PENSANDO A SAÚDE E AS CIDADES:
Opinião
Uma notícia nos informa que a frota brasileira de automóveis é de 89 MILHOES de veículos...mais um pouquinho e seremos dois habitantes por carro e essa conta cresceria em progressão geométrica não fosse a crise econômica e a paradeira geral da indústria automobilísitca em sua decorrência.
Os empregos mantidos, agora são ameaçados em massa.
É o tiro do crescimento insustentável que saiu nitidamente pela culatra dos IMPROVISOS: crescemos ao rítmo da IDADE DAS PEDRAS...
Ok. Vejam o mais curisoso: a mesma política que recentemente incentivou a compra desenfreada de veículos no discurso de "manter empregos" agora e bem paradoxalmente, em determinadas cidades populosas e com crescimento notoriamente desorganizado, já penaliza os donos de automóveis como se os mesmos fossem os culpados pelo caos da mobilidade urbana.
Ahã...acho melhor acertarmos as políticas públicas para o bem estar de todos indistintamente, inclusive para quem banca as contas do tudo, a exemplo, multas e impostos (ipvas) altíssimos concomitantes ao incentivo de se deixar os carros na garagem, com vias a passo das tartarugas, repletas de desníveis e buracos, sem meios fios e sem estacionamentos públicos, todo cenário associado ao transporte coletivo indigno das gentes...
A primeira atitude é gestão otimizada naquilo que realmente urge no social: a exemplo: saber identificar prioridades e implementá-las com custo benefício cidadão em época de aperto dos cintos (só para os cidadãos!), não atitude populista, mas o socialista cantado no seu melhor sentido: bem estar SOCIAL, O QUE EM ÚLTIMA ANÁLISE SIGNIFICA SAÚDE SOCIAL para todos.
A saúde no sentido conceitual mais amplo, sem o qual, seguiremos um batalhão de programados doentes urbanóides.