A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário". (Albert Einstein).
“O genial físico Albert Einstein, um ilustre conhecido, e a Energia Nuclear. O genial médico Wilhelm Reich, um ilustre desconhecido, e a Energia Vital”.
2ª parte.
Albert Einstein.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em sua viagem de volta, também visitou a Palestina durante 12 dias, na que viria a ser sua única visita à região. "Ele foi recebido com uma grande pompa britânica, como se fosse um chefe de Estado, em vez de um físico teórico", escreve Walter Isaacson.
Isto incluiu uma saudação de canhão em sua chegada à residência do alto comissário britânico, Sir Herbert Louis Samuel. Durante uma recepção dada a ele, o prédio foi "invadido por multidões que queriam ouvi-lo". Em um discurso de Einstein para o público, ele expressou sua felicidade sobre o evento:
"Considero este o melhor dia da minha vida. Antes, eu sempre achei algo a lamentar na alma judaica, que é o esquecimento de seu próprio povo. Hoje, estou feliz com a visão do povo judeu aprendendo a reconhecer-se e a tornar-se reconhecido como uma força no mundo".
“Foto: Carlos Chagas e a equipe do Instituto Oswaldo Cruz, em recepção a Einstein”.
Einstein fez uma viagem à América do Sul, em 1925, visitando países como Argentina, Uruguai e também o Brasil. Além de fazer conferências científicas, visitou universidades e instituições de pesquisas.
Em 21 de março passou pelo Rio de Janeiro, onde foi recebido por jornalistas, cientistas e membros da comunidade judaica. Visitou o Jardim Botânico e fez o seguinte comentário, por escrito, para o jornalista Assis Chateaubriand:
"O problema que minha mente formulou foi respondido pelo luminoso céu do Brasil." Tal afirmação dizia respeito a uma observação do eclipse solar registrada na cidade cearense de Sobral por uma equipe de cientistas britânicos, liderada por Sir Arthur Stanley Eddington, que buscava vestígios que pudessem comprovar a teoria da relatividade, até então mera especulação.
Em 24 de abril de 1925, Einstein deixou Buenos Aires e alcançou Montevidéu. Fez ali três conferências e, tal como na Argentina, participou de várias recepções e visitou o presidente do Uruguai. Einstein permaneceu no Uruguai por uma semana, de onde saiu no primeiro dia de maio, em direção ao Rio de Janeiro, no navio Valdívia.
Desembarcou novamente no Rio de Janeiro em 4 de maio. Nos dias seguintes percorreria vários pontos turísticos da cidade, incluindo o Pão de Açúcar, o Corcovado e a Floresta da Tijuca. As anotações de seu diário ilustram bem suas percepções quanto à natureza tropical do local.
No dia 6 de maio, visitou o então presidente da república, Artur Bernardes, além de alguns ministros.
Seu programa turístico-científico no Brasil incluiu diversas visitas a instituições, como o Museu Nacional do Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Ciências e o Instituto Oswaldo Cruz, e duas conferências: uma no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, em 6 de maio, e a outra na Escola Politécnica do Largo de São Francisco, atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dois dias depois.
Através de ondas da rádio Sociedade, criada em 1923, Einstein proferiu em alemão uma mensagem à população, que foi traduzida pelo químico Mário Saraiva.
Nesta mensagem, o cientista destacou a importância dos meios radiofônicos para a difusão da cultura e do aprendizado científico, desde que sejam utilizados e preservados por profissionais qualificados.
Einstein deixaria o Rio no dia 12 de maio. Essa sua visita foi amplamente divulgada pela imprensa e influenciou na luta pelo estabelecimento de pesquisa básica e para a difusão das ideias da física moderna no Brasil.
Deixando o Rio, o já famoso físico alemão enviou, do navio, uma carta ao Comitê Nobel. Nesta carta, sugeria o nome do marechal Cândido Rondon para o Nobel da Paz. Einstein teria se impressionado com o que se informou sobre as atividades de Rondon em relação à integração de tribos indígenas ao homem civilizado, sem o uso de armas ou algo do tipo.
“Foto: Charlie Chaplin e Einstein em Hollywood na estreia de Luzes da Cidade, em janeiro de 1931”.
