rapaz que me perguntou: Saiu o resultado do vestibular? Eu respondi que sim. Aí eu indaguei: Você fez vestibular pra quê? Ele respondeu-me: Para BIOLOGIA. Eu ainda perguntei: Como é o seu nome? Disse-me ele: Jorge. Então lhe fiz uma revelação desconcertante. – Rapaz, em BIOLOGIA só passaram dois Jorges. Um fui eu, o outro pode ser você. Boa sorte.
Ele saiu em direção ao “minhocão” e eu continuei minha caminhada para o barzinho. O outro Jorge não era ele. Foi o que eu pude comprovar quando cursei o primeiro semestre do curso de BIOLOGIA na UnB, a partir de março de 1971. Ele não estava entre os alunos presentes.
Logo após o vestibular retornei para Aracaju de “carona”, como um “hippie”, juntamente com um conhecido que era natural de Paulo Afonso (BA). Recordo-me que passei pela cidade de Montes Claros, cidade do norte de Minas Gerais. Um calor danado. De lá terminei chegando a Paulo Afonso. De Paulo Afonso para Aracaju vim de ônibus da Empresa Senhor do Bonfim. Vim rever os familiares.
No final de fevereiro de 1971, retornei a Brasília de ônibus. Em março de 1971 comecei a estudar as disciplinas básicas do curso de BIOLOGIA. Foram cinco disciplinas e consegui aprovação em todas elas. Nas férias do meio do ano vim de ônibus para Aracaju, para as festas juninas. De volta à Brasília, de ônibus, cheguei com um atraso de 10 dias aproximadamente, após o reinício do curso. Não gostei dos professores e nem gostei dos livros indicados. Sei lá por quem foram escolhidos professores e livros? Alguns professores eram estrangeiros, e, a maioria dos livros também em idiomas estrangeiros.
Tomei uma decisão. Abandonar o curso de BIOLOGIA e começar a estudar para o próximo vestibular de Medicina, que seria realizado em 1972, na Universidade Federal de Sergipe (UFS). E foi o que eu comecei a fazer. O segundo semestre de 1971, o meu campo de batalha, ou seja, o meu local de estudo passou a ser a Biblioteca Central da UnB. De manhã, de tarde ou de noite. Às vezes até o dia amanhecer. Como tinha a carteira de estudante da UnB (oficialmente ainda era estudante de BIOLOGIA), tinha acesso ao restaurante da Universidade. Lá a alimentação (o bandejão) custava pouco e a comida era razoável. Para melhorar a minha “mesada”, no primeiro semestre de 1971 ainda trabalhei como datilógrafo para um decano da UnB. Às vezes ele me dizia: Olha cuidado! Este assunto é confidencial! E eu lá queria saber se era confidencial ou não! O que eu queria mesmo era receber no final do mês o meu suado dinheirinho. E ponto final.
Nas proximidades das festas natalinas de 1971 retornei para Aracaju. Passar as festas com a família e continuar estudando para o vestibular de 1972. O resto da “história” os leitores podem verificar em meu perfil, que consta no Recanto das Letras.
O que eu pretendo deixar bem claro é o seguinte: 1º - Meus pais nunca fumaram na vida. Por conseguinte o hábito de fumar perfumados e saborosos CIGARROS, não sofreu influência de meus pais, e também nunca fui influenciado pelos inúmeros filmes que assisti durante os primeiros vinte anos de minha vida, nos quais apareciam nas telonas dos cinemas, famosos atores e bonitas atrizes, alguns deles fumando um cigarro atrás do outro. 2º - Meus pais também nunca beberam. Portanto, em relação ao uso de CERVEJA, não houve influencia dos meus pais e também não houve interferência de famosos astros do cinema, que eram autênticos beberrões. 3º - Sobre o vício dos jogos de azar (incluindo o carteado), por causa de meu pai, eu fiz uma jura a mim mesmo. Nunca participar de jogos de azar. E mantenho a minha promessa até hoje. E cumprirei a minha promessa até o último dos meus dias. Admiro o jogo de xadrez, que não é jogo de azar. O cigarro e a cerveja? A culpada foi a paixonite, ou seja, a inflamação da paixão!
