A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... "Se há algo inquietante para o estômago, é assistir a atores na televisão falando sobre suas vidas pessoais". (Marlon Brando).
Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos...
11º Artigo Extra (XI)
A LIBERDADE de fumar…
51ª parte
Cinema PÁLACE (continuação) – James Bond, Sean Connery, etc. Tal personagem ia passar despercebido, se não tivesse sido despertado por um artigo publicado no Jornal da Cidade (de Aracaju), escrito recentemente pelo cineasta e colunista Arnaldo Jabor (a), com o título “Felicidade não se compra”.
Escreveu ele: “Nos meus vinte anos, meu ídolo era o James Bond, bonito, corajoso, entendendo de vinhos e de aviões supersônicos, comendo todo mundo, de smoking”. Mundano? Sim, mas Bond tinha a missão de salvar o mundo.
Hoje, não. A mídia nos ensina que os heróis da felicidade não têm ideal algum a conquistar, a não ser eles mesmos. A felicidade é uma autoconstrução de sucesso, de bom funcionamento. Mas, mesmo não sendo o 007, eu queria ser feliz como ele. Lembro, fascinado, a primeira vez em que ele surge como personagem num cassino onde lhe perguntam o nome – ele acende um CIGARRO e diz: “Bond”... “James Bond”. Eu queria ser ele. Mas, como?
A partir deste artigo do Arnaldo Jabor é que me lembrei de incluir na lista de filmes com FUMANTES, o astro Sean Connery.
O nome completo dele é Thomas Sean Connery, nascido a 25 de agosto de 1930, em Edimburgo, Escócia, Reino Unido. Tornou-se famoso a partir da década de 1960, pelas atuações em filmes como um agente secreto fictício do M16 (serviço secreto britânico), interpretando James Bond, personagem que foi criado pelo escritor Ian Fleming em 1953.
Sean Connery começou a vida como leiteiro em sua terra natal. Serviu na Marinha Real, foi motorista de caminhão, foi modelo e chegou a ser o terceiro colocado num concurso de Mister Universo. Após trabalhos menores no teatro, na televisão e no cinema, entre o fim dos anos 50 e começo dos 60, Sean Connery chegou à fama internacional na pele do agente James Bond.
O filme “007 contra o Satânico Dr. No”, foi lançado em 1962, inaugurando a mais bem sucedida e longeva série cinematográfica, que em 2013 completou 50 anos, e da qual Connery fez seis filmes oficiais, marcando o personagem de maneira definitiva.
O filme “Moscou Contra 007” é de 1964. O filme “007 Contra Goldfinger” também é de 1964. Já a película “007 Contra a Chantagem Atômica” é de 1965. O filme “Com 007 Só se Vive Duas Vezes” é de 1967. A película “007 Os Diamantes são Eternos” é de 1971. E finalmente, no papel de James Bond, o filme “007 Nunca Mais Outra Vez”, que é de 1983, e que foi um fracasso de crítica e de bilheteria.
Na verdade, este último filme é uma refilmagem de “007 Contra a Chantagem Atômica” uma produção de menor qualidade.
Desses filmes mencionados acima, devo ter assistido aos cinco primeiros: “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962), “Moscou Contra 007” (1964), “007 Contra Goldfinger” (1964), “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965) e “Com 007 Só se Vive Duas Vezes” (1967).
No entanto Sean Connery teve a participação em outros filmes interessantes, tais como: “O Homem que Queria Ser Rei” (1975), “Assassinato no Expresso Oriente” (1975), “Robin e Marian” (1976), “O Nome da Rosa” (1986), “Os Intocáveis” (1987), “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989), “Caçada ao Outubro Vermelho” (1990), “Lancelot – O Primeiro Cavaleiro” (1995), “A Rocha” (1996), “Armadilha” (1999), etc.
Por sua contribuição às artes cinematográficas e ao Império Britânico, Sean Connery foi sagrado Sir pela rainha Elizabeth II em cinco de julho de 2000.
Foi casado por onze anos (1962 a 1973) com a atriz australiana Diane Cilento, com quem teve um filho em 1963, chamado Jason Joseph. Desde 1975 ele está casado com a artista franco-tunisiana Michelline Roquebrune Connery. Vive com a mulher em Nassau, nas Bahamas. Ao todo Sean Connery participou de aproximadamente 69 filmes.