Em dezembro de 1930, visitou os Estados Unidos pela segunda vez, originalmente concebida como uma visita de trabalho de dois meses como pesquisador no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Após a atenção nacional que recebeu durante sua primeira viagem ao país, ele e seus coordenadores tinham o objetivo de proteger sua privacidade.
Embora inundado com telegramas e convites para receber prêmios ou falar em público, recusou todos eles.
Depois de chegar em Nova Iorque, foi levado para vários lugares e eventos, incluindo Chinatown, um almoço com os editores do New York Times, e uma performance de Carmen no Metropolitan Opera, onde foi aplaudido pelo público em sua chegada.
Durante os dias seguintes, recebeu as chaves da cidade pelo prefeito Jimmy Walker e conheceu o presidente da Universidade Columbia, que o descreveu como "o monarca da mente."
Harry Emerson Fosdick, pastor da Igreja de Riverside, em Nova Iorque, lhe deu uma excursão da igreja e o mostrou a uma estátua em tamanho real feita do físico, de pé na entrada. Além disso, durante sua estadia em Nova Iorque, ele se juntou uma multidão de 15 mil pessoas no Madison Square Garden durante uma festa de Chanucá.
Em seguida viajou para a Califórnia, onde se encontrou com o presidente da Caltech e Prêmio Nobel, Robert Andrews Millikan.
Sua amizade com Millikan foi "estranha", já que Millikan "tinha uma propensão ao militarismo patriótico", onde Einstein era um pacifista pronunciado. Durante um discurso aos alunos da instituição, observou que a ciência era muitas vezes disposta a fazer mais mal do que bem.
Esta aversão à guerra também o levou a fazer amizade com o autor Upton Sinclair e a estrela de cinema Charlie Chaplin, ambos conhecidos por seu pacifismo. Carl Laemmle, chefe da Universal Studios, deu ao físico um passeio em seu estúdio e o apresentou a Chaplin.
Tiveram uma comunicação instantânea, com Chaplin o convidando junto de sua esposa, Elsa, a sua casa para jantar. Chaplin disse que a personalidade exterior de Einstein, calma e gentil, parecia esconder um "temperamento altamente emocional", a partir do qual chegou a sua "energia intelectual extraordinária."
Chaplin também lembrou que Elsa lhe contou sobre a época em que concebeu a teoria da relatividade. Durante o café da manhã, parecia perdido em pensamentos e ignorou sua comida. Ela lhe perguntou se algo o incomodava. Ele se sentou em seu piano e começou a tocar. Continuou tocando e escrevendo notas durante meia hora, em seguida, subiu para seus estudos, onde permaneceu por duas semanas, com Elsa trazendo sua comida.
No final das duas semanas, desceu as escadas com duas folhas de papel que ostentavam sua teoria.
Seu filme, Luzes da Cidade, teve lançamento alguns dias mais tarde, em Hollywood, e Chaplin os convidou a se juntarem a ele como seus convidados especiais, descrito por Isaacson como "uma das cenas mais memoráveis da nova era das celebridades."
Ambos chegaram juntos, em gravata preta, com Elsa se juntando a eles, "radiante". O público aplaudiu quando eles entraram no teatro.
Chaplin visitou Einstein em sua casa em uma viagem mais tarde a Berlim, e recordou o seu "pequeno apartamento modesto" e o piano em que tinha começado a escrever sua teoria.
Chaplin especulou que era "usado possivelmente como graveto pelos nazistas."
Estados Unidos e a Segunda Guerra Mundial.
“Foto: Caricatura representando Einstein junto a um sinal intitulado "Paz Mundial" e despojado das suas asas de "pacifismo". Ele arregaça as suas mangas e segura uma espada intitulada "Prevenção" (cerca de 1933)”.
Em fevereiro de 1933, durante uma visita aos Estados Unidos, Einstein decidiu não voltar para a Alemanha devido à ascensão dos nazistas ao poder com seu novo chanceler Adolf Hitler.
Visitou universidades norte-americanas no início de 1933, onde assumiu a sua terceira temporada de dois meses como professor convidado no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
Junto de sua esposa Elsa voltou de navio para a Bélgica no final de março. Durante a viagem, foram informados de que sua casa havia sido invadida pelos nazistas e seu veleiro pessoal confiscado.