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, quarta-feira, 21 de outubro de 2015.
Jorge Martins – Médico – CREMESE – 573.
(a) - Colégio Estadual Atheneu Sergipense – Endereço – Largo Graccho Cardoso. Bairro São José. Área do terreno – 13.825 metros quadrados. Frente – Largo Graccho Cardoso. Lado direito – Rua Vila Cristina. Lado Esquerdo – Rua Monsenhor Silveira. Fundo – Rua Campos. Observação: Anexo ao Colégio existe o Teatro Atheneu Sergipense, hoje, merecidamente denominado de Teatro Arnaldo Garcez, pois foi no governo dele que o teatro foi construído, com verba federal, conseguida diretamente com o então Presidente Getúlio Vargas. Foi uma conversa pessoal que ocorreu entre o então Governador do Estado de Sergipe com o então Presidente da República Federativa do Brasil, no início da década de 50, do século passado.
(b) - Maurício Graccho Cardoso.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maurício Graccho Cardoso (Estância, 9 de agosto de 1874 – Rio de Janeiro, 3 de maio de 1950) foi um político brasileiro, tendo sido senador de Sergipe por um mandato, deputado federal por seis mandatos (dois pelo Ceará e quatro por Sergipe) e presidente de Estado do Ceará e de Sergipe, dentre outros cargos.
Foi o segundo filho do casal Brício Maurício de Azevedo Cardoso, membro da Academia Sergipana de Letras e patrono da cadeira n° 36, além de deputado estadual por Sergipe na República Velha, e Mirena Cardoso.
Pertencente a uma tradicional família de Sergipe, iniciou seus estudos em Estância, com o próprio pai.
Um dos seus primos, filho do irmão de seu pai, Melquezedecke Mathuzalem de Azevedo Cardoso, foi o advogado, professor universitário e político Joaquim Maurício Cardoso, que foi governador do estado do Rio Grande do Sul e ministro da Justiça do Brasil.
Graccho Cardoso estudou na Escola Militar de Sergipe, em Aracaju, participando ativamente dos movimentos militares dos primeiros anos da República. A seguir cursou a faculdade de Direito, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Ceará, onde fixou residência, casou e entrou na vida pública, como secretário de estado da fazenda, deputado estadual, vice-presidente do Estado, presidente do Estado, senador e deputado federal, ambos os cargos pelo estado do Ceará.
Retornando a Sergipe foi eleito deputado federal (1921 – 1923) e senador, na vaga decorrente pela morte de Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão, mas não cumpriu o mandato por ter sido eleito presidente do Estado nos períodos de 1927 a 1929 e de 1930 a 1932, sendo a última legislatura interrompida pela revolução de 1930.
Durante sua administração em Sergipe, criou vários grupos escolares, o prédio da Prefeitura de Aracaju, o Atheneu Pedro II, o Mercado Modelo, a Associação Comercial de Sergipe, a sede sergipana do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, fundou duas faculdades (a de Farmácia Aníbal Freire da Fonseca e a de Direito Tobias Barreto), criou o Instituto de Química e o Instituto Parreiras Horta (parte da faculdade de medicina da Universidade Federal de Sergipe), dentre outros.
Também, enquanto presidente de Estado (governador) de Sergipe, inaugurou a Usina de Energia Elétrica do Estado.
Com a redemocratização de 1945, foi novamente eleito deputado federal (1946 – 1950) na Assembleia Constituinte, assumindo, por eleição, a vice-presidência da Câmara dos Deputados do Brasil. Tendo sido, presidente da Subcomissão do Poder Executivo, e da comissão da Constituição. Morreu no plenário, quando se dirigia para a mesa, para presidir uma sessão.
• Lista de senadores do Brasil.
• Lista de governadores de Sergipe.
• Lista de governadores do Ceará.
Notas.
. Rede Sergipe de Cultura
• Site do Instituto Parreiras Horta - foi o fundador da instituição.
• Site da Faculdade de Direito Tobias Barreto à qual foi o fundador.
• Site que apresenta uma biografia de Maurício Graccho Cardoso.