A frase mais famosa do agente 007 é “Meu nome é Bond, James Bond”.
Ao todo foram produzidos 23 filmes oficiais com o agente James Bond, baseados em vários livros de vários autores, e, James Bond foi interpretado por seis atores na série oficial, a saber: Sean Connery, George Lazemby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig.
O primeiro e principal autor dos livros que inspiraram o agente James Bond foi o escritor Ian Fleming e aqui vai a relação dos principais livros: “Cassino Royale” (1953), “Viva e Deixe Morrer” (1954), “Moonraker” (1955), “Os Diamantes São Eternos” (1956), “Moscou Contra 007” (1957), “007 Contra o Satânico Dr. No” (1958), “Goldfinger” (1959), “Chantagem Atômica” (1961), “O Espião Que me Amava” (1962), “A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1963), “You Only Live Twice” (1964), “O Homem Com o Revólver de Ouro” (1965).
Canções – As famosas canções-títulos também marcaram época, como Goldfinger, Diamonds Are Forever e Moonraker, na voz da cantora britânica Shirley Bassey. Outras músicas cantadas por Carly Simon e Tina Turner, ajudaram os filmes de James Bond a se tornarem os mais populares filmes de aventura e espionagem em todo o mundo.
Elenco principal do filme “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962): Sean Connery, Ursula Andress, Joseph Wisemna, Jack Lord e Bernard Lee.
Elenco principal do filme “Moscou contra 007” (1963) – Sean Connery, Pedro Armendáriz, Lotte Lenya, Robert Shaw, Bernard Lee e Daniela Bianchi.
Elenco principal do filme “007 Contra Goldfinger” (1964) – Sean Connery, Gert Fröbe, Honor Blackman e Shirley Eaton.
Elenco principal do filme “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965) – Sean Connery, Claudine Auger, Adolfo Celi e Luciana Paluzzi.
Elenco principal do filme “Com 007 Só se Vive Duas Vezes” (1967) – Sean Connery, Akiko Wakabayashi, Mie Hama e Donald Pleasence.
O importante no nosso trabalho é observar que o famoso astro Sean Connery, hoje “Sir” Sean Connery, deu a sua importante colaboração sobre o HÁBITO de FUMAR saborosos CIGARROS, através de engenhosos filmes.
Repetindo mais uma vez o que escreveu recentemente o cineasta Arnaldo Jabor: “Lembro, fascinado, a primeira vez em que ele surge como personagem num cassino onde lhe perguntam o nome – ele acende um CIGARRO e diz:” “Bond”... “James Bond”.
Não me recordo exatamente do filme em que aparece tal cena nem estou muito preocupado com isso. De cassino sempre mantive muita distância e não tem quem me faça mudar de ideia. Agora pelo direito da LIBERDADE de fumar cheirosos e saborosos CIGARROS a briga continua.
Tenho direito também a uma vingançazinha especial. Dirigindo-me também aos adversários da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), faço um plágio curto. “Meu nome é “MARTINS”... “JORGE MARTINS”. Pronto! Curti uma de “BOND”... JAMES BOND”.
Contando mais uma vez com a colaboração da Dra. Internet e companhia limitada, localizei algumas informações do filme “007 contra Goldfinger” (1964), o terceiro da série 007, com Sean Connery no papel do agente secreto James Bond.
Resumo – James Bond destrói uma fábrica mexicana de drogas, e em seguida vai para Miami, nos Estados Unidos. Felix Leiter encontra-o e entrega uma mensagem de M, para ficar de olho em Auric Goldfinger, um joalheiro britânico hospedado em seu próprio hotel. Goldfinger está a jogar gin rummy com um cliente do hotel e Bond repara que algo está errado.
Caminha até o quarto de Goldfinger e vê que uma parceira, Jill Masterson, está olhando as cartas do adversário por um monocular, e informando Goldfinger através de um rádio. Bond mete-se com ela e transmite a Goldfinger que está sob a vigilância da polícia de Miami. O joalheiro perde e o seu adversário vence.
Bond e Masterson fazem amor na suíte do agente secreto. Ao buscar outra garrafa de champanhe, Bond é nocauteado pelo capanga coreano Oddjob, que em seguida mata Masterson através de “sufoco cutâneo” causado por tinta de ouro.