Após o desembarque em Antuérpia em 28 de março, foi imediatamente ao consulado alemão onde apresentou seu passaporte e formalmente renunciou à cidadania alemã. No início de abril, soube que o novo governo alemão tinha instituído leis que proibiam aos judeus ocupar cargos oficiais, incluindo lecionar em universidades.
O historiador Gerald Holton descreveu que "praticamente nenhum protesto sonoro foi levantado por seus colegas", milhares de cientistas judeus foram subitamente forçados a desistir de seus cargos universitários e seus nomes foram retirados das listas de instituições em que foram empregados.
Um mês depois, as obras de Einstein estavam entre os alvos da queima de livros dos nazistas, e o ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels proclamou: "o intelectualismo judaico está morto".
Einstein também tomou conhecimento de que seu nome estava em uma lista de alvos de assassinato, com uma "recompensa de 5 mil dólares por sua cabeça". Uma revista alemã o incluiu em uma lista de inimigos do regime alemão com a frase "ainda não enforcado".
Residiu em De Haan, na Bélgica, onde viveu por alguns meses. Em julho de 1933, foi para Inglaterra por cerca de seis semanas, a convite pessoal do oficial da marinha britânica Comandante Oliver Locker-Lampson, que havia se tornado seu amigo nos anos anteriores. Para protege-lo, Locker-Lampson secretamente tinha dois assistentes o vigiando em sua casa de campo isolada fora de Londres, com a imprensa publicando uma foto deles protegendo Einstein.
Em uma carta para o seu amigo, o físico Max Born, que também emigrou da Alemanha e vivia na Inglaterra, Einstein escreveu: "... eu devo confessar que o grau da brutalidade e covardia deles chegou como uma surpresa".
“Foto: Retrato tirado em Princeton, em 1935”.
Em outubro de 1933 voltou para os Estados Unidos, assumindo um cargo no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, o que exigia sua presença durante seis meses por ano.
Ainda estava indeciso sobre o seu futuro (tinha ofertas de universidades europeias, incluindo Oxford), mas em 1935 chegou à decisão de permanecer permanentemente nos Estados Unidos e requerer a cidadania norte-americana.
No mesmo ano comprou uma casa em Princeton, na 112 Mercer Street. Sua afiliação com o Instituto de Estudos Avançados duraria até sua morte, em 1955.
Foi um dos quatro primeiros selecionados (os outros dois foram John von Neumann e Kurt Gödel) no novo Instituto, onde logo desenvolveu uma amizade próxima com Gödel. Os dois faziam longas caminhadas juntos discutindo seu trabalho.
Sua última assistente foi Bruria Kaufman, que mais tarde tornou-se uma renomada física. Durante este período, Einstein trabalhou para desenvolver uma teoria do campo unificado e para refutar a interpretação aceita da física quântica, em ambos os casos sem sucesso.
Outros cientistas também fugiram para a América. Entre eles estavam vencedores do prêmio Nobel e professores de física teórica. Com tantos outros cientistas judeus forçados pelas circunstâncias a viver na América, muitas vezes trabalhando lado a lado, Einstein escreveu a um amigo: "Para mim a coisa mais bonita é estar em contato com bons judeus — alguns milênios de um passado civilizado significam alguma coisa, afinal".
Em outra carta, ele escreve: "Em toda a minha vida eu nunca me senti tão judeu como agora".
Em 1939, um grupo de cientistas húngaros que incluía o emigrante físico Leó Szilárd tentou alertar Washington de pesquisas nazistas em andamento sobre a bomba atômica. Os avisos do grupo foram ignorados.
Einstein e Szilard, junto com outros refugiados, como Edward Teller e Eugene Wigner, "consideravam como sua responsabilidade alertar os americanos para a possibilidade de que cientistas alemães pudessem ganhar a corrida para construir uma bomba atômica, e por avisar que Hitler estaria mais do que disposto a recorrer a tal arma".
Em 12 de julho de 1939, poucos meses antes do início da Segunda Guerra Mundial na Europa, Szilárd e Wigner visitaram Einstein e explicaram sobre a possibilidade de bombas atômicas, na qual o pacifista respondeu: "Nisto eu nunca havia pensado".
Foi convencido a emprestar seu prestígio, escrevendo uma carta com Szilard ao presidente Franklin Delano Roosevelt para alertá-lo sobre essa possibilidade. A carta também recomendou que o governo dos Estados Unidos prestasse atenção e se envolvesse diretamente na pesquisa de urânio e de pesquisas associadas à reação em cadeia.