Categorias:
• Nascidos em 1874
• Mortos em 1950
• Deputados estaduais do Ceará
• Deputados federais do Ceará
• Senadores do Ceará
• Naturais de Estância (Sergipe).
(c) - Graccho Cardoso.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Graccho Cardoso é um município brasileiro do estado de Sergipe.
História.
No final do século XVI, após cometerem um assassinato por vingança, Luiz e Manoel Cristóvão de França fogem em direção ao Rio São Francisco, na tentativa de alcançar o Curral das Pedras. Param para descansar às margens de uma lagoa, rodeada de densas árvores, onde repousavam vários tamanduás, pacas, preás, veados entre outros animais.
Havia várias nascentes de água, tornando a estadia naquela localidade favorável à pesca e caça com disponibilidade de água potável e esconderijo. Passaram-se cerca de 20 anos para surgir a primeira casa do povoado, construída por Justino Vieira dos Santos, filho de Luiz de França.
Com o crescimento do povoado, o local passou a ser chamado de Moita do Tamanduá. Ele casou-se e manteve a família na localidade, atraindo, assim, outros familiares e fazendeiros que contribuíram para o crescimento da pecuária no local.
Somaram-se a ele, os fazendeiros Ireno Pacheco, Manoel Alcino do Nascimento, Ernesto Joaquim dos Santos, Aristides Gomes Aragão, João (Jason) Francisco de Aragão, Acelino José da Costa, Mané Rola entre outros.
Desde o seu povoamento até meados da década de 50, no século XX, Graccho Cardoso era chamado Tamanduá - então distrito de Aquidabã.
O nome é uma homenagem ao ex governador e deputado Maurício Graccho Cardoso. Vale ressaltar que ainda hoje muitos moradores, principalmente os mais antigos, divergem quanto à escolha do nome, pois acham que foi meramente um acordo político e não a vontade do povo, ou seja, não foi uma escolha democrática.
O emancipador do município, José Eunápio dos Santos (o Gato) foi também o primeiro prefeito. Anteriormente Gato foi vereador do município de Aquidabã, onde se situava o povoado. Também já foram prefeitos seu irmão Humberto, seus sobrinhos Moisés dos Santos, João, Erílio e Eunápio, e o marido de sua sobrinha, Gisélio.
Política.
Após a cassação do prefeito Eunápio, o Napinho, foi realizada uma nova eleição, vencida poro Maria Crizabete dos Santos, a Criza, mulher do ex-prefeito Moisés dos Santos. Maria Crizabete foi reeleita em 2008 e governou até 2012. Em 2012 Cassinho de Quixabeira foi eleito prefeito.
Geografia.
Localiza-se a uma latitude de 10º13'36" sul e a uma longitude 37º11'54" oeste, estando a uma altitude de 242 metros. Sua população estimada em 2007 era de 6.000 habitantes, aproximadamente. Possui uma área de 236,2 km². Também detém o maior açude do estado, o Açude Três Barras, localizado no distrito do mesmo nome, onde se pratica a piscicultura intensiva e extensiva, com uma das mais modernas estações do estado.
Embora com enorme potencial de crescimento, o município ainda enfrenta enormes dificuldades econômicas devido ao descaso político da oligarquia dominante ali estabelecida desde a fundação do município na década de 50.
Economia.
Pecuária, agricultura (abacaxi, mandioca, milho e feijão), comércio, artesanato. Na indústria, o município possui casas de farinha de mandioca, fábrica de queijo e requeijão, de tijolos, blocos e telha e de móveis. É o maior produtor de abacaxi do estado.
Categoria:
• Municípios de Sergipe.
(d) - Universidade de Brasília
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Universidade de Brasília (UnB) é uma universidade pública federal brasileira, com sede na cidade de Brasília, no Distrito Federal. A instituição possui 4 campi, sendo estes nas cidades de Brasília (Campus Darcy Ribeiro), Planaltina (Faculdade UnB Planaltina), Gama (Faculdade UnB Gama), Ceilândia (Faculdade UnB Ceilândia) e Paranoá (em projeto). A área total dos 4 campi é de 4.787.449,13 m², sendo que o seu principal campus (Darcy Ribeiro) tem 3.950.569, 07 m².
