A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... "A Televisão é como a invenção das instalações sanitárias dentro da casa. Ela não mudou os hábitos das pessoas. Ela apenas os manteve dentro de casa". (Alfred Hitchcock).
(51) - Última Hora.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Última Hora foi um jornal carioca fundado pelo jornalista Samuel Wainer, em 12 de junho de 1951. Chegou a ter uma edição em São Paulo, além de uma edição nacional que era complementada localmente em Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Niterói, Curitiba,Campinas, Santos, Bauru e no ABC Paulista.
O periódico, nas palavras de Wainer um "jornal de oposição à classe dirigente e a favor de um governo", o de Vargas, foi um marco no jornalismo brasileiro, inovando em termos técnicos e gráficos.
Foi vendido em 1971 para a Empresa Folha da Manhã S/A que também era dona do jornal Folha de S. Paulo, cujos proprietários eram Carlos Caldeira Filho e Octávio Frias de Oliveira, conforme documentos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo, no Cartório de Registros de Títulos e Documentos.
O Arquivo Público do Estado de São Paulo, em homenagem aos 200 anos de Imprensa no Brasil, colocou na internet o acervo do Última Hora. São 36 mil páginas digitalizadas, correspondentes a 60 meses do jornal.
Foi publicado na edição do Jornal do Brasil de 24 de julho de 1953, nota a respeito do discurso do senador Assis Chateaubriand, feito, no dia anterior, da tribuna do Senado Federal sobre o caso do Última Hora e suas relações com o governo: ...aquela organização jornalística tem a dirigi-la homens que servem ao ideal soviético, financiado por um verdadeiro “Kominform brasileiro”. Disse possuir documentos para provar cabalmente a orientação comunista do aludido jornal e citou alguns fatos em abono de suas considerações.
Culpou o governo pela tolerância e complacência em favor desse grupo sobre as instituições autárquicas e bancos submetidos ao controle governamental.
Em 23 de abril de 1964 é publicado discurso do deputado Rubens Requião, feito na assembleia legislativa, no Diário do Paraná. O deputado ataca o Última Hora nos seguintes termos: Ainda agora soubemos que importou o jornal papel de imprensa no valor de Cr$ 3 bilhões, financiado pelo Banco do Brasil, no apagar das luzes do governo deposto. Sendo que o ápice das acusações se deu em trecho anterior a esse de seu discurso: Uma coisa, todavia, sempre chamou atenção de todos, de todos os democratas. Como se mantinha o “Última Hora”? Quem financiava?... A Petrobrás? Os Institutos? As Autarquias? Ou, quem sabe, alguma potência estrangeira? Os enormes recurso de que dispunha esse jornal subversivo sempre preocuparam os democratas.
Categorias:
• Jornais extintos de São Paulo
• Jornais extintos do Rio de Janeiro
• Ex-subsidiárias do Grupo Folha.
(52) – Paulo Freire.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira.
Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
“Foto: Escultura em Estocolmo, Suécia. Paulo Freire (segundo da esquerda para a direita) aparece ao lado de outras seis personalidades internacionais, entre elas Pablo Neruda e Mao Tsé-Tung”.
Biografia.
Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando, funcionário da Prefeitura da Cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18 anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o Exército. Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando.
Sua família fazia parte da classe média, mas Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização.
Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.
O talento como escritor o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
Na política, integrou o Partido dos Trabalhadores, tendo sido Presidente da 1ª Diretoria Executiva da Fundação Wilson Pinheiro, fundação de apoio partidária instituída pelo PT em 1981 (antecessora da Fundação Perseu Abramo); além de Secretário de Educação da Prefeitura Municipal de São Paulo na gestão petista de Luiza Erundina (1989-1992).
Primeiros trabalhos.
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres.
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, no mesmo ano, realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias.
Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.
Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação.
Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.
O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969.
No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981).
Em razão da rixa política entre aditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire, ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.
Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.
Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991.
Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras e outras instâncias de governo.
Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida desde a infância era sua orientada no programa de mestrado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde foi professor.
Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as ideias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.
Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h53, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações em uma operação de desobstrução de artérias.
O Estado Brasileiro, por meio do Ministério da Justiça, no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de "reparação econômica".
A Pedagogia da Libertação.
“Foto: Painel Paulo Freire no CEFORTEPE - Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional da Secretaria Municipal de Educação de Campinas-SP”.
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra.
Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.
Obras.
• 1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
• Paulo Freire. A propósito de uma administração. Imprensa Universitária; 1961.
• 1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
• Paulo Freire. Educação como prática da liberdade. Paz e Terra; 2000. ISBN 978-85-219-0109-9
• Paulo Freire; Raul Veloso; Luís Fiori. Educação e conscientização: extensionismo rural. CIDOC; 1968.
• Paulo Freire. Extensão ou comunicação?. Paz e Terra; 2001. ISBN 978-85-219-0427-4.
• Paulo Freire. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Paz e Terra; 2007. ISBN 978-85-7753-023-6.
• Paulo Freire. Cartas a Guine-Bissau: registros de uma experiencia em processo. Paz e Terra; 1984.
• Paulo Freire. Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Edições Base; 1978
• 1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
• 1979: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 112 p.
• 1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
• 1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
• 1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
• 1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
• 1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
• Paulo Freire; Antonio Faundez. Por uma pedagogia da pergunta. Paz e Terra; 2002
• Paulo Freire; Adriano Nogueira; Débora Mazza. Fazer escola conhecendo a vida. Papirus; 1986
• Paulo Freire; Sérgio Guimarães. Aprendendo com a própria história. Editora Paz e Terra; 2000. ISBN 978-85-219-0371-0
• Paulo Freire; Adriano Nogueira; Debora Maza. Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Edit. Vozes Ltda.; 1990. ISBN 978-85-326-0237-4.