Projeto Manhattan e a cidadania norte-americana.
Acredita-se que a carta seja "provavelmente o estímulo fundamental para a adoção pelos Estados Unidos de investigações sérias em armas nucleares na véspera da entrada do país na Segunda Guerra Mundial".
O presidente Roosevelt não poderia correr o risco de permitir que Hitler possuísse primeiro as bombas atômicas. Como resultado da carta de Einstein e seus encontros com o presidente norte-americano, os Estados Unidos entraram na "corrida" para desenvolver a bomba, aportando seus "imensos recursos materiais, financeiros e científicos" para iniciar o Projeto Manhattan, tornando-se o único país a desenvolver com sucesso uma bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial.
Para Einstein, a guerra era uma doença .... [e] "ele sempre apelou para a resistência à guerra." Ao assinar a carta a Roosevelt, agiu contrariamente aos seus princípios pacifistas.
Em 1954, um ano antes do seu falecimento, disse ao seu velho amigo Linus Pauling, "Eu cometi um grande erro na minha vida - quando assinei a carta ao presidente Roosevelt recomendando a construção da bomba atômica; mas nesse tempo havia uma justificativa - o perigo de que os alemães a construíssem..."
“Foto: Einstein aceitando a cidadania americana, em 1940”.
Einstein tornou-se um cidadão americano em 1° de outubro de 1940. Não muito tempo depois de iniciar sua carreira na Universidade de Princeton, ele expressou o seu apreço pela "meritocracia" da cultura americana, quando comparada com a Europa.
De acordo com Isaacson, ele reconheceu o "direito dos indivíduos a dizer e pensar o que quisessem", sem barreiras sociais e, como consequência, o indivíduo foi "incentivado" para ser mais criativo, uma característica que ele valorizava a partir de sua própria educação inicial.
Einstein escreveu:
"O que faz um recém-chegado se devotar a este país é a característica democrática entre as pessoas. Ninguém se humilha diante de outra pessoa ou classe ... A juventude americana tem a sorte de não ter sua perspectiva perturbada por tradições ultrapassadas."
Como membro da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), em Princeton, que fazia campanha pelos direitos civis dos afro-americanos, Einstein se correspondia com o ativista dos direitos dos negros W.E.B. Du Bois, e, em 1946, chamou o racismo de "a pior doença" da América.
Mais tarde, ele afirmou que "o preconceito de raça infelizmente se tornou uma tradição americana que é acriticamente transmitida de uma geração para a outra. Os únicos remédios são a iluminação e a educação".
“Foto: Einstein em 1947”.
Durante a fase final de sua vida, Einstein teve uma transição para o estilo de vida vegetariano, argumentando que "a maneira vegetariana de viver, somente pelo seu efeito físico no temperamento humano, teria uma influência benéfica sobre o conjunto da humanidade".
Depois da morte do primeiro presidente de Israel, Chaim Weizmann, em novembro de 1952, o primeiro-ministro David Ben-Gurion ofereceu-lhe a posição, um cargo principalmente cerimonial em um sistema que investia mais poder no primeiro-ministro e o gabinete.
A oferta foi apresentada pelo embaixador de Israel em Washington, Abba Eban, que explicou que ela "encarna o mais profundo respeito que o povo judeu pode repousar em qualquer um de seus filhos".
No entanto, recusou e escreveu em sua resposta que estava "profundamente comovido" e "a uma vez triste e envergonhado", pois não poderia aceitá-la:
"Toda a minha vida eu tenho lidado com questões objetivas, daí me falta tanto a aptidão natural e a experiência para lidar corretamente com as pessoas e para o exercício da função oficial. Eu estou muto triste com essas circunstâncias, porque a minha relação com o povo judeu se tornou o meu laço humano mais forte, uma vez que eu consegui completa clareza sobre a nossa posição precária entre as nações do mundo".
Últimos anos e morte.
No verão de 1950, seus médicos descobriram que um aneurisma — um vaso sanguíneo fraco — em sua aorta abdominal estava ficando maior. Quando foi encontrado, os médicos tinham poucas opções de tratamento e envolveram o vaso sanguíneo inflamado com papel celofane na esperança de evitar uma hemorragia.