Das 67 universidades federais do Brasil, mantidas pela união através de recursos do Ministério da Educação, a UnB é a universidade com o segundo maior orçamento, ficando atrás somente de UFRJ.
Desde a sua criação, a UnB tem um papel extremamente importante tanto nacionalmente quanto regionalmente no que diz respeito a excelência do ensino e da pesquisa. Atualmente é a maior instituição de ensino superior do centro-oeste do Brasil e uma das mais importantes do país.
Foi avaliada pelo MEC através do Índice Geral de Cursos como a melhor universidade da região Centro-Oeste, seguida pela UFG e UFGD.
Visão Geral.
A Universidade de Brasília (UnB), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e a Escola Superior de Ciências da Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde do Distrito Federal (ESCS) são as três únicas instituições de ensino superior públicas existentes no Distrito Federal.
A UnB abriu recentemente novos campi em Planaltina, Gama e Ceilândia, com cursos novos e distintos dos disponíveis no campus principal "Darcy Ribeiro" situado em Brasília. Os cursos em Planaltina são focados na área de agrárias, sendo o bacharelado em Gestão de Agronegócios, o bacharelado em Gestão Ambiental e a licenciatura em Ciências Naturais.
Em Ceilândia o foco é saúde, havendo cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão em Saúde, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Já no Gama há o curso de Engenharia em cinco habilitações: Automotiva, Eletrônica, de Energia, de Software e Aeroespacial.
Além desse novos campi, a Universidade tem investido em uma ampliação da estrutura existente no campus Darcy Ribeiro, transferindo unidades acadêmicas como a Biologia (IB), Química (IQ), Estatística (EST), Ciências da Computação (CIC), Ciência Política (IPOL) e Relações Internacionais (IREL), assim como o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos - Cespe e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico - CDT, para novos prédios recentemente construídos dentro do campus principal, além de novos pavilhões de aulas.
Recentemente foram inaugurados os novos prédios da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FACE) e do Instituto de Ciências Sociais (ICS). Há também projetos de construção de novos prédios para o Instituto de Letras (IL) e o Instituto de Artes (IdA).
História e Criação.
Brasília tinha apenas dois anos quando ganhou sua universidade federal. A Universidade de Brasília foi fundada com a promessa de reinventar a educação superior, entrelaçar as diversas formas de saber e formar profissionais engajados na transformação do país.
A construção do campus brotou do cruzamento de mentes geniais. O inquieto antropólogo Darcy Ribeiro definiu as bases da instituição. O educador Anísio Teixeira planejou o modelo pedagógico. O arquiteto Oscar Niemeyer transformou as ideias em prédios.
Os inventores desejavam criar uma experiência educadora que unisse o que havia de mais moderno em pesquisas tecnológicas com uma produção acadêmica capaz de melhorar a realidade brasileira.
As regras, a estrutura e concepção da Universidade foram definidas pelo Plano Orientador, uma espécie de Carta Magna, datada de 1962, e ainda hoje em vigor. O Plano foi a primeira publicação da Editora UnB e mostrava o espírito inovador da instituição.
“Só uma universidade nova, inteiramente planificada, estruturada em bases mais flexíveis, poderá abrir perspectivas de pronta renovação do nosso ensino superior”, diz o Plano Orientador.
Trilhar esse caminho, no entanto, exigiu esforços. Apesar do projeto original de Brasília já prever um espaço para a UnB, foi preciso lutar para garantir sua construção. Tudo por causa da proximidade com a Esplanada dos Ministérios. Algumas autoridades não queriam que estudantes interferissem na vida política da cidade.
Finalmente, em 15 de dezembro de 1961, o então presidente da República João Goulart sancionou a Lei 3.998, que autorizou a criação da universidade.
Darcy e Anísio convidaram cientistas, artistas e professores das mais tradicionais faculdades brasileiras para assumir o comando das salas de aula da jovem UnB.
“Eram mais de duzentos sábios e aprendizes, selecionados por seu talento para plantar aqui a sabedoria humana”, escreveu Darcy Ribeiro, em A Invenção da Universidade de Brasília.