O filme “007 Contra Goldfinger” (1964) foi baseado no livro do escritor Ian Fleming, que foi publicado em 1959 com o título “Goldfinger”. James Bond, que fumava charmosamente seus CIGARROS, em 1º lugar destrói uma fábrica mexicana de drogas. Em 2º lugar o gênio da espionagem gostava de frequentar cassinos, ou seja, gostava de um carteado e de outros jogos de azar. Em 3º lugar o famoso agente secreto 007 era chegado a umas bebidinhas “elegantes”, como champanhe, vodka, Martini, etc.
O curso da história ou a evolução da sociedade - Façamos agora algumas contas de matemática. O ano cristão de 2015 – 1959 é igual a 56 e, o ano cristão de 2015 – 1964 é igual a 51. Por conseguinte, há 56 anos passados (1959), a literatura fazia apologia a cassinos, (jogos de azar) a bebidas alcoólicas e a CIGARROS convencionais, e, ao mesmo tempo combatia outros tipos de drogas. E, há 51 anos passados (1964), a 7ª arte (filmes-cinemas), através do charmoso espião 007, também defendia tais “princípios”.
Os filmes de Sean Connery, de James Bond ou do agente 007, não deixaram nenhum legado para mim, pois nunca frequentei cassinos, não gosto de bebidas “elegantes” (nem de cachaça) e NA ÉPOCA NÃO FUMAVA CIGARROS.
Única coisa que continuo gostando é das bonitas mulheres, desde que não sejam excessivamente burras. Machismo? Vou plagiar novamente o jornalista Ancelmo Gois (Machismo é o CACETE). Nem do Aston Martin DB5 que James Bond usava eu tenho saudades. Eu gosto mesmo é de minha bicicleta.
Bom mesmo é o filme “Moscou Contra 007” (1963), pois no mesmo aparece uma das mais famosas partidas de xadrez, entre Boris Spassky contra Bronstein, jogo realizado em 1960. Acontece que só comecei a jogar xadrez em 1972. Como naquela época em Aracaju (década de 60), xadrez era coisa do outro mundo, nem o xadrez cinematográfico teve influencia alguma sobre mim. Começo agora a imaginar que sou melhor do que “Bond”... “James Bond”. Portanto, doravante, se perguntarem meu nome eu direi em alto e bom som: “Martins”... “Jorge Martins”. Então pessoal! Continue meu fã...
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, 20 de março de 2015.
“Martins”... “Jorge Martins” – Agente 008 – Médico - CREMESE – 573.
(a) - Arnaldo Jabor.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arnaldo Jabor (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1940) é um cineasta, roteirista, diretor de cinema e TV, produtor cinematográfico, dramaturgo, crítico, jornalista e escritor brasileiro.
Biografia.
Carioca nascido em 1940, filho de um oficial da Aeronáutica e uma dona de casa, o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens.
Formado no ambiente do Cinema Novo, participou da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, inspirando-se no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa. Seu primeiro longa metragem foi o inovador documentário Opinião Pública (1967), uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.
No início dos anos 70, com o recrudescimento da repressão política e da censura, os antigos autores cinemanovistas procuram caminhos metafóricos, alegóricos, para driblar a ação do governo e poder expor suas propostas.
Jabor faz o mesmo com Pindorama (1970). Mas aqui o excesso de barroquismo e de radicalismo contra o cinema clássico comprometem a qualidade da obra, como o próprio Jabor admitiria mais tarde.
Seu próximo filme o redime completamente e se converte num dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro: Toda Nudez Será Castigada (1973), adaptado da peça homônima de Nelson Rodrigues, possui um enfoque mais humano, mas ainda assim não poupa implacáveis críticas à hipocrisia da moral burguesa e de seus costumes, na história do envolvimento da prostituta Geni (Darlene Glória, no papel que lhe valeu o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim) com o viúvo Herculano (Paulo Porto).
O filme seguinte, dessa vez adaptado de um romance de Nelson, é ainda mais forte nas suas investidas contra as deformidades comportamentais e sexuais da sociedade: O Casamento (1975), último filme da atriz Adriana Prieto, também foi bem recebido por crítica e público e rendeu a atriz Camila Amado o Kikito de ouro de melhor atriz coadjuvante.