Einstein parecia ter recebido bem a notícia, assim como recusou quaisquer tentativas cirúrgicas adicionais para corrigir o problema. Recusou a cirurgia dizendo: "Quero ir quando eu quiser. É de mau gosto ficar prolongando a vida artificialmente. Fiz a minha parte, é hora de ir embora e eu vou fazê-lo com elegância".
Em 18 de março de 1950, assinou seu testamento. Nomeou sua secretária, Helen Dukas, e amigo Otto Nathan como seus executores literários; deixou todos os seus manuscritos para a Universidade Hebraica de Jerusalém, a escola que ajudou a fundar em Israel; e legou seu violino para seu primeiro neto, Bernhard Caesar Einstein.
Einstein também organizou seus assuntos funerários. Queria uma cerimônia simples e sem lápide. Escolheu não ser enterrado já que não queria ter um túmulo que poderia ser transformado em um local turístico, e, ao contrário da tradição judaica, pediu para ser cremado.
Seus últimos dias foram relativamente pacíficos. Morreu cedo na manhã de segunda-feira em 18 de abril de 1955, no Hospital de Princeton às 1h15 da manhã, com 76 anos de idade, tendo continuado a trabalhar até quase o fim de sua vida.
Suas últimas palavras pronunciadas em alemão não puderam ser entendidas pela enfermeira.
Durante a autópsia, o patologista do Hospital de Princeton, Thomas Stoltz Harvey, removeu o cérebro de Einstein para preservação, sem permissão, na esperança de que a neurociência do futuro seria capaz de descobrir o que o fez tão inteligente.
Seus restos mortais foram cremados e suas cinzas espalhadas muito provavelmente ao longo do rio Delaware, perto de Princeton, por seus amigos.
Em sua palestra no memorial de Einstein, o físico nuclear Robert Oppenheimer resumiu sua impressão sobre ele como pessoa: "Ele foi quase totalmente sem sofisticação e totalmente sem mundanismo ... Havia sempre com ele uma pureza maravilhosa ao mesmo tempo infantil e profundamente teimosa".
Carreira científica.
Ao longo de sua vida, Einstein publicou centenas de livros e artigos. Além do trabalho individual, também colaborou com outros cientistas em outros projetos, incluindo a estatística de Bose-Einstein, o refrigerador de Einstein e outros.
Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas.
Artigos do Ano Miraculoso.
Os artigos do Ano Miraculoso são quatro trabalhos referentes ao efeito fotoelétrico (que deu origem à teoria quântica), o movimento browniano, a teoria da relatividade especial, e E=mc², que Albert Einstein publicou na revista científica Annalen der Physik em 1905.
Estas quatro obras contribuíram substancialmente para a fundação da física moderna e mudaram as visões sobre espaço, tempo e matéria.
Os quatro artigos são:
Título (traduzido) Área de foco Recebido Publicado Significado
Sobre um ponto de vista heurístico relativo à produção e transformação da luz Efeito fotoelétrico
18 de março 9 de junho Foi resolvido um quebra-cabeça sem solução, sugerindo que a energia é trocada apenas em quantidades discretas (quanta). Esta ideia foi fundamental para o desenvolvimento inicial da teoria quântica.
Sobre o movimento de pequenas partículas em suspensão dentro de líquidos em repouso, tal como exigido pela teoria cinético-molecular do calor
Movimento browniano
11 de maio 18 de julho Explicou evidência empírica para a teoria atômica, apoiando a aplicação da física estatística.
Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento Relatividade restrita
30 de junho 26 de setembro Reconciliou as equações de eletricidade e de magnetismo de Maxwell com as leis da mecânica, introduzindo alterações importantes na mecânica perto da velocidade da luz, que resultam da análise com base na evidência empírica de que a velocidade da luz é independente do movimento do observador. Desacreditou o conceito de um "éter luminoso".
A inércia de um corpo depende do seu conteúdo energético? Equivalência massa-energia
27 de setembro 21 de novembro Equivalência de matéria e energia, E=mc² (e, por consequência, a capacidade da gravidade em "curvar" a luz), a existência da "energia de repouso" e a base da energia nuclear.
Se DEUS nos permitir voltaremos ainda hoje. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, terça-feira, 22 de setembro de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.
Fontes: (1) – Dra. Internet. (2) – Dr. Google. (3) – Dra. Wikipédia. (4) – Outras fontes.