A estrutura administrativa e financeira era amparada por um conceito novo nos anos 60 e até hoje menina dos olhos dos gestores universitários: a autonomia.
“A UnB foi organizada como uma Fundação, a fim de libertá-la da opressão que o burocratismo ministerial exerce sobre as universidades federais. Ela deveria reger a si própria, livre e responsavelmente, não como uma empresa, mas como um serviço público e autônomo”, escreveu Darcy, em UnB, Invenção e Descaminho.
A inauguração da UnB assemelhou-se com a construção da capital federal. Quase tudo era canteiro de obras, poucos prédios estavam prontos. O Auditório Dois Candangos, onde ocorreu a cerimônia de inauguração, foi finalizado 20 minutos antes do evento, marcado para às 10h.
O nome do espaço homenageia os pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques, que morreram soterrados em um acidente durante as obras.
Elaborada em 1961, mas idealizada três anos antes, através de uma ampla discussão sobre sua estrutura física e seu projeto de ensino, a UnB foi fundada em 21 de abril de 1962, fazendo parte do Plano Piloto da capital, após discussões encaminhadas pelo seu idealizador e primeiro presidente do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília, o pedagogo Anísio Teixeira, e seu discípulo, o antropólogo Darcy Ribeiro, que foi eleito seu primeiro reitor.
Outros professores participaram das discussões a respeito da organização da Universidade, considerada inovadora. Na concepção visual de seus prédios, foi decisiva a participação dos mesmos idealizadores de Brasília, os arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
Darcy Ribeiro conta sua experiência no projeto da UnB em seu livro de 1978, "UnB - Invenção e Descaminho", publicado pela editora Avenir. Nele o antropólogo e professor conta detalhes sobre a elaboração da Universidade, a fundação e os primeiros anos da instituição antes do Golpe de 1964, além das amarguras vividas pela UnB e seus envolvidos durante o regime militar.
A UnB, um complexo educativo em prol da ciência e do conhecimento, foi elaborada para romper com os vícios do academicismo então vigentes.
Com o Golpe de 1964, o programa educativo da UnB foi seriamente comprometido. Seus idealizadores foram demitidos e muitos deles tiveram que se exilar no exterior.
A UnB foi palco de expressão da insatisfação e revolta de estudantes durante o regime militar e foi invadida pelas tropas repressivas em 1968, em vista de ter sido considerada foco de deliberação de idéias subversivas.
Vários alunos e professores foram detidos e presos. Um documentário lançado em 2000 fala sobre o episódio: Barra 68 - Sem Perder a Ternura, de Vladimir Carvalho.
Campi.
A Universidade de Brasília conta atualmente com quatro campi, todos situados no Distrito Federal. Está ainda em fase de planejamento o 5º campus da instituição.
Darcy Ribeiro (Brasília).
Campus mais antigo da UnB, abriga a maioria dos cursos além dos órgãos administrativos e de apoio da instituição como Reitoria, e a Biblioteca Central. O nome do campus se deve ao fundador e primeiro reitor da universidade, o antropólogo e parlamentar Darcy Ribeiro. Teve seu primeiro vestibular em 1962.
Possui uma área total de 3.950.569,07 m².
• Área gramada: 1.650.000 m²
• Área de laboratório: 32.138 m²
• Área total construída: 513.767,16 m²
Planaltina.
Segundo campus a entrar em funcionamento dentro do plano de expansão da UnB, fica na cidade de Planaltina, situada no extremo norte do Distrito Federal, distante 45 km de Brasília, abriga os cursos da área de ciências agrárias. Possui uma área total de 301.847,06 m², e uma área construída de 2.860, 26 m². Teve seu primeiro vestibular em 2006.
Gama.
Terceiro campus da UnB, é focado em cursos da área de Engenharia, fica na cidade do Gama, situada no extremo sul do Distrito Federal, distante 35 km de Brasília. Teve seu primeiro vestibular em 2008.
O campus possui uma área total de 335.534 m² e uma área construída de 4.795 m².
Ceilândia.
Construído na mesma época que o Campus Gama, fica na cidade de Ceilândia, situada no extremo oeste do Distrito Federal, distante 30 km de Brasília. Seus cursos são direcionados para a área de saúde. Entrou em funcionamento em 2008.