• Paulo Freire; Adriano Nogueira. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes; 1989.
• Paulo Freire. Paulo Freire conversando con educadores. Ed. Roca Viva; 1990.
• Paulo Freire; Donaldo Pereira Macedo. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. Paz e Terra; 1990
• Paulo Freire, A Educação na cidade. Cortez Editora; 1991.
• Paulo Freire, A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. Cortez; 2008
• Paulo Freire. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Paz e Terra; 1997. ISBN 978-85-219-0010-8.
• Paulo Freire, Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. Olho d'Água; 2008
• Paulo Freire, Política e educação: ensaios. Cortez Editora; 1993.
• Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire, Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis, 2003, Editora UNESP, ISBN 978-85-7139-483-4
• Paulo Freire, ‎Frei Betto, Essa escola chamada vida,1994, Ed. Ática, ISBN 978-85-08-02764-4
• Myles Horton; Paulo Freire; Brenda Bell. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. Vozes; 2003. ISBN 978-85-326-2815-2.
• Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire, À sombra desta mangueira, Olho d'Agua. 1995, ISBN 978-85-85428-15-0.
• Paulo Freire, Sérgio Guimarães, Moacir Gadotti, Pedagogia: diálogo e conflito,1986, Cortez Editora Autores Associados
• Paulo Freire, Ira Schor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 1997, Paz e Terra
• Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa,2009, Paz e Terra, ISBN 978-85-7753-015-1, Ver artigo Pedagogia da Autonomia
• Paulo Freire, Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos , 2000, Editora Unesp, ISBN 978-85-7139-291-5
• Paulo Freire, Sérgio Guimarães, A África ensinando a gente: Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, 2003, Paz e Terra, ISBN 978-85-219-0646-9,
• Alfabetização
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(53) – Jornalista Paulo Rogério Gilani.
Antônio Abujamra: O provocador.
Por Paulo Rogério Gilani.
Depois de mais de 55 anos como ator, diretor de teatro, televisão e cinema e entrevistador, Antônio Abujamra morreu aos 82 anos em conseqüência de um infarto enquanto dormia, em abril deste ano, após colecionar prêmios em todas as categorias profissionais em que atuou.
Seu programa de entrevistas Provocações, da TV Cultura, que ficou no ar nos últimos quinze anos, e por onde passou todo tipo de entrevistado, é o ponto de partida pelo qual se pode resumir a personalidade de Antônio Abujamra: amado por todos os colegas de profissão, amigos e parentes, com suas instigantes provocações e irreverências contra tudo, todos e o tempo todo.
E foi por uma ironia do destino que Abujamra morreu da mesma forma como costumava debochar de seus entrevistados no programa pelas respostas à pergunta que sempre fazia: Como gostaria de morrer? “Em casa, dormindo”, respondiam. Abujamra teve dois filhos, o músico André e o administrador financeiro Alexandre.
Como uma extensão da sua arte, deixou as sobrinhas Clarisse, atriz e diretora de teatro, a diretora teatral Márcia e o cineasta Samir, além da também atriz Iara Jamra.
Leia a coluna completa na edição 219 de Caros Amigos nas bancas ou loja virtual.
Observação do escriba: Como não encontrei outras informações sobre o jornalista Paulo Rogério Gilani, publicamos mais um de seus artigos. Deve constar na edição nº 219 da Revista Caros Amigos. Não faço a mínima idéia do que seja loja virtual.
(54) - Guanabara Koogan.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Guanabara Koogan é uma editora de livros no Brasil que trabalha com obras relacionadas com às ciências da saúde. A editora foi fundada em 1932, pelo judeu-armênio Abraham Koogan. (a).
Site da Editora.
Grupo GEN.
Categoria:
Editoras do Brasil.
(a) – Abraham Koogan.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Abraham Koogan (Rússia, 1912 - Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2000) foi um editor judaico-russo radicado no Brasil, responsável pela publicação da Grande Enciclopédia Delta Larousse e do dicionário Koogan-Houaiss, ambas com a participação do lexicógrafo Antônio Houaiss.
Trabalho e importância editorial.
Sua editora foi a primeira a lançar livros de Freud no Brasil. Foi também editor do também austríaco Stefan Zweig, que em 1936 veio pela primeira vez ao país, recebido pelo editor. O autor seria novamente recebido por Koogan, em 1940, quando veio para o Brasil de modo definitivo.
Seu trabalho editorial foi pioneiro em obras médicas e afins; fundou, em 1952, a Editora Delta - pela qual lançou as enciclopédias Metódica Delta e Delta Júnior e, em 1970, a Grande Enciclopédia Delta Larousse. Também publicou uma atualização do Dicionário Caldas Aulete, duas enciclopédias judaicas e uma coleção organizada por Paulo Rónai de ganhadores do Prêmio Nobel.
O vasto acervo de Koogan com obras de Zweig foi, pouco antes de sua morte, doado à Biblioteca Nacional do Brasil.
Categorias:
• Nascidos em 1912
• Mortos em 2000
• Editores do Brasil
• Judeus brasileiros naturalizados
• Judeus da Rússia
• Russo-brasileiros.
Observação do escriba: Realmente a Editora Guanabara Koogan publicou muitos livros de medicina. No meu caso, eu cursei o curso de medicina de 1972 a 1977, eu tenho na minha biblioteca, pelo menos uns dez livros de medicina, publicados pela Guanabara Koogan.
Se DEUS nos permitir continuaremos amanhã. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, terça-feira, 8 de setembro de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.
Fontes: (1) – Dra. Internet. (2) – Dr. Google. (3) – Dra. Wikipédia. (4) – Revista Caros Amigos. (5) – Biblioteca do escriba.