Com Tudo Bem (1978), inicia a chamada "Trilogia do Apartamento", talvez seu filme mais célebre que investiga, num tom de forte sátira e ironia, as contradições da sociedade brasileira já vitimada pelo fracasso do milagre econômico, isso no espaço restrito de um apartamento de classe média. A obra ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Brasília e proporcionou a Paulo Gracindo e Fernanda Montenegro, entre outros, grandes desempenhos.
A película seguinte se dedica mais a uma análise intimista e sexual: Eu Te Amo (1980), obra que consagrou Paulo César Pereio e Sônia Braga no cinema, concentrando-se nas crises amorosas e existenciais de um homem e uma mulher.
O próximo filme, Eu Sei que Vou Te Amar, com os jovens Fernanda Torres (ganhadora do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes na ocasião) e Thales Pan Chacon na pele de um casal em crise, guarda semelhanças de forma e conteúdo com Eu Te Amo. Ambos os filmes se consagraram como grandes sucessos de bilheteria.
Na década de 1990, por força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional, Jabor foi obrigado a procurar novos rumos e encontrou na imprensa o seu ganha-pão.
Estreou como colunista de O Globo no final de 1995 e mais tarde levou para a Rede Globo, no Jornal Nacional, Jornal da Globo e no Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Fantástico e também para a Rádio CBN, o estilo irônico com que comenta os fatos da atualidade brasileira.
Seus dois últimos livros Amor É prosa, Sexo É poesia (Editora Objetiva, 2004) e Pornopolítica (Editora Objetiva, 2006) se tornaram best-sellers instantâneos.
Abordando os mais variados temas (cinema, artes, sexualidade, política nacional e internacional, economia, amor, filosofia, preconceito), suas intervenções "apimentadas" na televisão e em suas colunas lhe renderam admiradores e muitos críticos.
Diversos textos que circulam pela internet são falsamente assinados por Arnaldo Jabor. No dia 3 de novembro de 2009, o próprio autor escreveu uma coluna negando essas autorias e fazendo uma crítica sobre o assunto, reclamando que a era digital não era para ele.
E no jornal O Sul, escreveu na sua coluna "A paranoia esta batendo", no dia 5 de outubro de 2011, dizendo que iPhones e outros aparelhos modernos lhe deixam com sentimento de solidão, devido a escrever para uma pessoa, e nem saber onde ela está.
Filmografia.
• 1965 - O Circo (curta-metragem)
• 1967 - A Opinião Pública
• 1970 - Pindorama
• 1973 - Toda Nudez Será Castigada
• 1975 - O Casamento
• 1978 - Tudo Bem
• 1980 - Eu Te Amo
• 1986 - Eu Sei que Vou Te Amar
• 1990 - Carnaval (curta-metragem)
• 2010 - A Suprema Felicidade
Prêmios e nomeações.
• Ganhou o Urso de Prata, no Festival de Berlim, por Toda Nudez Será Castigada (1973).
• Ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, por Toda Nudez Será Castigada (1973).
• Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por O Casamento (1975).
• Ganhou o Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por Tudo Bem (1978).
Livros.
• Os canibais estão na sala de jantar (Editora Siciliano, 1993)
• Sanduíches de Realidade (Editora Objetiva, 1997)
• A invasão das Salsichas Gigantes (Editora Objetiva, 2001)
• Amor É Prosa, Sexo É Poesia (Editora Objetiva, 2004)
• Pornopolítica, (Editora Objetiva, 2006)
• Eu Sei Que Vou Te Amar, (Editora Objetiva, 2007)
• Amigos Ouvintes, (Editora Globo, 2009) - coletânea de comentários gravados para a Rádio CBN.
Categorias:
• Nascidos em 1940
• Cineastas do Rio de Janeiro
• Dramaturgos do Brasil
• Naturais do Rio de Janeiro (cidade)
• Cronistas do Brasil
• Ateus do Brasil
• Críticos do Brasil
• Produtores de cinema do Brasil
• Roteiristas do Brasil
• Colunistas do Brasil
• Escritores do Rio de Janeiro
• Editores de cinema do Brasil
• Sírio-brasileiros.
Fontes: (1) – Dra. Wikipédia. (2) – Jornal da Cidade (de Aracaju). (3) – Arnaldo Jabor. (4) – Outras fontes.