• Área total: 199.499 m²
• Área construída: 4.795 m²
Paranoá.
Anunciado em março de 2012 pelo então reitor José Geraldo de Souza, o quinto campus da instituição, está em fase de projeto e não tem data para começar a funcionar.
Como ingressar na UnB.
O ingresso na Universidade de Brasília pode ocorrer das seguintes formas:
Concurso Vestibular.
Promovido pelo Cespe - Centro de Seleção e Promoção de Eventos -, o vestibular tradicional da UnB ocorre uma vez por ano, geralmente no mês de junho, para ingresso no segundo semestre letivo do ano. No mês de abril são abertas as inscrições no site do CESPE, ao custo de R$120,00, e dois meses após as inscrições são divulgados os locais em que os alunos farão as provas.
As provas podem ser feitas em Brasília, Goiânia, Uberlândia (MG) e em Belo Horizonte. O vestibular em si consiste em 4 partes, divididas em 2 dias de prova, sábado e domingo, sendo elas uma Redação em língua portuguesa, uma prova de língua estrangeira (inglês, espanhol ou francês), a prova de Linguagens, Códigos e Ciências Sociais e a prova de Ciências da Natureza e Matemática.
Usualmente, 1 mês após as provas são divulgados os resultados no site do Cespe. Ao verificar aprovação, o calouro, aluno ingressante na UnB, deverá seguir as instruções fornecidas no site para efetuar seu registro: comparecer à SAA (Secretaria de Administração Acadêmica) responsável pelo curso em que foi aprovado, munido dos documentos exigidos.
Após o registro, o aluno deve acessar o site para efetuar a matrícula das matérias a serem cursadas no semestre, observando os prazos para tais procedimentos. Feitos o registro e a matrícula nas matérias, o próximo passo é aguardar o início das aulas, geralmente nos meses de Março e Agosto.
Programa de Avaliação Seriada (PAS).
Modalidade alternativa de acesso ao ensino superior, proposta para amenizar o impacto do vestibular, é aplicada mediante três provas, realizadas ao término de cada um dos três anos do ensino médio, com o conteúdo cobrado de forma diluída.
Ao PAS são reservadas metade das vagas do primeiro processo seletivo de cada ano, não havendo impedimento para a concorrência também pelo SISU ou vestibular tradicional (que, a partir de 2014, só será realizado no meio do ano, com a adoção do SISU pela UnB).
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)/SiSU.
A outra metade das vagas disponíveis para o primeiro semestre de cada ano são destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (SISU), que utiliza as notas do ENEM para selecionar os candidatos.
Os cursos que exigem a prova de habilidades específicas como, Arquitetura e Urbanismo, Design (antigo Desenho Industrial), Música, Artes Plásticas e Artes Cênicas, também utilizam a nota do Enem, porém não pelo SiSU.
Como o SiSU não admite qualquer outra forma de avaliação que não seja o ENEM, o Cespe abre processo seletivo próprio para candidatos que ja tenham sido aprovados na prova de habilidade específica (válida por dois anos), paralelamente à primeira edição do SiSU.
Transferência Facultativa.
Alunos de outras instituições de Ensino Superior podem fazer uma prova, também promovida pelo Cespe, para transferir-se para a Universidade de Brasília aproveitando matérias já cursadas em sua outra instituição. É o processo seletivo mais difícil de ingresso na UnB. A prova consistia em 3 partes: Português e Matemática, Redação em Língua Portuguesa e a prova específica do curso desejado.
Devido ao grande número de reprovação, a UnB passou a aplicar 5 redações com temas na área específica do Curso que se pretende transferência. Se a soma das 5 redações equivaler a 5 pontos, considera-se apto para inserção na Universidade. Essa forma de ingresso possui o nível mais baixo de aprovação entre outros processos, devido ao nível de rigorosidade da prova específica.
Transferência Obrigatória.
Diplomatas estrangeiros em missão no Brasil e seus dependentes, além de militares e/ou funcionários públicos e seus dependentes que forem transferidos para o Distrito Federal e estiverem cursando outras universidades públicas em suas localidades de origem tem direito a serem transferidos para a UnB.
Processo Seletivo de Portadores de Diploma de Curso Superior.
Pessoas já formadas em outro curso de nível superior podem se inscrever em processo seletivo específico organizado semestralmente pelo CESPE, desde que tenham pelo menos 20% de compatibilidade entre os créditos do curso de origem e do curso pretendido na UnB. Esta seleção visa ao preenchimento de vagas ociosas da universidade.
Intercâmbio e Convênios.
Alunos de outros países podem ingressar na UnB através de contratos e acordos promovidos com embaixadas internacionais, sendo estes alunos transferidos de universidades de seu país de origem ou não.
A instituição mantém acordos com países da África para receber alunos provenientes do continente. Estudantes de outras universidades federais brasileiras podem concorrer ao processo de seleção para mobilidade estudantil via convênio Andifes.
Cursos presenciais.
É composta por 25 unidades de ensino, pesquisa e extensão, oferecendo cursos em diversas áreas do conhecimento.
Possui um dos vestibulares mais concorridos do país, organizado pelo Cespe - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos. Esta entidade de promoção de eventos também é responsável pela elaboração e organização de diversos concursos públicos no Brasil, tais como provas do Enem e da ESCS.
A UnB foi a primeira universidade pública federal a implantar, em 2003, uma política de ações afirmativas para inclusão racial, o sistema de cotas para negros, que reserva 20% das vagas do vestibular tradicional para estudantes negros classificados nas provas do certame.
Os cursos de graduação são classificados pela universidade em três grandes áreas: Saúde, Ciências e Humanidades e estão listados a seguir conforme Faculdade ou Instituto, ano de criação, habilitação, período, duração e respectivo Campus. A universidade oferece atualmente 103 cursos de graduação.
Além dos cursos de graduação, a UnB oferece cursos de pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Atualmente existem 76 cursos de mestrado, 63 de doutorado e 11 de mestrado profissional. O programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Antropologia e o programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Matemática da UnB possuem conceito CAPES 7, a mais alta nota concedida pela CAPES na Avaliação Trienal.
Já os programas de mestrado e doutorado em Biologia Molecular, Geologia, Geotecnia, Relações Internacionais, Desenvolvimento Sustentável, Direito, Ecologia, Economia, Política Social e Sociologia possuem conceito CAPES 6.
Cursos a distância.
A Universidade de Brasília possui atualmente 10 cursos de graduação a distância, integrantes dos programas UAB, Projeto Pro Licenciatura e Projeto LIPED.
• Bacharelado em Administração (Projeto Piloto Região Norte)
• Licenciatura em Artes Visuais (Projeto UAB e Projeto Pro Licenciatura)
• Licenciatura em Biologia (Projeto UAB e Projeto Pro Licenciatura)
• Licenciatura em Educação Física (Projeto UAB e Projeto Pro Licenciatura)
• Licenciatura em Geografia (Projeto UAB)
• Licenciatura em Letras (Projeto UAB)
• Licenciatura em Música (Projeto UAB)
• Licenciatura em Pedagogia (Projeto UAB e Projeto LIPED)
• Licenciatura em Teatro (Projeto UAB e Projeto Pro Licenciatura)
• Bacharelado em Administração Pública (Projeto UAB)
Unidades Acadêmicas.
“Foto: Instituto de Ciências Biológicas – IB”.
Excelência no Ensino.
“Foto: Prédio da Biblioteca Central da UnB”.
Vinte e sete cursos da UnB receberam cinco estrelas na avaliação do Guia do Estudante da Editora Abril, sendo portanto, classificados como excelentes.
Avaliação dos estudantes.
A Universidade de Brasília adota o sistema de menções para avaliar seus alunos. Ao final do semestre, a nota obtida pelo estudante é convertida em uma menção, seguindo a equivalência:
• SS - Superior (9,0 a 10,0)
• MS - Médio superior (7,0 a 8,9)
• MM - Médio (5,0 a 6,9)
• MI - Médio inferior (3,0 a 4,9)
• II - Inferior (0,1 a 2,9)
• SR - Sem rendimento (zero)
As menções para aprovação são MM, MS e SS. A menção SR é atribuída à reprovação por faltas, quando o aluno não compareceu ao mínimo de 75% das aulas.
Índice de Rendimento Acadêmico (IRA).
O IRA é o índice calculado com base nos créditos cursados pelos estudantes, bem como as menções obtidas por eles nas disciplinas em questão. Ele varia de 0,0 a 5,0.
Cada menção tem um peso: SS=5, MS=4, MM=3, MI=2, II=1, SR=0. Assim, se o aluno obtiver apenas menções SS em seu currículo seu IRA será 5,0. Diz-se que cada menção "puxa" o IRA para o valor do seu peso. Um IRA entre 3,0 e 4,0 é médio, acima disso é alto e abaixo de 3,0 é baixo. Essas classificações são extra-oficiais, mas para algumas atividades extra-curriculares na universidade, como intercâmbio, ingressar em um dos grupos PET pode ser requerido um IRA geralmente maior ou igual a 3,0 ou 3,2.
Excelência na Pesquisa.
Segundo a mais recente avaliação feita pela CAPES em 2013, dez programas de pós-graduação da UnB atingiram conceito 5, avaliados como excelentes, outros dez receberam conceito 6, sendo assim considerados de referência nacional, enquanto dois alcançaram conceito 7, sendo considerado de excelência internacional.
Ex-alunos notáveis.
Lista de ex-alunos da Universidade de Brasília
Professores e ex-professores notáveis.
• Lista de professores e ex-professores da Universidade de Brasília
Entre importantes nomes que já lecionaram na UnB estão o arquiteto Oscar Niemeyer, o artista plástico Athos Bulcão, o ex-ministro da educação Cristovam Buarque, o educador Anísio Teixeira e o antropólogo Darcy Ribeiro; os três últimos inclusive foram reitores da UnB.
O também juiz da Corte Internacional de Justiça, Antônio Augusto Cançado Trindade é professor do curso de Relações Internacionais.
Doutores Honoris Causa.
Anexo: Lista de doutores Honoris Causa da Universidade de Brasília
Entre as personalidades que já receberam o título de Doutor Honoris Causa da UnB estão o ex-presidente francês Charles de Gaulle, o escritor português José Saramago e a ex-presidenta do Chile e atual diretora-geral da ONU Mulher Michelle Bachelet.
Categorias:
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• Paranoá.
(e) - Teorema (filme).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Teorema é uma obra da escola do Cinema Italiano de 1968.
Sinopse.
Obra do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, esta realização é muito aclamada no mundo inteiro por cinéfilos, pesquisadores e intelectuais, pelo seu modo inteligente de retratar as instituições italianas, e criticá-las de uma forma sútil.
O filme, de 1968, retrata a história de um indivíduo e a sua influência em uma família burguesa. Curiosamente cada membro da família representa uma instituição e um segmento da sociedade italiana. Através de suas personagens o filme critica a futilidade, o comodismo e a alienação da burguesia.
Ficha Técnica.
• Título Original: Teorema
• Gênero: Drama
• Tempo de Duração: 98 minutos
• Ano de Lançamento: 1968
• Estúdio: Aetos Produzioni Cinematografiche / Euro International Film S.p.A.
• Distribuição: Continental Distributing Inc.
• Direção e Roteiro: Pier Paolo Pasolini
• Produção: Manolo Bolognini e Franco Rossellini
• Música: Ennio Morricone
• Fotografia: Giuseppe Ruzzolini
• Desenho de Produção: Luciano Puccini
• Figurino: Roberto Capucchi e Marcella De Marchis
• Edição: Nino Baragli
Elenco.
• Silvana Mangano - (Lucia)
• Terence Stamp - (Visitante)
• Massimo Girotti - (Paolo)
• Anne Wiazemsky - (Odetta)
• Laura Betti - (Emilia)
• Andrés José Cruz Soublette - (Pietro)
• Giovanni Ivan Scratuglia - (Angelino)
• Alfonso Gatto - (Médico)
• Ninetto Davoli - (Mensageiro).
Categorias:
• Filmes da Itália
• Filmes de 1968
• Filmes de Pier Paolo Pasolini.
Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Memórias do Escriba.